Beijos

Foto de Ricardo Barnabé

Num momento

Num momento que fito o teu olhar
entre as sombras distantes do luar,
a minha voz num ápice se dissolve.

Quando a exaltação do meu peito se move
entre as palavras transpiradas de desejos,
escrevo o meu mundo no teu corpo
e em teus lábios desenharei meus beijos.

Ricardo Barnabé

Foto de pétala rosa

TENHO SEDE DE TUDO

TENHO SEDE DE TUDO

Sede dum céu violeta
da cor
das tuas palavras.
Do teu suspiro quando o prazer
Te faz soltar imagens de ilusão.
Sede de canções, valsas e longos beijos
Encostados nos meus lábios.
Duma tempestade de carinhos soltando-se dos
Teus dedos.
Tenho sede !!!!!
De ti...
Tenho sede das madrugadas nos teus olhos, dos
Gestos por explicar,
Do gosto absoluto dos momentos neste amor inquieto
Que enche o meu espaço em pétalas
E dias de saudade.
Tenho sede !!!!!
Nem sei se de ti...ou de mim...
Simplesmente, tenho sede!!!!

Amália LOPES
noite fria, 19 março 2008
para ti, que me olhas num deserto de desejo

Foto de Stacarca

Amores, do amor....

Amores, do amor....

Quando amava eu ingênuo chorava
Nas tristezas d'uma vida surgindo,
Vinham beijos amargos, e sentindo...

Os lábios róseos que encostava,
Quando te amava ingênuo chorava.

Quando amo, ergo os olhos sorrindo
Na b'leza da vida que imaginava,
Os doces beijos que sempre mirava...

Nos lábios seus, róseos e lindos,
Quando t'amo, ergo os olhos sorrindo.

Foto de pétala rosa

UMA LÁGRIMA NA LUA

UMA LÁGRIMA NA LUA

Sinto o murmurio do teu
Sorriso e
Desenho-te dentro da minha
lágrima cansada lutando
Por ti.
Lucidez amarga esta de te querer
Sempre com
Palavras voando
Juntamente com o teu olhar.

È incontrolavel
Este sonho
Inundando-me de beijos.
Do coração ao corpo há lamentos
Vazios de saudade.
E, numa sinfonia na noite dos mistérios
Eu olho-te nas madrugadas frias
E vou repetindo todos
os gestos nos
caminhos da ternura.
Na esquina dos dias eu
repito o teu nome como um cântico
na sombra do meu corpo.

Quantos abraços se perderam
Quantas luas não olhámos
Quantos beijos sonhados
na sombra do meu desejo.
De porcelana são os meus lamentos
São ondas dum rio em fogo,
São labaredas
Musica
Silêncio
Labirintos
Gestos
Libertação
É a minha alma atordoada
no riacho do meu corpo...
É o teu corpo desgastado na
espera dessa deusa que na sombra dos dias
se perdeu, no desencontro dos caminhos...

Amália Lopes
tu existes e não me beijas, para ti este poema...beija-o!!!!!!

Foto de Bira Melo

ANSEIO

Anseio...
Pelos teus beijos adocicados
Por um dia a mais ao seu lado
Por um diálogo que 'inda não veio.
Somente anseio...
Em deitar em sua alcova
Saciar-me em seus seios
Alimentar-me em seu sexo
Fazer parte de seu meio.
Apenas anseio...
Fundir minh'alma em seu corpo
Diluir-me em teus receios,
Aplacar a saudade do que se foi
Só ser seu homem é o que anseio!
Anseio...
Ser um anjo lindo perfumado
Ter você sempre ao meu lado
A dividir dúvidas, medos que receio.
Tu és dádiva no meu mundo:
De loucura, aventuras e recreios.
Simlesmente a ti anseio
Mesmo que você não queira
Nessa hora por dúvida ou receio
Que eu te machuque minha rosa,
Com destreza eu te desnudo,
Como uma orquídea desabrochas
E absorvo sua essência, aplacando meus anseios.

Em tempo: esse é anterior ao LUXÚRIA E DESILUSÃO, ambos foram feitos para a mesma dona!!!

Foto de Gideon

Almas Enlaçadas no Inverno

Queria, hoje, dormir com as minhas pernas enlaçadas nas suas...
Roçando meu pé direito no seu esquerdo.
Meus braços em torno de sua cintura,
E meu rosto perdido nos seus cabelos
Dividindo o mesmo travesseiro.

Seus suspiros misturados aos meus.
Seu coração ensaiando com o meu,
Prá acertar os passos do nosso viver.

Sonhar que tudo isto é verdade,
Burlar a realidade e por lá ficar.
Ou então, trazê-lo (o sonho) para cá, meu quarto
E, de fato, acordar com você ao meu lado.

De noite balbuciar palavras desconexas,
E você, meio sonolenta, acariciar-me como se uma criança eu fosse.
Então eu acordado, fingir que dormindo nada percebia
Prá aproveitar ao máximo esse carinho.

O frio, às vezes, troca de posição na gente.
Sentimentos dormidos, que estavam esquecidos
Mas, que um dia foram vividos por uma paixão louca
Voltam agora a ser trazidos, e renascidos.

Nada novo, tudo novo...
Você confunde meus sonhos e realidades...
Dá vontade tê-la definitiva aqui...
Mas tenho de me contentar como pouco que temos...

Dá vontade esmurrar a parede...
De paixão de querer ter você aqui...
E somente a parede me acompanhar...
Gélida e incólume, ali...

Vou dormir agora.
Beijos carinhosos, frios e gélidos
Como o inverno do nosso amor.

Foto de Gideon

Selinhos

Beijos.. simplesmente beijos,
somente beijos,
talvez selinhos,
beijos talvez selinhos.

Selinhos são safados,
porque fingem serem inocentes,
mas são sarcásticos, salientes…
pois nos fazem chegar perto do prazer
da língua escondida lá dentro,
pronta pro bote,
mas que não vem
escondendo-se no alvéolo.

A boca até saliva preparando-se para o ataque,
mas o selinho não deixa,
retesa os lábios que ficam durinhos,
fechados… e se selam..
com um sonoro estalido.

Beijos de selinhos...
hoje, somente hoje.
Fique com os selinhos,
que a língua não perde por esperar…

Foto de Rosita

CARTA DE AMOR – 4

Amor, meu grande amor,

Fiquei imensamente feliz ao ler tua carta. Meu coração apaixonado transformou-se em criança e começou a brincar em meu peito, batendo acelerado.
Que dizer diante das palavras doces, ternas, carinhosas que escrevestes? Somente repetir o que já sabes há muito tempo e que por diversas vezes escutastes minha voz repetir: Te Amo! Te Adoro! Te Quero! Te Desejo!
Querido, como é delicioso saber do teu amor, dos teus sentimentos para comigo. É infinitamente gratificante ler palavras descrevendo teus sentimentos, teus anseios, e até mesmo teus receios.
Amor quero teus poemas, quero tuas cartas de amor, quero teus carinhos, abraços e beijos, quero ser para sempre tua musa inspiradora.
Vou ficar sonhando com o momento do nosso próximo encontro. Enquanto isto, meu príncipe que não tem os olhos azuis e nem cavalo branco, ficarei sonhando com teus lábios beijando os meus apaixonadamente, com teu abraço apertado fazendo explodir este amor represado.
Amo-te e amar-te-ei sempre.
Beijos, abraços e todos os carinhos possíveis e imagináveis,
Rosinha Barroso
15/03/2008

Foto de Gideon

Ter você e nada mais

A urgência de estar com você
Um beijo molhado que tem de logo secar
Um abraço apertado que não pode deixar dor
Um olhar profundo que pouco depois se vai
Uma esperança de ficar que logo se esvai.

A urgência de estar com você
Continuar com você...ter você
Logo se desfaz a esperança frente a realidade
Do seu lar, sua vida, sua sina, talvez,

Hoje já quero ter você sempre
Não um encontro fortuito
Que força uma irresponsabilidade
Que roça, somente roça, meu coração.

Quero acordar com você
Ver você cabelos ao léu.
Olhos pegajosos da noite,
Bochechas marcadas com linhas do sono.

Quero acordar com você
Uma preguiça da noite bem transada.
Dos beijos estalados misturados aos gemidos
Do prazer de ter nós dois.

Quero correr para o banheiro, fazer barba
Você em pé na porta a espreguiçar-se, me observando.
Depois fazendo um café prá nós dois...
Que já embaraçados nos braços mistura creme de barbear
A alegria de nos termos.

Quero correr pro banho pela manhã
Você trazer a toalha e me apressar pro trabalho
Me puxar para a cama pro último amasso
Catar pedaços de linhas presos ao meu corpo.

Quero correr atrasado pro trabalho
Te acenar o último cumprimento e gritar, já na esquina,
Que te amo... te quero sempre.

Vale sonhar, devanear.
Vale quando quase se tem
O que não se tem bem pertinho de si,
Parece que para sentir o gosto de ter você sempre...
Para mim.

Sei que acho que não sei esperar você.
Sei que sei e quero te amar...
Quero contar para os meus próximos o quanto
Vale ser meio louco quando se tem a quem amar.

Quero ver você no luar, fazendo sombra na grama
Que logo nos terá agarrados, espremidos, esmagados,
Prá amar debaixo das estrelas
Como a sua fantasia te faz lembrar.

Quero você hoje, agora e sempre...
Seu amor assustado com um turbilhão
De paixões que parece se aproximar...
Com beijos saudosos que nunca acabam...

Foto de Gideon

Um Amor Prá Ser Lembrado

Sentirei falta
Do sorriso escondido
Dos pezinhos ligeiros
Da cinturinha fina
Da vozinha débil e sussurrada.

Sentirei falta
Do abraço acolhedor
Do beicinho birrento
Da mãozinha acomodada à minha
Do sorriso treinado, mas sincero...

Sentirei falta
De sair do trabalho e ir correndo
Encontrar-te arrumadinha
Esperando-me para o café.

De apressar os passos,
Atravessar na frente dos carros
Prá não perder um minuto sequer
E encontrar logo aqueles lábios úmidos,
Sedentos de amor.

A menina sapeca
que sabia pecar sem parecer pecadora.
Que sabia amar sem parecer apaixonada
Que queria carinho sem parecer carente.

Sinto falta de a meia-noite chegar
E eu ter de ir correndo embora
Antes que a madrugada nos traísse
Entregando-nos ao amanhecer descuidado.

Os beijos ardentes e quentes
Que pareciam nos tragar,
Aprisionando o nosso amor dentro de nós,
Pra nunca mais escapar.

Ah, são tantas coisas que não dá prá contar
Mas dá prá lembrar e sentir saudades deste amor
Acelerado e quente que nos envolvia ardentemente.

Essa droga de tempo,
Que não tem manivela prá deixar voltar
Que segue incólume sua marcha em frente
Como que debochando da gente.

Quando a conheci não imaginava amá-la.
Não procurei o seu olhar nem a sua atenção,
Mas fomos logo tragados pelo abraço do acaso
Disfarçado de circunstância qualquer.

A diferença de idade logo ressaltou o especial
O deslumbre nos impulsionava
Contra as horas marcadas do tempo.
Queríamos estar juntos sempre, o tempo inteiro.

Ela, esperta e viva, mas avexada e arredia
Foi entregando-se na velocidade dos beijos.
Que libertaram o amor que estava preso em nós.

Logo vieram os planos e atitudes.
O sonho da felicidade possível
Pousou em uma árvore ao lado de nós
Plantada em uma praça especial
Aonde costumávamos devanear,
E ficávamos nos deliciando com as possibilidades.

Dia, após dia, foram-se passando
E o nosso amor descobrindo novos sabores.

Sinto falta do bolo de fubá com café
Que se derramava em meu estômago
Forrado de amor e carinho despendido por ela.

Não é assim! Não basta desligar o sentimento
Que a nossa mente esquece, desacostuma-se!
Leva tempo, e muito tempo, às vezes...

Que droga de tempo...

Beijos proibidos agora...

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