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Foto de Emerson Mattos

Canta Tordo

Autor: Emerson
Data: 02/10/05

Canta muito o tordo
Tudo que ele soube
Da natureza que é sábia
Sábia sobre o tordo

As mãos que eu porei
Naquela canção que darei
E nessas estradas sem lei
No ninho, as mãos que eu porei

Eu estou na canção
E eu ouço sua canção
Bem repleto de emoção
Na canção do coração

Eu o vejo coisa bonita
Sua canção e uma coisa
E eu faço falar dessa coisa
Eu viro como minha coisa

Eu canto para tordo
Tordo para mim cantará
Em uma canção a coisa
Eu canto pra coisa bonita

Eu canto na canção
Da sábia que é sobre o tordo
Eu esfolo todo o cabelo
Da coisa bela, coisa bonita

Eu canto na canção
Na canção canto eu
Eu canto a canção na canção
Na canção eu canto a canção

Eu piso o chão
Eu canto a canção
Eu passo a ferro o ferro
Eu viro o verso

Foto de Emerson Mattos

Dono da Magia

Autor: Emerson
Data: 02/09/05

Olhando a arena
Repleta de gente
Eu sei que consigo
Deixá-los contente

O jeito engraçado
De andar pelos lados
De deixar molhados
Todos os palhaços

No centro do círculo
Resgato a magia
Propago a alegria
Que em muito não via

Todos outros quadros
Me deixam de lado
Eu vou refletindo
Aquilo que faço

Eu vou garantir
No rosto o sorriso
Também gargalhadas
Pois eu sou bom nisso

Se a arena fechar
Não vou agüentar
Em mim vai reinar
A tristeza sem par

A minha vontade
É ter todo dia
A minha vaidade
De ser alegria

No fim de semana
A ânsia se vai
Estando na arena
Me sinto demais

Foto de Emerson Mattos

Tudo Muda

Autor: Emerson
Data: 01/09/05

Um dia minha manhã surgiu
Uma manhã bela e alegre
Cujas alegrias eram constantes
E muitas manhãs brincavam
E minha manhã estava com elas

Sutil o entardecer veio chegando
O entardecer era muito bom
Pois era o entardecer juvenil
Em cujas forças e alegrias
Estavam, ainda, o vigor da manhã

Mas o entardecer ia desfalecendo
Havia sem dúvida um pouco de força
Mas a alegria estava desgastada
O próprio tempo a havia saturado
E no horizonte já se podia ver a noite

A noite até que surgiu esplendorosa
Não havia arrependimento pela sua vinda
O céu estava claro e a brisa lhe fazia carinho
A verdade bela em um lençol de estrelas
Não era esperada uma madrugada sombria
Pois melhor do que estava, estragaria

Mas de repente o tempo se fecha
O lençol estava entorpecido pelo breu
A Lua não podia mais se mostrar
O clima sumariamente começou a gelar
O vento mais forte começou a soprar

Estava tudo deserto em todos os lados
Não havia um corajoso que ali ficasse
Pois a noite, agora, metia medo em todos
Aquele dia: manhã, entardecer e noite
Havia desaparecido até mesmo da memória
Tudo acabou numa noite consternada

Foto de Emerson Mattos

Verso

Autor: Emerson
Data: 31/08/05

Canta o sabiá
Aquilo que ele sabia
Da natureza que é sábia
Sábia sabia sabiá

Que arrepia o pêlo
E fica pelo cabelo
Se der mole te pélo
Pélo pelo pêlo

As mãos eu vou pôr
Nos ovos que por
E por caminhos do amor
No ninho, as mãos eu vou pôr

Eu fico no canto
E ouço o teu canto
Então me encanto
E logo no canto eu canto

Vejo você bela coisa
O teu canto e uma coisa
E me faz falar dessa coisa
Eu verso como minha coisa

Canto por sabiá
Sabiá por mim vai cantar
Num canto a coisa
Canto por bela coisa

Sábia sabia sabiá
Pélo pelo pêlo
Canto no canto
Coisa bela coisa

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Trinado

Autor: Emerson
Data: 29/08/05

Canta, canta sabiá
O canto que a força sabia
O canto da letra sábia
Que a sábia sabia
Oh! Trino sabiá

Canta, gorjeia canário
Encanta em frente do orvalho
Canta com força de sabiá
Não sabe se ela te leva até lá

E triste é o pássaro
Que não quer trinar
Não quer gorjear
E não quer cantar
Só pensa em voar
Para o lado de lá

O canto encanta
Aquele que sabe escutar
Aquele que canta
Não quer mais voar

O pombo vai arrolar
A ave vai pipilar
O canto é cortesia
Preenche o dia
E a noite vazia

Coruja, pombo, sabiá
Há todas aves que há
Que a profecia sabia
Sem elas não passa o dia
Que perde a sua magia

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Aprazer

Autor: Emerson
Data: 04/08/05

Eu não posso agüentar
Ver você desejar
Com a beleza que há
Vem com o corpo encantar

Eu deliro então
Com teu toque de mão
No meu corpo, que bom!
Sinto incitação

Navegando eu vou
Preparando o amor
O fogo se elevou
Pois teu cio chamou

Quando eu adentrar
Nesse quarto entrar
Vou te presentear
Com delírios no ar

Nossos beijos serão
Cio de sedução
E no corpo terão
Certa colocação

O atrito da pele
Faz você rechaçar
Faz também rebelar
Vamos juntos suar

O gostoso amor
Nos uniu com ardor
Onde o aroma da flor
Foi o que me instigou

Com a instigação
Vem imaginação
Com a excitação
Não demoro então
Caio na perdição

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Pronta

Autor: Emerson
Data: 28/07/05

Há beleza no ar
Se eu vou te tocar
Com as mãos deslizar
O corpo cariciar

As mãos vão passear
No teu corpo e encontrar
A beleza que há
Para me deleitar

Eu caminho então
Sobre o teu coração
Onde os gêmeos estão
Para a diversão

Demarcando eu vou
As curvas do amor
Sobre o corpo estou
Aumentando o calor

Vou com calma encontrar
Varias áreas de amar
Pele a pele roçar
Pois a bela está
Pronta pra se entregar

No auge do prazer
Vou fazer com você
O que bem entender
Pra te satisfazer

Só iremos pausar
Se não mais agüentar
Quando amor chamuscar
Vamos recomeçar

Eu vou me instigar
Vendo a fêmea chamar
Com jeito de encantar
Não querendo parar

Foto de Emerson Mattos

Sabor

Autor: Emerson
Data: 26/07/05

Sinto o teu sabor
Teu cheiro, a dor
Sabor do amor
O toque da flor

O mel do teu beijo
O teu paladar
O cheiro do corpo
A força do atrito
De a pele roçar

A tua entrada
A tua saída
O teu balançar
No ritmo certo
De me encantar

O toque na pele
A boca na boca
Sentindo a quentura
Fusão, harmonia
No ritmo da agonia,
Da respiração
E do coração

O jeito de amar
O jeito de olhar
O gesto correto
Pra me conquistar

Eu sinto o teu gosto
O gosto do beijo
O gosto do corpo
O gosto do apego

Na intimidade
Só tenho vontade
Com suavidade
Te amar de verdade

Se eu sinto tua pele
Eu sinto no toque
Se eu sinto com peito
Sinto com afeição
Eu perco a razão
Pensando somente
Com o coração

Foto de Emerson Mattos

Será?

Autor: Emerson
Data: 25/07/05

O amor é cego?
O que sinto não nego
Será um amor deslumbrado?
Ou um sentimento enganado?

Às vezes tremores
Tremores de frio?
Às vezes palpitações
Arritmia causada ou instalada?
Seria amor?
Seria paixão?
Ou, apenas uma atração?

Se falam teu nome
Sou teu cognome
Mexendo comigo
Se falam contigo
Sou poucos amigos
Estou ressentido

Tudo em você me fascina
Teu jeito de andar
Teu modo de olhar
As tuas palavras,
Teu palavrear
A tua maneira até de sentar
Pois, tudo é lindo em você!

Se contigo estou
Tudo se apagou
Tudo se acabou
Cadê o amor?
Cadê a paixão?
Apenas um pouco daquela atração?

Será que estou enleado?
Será um amor abismado?
Ou um sentimento assombrado?
Um sentimento de posse?
A satisfação da conquista?
Porque o frio na barriga?

Não sei dum detalhe
Porque não me bate?
Aquela vontade
De amar de verdade

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Assim

Autor: Emerson
Data: 19/07/05

Se coloque como eu
No amor que já morreu
De alguém que não se deu
O valor que prometeu

Como pude acreditar
Em alguém que disse amar
E só fez apunhalar
Foi cruel em maltratar

Na minha lamentação
Transbordo em emoção
Que mata o coração
Enorme decepção

As minhas indagações
Buscam achar as razões
Das várias imputações
Que trazem inquietações

Não sei quando vou parar
Parar de me questionar
Se devo ou não culpar
A minha forma de amar

Mesmo falando comigo
Me esquecer não consigo
Confidencio a um amigo
Encontro assim um abrigo

Eu só espero crescer
Assim amadurecer
Eu sei, jamais vou morrer
A ponto de enlouquecer

Amar vou continuar
Mas antes vou professar
Que nunca mais vou chorar
Por quem não souber me amar

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