Bem

Foto de Joezorde

Sociedade.

Sabemos que nesse mundo capitalista,
O que pouco importa é o que sentimos
Fazer o que ? Poder centralizado , corrupção ... a chamada corrida para o outro lado do arco-íris atrás do grande pote de ouro.
Destruindo a natureza, que no futuro bem próximo sentiremos falta
Destruindo esperanças de um povo, submisso ao outros
E esquecemos de nossas essências, ninguém faz questão de lembrar...
Que todos nós temos sentimentos .

Foto de Stacarca

A estrela

A estrela

Ah estrela de constelações
Áureas e formidável beleza,
Da fronte suave e delicadeza
De exorbitadas contemplações.

De tez lívida e bem tratada
Formosura, como uma gaza
Bordada de pasmadas gradadas,
Suspirando desejo a cara.

Robustas e cingidas faces,
Graves, suaves e venustas
Faces cingidas, robustas,
Venustas graves e suaves.

Que contemplam o inexorável
Estrelar absconso sideral,
Crestadas do toque feral,
Arcangélico e lindo, amável.

Espaço! Clarões sidéricos
De imensos borrões cinzentos,
Fulgurante dos céus, sérico
De imagens e sentimentos.

Resplandecentes de amores
Que ecoam, inconsequentemente
Nas noutes e escuros clamores
De amores Resplandecentes.

Enamorado de enamoradas ditas
Situações, enamorando truões
Obsequiados de imensidões,
Ditas, tidas, aditas...

Tiaras de airosas aparências
Como o oiro, como o cerúleo,
Abismada de mistérios, acúleo¹
do tudo, assim como a ciência.

De onde vem? De onde irrompe?
D'amplidão sanhosa pelejante?
De ponto a ponto apenas rompe
os olhares tímidos gotejantes.

Ah estrela linda. Linda! Linda!
De celestes imensos, imensidão
De uma beleza além da vastidão
Celeste, linda, estrela infinda!

___________________________
¹- fig.,

Foto de Sonia Delsin

ME ACOSTUMAS TÃO MAL, AMOUR...

ME ACOSTUMAS TÃO MAL, AMOUR...

Me acostumas tão mal.
Me tratas tão bem que me deixas mal acostumada.
Contigo eu dou risada.
Sou tão feliz.
Ao teu lado eu esqueço tudo o mais.
Encontro um remanso.
Encontro paz.
Tua gentileza me toca, me emociona.
Adoro quando fala que me ama...
Adoro quando me chama.

Foto de Claudia Nunes Ribeiro

A DERRADEIRA POESIA

Um dia escreverei uma poesia definitiva.
Será a última,
A derradeira.

E com ela enfeitarei minha lápide.
Deixarei aos que me conhecem,
E aos desconhecidos que por meu túmulo passarem,
O conhecimento de como vivi minha vida.

Não quero que chorem ao ler a poesia.
Será breve, pequena, singela.
Assim como fui durante toda a vida,
Sem chamar muita atenção.

Um dia,
Quando essa poesia sair do meu coração,
Poderei então fechar os olhos, em paz,
E entregar meu espírito a imensidão.

Poucas linhas essa poesia terá,
Talvez apenas algumas palavras.
Ainda não sei bem o que escrever,
Quando souber...

É porque a morte já esta pra chegar.

Foto de Sirlei Passolongo

Lá vem Papai Noel

Lá vem o velhinho gorducho
Roupas vermelhas fascinantes
Longas botas, barbas brancas
Vem na noite mais brilhante
Nos lábios, sorriso meigo.

Vem cantando,
Vem ligeiro
Vem alegrar as crianças
Trazer alegria ao mundo
Inteiro.

Lá vem a salvação renascer
No nascer do Menino Jesus
Vem o amado bom velhinho
Avisar: Natal é dia de luz

Vem cantando,
Vem ligeiro
Vem anunciar a festa da
Mais abençoada Criança
Trazer a certeza aos homens
De que o Natal é o dia
Em que nasceu a Esperança.

Lá vem o velhinho mais amado
Lá vem do céu estrelado
Em seu trenó encantado

Vem anunciando a mais linda
De todas as mensagens
É dia do nascimento
Do nosso Bem Aventurado.

Vem cantando,
Vem ligeiro
Com suas mágicas renas
Brilhando por todo o céu
Às crianças, ele acena
Vem cantando,
Vem ligeiro,
Alegre-se!
Natal é dia de amor...
Chegou o Papai Noel!

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Paulo Gondim

Natal sertanejo - (Cordel)

NATAL SERTANEJO
Paulo Gondim
04/12/2007

O natal do sertanejo
Não tem muita regalia
Com pouca coisa se faz
Como é seu dia-a-dia
Vai à igreja rezar
Pede a Deus pra lhe ajudar
Pede paz e alegria

Não é dia de natal
É dia de Nascimento
Natal é coisa de rico
Que vive criando invento
É pra quem tem muito dinheiro
E o nosso pobre roceiro
Só ganha para o sustento

Por isso o bom sertanejo
Não faz festa no natal
Não se dar a esse luxo
É coisa bem natural
Nem por isso sente culpa
Nem sequer se preocupa
Se alguém vai falar mal

O rico, sim, é de festa
Com seu povo da cidade
Come e bebe como bicho
Tudo em grande quantidade
Se mostra ser poderoso
No seu jeito escandaloso
Com luxúria e vaidade

O rico faz muita festa
Mas nem sabe pra quem é
Coitado do Deus Menino
De Maria e de José
Por ninguém vão ser lembrados
Ficam sós, abandonados
Ali, num canto qualquer

É assim há muito tempo
Um natal de hipocrisia
De divino não tem nada
Só profano, só orgia
Só comércio, só consumo
Eis o mais triste resumo
Desta triste fantasia

Mas tem muita gente pobre
Que embarca nessa farsa
Quer fazer natal de rico
E acaba na desgraça
Se comprou não vai pagar
Quando a loja vem cobrar
Suja seu nome na praça

Por isso que o sertanejo
É mais sábio, sim senhor!
Sua festa é mais discreta
Mas é cheia de amor
Não se mete com “gastança”
Mas não lhe falta esperança
E a Deus canta louvor

Sua festa é muito simples
Diferente da cidade
Nela se festeja a vida
Sem nenhuma vaidade
Não se bebe caros vinhos
Mas com todos os vizinhos
Se pratica a caridade

É com esse objetivo
Que se festeja o natal
Com respeito ao Deus Menino
Que vem combater o mal
Renovar a esperança
Reforçar a confiança
Num plano espiritual

Foto de Carmen Lúcia

Em nome do amor

Em nome do amor,
Luz pra mim tardia,
Eu apostei nos sonhos,
Perdidos n’alma vazia,
Deixei-me en(levar) por atitudes vãs,
Pensei nas emoções que traz o amanhã.

Rompi com meu decoro,
Com todos meus valores,
Perdi a compostura,
Desafiei as dores,
Esvaziei recatos, sorvi os desacatos,
De afeto em desafeto
Fiz horas de loucura.

De minha vida, uma roleta russa,
Exposta à própria sorte,
Tentei ousar-me à morte...
Queria que me ouvisse,
Ou simplesmente visse...
Minhas mudanças tantas
Meu jeito de te amar!

Foi tudo em vão, bem sei...
Não há como negar,
Teus beijos noutra boca,
Calaram meu sonhar...
Meus planos, amarguro,
Procuro não chorar...
Foi por amor, eu juro,
Que eu tentei mudar!

Foto de Sonia Delsin

TRISTE MEU POEMA

TRISTE MEU POEMA

Ele fala de um tempo perdido.
De um tempo que o eterno guarda.
Fala de algo tão longínquo.
Tão do passado que parece que foi um sonho.
Que não vivi.
Mas sei que vivi.
Eu te conheci.
Te reconheci.
Daquele tempo morto eu guardei algumas coisas.
Um par de sapatinhos de cristal.
Guardei o bem.
E quis apagar todo o mal.
O mal do adeus incompreendido.
Parece mesmo que aconteceu a outra pessoa.
Não eu.
Em outras horas parece que a vida me roubou e me devolveu.
Mas de repente o que parecia real se dissolveu.
Foi assim nosso amor.
Fragmentado, atormentado.
Um permitir, um não permitir.
Um ir... um ir...
Parece que somos feitos para o adeus.
Parece que são todos sonhos meus.
Mas não.
Tenho a convicção que tu dormes eternamente dentro do meu coração.

Foto de HELDER-DUARTE

Loucura

E nesta loucura; Neste vale de morte;
Em que parece-me, que não alcançarei o norte,
Neste estar só. Mesmo, nem em mim tendo solidão.
Cumprindo-se, em mim, a da «Menina e Moça» depressão.

Nesta ausência de tudo, em que ainda caminho e caminho.
Em que nem mesmo, sinto ter, ou vir a ter, enfim destino.
Nem em que ninguém, sinto a meu lado, neste sem ser estado.
Pois ser meu, somente sente, nem ter sido, mal ou bem fadado.

Pois não sinto, em mim existir, vida ou mesmo alguma morte.
Porém, às vezes outro sentir em paradoxo, aqui em mim se aninha.
No meio de tanta loucura, sem sentimento, de ter tido, alguma sorte.

Neste confuso existir, sentir, não sentir, também se faz abrir um caminho.
Mas este, com muita certeza, mesmo no meio de tanta, aqui incerteza minha.
É o de que, eternamente com Deus irei estar e d'ele receber muito carinho!...

Foto de TerrArMar

Milagre de Natal

Milagre de Natal

Há muitos anos, havia um país onde viviam dois irmãos, eram completamente diferentes um do outro, um, o mano mau, vivia só par fazer maldades ás outras pessoas, só ficava contente quando conseguia fazer mal a alguém, o outro, o mano bom, era precisamente o contrário, vivia para espalhar o bem, só se sentia feliz quando conseguia ajudar alguém.
Um dia, o mano mau foi ter com o mano bom e disse-lhe:
- Olha lá, tu já viste, que todo se aproveitam d tua bondade? Tens mas é de fazer como eu, deixares de t importares com os outros e pensares mais em ti.
O mano bom respondeu unicamente:
- Consegues ser feliz assim?
- Ser feliz, o que é lá isso de ser feliz?
O mano bom resignou-se, ele sabia que nunca conseguiria mudar o modo de viver do irmão, contentava-se em o ir desculpando perante as pessoas a quem ele magoava e ofendia.
Passados dias o mano mau foi ter com o mano bom e disse-lhe:
- Mano, estou desgraçado.
- Desgraçado porquê o que é que e aconteceu?
- Meti-me numa trapalhada e agora estou desgraçado.
O mano bom que não podia ver ninguém mal, muito menos o seu próprio irmão, disse-lhe:
-Oh Homem, senta-te e conta-me o que se passa.
- Mano, preciso urgentemente de uma grande quantidade de dinheiro, tenho uma divida e ameaçam matar-me se não pagar.
- Mas quanto homem?
Mano mau disse-lhe quanto e o ma bom fico incrédulo, onde iriam arranjar tanto dinheiro.
- Mano, o que acabas de me contar é e facto complicado.
- Tu é que me podias valer, toda a gente gosta de ti, podias pedir no banco e eu ia-te pagando.
- Não, o banco não me empresta tanto dinheiro.
- Podias ao menos tentar, promete-me que tentas. Só tu me podes salvar a vida.
O mano mau sabia como enganar o mano bom.
- Está bem, prometo-te que vou ao banco, mas não te prometo mais nada.
- Obrigado mano, eu sabia que não me virarias as costas. Agora tenho de ir falar com o tipo a quem devo o dinheiro.
Saíram ambos, o mano bom em direcção o banco e o mano mau em direcção ao encontro de um homem.
- Então, conseguiste enganá-lo?
- Claro, caiu que nem um patinho, vais ver que não tarda muito temos o dinheiro para ir festejar o fim de ano como nunca festejámos.
- Podes acreditar, isto é que vai ser, tudo do melhor.
Passados poucos dias mano bom lá conseguiu o desejado empréstimo e assim que recebeu o dinheiro apressou-se a entregá-lo ao mano mau. Quando soube que tudo não passara de mais uma mentia do irmão ficou em pânico, ele tinha ido embora, desaparecera e agora quem pagaria o empréstimo? Bem talvez o irmão voltasse rápido, o seu bom coração não lhe deixava pensar mal de ninguém.
Foi na semana do natal que a noticia chegou, o mano mau morrera, tinha apanhado uma grande bebedeira e caíra ao mar, não conseguiram resgatar o corpo. Estava desgraçado, como iria pagar o empréstimo? Pensou em suicidar-se, preparo uma corda e fez o laço, atirou-a sobre a viga da velha casa e preparou-se para o desfecho final, subiu ao banco, colocou a cabeça entre o laço e…
Aquelas três pancadas na porta acabaram por lhe salvar a vida.
- Amigo, tu! O que estavas a pensar fazer?
O mano bom acabou por contar a sua desgraça ao amigo providencial.
- Tu vens comigo para minha casa, logo arranjaremos uma maneira de resolver o problema.
O mano bom aceitou a ajuda, caminharam rua abaixo e passaram defronte de uma casa de apostas:
- Anda ali comigo, quem sabe se está ali a resolução de todos os problemas, os teus e os meus.
- Qual quê, amigo. Há quanto tempo tu jogas?
- Desde que começou o loto.
- E o que é que já te saiu?
- Bem, na verdade nada. Mas tenho fé, estamos no Natal e é por uma boa causa.
Lá foram, entraram e o mano bom disse:
- Tenho estado a pensar no que me disseste, ser Natal e não sei quê mais e também vou jogar.
Assim o fez. Passaram-se os dias e nunca mais se lembrou do loto, era a primeira vez que jogava, além de que andava preocupado.
- Amigo, tu já viste o teu loto?
-Eu não, nem sei ver isso.
- Onde está o bilhete?
- Aqui mesmo.
Deu-o ao amigo, este desdobrou-o, fitou-o muito bem e começou a ficar pálido.
- O que foi homem, sentes-te mal?
- Não meu amigo, sinto-me muito bem. Tu estás milionário, tu acertaste no loto. Tu tens o teu problema resolvido.
O mano bom nem queria acreditar o que ouvia, ajoelhou-se, apertou as mãos, elevou-as ao ar e exclamou:
- Obrigado meu irmão, se não fosses tu eu nunca jogaria.
Levantou-se, abraçou o amigo contra si e passado um pouco colocou-lhe as mãos nos ombros, olhou-o nos olhos e disse:
- Há aí uma coisa que não bate certo.
. O que é que não bate certo, homem?
- Tu disseste que eu estou milionário e que o meu problema está resolvido.
- Sim.
- Não.
- Mas como não?
- Eu não, nós estamos milionários e os nossos problemas financeiros estão resolvidos, tu ajudaste-me na pobreza e eu não te iria abandonar na riqueza.
Levantaram, ambos, as mãos ao céu e exclamaram:

“Milagre de Natal”

Moral da História: “ Não hesites em ajudar quem nada tem, porque será ele quem te poderá valer um dia”

FrancisFerreira

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