Bem

Foto de Fatima Cristina

Foi amor!

Contigo aprendi a escrever os meus belos textos de amor, por isso escrevo mais uma vez. Nao pra falar que sofri ou chorei por ti, nao pra dizer que me deixaste no final por outro alguem mas sim porque ultrapassei essa dor, e a tua imagem nao doi mais.
As nossas recordacoes hoje vivem num lugar quem em tempos nos pertenceu, um tempo que agora te pertence somente a ti e a ela. Meus sentimentos acalmaram, o meu amor por ti amadureceu e aceitou que nao te tenho mais e por mais que ainda tente entender o que realmente aconteceu entre nos, entendo a razao pela qual jamais saberei a verdade.
Contei os dias em que poderia te olhar sem uma lagrima cair pelo meu rosto, em que poderia dizer o teu nome sem te odeiar, em que queria te tocar sabendo que nao podia mais te alcansar. Tudo isso meu bem, foi dificil e apesar de no meu peito existir esta enorme cicatriz, o tempo amansou as feridas e deixou apenas marcas.
Penso agora em ti, nos bons momentos, em como me fizeste mulher, como era jovem, inocente e bela, sentia me capaz de tudo por ti, tive o mundo nas minhas maos mas ele se escapou e tu te foste.

Nao riu porque encontraste outro alguem, riu porque eu e tu foi real, porque eu senti em cada minuto o mais belo dos amores sem um final feliz porem.Mesmo assim...
So quero que saibas que a tua felicidade `e importante pra mim, nao tenho que agradecer te por nada no entanto, como se pode agradecer alguem que nos amou mas que tambem nos deixou??
E se pensares em mim um dia, creio que sim, podemos dizer que foi amor, um amor que apenas teve o seu fim.
Foi amor sim e nao interessa por quanto tempo durou, apenas que aconteceu e existiu.

Com dedicacao e saudade...
De alguem que te pertenceu.

Foto de Sonia Delsin

INESPERADO

INESPERADO

Quando a gente pensa que está tudo bem...
Vai um vento.
Vem.
Quando a gente pensa que está tudo bem.
Vem a chuva também.
E vem a tempestade.
Destrói ponte, destrói a cidade.
Quando a gente pensa que está tudo bem...
O inesperado vem.

Foto de Henrique Fernandes

ABASTADO DE FORÇA

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Cravo em mim a espada do querer
Bem fundo no peito dos medos
Empunhando firme idade e saber
Desfiando de bem alto os segredos

Envergo um escudo de coragem
Com o destino traçado na armadura
E sinto nas veias alta voltagem
Soltando-me na energia da aventura

Absorvo o sol e encaminho o vento
Na direcção que havia sonhado
Fabricando o meu momento
Nas duvidas que me haviam parado

Descarto um mapa inteligente
Adquirido no passar dos anos a fio
De era em era na época de ser gente
Abastado de força em que confio

Foto de Henrique Fernandes

AUTOR DOS MEUS ACTOS

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Perco a noção do quanto sou louco
Criando entre mim uma alegria total
Adicionando gosto ao que sabe a pouco
E tento doar ao bem o herdado do mal

Sou mestre que verga a tormenta
Encapuçada no bosque das incertezas
Entendo o que a natureza argumenta
Incompatível com as nossas fraquezas

Sou louco de tão saudável ser
Por saber ser impossível alterar
O destino que não pára de acontecer
Nesta viagem que termina no continuar

Assisto-me autor dos meus actos
Em dramas e comédias que dão vida
Num quase perfeito de todos os factos
Que compõem a paz conseguida

Foto de diny

SEMPRE LEMBRAR!

SEMPRE LEMBRAR!

No bem que fazes a outrém não dês motivo de queixa.
E em toda tua dádiva não ocasiones tristeza com palavra má.
Porventura o orvalho não refrigerá o ardor da calma?
Assim também vale mais a palavra doce do que a dádiva.
Acaso não vês que a palavra se remonta sobre um bom dom?
Mas uma e outra coisa anda com o homém justificado.

Se tu me deres atenção, aprenderás: E se aplicardes o teu espirito, serás sábio.
Trabalha por adquirir para ti a justiça, antes que julgues, e aprende antes que fales.
Sem que primeiro ouças não respondas palavras, e no meio dos dicursos não te metas à falar.
Não virtuperes ninguém antes de haveres informado. E quando já
tiveres perguntado, repreende-o com eqüidade.
Não louves o varão pela sua gentileza.
Nem desprezes ao homém pelo seu exterior.

Pequena é a abelha entre os animais voláteis. E com tudo isso
logra o seu fruto a primazia da doçura.
Não faltes a consolar os que se acham em pranto, e anda com os que choram.
Não escarneças do homém posto na amargura de sua alma.
Porque Deus que tudo vê é que humilha e exalta.
Não te pavoneies jamais no vestido, nem te desvaneças no dia da tua honra; porque só as obras do Altíssimo, sim as suas obras, e não as de outrém, são admiráveis, e gloriosas, e escondidas, e incógnitas.

Porque de Deus vos tem sido dado o poder.
E do Altissímo a força, o qual vos perguntará pelas vossas obras, e esquadriehará os vossos pensamíntos.

(Biblia Sagrada).

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"FERIAS DE MIM"

“FÉRIAS DE MIM”

Sabe, acho que não me agüento mais...
Em certas situações, minhas manias me maltratam...
Talvez seja um tanto perfeccionista demais...
As coisas erradas não me agradam!!!

Se fizer algo que não sai muito bem...
Logo me aborreço e quero consertar...
Acho que estou farto, isso não me faz bem...
Preciso de um tempo para me reciclar!!!

Quero descansar...
Chega de cobranças...
Necessito de um tempo para pensar...
Preciso acomodar minhas lembranças!!!

Se eu pudesse sair de férias...
Ausentar-me de mim...
Quem sabe eu descansasse a cabeça...
E me aceitasse como sou assim!!!

Mas sei que isso não é possível...
Então vou ter que me acostumar...
Não acho admissível...
Mas vou ter que me aceitar!!!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"BOLETIM DE OCORRÊNCIA"

“BOLETIM DE OCORRÊNCIA”

Seu guarda...
Por favor, prenda esta mulher...
Atende pelo nome de meu amor...
Mas pode chamar de um nome qualquer!!!

Que crime cometeu???
Vários, entrou na minha cabeça...
Chama-me de amor meu...
Chegou sem pedir licença...
Ainda não sei bem o que aconteceu!!!

Roubou os meus momentos...
Encheu-me de vaidades...
Aguçou meus sentimentos...
E tirou minha liberdade!!!

Mudou toda minha casa...
Até colocou cortina...
Não tenho mais tempo pra nada...
Essa mulher me alucina!!!

Nem eu mais me conheço...
Pareço até um alienado...
O que ela faz não tem preço...
Deixou-me apaixonado!!!

Acorda bem cedinho...
E antes que me levante...
Já vem com o café quentinho...
Essa mulher é um gigante!!!

Seu guarda...
Acho que já fiquei mal acostumado...
Por favor, prenda esta princesa...
Mas prenda-a em meu coração...
Eu reconheço sua realeza!!!

Foto de Sonia Delsin

NOVA ERA

NOVA ERA

Embaixo da lua eu me desprendia.
Uma longa viagem fazia.
Pra uma terra distante fugia.

Sim, ela até parecia que me pertencia.
De tanto que lá eu ia.

Nesta bela terra eu encontrava um novo dia.
Um mundo de poesia e muita alegria.

Mas o lugar cativante não me prendia.
E nem podia.

Sempre eu tinha que retornar.
Especialmente quando a noite ia se acabar.

Qual Cinderela eu tinha que voltar pro borralho.

... Mas um dia vi numa carta de baralho...

Sim... uma carta dizia.
Que uma era se encerrava pra mim.
E uma nova começaria.
E foi bem assim.

Sem borralho, sem lua... sozinha num país distante.
Eu me vejo num mirante.
A aguardar um tempo que se esconde atrás de um espesso véu.

Há horas em que me sinto uma folha jogada.
Estou ao léu.
Embaixo de um mudo céu.

Foto de carlosmustang

DESAPEGO

Triste sina, a solidão
Sem nada, ao ar
Num mundo de indecisão
Somente resta, brincar
Adornar, a desilusão
Triste, frio, conformado
Só um órgão o coração
Vou-me, sem ninguém ao lado
Não quero muito, só o que me mantém
E o sol ao rosto, o que me faz tão bem
Me faz à sentir, naquele momento
Que , o nobre sentimento, é conhecer
Verte então, uma beleza
A noite sempre chega
Seguro, às suas mãos
Me sinto mais forte
E valeu, ser, eu ser...
Não temo então a morte.

Foto de Joaninhavoa

O BÚZIO

Búzios do mar
Um encostei ao ouvido
Ondas do mar a marulhar
E dei por mim a murmurar querido

Arrepiei rodopiei apertei
Com força tamanha parti
E o que era uma vez
Não vai ser outro à vez

Búzios há muitos meu bem
Porquê cismar com aquele
Olha este e o outro além
Vê como são lindos como aquele
Outro também!...

Só este com três sílabas apenas
Soa como o marulhar de marulho
Comunga comigo no Universo
Sem ele não há prosa nem verso
Nem chilrreios de música no ar
Nem hinos de cânticos pr`alegrar
E como um tornado mergulhei em águas e penas!...

JoaninhaVoa, in “Vidas”
(19/03/2008)

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