Braços

Foto de vera cristina

Alguêm Especial

" Alguêm especial "

Entras-te na minha vida sem pedir
Instalaste-te no meu coração como um intruso
Aquele olhar que me cercava quando passava
Aquelas palavras lindas que me citavas
Aos poucos e poucos me conquistavas
Teu sorriso era contagiante
Sentia-me única...
Os teus braços confortavam-me, sentia-me protegida
Como se ao teu lado o perigo não existisse
Eras como um anjo,alguêm sem defeitos nem criticas
O sonho de qualquer mulher
Cai nos teus braços e entreguei-me de corpo e alma
Completamente apaixonada
Não via mais nada para além de ti
Como se só nós dois existissemos
Tudo em ti era magia
Até a luz do dia brilhava menos que o teu olhar
E as maiores grandezas que o mundo tem
Se sentiam inferiores ao pé do nosso amor!

Poema escrito por mim Vera Cruz

Foto de Carmen Lúcia

Tua sombra...

Colei-me em ti, fui tua sombra noite e dia...
Cegou-me teu luzir, a tua luz sorvi...
Banhei-me de tua aura, de teu carisma me servi...
Andei teus passos, tua distância percorri...
Sonhei teus sonhos, me deserdei de mim...
Soprei tuas lágrimas, teu pranto dissolvi...
Sorri tua alegria, teu sorriso absorvi...
Te busquei na noite, te dei amor sem fim...
Quis teu querer, ser teu querer, fiz-me querer...
A ti roguei...e implorei...e te amei...
Dei-te meus braços pra me envolver os teus abraços...
E minha boca, quente e louca por teus beijos...
Fui teu descanso, teu remanso, teu abrigo...
Fui o teu cais, onde ancorar o teu navio
perdido ao léu, entregue a mares tão bravios...
Voei teus vôos, transcendi os teus limites...
E ao pousar, perdi o chão, onde pisar...
Não percebi que ao viver a tua vida,
eu me esqueci...e me perdi...e te perdi...

(Carmen Lúcia)

Foto de Coyotte Ribeiro

"Como defini-la?"

Inacreditável o que Deus desenhou.
Tudo está aos mínimos detalhes.

Seus olhos transmitem sentimentos,
seu rosto esbanja felicidade,
de sua boca saem proezas,
Sua alma é perfeita,

A alegria de uma grande amizade
é a pureza de seu coração
que me enche de paixão
e com muita emoção tento expressar

tu és amada minha, amiga verdadeira
de alma enobrecida, que em cima no céu
nasceu como anjo, e a terra desceu
à dar prazer nesta amizade sincera

no refúgio de teus braços ao longe,
no calor de suas delicadas mãos,
na segurança de seus formosos pés
com a força estendida em seu corpo

Tu és nobre e guerreira
Delicada e verdadeira
sincera e companheira
amiga e conselheira

Tal beleza é indagada a mim.
Como te definir?
A extenção desse imenso universo
não é capaz de medir

tanto amor nascido em ti
para tal formosura
Bem desenhou Quem muito sabe
e como sabe me presentear

Fofinha você é o que Deus desenhou
e perfeito como só Ele sabe
não há provérbio à definir
o quanto você é especial para mim.

Dedicado a Alice Miosso Vecchi

Foto de Rosinéri

ONTEM

Ontem chovia muito, não havia luar, e você me deu uma rosa.
Nós nos olhamos sorrindo, e eu senti tanta beleza na noite, tanta paz no coração, e tanto desejo na alma.
Pensei que nem o luar fazia falta, nem as estrelas.
Porque tudo entre nós era belo.
Ontem meu amor, e parece que foi a anos atrás.
Ontem quando nossas mãos trocaram o calor
Quando nossas almas cantavam felicidades e que morreram com
Murmúrios e beijos...
Hoje estou só, o beijo de ontem, o contato de nossas mãos.
O desejo, tudo distante.
E foi apenas ontem.
Se ao menos eu pudesse sentir você de volta.
Se ao menos eu pudesse envolver você de novo em meus braços
Mas estou e continuo só.
Você não vai mais voltar, tudo foi apenas um sonho.
O gosto de um só beijo. Um breve momento.
Que foi o bastante para deixar em mim um mundo imenso de saudades.
Um mundo cheio de lembranças de nós.

Foto de EDU O ESPIÃO.

MENINA VENENO

Tu és semente que nasceu no meu coração.
É um fetiche te ter, sentir tua pele suave.
Não me escondo do teu olhar, penetrante.
Cada vez sinto a vontade de me aproximar.
Esconde-se do meu amor, acha que sou de ferro.
Um súdito de sua alma, esperando seu desabrochar.
Acha que não me desperta, fica assim, esperta, me olhando entre a porta.
Me deixa em altas temperaturas, esse amor é loucura.
Pigmentação em forma de coração desenha você em meu coração.
Se põe a noite a me cortejar e depois na hora "H" sai feito louca .
Acha, que até quando pode me enlouquecer a noite toda a provocar.
Idas e vindas transforma o amor. Penetra o tempo todo em meu pensamento.
Provoca ate a ultima tentativa, me deixa feito um cão raivoso.
Querendo te namorar e até com outro disputar.
Pare menina de me provocar e caia nos meus braços.
Esta me deixando sem sentidos, sou tímido, não bobo, sou homem!
A hora que perder a cabeça , faço uma besteira
E te agarro com toda vontade de ter-te em meus braços
Como mulher de minha alma, dama da minha fantasia.
Menina veneno, me deixa amar=== antes que eu perca a cabeça
E te agarro de jeito, a não ser que não seja isso que sua alma pretende.
Vê se não me atente, estou envenenado desse seu jeito felina.
Para de mexer com minha libido menina. É minha menina veneno.
Mas é bom saber que me provoca, é isso vai ter o fim.
Até quando eu conquistar você pra mim, mesmo com seu recato.

=========e.espião edu.com

Foto de Bira Melo

NOSSAS VIDAS

*
*
*
*

Hoje resolvi fazer uma faxina
Faxina do que tem sido nossas vidas...
Achei que perdera a afeição por ti sentida,
Você cresceu,
Não és mais meu menino
Apenas um belo mancebo adolescente
De alma forte e polida
Não te importas mais se existo
Fora ou dentro de sua vida.
Eu aqui choro a sua ausência
Trago no peito um coração dilacerado cheio de chagas e feridas.
Não és tu o culpado, disso tenho certeza!
Fui eu quem cristalizou,
Perante seu amor de criança ferida...
Como lenitivo à minha dor,
Só peço ao nosso Criador,
Ele, o dador de nossas vidas
Que dê-me a oportunidade ainda nessa existência,
De ter prazer em ver os meus netos e ou netas.
Aí sim, sei que compreenderás o que sinto agora...
Continuo a tentar quebrar sua geleira,
Essa enorme barreira que se fez em seu coração,
Penetrar nele e testificar:
Será que ainda me amas?!
Pois que sei que como filho jamais saberás
O que é ser um pai de alma perdida.
Na condição de pai , verás sim o que sofro:
Por seu descaso,seu gelo, sua distância...
Oxalá que sua prole reconheça
A nobreza de su'alma
E não o torne o trapo humano que por hora estou,
De tanto descaso e desamor
Que sinto em nossa relação.
Mas quem sabe, se muito tarde não for
E quiseres voltar aos meus braços...
Eu aqui estou e por ti doou a minha vida
Pois somente tu, meu filho
És o meu único amor.

Foto de Sonia Delsin

VINTE ANOS... VINTE

VINTE ANOS... VINTE

Ele a beijava e Laura pensava. Vinte anos...
Como pesam vinte anos!
O convite para dançar viera inesperadamente naquela tarde.
Os dois a conversar no ponto de ônibus.
A chuva que caía sem piedade.
-- Não me importo com a chuva. Até gosto.
-- Eu também. Notou que não está uma chuva fria?
-- É mesmo. O calor é tanto.
-- Vamos dançar hoje à noite, Laura?
-- Dançar com você?
-- Por que não? Não quer? Não gosta?
-- Adoro.
-- Então...
-- Mas dançar com um jovem?
-- Não vejo problema algum. Você vê?
Por que não aceitar um convite tão tentador?
Os olhos de Fábio a deslizar em seu corpo. Uma diferença grande de idade. Vinte anos. Mas ele vivia afirmando não ver problema algum nisso.
-- Aceito.
-- Nos encontramos lá às vinte horas.
Despedindo-se rapidamente ela falou olhando-o nos olhos:
-- Estarei sem falta. Meu ônibus.
Deram-se um beijo rápido no rosto e Laura entrou no ônibus com a face afogueada. Não era mais uma menina. Cinqüenta anos nas costas. Mas a alma... A esta era de uma menina. E o coração então! Um menino travesso que jamais cresceria em seu peito.
Ia pensando. Colocaria um vestido bem bonito pra encontrar-se com Fábio.
Belo jovem.
Fazia um ano que se conheciam e nunca tiveram uma proximidade tão grande como naquela tarde embaixo da chuva. Os olhos dele correndo em seu corpo.
Os dela buscando aqueles olhos escuros.
Sentia-se tão só ultimamente.
Sim, colocaria um vestido bonito. Capricharia na maquiagem. Se bem que era bonita aos cinqüenta. Muito bonita. O corpo bem cuidado. O rosto bonito.
Quando ele a viu chegando com aquela saia leve e a blusinha rosa elogiou de imediato.
-- Está tão bonita, Laura.
Os dois entraram de mãos dadas na danceteria e subiram a escadinha.
-- Muito melhor lá em cima, não?
-- Sim, é melhor.
Os olhos escuros não despregando dela. Laura gostava daquele olhar quente, mas ao mesmo tempo ficava um pouco apreensiva. Há meses não saia com um homem.
Sentaram-se na última mesa do lado direito.
-- O que vamos pedir?
-- Uma água sem gás.
Quando Fábio buscou sua mão ela estremeceu. A mão tocou seu pulso e subiu de leve pelo antebraço. Subiu mais um pouco e ele a puxou para um abraço.
-- Você é tão bonita.
-- E você tão jovem.
-- Já vem você de novo com esta estória.
-- Está bem, vou tentar esquecer.
Estreitou-a nos braços e buscou seus lábios, depositando um beijo leve.
No peito dela o coração pulava como doido quando ele buscou sua mão delicada e levou-a até seu peito. Precisava entregar-se ao momento. Precisava...
A sensação de estar encostada a ele era boa demais. Um homem a desejá-la. Bonito e jovem.
Quando ele buscou sua boca ela não apresentou resistência alguma. Também estava querendo beijá-lo. Como estava.
Ele quis mais beijos e levou-a até uma das vidraças.
Viam dali a cidade que dormia.
Ele a puxava pra seus braços e Laura podia sentir como estava desejoso dela. Os corpos tão próximos. Aquele contato provocava uma ereção no rapaz. O que não passava desapercebido dela, que também ardia por ele.
Achava errado esta atração que sentia pelo jovem. Já estava de novo a pensar na diferença de idade. Isto era prejudicial e ela sabia. Mas que fazer se tinha filhos da idade dele e não aceitava uma relação com uma diferença tão grande de idade?
Desejava-o.

Foto de Sonia Delsin

A FORÇA DA NATUREZA

A FORÇA DA NATUREZA

Os mais velhos sempre me disseram uma frase que hoje me voltou nítida à memória. Que ninguém pode com a força da natureza. Minha avozinha me mostrava o fogo e falava: Quem o domina? Os elementos têm poder. Não brinque com fogo.
Meu pai me ensinou a amar e a respeitar a natureza. Quantas vezes assistimos juntos temporais acompanhados de raios, de trovões. Quantos estragos vimos juntos e quanto falamos a respeito.
Quem consegue segurar com as mãos a água? Um bem tão caro, mas que pode nos tirar a vida; tão benéfico e tão traiçoeiro tantas vezes.
Eu que quase morri afogada aos doze anos sei bem como é. Eu queria me segurar, me dependurar em alguma coisa e esta coisa simplesmente não existia dentro daquele rio. Não era a hora de minha morte, porque meu irmão que sabia nadar me retirou de lá quase sem vida. Depois aprendi a nadar, mas junto com a natação aprendi algo muito importante, a respeitar a água.
Ontem tivemos aqui em minha cidade uma chuva repentina e acompanhada de forte vento. Um vendaval.
Eu e meu filho ficamos olhando as antenas que balançavam e nosso pé de acerola que tombava todo.
Por sorte os galhos são bem flexíveis e tombam, mas não quebram facilmente.
Está tão bonito este nosso arbusto e eu não queria vê-lo por nada deste mundo ao chão caído.
Pois bem, vou adentrar agora no que me levou a escrever esta crônica. Quando cheguei hoje no local aonde estudo a primeira coisa que vi pelo portão entreaberto foi que uma de nossas belíssimas árvores, uma cuja sombra tantas vezes praticamos tai-chi ao ar livre, estava tombada. Os galhos retorcidos...
Pareceu-me que um gigante andou por lá ontem. Torcendo galhos como educadores maus torcem braços de aprendizes.
Foi esta a minha sensação, mas não acredito que a natureza venha se vingar em cima de belas criações como aquela árvore tão linda. A idéia me passou e o motivo nem sei. Também nem sabia se devia citar aqui isto, mas citei e está citado.
No chão estava o filhote de João-de-barro e os pais aflitos revoavam por lá.
É duro descrever a cena. Nos ponteiros da bela árvore algumas flores azuladas permaneciam lindas como ela se ainda estivesse de pé.
Senti vontade de chorar. A dor daqueles pobres passarinhos que tantas vezes vimos carregando material pra fabricar o ninho chegava a doer no meu peito.
Ficávamos admirando, conversando sob a árvore e os dois tão empenhados em construir a casa.
Olhando-os revoando conseguia trazer de volta os dias que os via trabalhando na construção do ninho, a alegria deles.
Uma cerca de segurança foi colocada, pois uma das outras árvores estava com o caule totalmente trincado e perigava cair.
Fui triste para a sala de aula, porque deixamos no pátio aquela árvore tombada. Fiquei imaginando se vão cortar as que ficaram de pé, porque me parece que apesar de imensas, elas são frágeis. Ou o vento foi tão forte?
Acredito que exista sim uma fragilidade naquelas árvores, mas são idéias minhas. Não conversei a respeito com nenhum entendido. E também não sei como encontrarei tudo lá amanhã.
Não teremos mais aquelas sombras tão aconchegantes? Será muito desolador encontrar aquele local vazio.
Mas se elas podem colocar as vidas das pessoas em risco...
Algo a pensar, realmente.
Bem, quem pode com a força da natureza? Algumas vezes vemos um céu tão azul, tão quieto. E de repente algumas nuvens se formam, chega um vento e o que parecia que ia durar eternamente se acaba.
Eu tinha que contar. Eram simples e lindas árvores, mas fazem parte do meu dia-a-dia. Ajudam a enfeitar o tempo que passo lá; pela beleza; pela sombra; pelos pássaros que nela se abrigam; pelas parasitas grudadas nos caules.
Senti vontade de chorar...senti vontade de contar e contei.

Foto de Sonia Delsin

“O QUE SE DIZ, O QUE SE CONTA”

“O QUE SE DIZ, O QUE SE CONTA”

Dizem os antigos da cidade que em noite de lua cheia ela saía a cantar.
Toda de branco vestida sempre saía em noite de luar.
Se a alguns chegava a encantar, a outros chegava a assustar.
Os longos cabelos soltos pelas costas escorrendo. A longa saia ia o chão varrendo.
Em certas horas caminhava pelas ruas sem calçamento.
E por vezes ia correndo.
De repente parava, erguia os braços.
Parecia que rogava.
Será que Deus a escutava?
Ou era à lua que ela implorava?
Era uma mulher alucinada. Uma pobre coitada.
Diziam que foi enjeitada.
Tudo que conto escutei de um velho contador de estórias.
Ele arregalava os olhos à medida que me contava e me assustava.
Eu pedia que falasse mais e ele falava, falava.
Hoje em dia eu acho que ele inventava.
Eu perguntava se ela era uma bruxa. Ele me garantia que não. Me falava que era uma mulher movida pela paixão.
Acho que exagerava em tudo, pois dizia que ela era linda com seus cabelos desgrenhados. Que eram uns cabelos muito dourados.
E que o luar tingia de prata. Ficava igual uma fada. Uma mulher encantada.
Dizia que tinha os olhos grandes. Me garantia que eram os maiores que vira na vida.
Me falava até que pareciam dois faróis azuis.
Eu ficava imaginando.
Que beleza poderia haver numa mulher com faróis em vez de olhos e ele falava que era bela como a mais bela sereia. E que cantava em noites de lua cheia.
Falava que as melodias por ela cantadas eram lindas. Tão choradas.
Perguntei certa vez o nome dessa mulher e ele jurou não saber. Mas que talvez alguém soubesse e que quando descobrisse ia me dizer.
Passou o tempo e eu acreditando na mulher que passava as noites cantando.
Um dia o contador de estórias partiu e que ele criava tudo aquilo eu ficava pensando.
Mas em certa noite fui eu a ver.
Ela estava a correr.
Não nas ruas, que já eram todas asfaltadas.
Mas numa estrada dentro de mim. Na verdade naquela hora eu fitava um jardim.
Pensei que estava ficando igual ao contador. Também já podia ver, contar, escrever.
Éramos nós dois, eu e o Sebastião, dois criadores de estórias fantásticas. Desse dia em diante comecei a escrever meus contos. Tinha quinze anos então.
Ai que saudade de ti, meu velho Sebastião!

Foto de Sonia Delsin

DE PARTIDAS E CHEGADAS

DE PARTIDAS E CHEGADAS

Quando me beijas.
Ah, quando estamos juntos...
Parece.
Parece que nunca mais vamos nos separar.
Nascemos para nos amar.
Mas chega a hora cruel.
A hora da partida.
Fico triste, abatida.
Acontece que sei que tu estás em minha vida.
Quando penso que logo vamos nos ver já paro de sofrer.
Quando vejo que a data do nosso encontro se aproxima me sinto uma menina.
Que corre pros braços do amado.
Esqueço a saudade e tudo que tenho passado.

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