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Foto de PoderRosa

A CONSTELAÇÃO

Amigos queridos

Estive ausente por um grande período, sentindo saudades da boa casa que sempre me acolheu tão carinhosamente e fiquei muito feliz ao receber a notícia que um amigo nosso ganhou o primeiro lugar de Crônicas Concurso Machado de Assis.
Como foi aqui que eu o conheci e que conheci a todos os poetas que sempre me trataram com tanto carinho e atenção, resolvi postar o texto em homenagem a este amigo.
Acredito que todos fazemos parte da constelação deste lindo e imenso universo e que há lugares pra todos, inclusive pra mim...

A CONSTELAÇÃO

No palco estelar de um imenso céu azul escuro, pequenos brilhos conviviam, iluminando os corações apaixonados de fãs que assediavam as mensagens poéticas das letras e das palavras, formando o cenário real e imaginário de raro espetáculo, ora impressionante, dramático, ora de enredo cômico e hilariante.

Uma estrela, em especial, relutava diante da constelação, em expor do seu interior o que possuía de mais fulgurante que era o seu passado e presente que a tornava a mais brilhante do ambiente. Por pura e singela modéstia de quem já nasceu grande e reluzente.

Eis que surge um cavaleiro andante, desses D. Quixote de La Mancha que impressionado pelo toque mágico de suas inebriantes palavras, se acerca, se aproxima e a convida a desvendar o seu próprio mistério.

Seu interesse? Conhecer o que se passa na alma dos poetas e por que tanto mistério em resguardar a sua identidade? Que para seu espanto completo se viu diante de um exemplar raro, nunca dantes visto assim de perto tão brilhante.

O cavaleiro se aproximara apenas para certificar-se de que a identidade de sua futura parceira de versos, não se tratava de mais uma farsante no mundo da arte e da poesia, tão repleto dessas subespécies que navegam suas dores, frustrações e desencontros afetivos à caça de um marido poeta.

À medida que se aproxima do foco de sua lente persistente, indo ao encontro daquela raridade, mais seus olhos se encantavam diante do que presenciava.

E assim nasceram duetos mágicos que deixavam alguns participantes com os queixos caídos diante do espetáculo saltitante do onírico, dos versos daqueles dois maestros das letras e dos sentimentos mais belos e nobres, naquele ambiente artificial, por onde antes só uma tênue luz se desprendia de uns poucos esforçados escritores, alguns é bem verdade, com talento e jeito para a sublime arte.

O que se viu adiante é que algumas, até então consideradas estrelas na constelação de poemas, começaram a ter questionado o seu brilho diante da inevitável comparação estelar. O que se chama de uma presença extasiante que apaga, ofusca, assusta, causa a pior das sensações e dos pecados capitais que é a INVEJA!

Então algumas estrelas que já possuíam luz própria se sentiram estimuladas a mirar-se naquela celebridade e mais ainda ensaiaram versos que enalteciam a presença feminina na magia da riqueza inesgotável da poesia.

No entanto, tamanha descoberta, despertou a ira nada santa de algumas até então notadas luzes, que aos poucos foram se transformando em toco de cigarro aceso e hoje poetam na sarjeta daquela privada fétida, por onde se destila o fel ardente e delirante de uma busca incessante de encontrar novamente a celebridade estonteante que revolucionou o manto do pecado que ela transformara em sagrado.

E tudo agora virou trevas... Entregue aos domínios da escuridão...

Hildebrando Menezes

1º LUGAR CRÔNICAS DO CONCURSO MACHADO DE ASSIS DA ''POEMAS À FLOR DA PELE''

Um abraço pra todos os amigos
Ro.

Poder Rosa, o poder da mulher.

Foto de Dirceu Marcelino

CLAMOR DO SILÊNCIO - DUETO ( LU LENA & DIRCEU ) - VÍDEO POEMA

* CLAMOR DO SILÊNCIO - DUETO
*

No vazio inglório e inerte, ouço tua voz!
Choro compulsivo em lágrimas secas no leito,
Sufoca-me o ar, nessa demência insone e atroz.
Onde estás? Arranca de mim o que resta em meu peito.

Sem meu corpo efêmero, minh'alma envolta no véu,
Aflição, angústia em ti nessa busca intensa.
Murmúrios deletérios na negritude do céu.
Sombras que sopram ao vento a saudade imensa.

Teu silêncio gélido desgraça meus dias e noites.
Livre do corpo moribunda... Busco-te, meu amor!
Sigo nessa espera intrépida, de abismos e açoites.

Submersa nesse sono letárgico, fico a tua mercê.
Oh! Por que não ouves em meu sonho, o meu clamor?
Estarei eu, morta ou viva? Responda-me, por favor!

(Lu Lena )

CLAMOR DE OUTONO

Vejo apenas alguns fragmentos no retrós
Dos fios que interligam a minha e tua vida.
Ouço o grito insone e saudoso de tua voz
Que desperta - me deste sono para a lida

Sob o zunido desse vento intenso e veloz,
Que me traz lembranças e imagens já vividas
Que revejo em rápido flash de muitos nós
Da nave que singra o mar de tua alma sentida

Trazendo do céu para a terra e a todos nós
A chuva de prata outrora prometida
Cuja luz iluminará as sombras do albatroz

E afastará a ave de rapina que abatida
Fugirá ou cairá aos pés da águia e do condor feroz
Que se postam lado a lado de forma intrépida.

(Dirceu Marcelino)

Foto de Fatima Merigue de Mendonça

NOITE DE AMOR

Nada era proibido na nossa noite de amor!
Sabia que te amaria como homem, animal e menino!
Te amei como fêmea que busca prazer e dá prazer.
Teu corpo tinha sabor de pecado, teu líquido sabor de mel
Escorria por todo meu corpo e eu senti delicioso sabor de amor!

Teus beijos me enlouqueciam, teus abraços me levavam a loucura
Senti teu sexo me pedindo, chamando por mim... Eu fui!
Meus seios enríjecidos ansiava por tua boca quente.
Tua língua me levava a loucura, sentia o tremer do teu corpo
te amava, te amava...

Nossos corpos dançavam em cadência única.
Frenéticamente te levei aos céus e fui ao céu...Vi anjos!!!
Minhas pernas navegavam entre tuas pernas
Juntas formavam um único caminho, um único encontro.
Luzes brilhavam...Estrelas no céu do nosso amor.
Suspiros...Lamentos...

Mãos que procuravam, línguas se encontrando, se enroscando.
Buscando únicamente o clímax do nosso amor.
A noite passava e cada minuto representava muito mais que amor,
Representava corpos, corações...

Busquei então teu leitoe dele fiz meu porto seguro para te amar.
Dele fiz morada.Te levei aos céus.

Fiz de você meu Homem, minha Criança, meu Menino.
Fiz de tua noite a única noite de prazer, desejos, e esperanças.
Te coloquei em meus braços, te dei morada.
Beijei teus lábios e dos teus beijos fiz meu alimento.

Do teu corpo fiz meu mundo, meu oceano, nele naveguei.
Loucamente...
Busquei segredos nunca desvendados antes.
Cada curva representou um toque, um gemido teu.
Ouvi teus gritos, abafei tua voz com meus beijos.
Pedindo ...implorando......
Finalmente entre lençóis brancos, adormecemos...sonhando.

Fátima Merigue de Mendonça

Foto de Lu Lena

CLAMOR DO SILÊNCIO

*
*
*

No vazio inglório e inerte, ouço tua voz!
Choro compulsivo em lágrimas secas no leito,
Sufoca-me o ar, nessa demência insone e atroz.
Onde estás? Arranca de mim o que resta em meu peito.

Sem meu corpo efêmero, minh'alma envolta no véu,
Aflição, angústia em ti nessa busca intensa.
Murmúrios deletérios na negritude do céu.
Sombras que sopram ao vento a saudade imensa.

Teu silêncio gélido desgraça meus dias e noites.
Livre do corpo moribunda... Busco-te, meu amor!
Sigo nessa espera intrépida, de abismos e açoites.

Submersa nesse sono letárgico, fico a tua mercê.
Oh! Por que não ouves em meu sonho, o meu clamor?
Estarei eu, morta ou viva? Responda-me, por favor!

Foto de diny

PRA TI

PRA TI

Fim de tarde
chove mansinho lá fora
e o tempo nublado, fechado, sombrio
parece intensificar meu íntimo tormento

Sinto falta de ti
bate uma angustia
incrivelmente doce dentro de mim

Enquanto que a chuva persiste
e a noite cai lenta, triste e fria
morro de sudade de ti!

Ah... meu amor

Que estranho e perplexo
sentir tu és!
enquanto me tortura
me sufoca a vontade de te ver
te tocar
corro em busca de teu sorriso
teu olhar

Mas

Na ânsia de te amar vida
eu apenas tento atingir-te
com meu amor feito palavras...

Diny Souto

Foto de Sonia Delsin

O CALOR DE OUTRO CORPO...

O CALOR DE OUTRO CORPO...

Meu coração era um cavalo no peito quando acordei.
Um cavalo selvagem a correr, a correr...
Me perguntei: em busca do quê?
Por que este bater acelerado num coração tão magoado?
Minhas mãos em meu corpo começaram a caminhar.
Eram outras que eu me punha a imaginar.
Eram uns dedos marotos que vinham meus cabelos acariciar.
Uma boca bonita que a minha vinha beijar.
E palavras de amor em meu ouvido alguém vinha falar.
Eu podia sonhar...
E asas à imaginação resolvi dar.
A madrugada tão fria chegava a me assustar.
As lembranças podiam me bastar?
Se eu fizesse menção de me levantar a magia por certo ia acabar.
Então resolvi lá ficar.
Na cama solitária continuei a divagar.
Deixei minha alma viajar.
Mas meu corpo começou a cobrar.
Queria o calor que um outro corpo podia me ofertar.
Comecei a chorar.
De solidão... Dessa vida fora da realidade.
E até de saudade...

Foto de Fatima Merigue de Mendonça

NOITE DE AMOR

NOITE DE AMOR

Nada era proibido na nossa noite de amor
Eu sabia que te amaria como homem, animal e menino!
Te amei como fêmea que busca prazer e dá prazer.
Teu corpo tinha sabor de pecado, teu líquido sabor de mel
Escorria por todo meu corpo, eu sentia delicioso sabor de amor

Teus beijos me enlouqueciam, teus abraços me levavam a loucura
Senti teu sexo me pedindo,chamando por mim... eu fui
Meus seios enrijecidos ansiava por tua boca quente
Tua língua me levava a loucura, eu sentia o tremer do teu corpo
Te amava, te amava....

Nossos corpos dançavam em cadência única.
Freneticamente te levei ao céu e fui ao céu...Vi anjos!!!
Minhas pernas navegavam entre tuas pernas
Juntas formavam um único caminho, um único encontro.

Luzes brilhavam, estrelas no céu do nosso amor.
Suspiros...Lamentos...Mãos que procuravam,
línguas se encontrando, se enroscando...
Buscando únicamente o clímax do amor.

A noite passava e cada minuto representava muito mais que amor,
Representava corpos, coração.
Busquei então teu leito e dele fiz meu porto seguro para te amar.
Dele fiz morada.
Te levei aos céus.
Fiz de você meu Homem, minha Criança, meu Menino.

Fiz de tua noite a única noite de prazer, de desejos, de esperanças...
Te coloquei em meus braços, te dei morada...
Beijei teus lábios e dos teus beijos fiz meu alimento.

Do teu corpo fiz meu mundo, meu oceano,
Nele naveguei loucamente...
Busquei segredos nunca desvendados antes.
Cada curva representou um toque, um gemido seu.
Ouvi teus gritos, abafei tua voz com meus beijos.
Pedindo ...implorando......
Finalmente entre lençóis brancos
adormecemos...sonhando!

Fátima Merigue de Mendonça

Foto de Fatima Merigue de Mendonça

DIFÍCIL PROCURA

DIFÍCIL PROCURA

Somente um instante para tê-lo novamente.
Somente um momento para compreender a dor
A tristeza que me fez tão só e tão carente de ti.
Somente a certeza daquilo que mais precisei.

Aves mostrando-me o caminho que devo tomar
Voando em direção oposta ao meu mundo, sem rumo
Multiplicando os pecados de tantos erros e enganos
Mostrando que o momento passa e tudo termina.

Voarei nos rumos indicados, seguirei o vento
Encontrarei um pretexto para estar fora
Até a chegada do crepúsculo, irei...

Precisarei de tempo para degustar meus caminhos.
Nada direi...
Minhas companheiras de vôo acreditarão
que estarei buscando minha sorte. Eu sei que não!

Tomarei o caminho oposto que passa pela fonte, e lá
sózinha direi - Estou indo em busca dos campos!
Simplesmente os campos.

Poderei enfim chorar; e a brisa
Carregada de fragrâncias dos jardins
Entenderá que minha busca foi em vão.
Me acolherás em um eterno abraço!
Consolando-me!!

Fatima Merigue de Mendonça

Foto de Luiz Islo Nantes Teixeira

O ENCONTRO DOS DIGNOS

ENCONTRO DOS DIGNOS
(Luiz Islo Nantes Teixeira)

Um homem so, na noite vazia, nao necessita de cama
Se ele nao tem alguem que o ama
E se sua cama ainda esta vazia
Ele necessita o toque suave de uma mao
Que recolha as suas lagriams de solidao
E lave de seu rosto toda agonia

Uma mulher so, na noite vazia, nao necessita de beijos
Se estes beijos vem dos vis desejos
Dos que a farao sentir-se mais triste
Ela necessita de alguem que busca o amor
Que ja amarga ha muito tempo uma dor
Para apagar a saudade que existe

Duas pessoas sos, na noite fria, nao necessitam ilusoes
Se o que so encontram sao meras decepcoes
Que os fazem sentirem-se mais sozinhos
Eles necessitam de um encontro dos dignos
Para que seus beijos, sorrisos e signos
Sejam abencoados em seus carinhos

Este homem e esta mulher
Precisam um do outro
Mas nao escrevo o destino
Mas posso procura-la onde estiver
E descobrir tamanho tesouro
Por que eu sou este homem so e peregrino

Duas pessoas que se libertam das noites frias
So precisam amar-se nas caricias sadias
E nao se preocuparem mais com o tempo
Pois agora eles possuem uma cama cheia
Os carinhos invejando a vizinhanca alheia
E o amor como o melhor sentimento.

© 2008 Islo Nantes Music/Globrazil(ASCAP)
Globrazil@verizon.net or Globrazil@hotmail.com
Brazil - (021) 2463-7999 - Claudio
USA (1) 914-699-0186 - Luiz
http://www.islonantes.com/
http://www.yesportes.com/

Foto de karlacharone

noite dos passaros

A noite dos pássaros
Ele pensa que eu não sei nada sobre o céu ou sobre a campinas de uma fazenda qualquer, nem do sorriso que um dia eu guardei talvez pra disfarçar o ataque dos pássaros negros que bailavam naquele dia no céu.
Descobrimos muitas coisas juntos éramos amigos e sabíamos disso melhor do que todos, nem podíamos esperar pra ver as estrelas caindo no verão, a praia ainda tava deserta quando caiamos junto aos cardumes em busca de botos, disseram que se tocar na pele de um o desejo se realiza, queríamos ver nossos sonhos realizados,
Ele ainda pensa na gente como algo de um passado longe, morando em outro planeta, não queria que acabasse assim, vagando tudo em um túnel de uma cidade nostálgica,
Era o que ele queria ver, um céu negro no dia de sol, não ia ter um eclipse naquele ano? Não me lembro de como tudo foi acabar assim, ainda corríamos de braços escancarados e com as bocas abertas esperando a chuva cair, esperaríamos o dia todo se fosse preciso.
Mas foi quando ouvimos aquele som, o som do final que descobrimos que tudo não passava de ilusão, agente não queria ir pra casa, a casa era o lugar onde menos queríamos estar, foi tudo tão rápido os pássaros chegaram comendo nossos olhos, tirando a pouca ingenuidade que ainda nos guardava, não sabíamos o que fazíamos ali.
Nossa casa não era o lugar que íamos, não naquela noite, aquela noite a noite dos pássaros, nossas casa ainda eram lugares onde não queríamos estar. Mas foi ali em que nos olhamos pela ultima vez com as mãos suadas de tanto lutar com os pássaros.
Chagamos em casa mesmo não querendo estar lá. E os pássaros venceram a guerra.
Karla Christine Andrade Charone. ..

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