Autor

Foto de givanildo

um segundo

um momento de insatisfação
duque mornura meu coração?
da vida que levo, ou das minhas ilusões
pra quem falo minhas decepções?
pra um espelho escondido
ou para um reflexo que vivo.
um olhar no infinito
uma busca sem explicação
um achado perdido
ou simplesmente uma revelação
pra quem murmura meu coração
para um passado de pensamentos
ou um futuro sem ilusões.
autor: Givanildo vicente arruda

Foto de Giovanni Facciolli

(A arte de sentir é opção)

A arte de sentir é opção...
Aonde nada tem, sujo;
Com a cara molhada,
Um papel e um lápis na mão.

Aos poucos o papel se molha,
Na mais triste desilusão...
As palavras já vão indo;
Com as lágrimas caindo,
Encharcando o coração.

Eu sinto, porque não minto,
Quem mente, mente sorrindo
E sofre dizendo não:
Não a verdade, pois quem ama
Sente saudade, sentindo a felicidade...
Só sente quem bem entende.

(Autor: Giovanni Facciolli)

Foto de Giovanni Facciolli

(A chama queima além dos meus olhos)

A chama queima além dos meus olhos...
Nada provém de mim...
Me vejo andando por ai,
Por um caminho sem fim...
Já cansado de estradar,
Em cada ponto simétrico;
Eu sentado em uma pedra,
Conjugando o verbo amar.

(Autor: Giovanni Facciolli)

Foto de ushihaxandre

POR QUE VOCÊ FOI EMBORA

Nada mudou. A rotina continua a mesma, só você que já não faz mais parte dela. Foi embora, deixou um vazio insuportavelmente doído dentro de mim. Não teve nada que eu pudesse fazer para que isso fosse diferente. Você estava muito perto, e tão longe ao mesmo tempo. Todos os nossos planos - se é que eles um dia foram de verdades - foram embora também junto ao vento. Vejo o tempo passar lá fora, penso tanto em você, tanto que nem sei. Eu queria ter tido certeza..Viver sem você do meu lado, ainda que essa seja a realidade agora, está sendo muito difícil. Todo dia é como se faltasse algo. Eu ainda espero que as coisas volte, não é possível que elas terminassem assim, sem final..Eu te amo tanto, é tão difícil de entender? Deixar você passar, ir embora, viver sua vida sozinha como se eu não tivesse existido tá doendo muito. Poderíamos estar juntos agora

autor desconhecido

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 9

Por três exatos milésimos, simultâneos, milimétricos, Dimas e a torta, seguros de toda a sorte, sentiam-se maiores que a morte. Mas então a dona Clarisse, e ela é escrita assim mesmo com dois "ésses", para que exista um ar mais nacional-socialista ao texto, interrompeu a alegria. O erro é proposital e sempre foi. Esse texto é um erro. Ele começou como uma história de amor, passou ao gênero fantástico, ameaçou ser sociológico, ou até mesmo filosófico. Meu aviso, aos que aguardaram um final para isso, é que essa estória ao menos não terá um desfecho religioso. Deus, e Ele fez os judeus, os cristãos, os muçulmanos, Deus não me orientou em que época situar os acontecimentos aqui descritos, se são verdadeiros, falsos, se é em primeira, segunda ou terceira pessoa. Mas assim segue. Eis o fogo em seu rosto, meu amigo.
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- Antes de a gente morrer, vou lhe dar o maior presente que se dá.

A torta se torna bonita por um instante.

- O maior presente que uma pessoa pode receber é um nome. Um nome é a identidade de um ser, é a sua alma expressa em um tempo. Um nome, e qualquer nome serve, desde que seja um nome, confere para a pessoa aquilo que há de mais sagrado, que é a sua consciência em fazer parte do mundo, que é se definir, que é ter valor, dignidade, no meio do lixo ou no meio da abastança. Eu vou te dizer o meu nome, Dimas. A única prova do meu amor por você é o meu nome, pois o seu eu já tive o prazer de ter nos meus lábios passageiros.

A vilã interrompe a sequência brechtiana.

- Chega. É hora de morrer.

- Não é.

- É.

- Não é.

- É.

- Então morra primeiro.

A infantilidade da disputa entre as duas meninas tornou uma grave situação de pavor em uma briguinha idiota por razão e sentimento. Mas os presentes e principalmente o autor não se importam com tanto. As mulheres serão sempre reducionistas. Sempre vão turvar as palavras em seu favor, na sua fragilidade superior, na sua sinceridade que nunca menciona tudo. A mulher é o tipo mais fascinante de ser humano, pois nunca em momento nenhum de suas vidas vão reconhecer que são um. Dimas era sonso e manipulável. O perfeito exemplo do que idealizaram Sade e Masoc, ainda que não os tenha lido, bem como os cinquenta tons do cinza, Dimas representa o herbivorismo, o verme que carregamos e nos faz sobreviver em um planeta de falsidades e maravilhas inigualáveis. Ele toma a oportunidade, para se tornar o homem que sempre quis e nunca teve forças para alcançar.

- Lasque-se. Ou foda-se. Vamos sair daqui.

Os capachos se tornavam capachos até segunda ordem. O líder agora mudou de cara.
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E a guerra tomou a tudo e a todos, como já fora imaginado. Não vou descrever o ocorrido, já escrevi oito capítulos, imagine o grande espetáculo, você pode fazer muito melhor que eu. A trama saiu totalmente do meu controle, e o prazer de quando isso acontece é surreal, arcadiano, barroco. Bombas aéreas, pessoas espatifando, "epitafiando", bacanais, como na época da peste negra, uma fila em frente a um campo de concentrações, de lamentações. Músicas ressoavam, vidas tomando e perdendo forma. Tudo dentro de si, da sua cabeça pensante, dos dez por cento que a sua alma declara que usa para a sua consciência, aquilo que você esconde de si mesmo, que não se lembra para a sua própria segurança. Os seus antepassados clamam por serem recordados, os seus antecessores clamam para sentir o calor do nosso Sol. Não se sinta culpado. Você é só uma pessoa, uma pessoa com os complexos e desejos, eu também, não se cobre perfeição alguma, eu vou repetir a palavra pessoa e aquelas que forem necessárias quantas vezes forem necessárias, ainda que não acrescente nada na sua vida. Voltarei agora ao diálogo, compreenda você ou não.
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- Corram, carreguem os que puderem, mexam-se todos, continuem a passagem!

Dimas resplandecia em utilidade.

- O meu nome é Tânia e eu te amo. Eu te amo e sempre vou te amar. Nunca se esqueça que eu te amo. Eu te amo e quero você, vou te prender se for preciso, e vou te prender se não for.

Os corpos seguiam no jogo do trabalho e na dança das mãos.

- O meu nome é Tânia, podia ser outro, mas agora é Tânia. Escute-o. É o que eu tenho pra te dar agora. Pode ser que mude, pode ser que se torne outra coisa com os anos. Mas é o amor que eu tenho para o momento.

Clarisse fugiu com seus olhos laranjas, seu nariz de porco, suas pernas de bode. Ela ficou feia e sem brilho. Talvez o anonimato deveria recuperá-lo.

A torta tinha uma aura que lhe cobria a pele. Era uma linda monstra, uma linda e esplendorosa monstra.

- Dimas, eu te quero para até depois do último dos seus dias.

Não havia tempo hábil para a recíproca.

- Corram, corram todos os que puderem...
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O texto não se define nem erudito nem popular. E ele acabou dessa maneira.

- Eu voltarei, pois só é forte aquele que subjuga o outrem, aquele que tem o poder e o tenta até o último suspiro, aquele luta com o destino na ansiedade de ser imortal definitivamente.

Clarisse dá margem para mais um capítulo, distanciando-se completamente da jovem na qual foi inspirada.

Foto de Comandos

Sinta a magia

Feche os olhos e sinta
Sinta a magia
Sinta a vida
Sinta a terra molhada, esfarelada em suas mãos

Plante uma semente de uma rosa inocente
Regue-a com um pouco de paixão
Sentisse e espere
Conte o tempo com as batidas de seu coração

Veja a semente transformar-se numa rosa inocente
Cheia de amor
Cheia de paixão
Não se levante

Continue a observá-la
Pois com o mesmo amor
E harmonia que essa rosa plantada...
Assim por mim você sempre será amada.

Autor: Bruno França

Foto de CARLOS RIBEIRO

A saudade é minha companheira

Lá fora um vento, que leva minhas lembranças.
Meu corpo sem seus carinhos
Sem aqueles seu múrmuros baixinhos.
Um pouco de amor venha me dar, quero lhe encontrar.
Já estou sentindo falta de você

Minhas madrugadas são vazias
Viro-me na cama pedindo você
Vento esse que toca na cortina
Executando aquele bailado solitário

A saudade é minha companheira
Não me deixa nos momento de solidão
Olho aquela marca de batom de seus beijos
Que na minha camisa ficou
Daqueles envolventes momentos foi o que restou

AUTOR: CARLOS RIBEIRO
10.01.2013

Foto de CARLOS RIBEIRO

Penetro tudo bem de vagarinho

Quero você por inteira
Inteirinha lambe-la
Nosso corpo se abraçando
Sua vulva me desejando

Vejo você louca fascinada
Seu corpo, seus seios deliciosos
Aqueles mamilos roxos
Durinhos para mim se oferendo

Deliciosamente vou os mordiscando
Seus sussurros, seus gemidos
Naquela louca excitação
Estamos loucos de tesão

Entre beijos e desejos
Coloco a em sua xoxotinha
Toda molhada
Luca para se penetrada
Naquele excitante carinho
Penetro tudo penetro tudo bem de devagarinho

AUTOR
CARLOS RIBEIRO
10.01.2013

Foto de CARLOS RIBEIRO

Um amor ferido

Seu sorriso se apagou
Meus sentimentos estão feridos
Minha solidão esta sem coração
Meu olhar olha sem direção

Nosso abraços, nosso beijos
Já não são mais aguerrido
Nossa paixão
Nosso amor esta ferido

Autor.
CARLOS RIBEIRO
14.12.2012

Foto de Vinícius Edart

Poema: Namorados

Eu estou aqui,
pensando em você,
Não estou perto,
Mas quero te ver.

Ser só seu amigo,
Eu não quero não,
Ter você comigo,
Ser sua paixão.

Apaixonado,
Eu quero ter sorte,
Ser o seu namorado,
Até sua morte.

A minha vida,
Com tí irei viver,
Pobre ou rica,
Assim quero ter.

Autor: Vinícius Edart

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