Azar

Foto de Marilene Anacleto

Desvendar Mistérios - 11 - Sou Vidente?

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SOU VIDENTE?
*
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Sou ridente, vejo coisas.
Sou vidente, rio das coisas.
Quando tudo está correto,
Avessam o universo.
Se o único certo é mudança
Assumo, entro na dança.
Faço poses, faço gestos,
Vejo coisas, desacertos.
O que me parece certo
Desavessa-se em incerto.
De início, sofrimento e pesar,
Lamento e choro, azar:
Conhecer incontáveis fatos,
Tornar-se incapaz de atos
Que possa amenizar
E, muito menos, mudar.
Nunca há certo ou errado.
Às vezes, sequer consumado.
Posso, é claro, pensar positivo,
Enquanto nada é definitivo.
Transformo-me, danço o inverso,
Torno-me contos e versos:
Consolo-me, aquieto-me, confio,
Venço mais um desafio.
Sou ridente, vejo coisas.
Sou vidente, rio das coisas.

Marilene Anacleto

Foto de usuario12345

Bom Viver

Eu sei que vai acontecer,
Pois está escrito em você,
Em cada olhar de querer,
É assim que quer viver!

Então eu quero!
E eu te digo:
Eu te amo!
E espero sua resposta.
Prometo não fazer aposta...
Seu coração não é jogo de azar...

Sofrendo e te querendo muito mais,
Será que pra você eu sou capaz?
Vou te dar meu coração
Não quero mais ilusão.

Mas se você me quiser, estou pronto
Se você quiser tô no ponto,
Pronto pra nossa paixão,
E quem não acredita, pode crer,
Eu sempre vou te querer,
Mas ouço, por aí, dizer:
"Não dá!"
"Não será feliz o final dessa história..."
"...Eles não estão prontos um pro outro agora".

Mas é bom viver!
E quem viver verá:
Verá nosso amor distribuindo flores, com muita alegria,
Verá num verdadeiro amor, como é grande a emoção...
E assim será:
Será muito bonito, em cores, amando noite e dia,
Será uma paixão imensa, lá dentro do coração...
Você não é ilusão,
Só é minha eterna paixão...

Foto de Wilson Numa

A expressão

Da vida não posso reclamar
Pois ela me da oportunidade de amar
E a liberdade de me expressar
Por isso não acredito no azar

E de mim o amor não vai escapar
Nem que for preciso eu o desenterrar
Eu irei cavar para o poder achar
E a quem vier poder oferecer

Foto de OComum

Onde estás?

Onde está a Lua que me prometeu luz durante a noite?
Onde está o Sol que me prometeu aquecer durante o dia?
Tudo o que mais desejo é sentir o calor da tua pele na minha; os teus lábios encostados suavemente aos meus, num beijo doce e meigo; ver a cor e o brilho dos teus olhos pasmados nos meus; um olhar sereno que me seduz e hipnotiza dominando-me por completo que chego a desejar perder-me nesse olhar. Que loucura de pasmo que me impede de pensar em alguém que não sejas tu. Que loucura de paixão que vai para alem do tempo e da distância.
Onde está a vida que a morte me prometeu?
Onde está o sonho quando abro os olhos e acordo sozinho?
Onde estás tu afinal? Quando toda a vida te procurei e não fui capaz de encontrar; mas que mesmo assim sou capaz de sentir, capaz de te ver, e num último fôlego de desassossego vejo o esvoaçar dos teus belos e longos cabelos, dançando com a passagem de uma suave brisa criada pelo bater de asas de um anjo. Oh! Como eu invejo esse anjo, ele pode tocar-te com um sopro e levar-te ao paraíso. Como eu queria ir contigo! Tocar-te, sentir-te, beijar-te! Mas só o posso desejar, tocar-te seria morrer, e eu não te consigo encontrar, mas se algum dia, por acaso, isso acontecesse, morreria de bom grado, nem que fosse só para te beijar uma única vez!
Sim, sonho! Sonho ver-te, sentir-te. Tocar o teu corpo num desejo real. Beijar-te os lábios docemente, percorrer lentamente os meus dedos pelo teu corpo divino, pousar as mãos no teu ventre ao de leve! Ouvir-te respirar, passar os dedos no meio do teu cabelo. Cheirar o teu perfume que me inebria. Sim, sonho, com a loucura do primeiro beijo, do primeiro abraço, da primeira visão, da primeira noite de amor. Ao sonhar, sou teu, e tu, só minha!
Será assim tão infantil sonhar com um momento infinito? Porque há-de ser apenas um sonho?
Quero-te mais que querer, desejo-te mais que desejar, preciso-te mais que precisar, sinto-te mais que sentir; como um latejar pulsante e vibrante de vida e paixão no meu peito, corpo e alma. E agora que posso, amo-te mais que amar.
Que parte é que não entendes, não sou um puto que pensa que ama, não tenho nenhuma confusão a assombrar-me, tenho certezas e simplesmente tenho coragem de dizer o que sinto.
Amo o que nunca vi, o que nunca conheci, o que nunca toquei nem beijei. Amo, porque sei, simplesmente porque sinto!
É a primeira vez em toda a minha vida, por entre lágrimas e sentimentos incertos e confusos, que tenho a certeza do que sou, estou mais sóbrio que nunca. Não sei explicar o porquê nem o como, apenas sei o que sinto, e é verdadeiro, não uma ilusão.
Por seres eu sou, por sentires eu sinto, por viveres eu vivo, por amares eu amo. Tu não és tu só, e eu não sou eu só, mas sim, juntos, nós somos!
Sinto que somos um, tu não surgiste por mero acaso, chama-lhe o que quiseres, destino, sorte, intervenção divina, ou talvez tudo isso ao mesmo tempo. Coincidência, não creio.
Foi nas trevas cerradas, num momento de cegueira dos sentidos, numa altura de pesadelos temidos e desesperos perdidos que, num clarão invisível surgiu, um anjo de luz que me seduziu e pacificou, devolveu a esperança de um lugar etéreo.
Vieste para me salvar de mim mesmo, impedires-me de desistir, e é nisso que acredito. Sinto-te como nunca senti ninguém, e tu sentes o mesmo, o que poderá ser isto senão amor.
A nossa alma, a nossa essência, o nosso ser e existir são um só, separados apenas por distâncias intoleráveis ou tempos longos mas que se acabarão por encontrar.
Desejo a oportunidade de te dizer nos olhos o que sinto, que estou aqui, que sou teu.
"Como é duro amar em silêncio, sofrer em silêncio, quando tudo o que se deseja é sussurrar ao ouvido da pessoa que faz bater o coração: ‘amo-te!’ Como é duro não poder fazê-lo, não porque não se quer mas porque não se pode. Imaginar ou pensar será que ela também sente como eu a sinto no peito sempre que fecho os olhos? É duro amar o que está distante da vista mas perto do coração" (Pedro Vasco)
Sonho contigo, este foi um deles: vejo teu corpo, espelhado contra a água desse mar azul, dançando ao ritmo da chegada das ondas à margem, estranhamente não possuem o dom da rebentação, significando talvez, que ele (o que sinto) é infinito. Aproximo-me de ti pelas costas sem que te apercebas, abraço-te enrolando os meus braços à volta da tua cintura, beijo-te o pescoço com paixão e ficamos ambos a observar a beleza desse mar azul. Sussurras-me ao ouvido, mas não ouço o que dizes, e queria tanto! Caminhamos descalços sobre a areia aquecida pelo sol, o teu vestido branco de anjo serpenteia ao sabor da brisa que traz consigo o inconfundível cheiro a água salgada, a água do mar. Há uma gruta perto, escavada de propósito para nós entre as rochas que povoam aquela imensidão de areia. Entramos. Sentamo-nos sobre pedras que parecem bancos. Abraço-te e acaricio-te os cabelos dourados, ficamos a ver o pôr-do-sol, ele desaparece tão lentamente, arrastando consigo o dourado e prateado que pintou sobre esse mar azul. As ondas continuam sem rebentar, apenas se dissipam ao chegar à margem. À medida que o Sol se esconde atrás do horizonte, tu adormeces tão meigamente nos meus braços, com a tua cabeça repousada sobre o meu ombro. Anoitece. Beijo-te a testa e fico a ver as estrelas. Começo a contá-las, cada uma é um ano do meu amor por ti, e são tantas! Desejo ficar assim contigo para sempre.
Acordo. É apenas um sonho e choro! Mesmo sem te ter realmente beijado nem tocado consigo sentir-te, tenho no meu corpo o teu suave cheiro e na mão um fio de cabelo. Não me digam que foi apenas um sonho, foi algo mais, algo mágico. Acredito nisso, tenho de acreditar.
Sinto-te à distância, porém anseio um abraço ou beijo teu!
Acredita que eu não me queria apaixonar, simplesmente aconteceu e não sei explicar.
Eu permiti apaixonar-me. Simplesmente agora já não consigo suportar o sol, nem a lua, nem as estrelas, nem as árvores, nem o frio ou o calor, ou mesmo a paz e o sorriso de uma criança, até o nascer de uma flor; não suporto a solidão, nem o azar ou a sorte! Não suporto a vida se tiver que a passar sem ti. Só entendo a morte!
Porque tens de estar tão longe? Porque tens tanto medo? Sei que me sentes! Receio tanto não te ver, não te tocar que me faz sentir desesperado. Eu não penso que amo, sei que amo, quando amo e porque amo. Não amo a tua imagem, mas sim quem és e pouco importa o que foste ou virás a ser, só me interessa quem és, simplesmente porque és!

Foto de Osmar Fernandes

O poeta

O poeta nunca morre.
Eterniza-se na alma de sua poesia.
Permanece vivo em suas inspirações.
Seu destino é um bálsamo de alegria.
Nas veias do seu livro seu poema percorre.
Seu sonho é um corpo repleto de imaginações.

Ele está na rotatória de cada esquina.
Seus rabiscos enfeitiçam de geração a geração.
O poeta é um espírito de luz.
Ouve a voz de Deus, isso é o que o explica...
Seus ensinamentos vêm da escola de Jesus.
Seus olhos refletem à noite da escuridão.

O poeta é o cérebro do bem da vida.
Nunca entrará em óbito... É seu destino.
Todo mundo tem um poeta dentro de si.
Ele é o ponteiro do tempo, é infinito.
Poucos conseguem entender o poeta...
A luz é o seu sinal de alerta.

O poeta sofre, chora, lamenta a morte.
Ele é vida, é o despertador da mente que acorda.
Pra ele não existe o azar, a sorte...
Sua morada não tem porta.
Ele é energia... O turbilhão de sonho de cada Estrela.
É o manto de todo cosmo, é a sua beleza.

Foto de Leão Negro

O mal que eu te fiz

Amarante, 11 de Maio de 2010

Eu fiz tudo para perder a tua amizade e arrependo-me do que fiz.
Não foi minha intenção perde-la.
Pensei a ser, o ser que odeias. Por quantas palavras disser nada me vai ajudar a reconquistar a tua amizade.
Nem com a força de deus a tua amizade vou recuperar.
Tu nunca me vais perdoar, mas eu tenho que tentar.
A tua amizade era uma das poucas alegrias que eu tinha, perder um amigo e como se atracassem o coração.
Eu só faço sofrer os meus amigos.
Se alguém me matasse eu passava a ser a pessoa mais feliz do mundo, mas ninguém me consegue matar.
Mas eu penso por Deus a tua amizade de volta para mim.
Eu gostava de saber como reconquistar a tua amizade, mas eu sei que te fiz muito mal.
Mas eu mereço que me odeies, eu trabalhei para isso sem saber, que mal eu fiz a Deus para ter este azar de perder a tua amizade.
Eu vou respeitar a tua decisão, vai custar-me mas se tu preferes não voltar a ter a minha amizade. A decisão e tua.

Dedicado a: Tânia Souto

Deve ter sido ajuda de nossa senhora de Fátima, dia 13/05/2010 recebi a tua amizade e prometo por deus que a vou tratar, proteger, fortalecer e ajudar te a passar as dificuldades da vida

Foto de luis eduardo ribeiro de sousa

POEMAS DE APAIXONADOS

“A muitas coisas no mundo que deixamos de seguir, só não podemos deixar de seguir a um grandioso mestre Deus, pois ele é tudo que podemos imaginar nas nossas vidas.”

Luis Eduardo

“Viver é preciso acima de qualquer coisa muita fé e habilidades para li dar com essa fortuna aonde que seja, pois a vida não é jogo de azar, ela é pra vale, a vida é realmente verdadeira, mais muito cuidado si perder não recuperará nunca mais.”

Luis Eduardo

“Si você achar que pode qualquer coisa é tempo de correr atrás, porque amanhã poderá ser tarde de mais.”

Luis Eduardo

“Não queria viver de aparência pode não dar certo, isso não é duvidas isso é convicção das coisas do mundo”.

Luis Eduardo
“Há quanto tempo enganado você esteve, cuidado com quem você anda com quem você si envolvi isso pode ser ruim para você, o mundo é cheios de altos e baixos.”

Luis Eduardo

“Por que sentis tantas saudades de quem já partiu, peça a Deus para que você nunca conheça essa pessoa outras vezes.”

Luis Eduardo

“Você pode fazer tudo que deseja ainda hoje, por que deixar para amanhã?”

Luis Eduardo

Foto de nuno alexandre mestre bernardo

amor e desprezo

Nos interminaveis laços do amor
amarraste o meu coração
levaste-me ao sofrimento e á dor
uma intensa e duradoura exaustão

uma tragédia grega no mais puro enredo
o sangue escorre após ser apunhalado
sempre a fugir do desanimo e do medo
sem encontrar o rumo para qualquer lado

maior cego aquele que não quer ver
o óbvio que a natureza manda e acarinha
a simples determinação do teu ser
podias ser a minha fada madrinha

o azar bateu-me á porta,que eu tranquei
a sete chaves e sete fechaduras
o mar era demasiado pequeno,eu sei
onde desaguava o rio das amarguras

Foto de Joaninhavoa

JÁ NÃO HÁ PRANTO!

*
JÁ NÃO HÁ PRANTO!
*

«Já não há pranto por mais triste qu`água
corra! Num deslize
Desfile e relinche deste corpo de rédeas
cortadas
Vigora agora o resfolgo dorido a lês
imóvel
Um pranto, um rio doces névoas
esbranquiçadas

E em seu recanto o impossível
descanso! Descaso de um acaso
manso
Há naquela praça da redonda lua
Um conto que foi sonho
E hoje é teoria.

No pranto das águas os peixes
sem canto
Estreitam as margens na avulsa
dor, sem mar revolto
Num gesto a réstia de pegar um búzio
e ouvir seu marulhar
Azar! Só ouviu silêncio
Um tal de matar.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
31/10/2009

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano\"DESAGUAR"!

Alvaro Sertano!
Menção honrosa IV concurso
Raimundo Correa de poesias.

DESAGUAR.!

Já se lembra com saudade
todos esses anos;
não se cansa a liberdade!
e o fruto da beleza
renovando seus encantos,
de primor a natureza.
Confortando a tristeza
prá inovação de planos,
como herança de riqueza
ao ouro e a força bruta
e os limites da paixão.
A orla do caminho,
um leito a desaguar.
Nos azes do coringa, o jogo prá vencer
da vida, seu galope; a cota do destino
morte, azar ou sorte.
Sob a luz do sol, do céu!...
Brado a liberdade, devasto amanhecer
aureola cercanias, no brilho dos cristais
solene a percorrer,
quatro cantos da da saudade
lirizando velhos sonhos
num preposto singular.
A ermo no caminho,
anseio desse povo, que é desejo popular.!

Alvaro Sertano
do livro poetas brasileiros 1985

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