Beleza

Foto de carlos alberto soares

TENTAÇÃO PROIBIDA

MEU CORAÇÃO TÁ BATENDO DE FORMA DESCOMPASSADA,
CHEGA ATÉ DAR PENA...
ELA MULHER RECATADA,
TEM MEDO QUE EU SEJA UM PROBLEMA.

EU DOIDO DE PEDRA
ROMANTICO POR NATUREZA
LHE CONTEI DA MINHA QUEDA,
ME ENCANTEI POR SUA BELEZA.

MAS ELA MULHER DE COMPROMISSO,
MESMO SOFRIDA,
ME DIZ QUE NÃO PODE FAZER ISSO,
EU MESMO TRISTE, ACEITO SUA RAZÃO DE VIDA.

E POR MAIS QUE EU TENTE FUGIR,
ELA É MEU PRIMEIRO PENSAMENTO DO DIA
E NO FINAL DA TARDE EU LIGO PARA INSISTIR
E MEU PEITO SE IRRADIA.

NO ENTANTO,
POR RESPEITO,
EU SEGURO MEU ENCANTO,
MAS DESISTIR NÃO TEM JEITO.

ELA NÃO DIZ, NEM SIM NEM NÃO,
NE SURPREENDE,
FAZ BATER DESCOMPASSADO MEU CORAÇÃO,
MAS MINHA ALMA À ENTENDE.

TENHO UMAS COISAS QUE SÃO DELA:
UM BEIJO MOLHADO,
UMA PALAVRA SINCERA,
UM ABRAÇO APERTADO.

UM PENSAMENTO ME VEM GOSTOSO,
DEITAR ABRAÇADO,
DEPOIS DE UM TRANSAR FOGOSO,
É NISSO QUE TENHO PENSADO...

LHE PROPONHO APENAS ALEGRIA ,
MAS ESTÁ É A EXTRADA DA FELICIDADE,
EMBORA VIVA APENAS EM FANTASIA,
NÃO TENHO DÚVIDAS QUE ESTÁ É A VERDADE.

Foto de Coyotte Ribeiro

"Como defini-la?"

Inacreditável o que Deus desenhou.
Tudo está aos mínimos detalhes.

Seus olhos transmitem sentimentos,
seu rosto esbanja felicidade,
de sua boca saem proezas,
Sua alma é perfeita,

A alegria de uma grande amizade
é a pureza de seu coração
que me enche de paixão
e com muita emoção tento expressar

tu és amada minha, amiga verdadeira
de alma enobrecida, que em cima no céu
nasceu como anjo, e a terra desceu
à dar prazer nesta amizade sincera

no refúgio de teus braços ao longe,
no calor de suas delicadas mãos,
na segurança de seus formosos pés
com a força estendida em seu corpo

Tu és nobre e guerreira
Delicada e verdadeira
sincera e companheira
amiga e conselheira

Tal beleza é indagada a mim.
Como te definir?
A extenção desse imenso universo
não é capaz de medir

tanto amor nascido em ti
para tal formosura
Bem desenhou Quem muito sabe
e como sabe me presentear

Fofinha você é o que Deus desenhou
e perfeito como só Ele sabe
não há provérbio à definir
o quanto você é especial para mim.

Dedicado a Alice Miosso Vecchi

Foto de Rosinéri

ONTEM

Ontem chovia muito, não havia luar, e você me deu uma rosa.
Nós nos olhamos sorrindo, e eu senti tanta beleza na noite, tanta paz no coração, e tanto desejo na alma.
Pensei que nem o luar fazia falta, nem as estrelas.
Porque tudo entre nós era belo.
Ontem meu amor, e parece que foi a anos atrás.
Ontem quando nossas mãos trocaram o calor
Quando nossas almas cantavam felicidades e que morreram com
Murmúrios e beijos...
Hoje estou só, o beijo de ontem, o contato de nossas mãos.
O desejo, tudo distante.
E foi apenas ontem.
Se ao menos eu pudesse sentir você de volta.
Se ao menos eu pudesse envolver você de novo em meus braços
Mas estou e continuo só.
Você não vai mais voltar, tudo foi apenas um sonho.
O gosto de um só beijo. Um breve momento.
Que foi o bastante para deixar em mim um mundo imenso de saudades.
Um mundo cheio de lembranças de nós.

Foto de Sonia Delsin

ENTRE O CÉU E O MAR

ENTRE O CÉU E O MAR

Eu a voar.
Entre o céu e o mar.
Uma gaivota.
Seu livre vôo.
Me atordôo.
Com a beleza do mar.
Com o horizonte a alaranjar.
Fico a rogar.
A um Deus quieto.
Não deixe, não deixe a beleza da terra se acabar.
Será que ele vai me escutar?
Tanta gente parece não se importar.
Com a destruição do nosso planeta.
Alguns dizem que sou careta.
Porque amo a natureza.
Quero conservar a beleza.
Vôo. Vôo. Me atordôo.
Digo.
Deus, como é belo o nosso planeta azul!
Como amo a Terra!
Como é bela!

Foto de Carmen Lúcia

Sinais de Trânsito

Pare!

Se o amor acabou,
se o céu apagou,
se a noite nunca termina,
se a nova semente não mais germina,
se a dor se faz presente,
se a alegria anda ausente,
se o mundo mudou de repente...

Atente!

À velocidade com que o tempo passa,
ou com que passamos, sem nem perceber...
À beleza das flores que seu olhar não vê,
aos sonhos não sonhados, desperdiçados...
Ao hoje que é certo, ao amanhã encoberto...
Aos simples detalhes do cotidiano...
À ternura de quem diz ” TE AMO” !
Ao preço da descrença que a vida possa cobrar...
A tudo que existe e irá se transformar...

Siga!

Se o amor renasce a cada dia...
E o som do coração entoa melodia,
se a natureza se revela em poesia
e as palavras criam versos em harmonia...
Se o seu rosto um sorriso ilumina
e a luz das estrelas faz o céu brilhar...
Se é capaz de discernir o bem e o mal...
Vai em frente...Acredita!...É esse o Sinal!

(Carmen Lúcia)

Foto de Sonia Delsin

A FORÇA DA NATUREZA

A FORÇA DA NATUREZA

Os mais velhos sempre me disseram uma frase que hoje me voltou nítida à memória. Que ninguém pode com a força da natureza. Minha avozinha me mostrava o fogo e falava: Quem o domina? Os elementos têm poder. Não brinque com fogo.
Meu pai me ensinou a amar e a respeitar a natureza. Quantas vezes assistimos juntos temporais acompanhados de raios, de trovões. Quantos estragos vimos juntos e quanto falamos a respeito.
Quem consegue segurar com as mãos a água? Um bem tão caro, mas que pode nos tirar a vida; tão benéfico e tão traiçoeiro tantas vezes.
Eu que quase morri afogada aos doze anos sei bem como é. Eu queria me segurar, me dependurar em alguma coisa e esta coisa simplesmente não existia dentro daquele rio. Não era a hora de minha morte, porque meu irmão que sabia nadar me retirou de lá quase sem vida. Depois aprendi a nadar, mas junto com a natação aprendi algo muito importante, a respeitar a água.
Ontem tivemos aqui em minha cidade uma chuva repentina e acompanhada de forte vento. Um vendaval.
Eu e meu filho ficamos olhando as antenas que balançavam e nosso pé de acerola que tombava todo.
Por sorte os galhos são bem flexíveis e tombam, mas não quebram facilmente.
Está tão bonito este nosso arbusto e eu não queria vê-lo por nada deste mundo ao chão caído.
Pois bem, vou adentrar agora no que me levou a escrever esta crônica. Quando cheguei hoje no local aonde estudo a primeira coisa que vi pelo portão entreaberto foi que uma de nossas belíssimas árvores, uma cuja sombra tantas vezes praticamos tai-chi ao ar livre, estava tombada. Os galhos retorcidos...
Pareceu-me que um gigante andou por lá ontem. Torcendo galhos como educadores maus torcem braços de aprendizes.
Foi esta a minha sensação, mas não acredito que a natureza venha se vingar em cima de belas criações como aquela árvore tão linda. A idéia me passou e o motivo nem sei. Também nem sabia se devia citar aqui isto, mas citei e está citado.
No chão estava o filhote de João-de-barro e os pais aflitos revoavam por lá.
É duro descrever a cena. Nos ponteiros da bela árvore algumas flores azuladas permaneciam lindas como ela se ainda estivesse de pé.
Senti vontade de chorar. A dor daqueles pobres passarinhos que tantas vezes vimos carregando material pra fabricar o ninho chegava a doer no meu peito.
Ficávamos admirando, conversando sob a árvore e os dois tão empenhados em construir a casa.
Olhando-os revoando conseguia trazer de volta os dias que os via trabalhando na construção do ninho, a alegria deles.
Uma cerca de segurança foi colocada, pois uma das outras árvores estava com o caule totalmente trincado e perigava cair.
Fui triste para a sala de aula, porque deixamos no pátio aquela árvore tombada. Fiquei imaginando se vão cortar as que ficaram de pé, porque me parece que apesar de imensas, elas são frágeis. Ou o vento foi tão forte?
Acredito que exista sim uma fragilidade naquelas árvores, mas são idéias minhas. Não conversei a respeito com nenhum entendido. E também não sei como encontrarei tudo lá amanhã.
Não teremos mais aquelas sombras tão aconchegantes? Será muito desolador encontrar aquele local vazio.
Mas se elas podem colocar as vidas das pessoas em risco...
Algo a pensar, realmente.
Bem, quem pode com a força da natureza? Algumas vezes vemos um céu tão azul, tão quieto. E de repente algumas nuvens se formam, chega um vento e o que parecia que ia durar eternamente se acaba.
Eu tinha que contar. Eram simples e lindas árvores, mas fazem parte do meu dia-a-dia. Ajudam a enfeitar o tempo que passo lá; pela beleza; pela sombra; pelos pássaros que nela se abrigam; pelas parasitas grudadas nos caules.
Senti vontade de chorar...senti vontade de contar e contei.

Foto de Sonia Delsin

A MAIOR CRIAÇÃO

A MAIOR CRIAÇÃO

Como falarmos qual é a maior criação?
Se estamos rodeados de beleza?
Como é bela a natureza!
Viemos para um planeta tão bonito pra exercitar a nossa evolução.
E parece que não aprendemos o valor que cada coisa que nos rodeia.
Na busca pelo progresso estamos destruindo o que sempre foi lindo.
O poder, a fama, o conforto, a busca pelo prazer...
Será que o homem nunca aprende o que é o viver?
De tão pouco precisamos.
Muitas vezes necessitamos chegar pertinho da morte pra valorizar a vida.
As preocupações se tornam maiores do que nós mesmos.
Quando devíamos estar apenas vivendo.
Sentindo a plenitude do que é estar vivo.
Ganhamos o presente pra viver e tantos de nós vivemos nos preocupando com o futuro.
Outros vivem e revivem o passado. Ficam remoendo o que já está concluído. Acabado. Morto.
Se erramos ou acertamos já foi. Já passou. Já acabou.
Claro que o sofrimento nos marca, mas precisamos usar estas marcas, estas cicatrizes que a vida nos deixa pra nos fortalecemos. Pra saber que já as vencemos.
Eu gosto de ver as pessoas hasteando uma bandeira e caminhando. Dando a volta por cima, seguindo em frente. Reconstruindo sobre os destroços.
Porque a vida é isso. Um eterno superar. Um caminhar...
Ninguém anda pra trás. A estrela que buscamos está lá na frente.
A mais bela criação qual é? É a vida em si. É a vida...

Foto de Sonia Delsin

“O QUE SE DIZ, O QUE SE CONTA”

“O QUE SE DIZ, O QUE SE CONTA”

Dizem os antigos da cidade que em noite de lua cheia ela saía a cantar.
Toda de branco vestida sempre saía em noite de luar.
Se a alguns chegava a encantar, a outros chegava a assustar.
Os longos cabelos soltos pelas costas escorrendo. A longa saia ia o chão varrendo.
Em certas horas caminhava pelas ruas sem calçamento.
E por vezes ia correndo.
De repente parava, erguia os braços.
Parecia que rogava.
Será que Deus a escutava?
Ou era à lua que ela implorava?
Era uma mulher alucinada. Uma pobre coitada.
Diziam que foi enjeitada.
Tudo que conto escutei de um velho contador de estórias.
Ele arregalava os olhos à medida que me contava e me assustava.
Eu pedia que falasse mais e ele falava, falava.
Hoje em dia eu acho que ele inventava.
Eu perguntava se ela era uma bruxa. Ele me garantia que não. Me falava que era uma mulher movida pela paixão.
Acho que exagerava em tudo, pois dizia que ela era linda com seus cabelos desgrenhados. Que eram uns cabelos muito dourados.
E que o luar tingia de prata. Ficava igual uma fada. Uma mulher encantada.
Dizia que tinha os olhos grandes. Me garantia que eram os maiores que vira na vida.
Me falava até que pareciam dois faróis azuis.
Eu ficava imaginando.
Que beleza poderia haver numa mulher com faróis em vez de olhos e ele falava que era bela como a mais bela sereia. E que cantava em noites de lua cheia.
Falava que as melodias por ela cantadas eram lindas. Tão choradas.
Perguntei certa vez o nome dessa mulher e ele jurou não saber. Mas que talvez alguém soubesse e que quando descobrisse ia me dizer.
Passou o tempo e eu acreditando na mulher que passava as noites cantando.
Um dia o contador de estórias partiu e que ele criava tudo aquilo eu ficava pensando.
Mas em certa noite fui eu a ver.
Ela estava a correr.
Não nas ruas, que já eram todas asfaltadas.
Mas numa estrada dentro de mim. Na verdade naquela hora eu fitava um jardim.
Pensei que estava ficando igual ao contador. Também já podia ver, contar, escrever.
Éramos nós dois, eu e o Sebastião, dois criadores de estórias fantásticas. Desse dia em diante comecei a escrever meus contos. Tinha quinze anos então.
Ai que saudade de ti, meu velho Sebastião!

Foto de Coyotte Ribeiro

Anna Carolina "A Flor de Lis"

Dedicado a Flor de Lis...

Um sonho irresistível,
Um desejo inacabável,
Um jardim insuperável,
Uma lírios intocável.

Nesse jardim bem cuidado,
Destacou-se a flor de lis.
Suave como o vento
Implacável como o sol.

Destemido no paraíso
Sou estranho em seu aprisco.
Apenas um amigo
Talvez um grande irmão.

Dependerá do seu coração,
Aceitar-me em mansidão.
Um jardineiro no portal
Que descreve a rosa como tal.

Plantada e cultivada,
Tratada e bem cuidada.
Apesar de quaisquer espinhos
É o encanto dos passarínhos.

Jamais se viu igual,
Jamais se contou ao mortal,
Metade da sua beleza,
Metade da sua alegria.

Do mais profundo oceano
A imensidão do universo,
A realeza desta lírios,
A grandeza de sua alma.

Incansável é o seu olhar,
Inabalável é o seu coração.
Ainda que exista incompaixão,
Será digna de ternura.

Fantasia ou realidade?
Indagações ou credibilidade?
Não me importará sua rejeição.
Mas valerá sua felicidade.

Um brinde a flor de lis.
Um brinde a Anna Carolina.
Um brinde a grande poetiza

CR... um amigo!!!

Foto de carlosmustang

DOCE...

Minha mina é linda, fico maluco
Quando penso nela, a mais linda
E fico desnorteado, porque ela me deixa assim...
Eu perco o rumo por essa gata linda

Que me deixa assim...
Ate os meus poemas se tornam sem sentido
Quando ela esta comigo, essa beleza
E fico rápido porque tenho que vê-la

E muitos desejos a aflorar, e realizados
Porque nasci para ser feliz com ela
E viver feliz com minha amada

E beijos e mais beijos, perdi o meu poema
Mas ela é o que desejo para mim...
Linda, você é que eu sonho, meu jasmim...

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