Astros

Foto de jass

Você..

Você

Como a lua
Que brilha o infinito....
Iluminando caminhos...
Suavizando o negro manto da noite
Seus olhos iluminam meu ser...
Suavizando minha alma....

Como o sol
Que aquece o infinito
Aquecendo caminhos
Aumentando a temperatura do dia
Seu corpo quente e macio...
Transmite-me calor e prazer...

Como as estrelas
Que brilham no infinito
Abrindo caminhos....
Orientando o destino dos astros
Seus beijos quente e gostosos
Conduzem-me aos seus braços

Como o céu
Que envolve a natureza
Dando-lhe o verde, símbolo da vida
Você é lua, Sol, estrelas e céu...
Enfim, você é minha vida
É amor, alimento da alma...

Foto de wilsonlucena

REFLITA COM A GRANDE POETISA

"Eu não sou de ninguém!... Quem me quiser
Há-de ser luz do Sol em tardes quentes;
Nos olhos de água clara há-de trazer
As fúlgidas pupilas dos videntes!

Há-de ser seiva no botão repleto,
Voz no murmúrio do pequeno insecto,
Vento que enfurna as velas sobre os mastros!...

Há-de ser Outra e Outra num momento!
Força viva, brutal, em movimento,
Astro arrastando catadupas de astros!"

(FLORBELA ESPANCA)

WILSON LUCENA

Foto de Arnault L. D.

Encanto ( Um poema para Witch )

Entre dois enigmas:
A feiticeira lê nos astros estigmas
dentre a noite felina beleza
enquanto a Lua cheia surge acessa

A Lua transpõe reflexos do além
e para as gotas d'água estrelas vem
e no olhar da feiticeira, bem de perto
o céu refleti-se inteiro e aberto

A feiticeira cavalga a noite na crina
sob a alva, ambas de alma feminina
mas apenas a feiticeira é mulher
somente dela um sol pode nascer

A Lua, mutável, distante e fria
a feiticeira a pele morna, arrepia
A lua se despe e o céu cintila
e a feiticeira mesmo nua se veste de magia

As madrugadas me fascinam.
nuvens do lufar dos lábios instilam
Gotas de orvalho banhadas de prata,
uivos de loba, ronronares da gata

Apaixonado, expresso o encantamento
Pela madrugada, noite, Lua e vento,
mistérios ocultos num breu de azeviche
E por uma feiticeira, … Witch.

Foto de Maycon Nait

Amor!!!

Amor!!!
De todas as estrelas do Ceu,
eu escolhi somente uma,
aquela que nos traz o calor,
que da brilho a nossa vida,
e que nos da os dias, meses e anos,
e que diferencia as estaçoes...
De todos os astros do Ceu,
eu escolhi somente uma,
aquela que ilumina a noite,
que transforma o seu brilho em serenata
e é inspirada pelos poetas
e os enamorados se amam ao seu luar,
De todas as pessoas da terra,
eu escolhi somente uma,
aquela que me traz alegria,
que me enche de felicidade,
a mais bela e a mais encatadora..
nesse mundo amor,
Deus nos da o caminho,
e com sua bondade infinita
colocou vc no meu caminho..
Te amo!!!

Foto de Lou Poulit

A JANELA

A janela é um arremedo, estreita demais para o universo que me assedia. As rendas da cortina balançam, como fossem marionetes da minha lascívia, refém de outro nível de consciência. Tenho medo... Morro de medo dessas intimidades com outros níveis de consciência. E como em qualquer mulher fêmea o medo excita, busco refrigério no corpo que ao meu lado afunda. O lençol desalinhado é de cor areia (e mais parece movediça), onde afundam de cansaço as marcas dos meus dentes, na carne cujos arrepios me cansaram, nos músculos que não me arrepiam agora mais que essa janela e a sua brisa. Os cheiros que eu buscava estão lá fora. O gosto que eu queria na garganta, os puxões nos meus cabelos, o rasgo comprido até a alma, o roçar dos pelos nas costas, os dedos cravados nos peitos... Ah!... Tudo está lá fora. E eu aqui, encolhida, refém de mim mesma.

Essa janela não merece viver... Antes fosse arrebatada de mim, molestada, possuída. Não por todas as estrelas mas sim por todos os escuros, não por gritos de piedade mas por todos os sussurros velhacos, que condenam o meu caminho enrugado, conduzida que fui, como novilha ao abatedouro do tempo. Onde todas as mulheres vêem a sua película de outra forma, e reviram gavetas e rasgam fotografias, como se o passado pudesse ser tocado como foram elas. Até que a sua ira se erguesse das areias, do fundo do poço. Até que fizesse tremerem o céu e a terra, e o seu corpo de fêmea, e as suas vísceras profanadas, empurradas aos trancos e safanões para a beira do penhasco. E só então, ao escorrer de uma gota de leite, e do gozo caudaloso que se precipita, se precipitasse no vazio do próprio espelho...

Há de abrir suas asas imensas ante o desconhecido. Há de sobrevoar todas as antigas estruturas, como em uma visão apocalíptica. E há de alinhar-se ao horizonte antes intangível, e de lá saltar para o sempre. Porque agora sabe que a mulher e o abismo são uma coisa só, e não tem ela porque temê-lo, nem ao seu predador. E que... Por que não comê-lo?! E que não precisa da ira para isso... Aliás, o medo e a ira são duas faces de uma mesma moeda. Chamam-na Juventude, ou Hebe, filha legítima de Zeus e Hera na mitologia grega. Com ela paga-se por toda a sabedoria acumulada no caminho da vida...

Uma mulher, uma legítima mulher de carne e espírito, não lamenta a perda da juventude. Mas não lamenta porque não a perdeu, em vez disso a transfigurou. E descerra em si própria a sua janela, e sem querer fugir para fora grita a todos os astros: Pois que venham! As minhas veias vos esperam...

Mas eles não virão facilmente. Talvez só depois que perderem o medo.

Foto de Lou Poulit

Poema do Poeta Passarinho

A ÁRVORE NOVA E O LAGO

A árvore nova, em seu instante mais florido,
é a dona do silêncio do lago soturno.
Pequenas flores descalças dela vêm pousar no leito do espelho,
senhoras da emoção latente, e bailando possuem astros.
Não há vento que se veja.
Mas a brisa, discreta, se não viesse do poeta que verseja,
viria eflúvio da seiva dela, compor o seu olhar apocalíptico,
como um dilúvio de concupiscência,
vertente sulcada pela inútil iminência,
loucura das palmas distante, bastante para não caber.

A árvore nova, desconhece o portador da sua semente.
E se amanhece, a prece e a gratidão do lago desconhece.
Não há verso que o poeta verse
que faça com que completa ela se veja.

Mas se curva ao próprio reflexo, indefesa no abraço infindo,
multicôncavo e pluriconvexo, em que sem vileza o lago deseja.

E que desejo.
Que imenso e tão antigo, tão intenso e tão amigo desejo,
capaz de querê-la com um querer lacustre,
sem que lhe custe o absurdo de tê-la, imagem refletida.
Mas o velho poeta, muito mais que um profundo lago,
mais que um monge, é um mago.
As suas areias têm a febre terçã da manhã que o habita.

E não há em toda a orla, árvore nova tão bonita!

O doce poeta, muito mais que um mago,
mais que um abrigo, é um artista.
O seu amor isento é lúcido, mesmo a cada manhã que parte...
Ah, o cerne da arte é uma aventura,
mais que viver sem cura, mais que morrer sem ferida!...

E não há em seu contorno, árvore nova tão florida.

Foto de Carmen Lúcia

Suave Canção

Seguiremos a doce melodia...
Partirei de um ponto qualquer
e irei lhe encontrar onde você estiver...

E então, pressentindo meus passos
virá ao meu encalço em plena sintonia
com meu coração, com a suave canção...

Seguindo os acordes da sinfonia
que se tornam mais fortes
à medida que de mim se aproxima...

E a cada passo que damos
gravada deixamos, a chama do amor...
no chão que pisamos,
ar que respiramos,
perfume da flor...

Nos dias que antecedem
o nosso encontro, em qualquer ponto,
marcado pelo destino que aponta o caminho
para nos encontrar...

Seguiremos a suave canção
entoada ao vento,
regida pelos astros...

Serão muitos sóis e luas
que rastrearão nossos rastros...
a testemunhar nossos passos
nesse afã de chegar...

Mas toda estrada se encurta
se partimos em busca
do incólume desejo de amar.

Carmen Lúcia

Foto de jessebarbosadeoliveira27

MARAVILHOSO DIRIGÍVEL FÁLICO

Amaria ser úbere
E me metamorfosear num panteão:

Provar o sabor de me tornar púbere
E --- ao mesmo tempo ---
Vivenciar a proeza
Da odisseia de um embrião.

Semearem-me como semente,
Irrompendo popular estadão:
Os sonhos nunca morrem
Embora sejam --- na maior
Parte das vezes ---
Astros Vãos!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/

Foto de Bira Melo

FORMOSA MORGANA

(u_U)
*
*_*
*

Bela flor de maracujá
Com cheiro e paixão da açucena
Você a mim não engana...
És linda em corpo e alma
Formosa Morgana.

Quando só, eu fico triste
Não conto com amigos daqui,
Muito menos com os de Gana,
Pois que tenho bela fada
Que me ouve, consola e compreende:
És tu, formosa Morgana.

Nos momentos de sofismas,
Vejo sempre sua imagem:
De alegrias ou de pouca grana,
Sorridente, linda e bela
A passar em minha mente
Formosa Morgana.

O que agora escrevo a ti
Veio dos astros ou da Lua,
Pelas cartas duma cigana.
Feliz de quem goza da sua amizade
Tu és ninfa e bela musa:
Minha formosa Morgana!

*Publicado também no Recanto das Letras. Direitos autorais reservados.

Foto de AjAraujo poeta humanista

Só você...

Em uma viagem estranha
entre estrelas e astronautas
onde o sol brilha mais forte
você me apareceu...

Com um sorriso brilhante
que vem dos raios lunares
você... só você me enriqueceu
de astros, sem rastros,

Você sem explicação
sem tempo, nem hora
você... com você... sem você...
você e eu, nós nos encontramos.

Firmamos os pés no espaço
a em órbita me ajudou a subir
chegando ao céu eu vi...
que você era só você.

Ninguém pode substituir
nem e sol, mar, estrelas e flores
porque além de você
só consigo encontrar você...

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