Cabelos

Foto de Ricky Bar

Teus Sonhos

Coloque teus sonhos deitados na nossa cama e realize-os assim que deitarmos. Jogue teus cabelos em meu peito e me deixe tomar conta de você pelo menos esta noite.
Sonhe menina. Feche teus olhos e viaje em pensamento.
Deixe que eu sinta teu cheiro, apenas entregue, esfregue a tua fragilidade.
Sou poeta, menino, homem sonhador. Contigo embarco nessa viagem. Me faça teu. Com todo esse poder de fêmea abusada, cheia de manha.
Não me dê sossego, tira de mim a paz, o juízo e meus segredos. Abuse, use. e sem nenhuma censura, me faça teu. Me leve pra onde desejar, no sul ou norte, aqui, ali ou acolá.
Deseje sim. Vá aos poucos me bebendo, comendo, tirando as lascas desse meu corpo que te pede que clama pelo cheiro que exala dos teus poros.
Deita perto de mim mulher de minha vida. Bandida que me tira o sono, a roupa e o sossego. Faceira, sacana, imoral, boa de cama, mesa e banho.
Sei que é muitas numa só, não importo, quero todas, você pode tudo.
Faça-me teu. Tua boca na minha, Teus braços presos aos meus. Minha, santa e pecadora, doce rainha, mulher, minha!

Foto de WILLIAM VICENTE BORGES

HOJE QUANDO OS CAVALOS ME ACORDARAM

HOJE QUANDO OS CAVALOS ME ACORDARAM
Por: William Vicente Borges

Hoje quando os cavalos me acordaram, abri a janela e a neblina ainda tomava contas dos campos. Vinha da cozinha o cheiro do café quentinho, eu respirei fundo para sentir todos estes ares da vida. Todos estes cheiros da felicidade. Tomei uma ducha quente e relaxante, barbeei-me, usei minha colônia preferida, aquela que não me arde o rosto. Vesti-me com uma roupa feliz e fui em direção a você que torrava os pães, abracei-a por trás e senti teu perfume de mulher carinhosa. Beijei teu pescoço, você se virou ainda com as mãos na faca de manteiga, e beijou-me levemente os lábios. Sentamos os dois na mesa bem posta, com queijo de Minas, o café, o leite os pãezinhos. Mas sinceramente só queria mesmo ficar olhando pra você a manhã toda.
Hoje quando os cavalos me acordaram, o dia parecia perfeito, e era perfeito, não há dias imperfeitos com você por perto. Ajudei a lavar os copos após o café e peguei você pelas mãos e fomos caminhar, neste nosso dia de preguiça e amores. Fomos em direção a ponte sobre o ribeirão, quantos poemas nasceram naquela ponte, todos para você, todos por você. Paramos um pouco sobre a ponte e a água passava veloz sob nossos pés, o tempo também passou veloz sob nossos sonhos. Agora não quero e nem desejo que o tempo corra, quero que ele pare, quero continuar mirando teus olhos que me miram e que me dizem de forma veemente que sou o homem da tua vida.
Hoje quando os cavalos me acordaram, senti que meu coração batia tranquilo, senti que quando a neblina se dissipasse ante o calor do sol, o céu se mostraria mais azul que nunca. Saímos da ponte sobre o ribeirão em direção ao pomar, ao pomar que meu avô plantou e que quando eu era criança me presenteou com os gostos mais doces desta terra, como o gosto da laranja, com o gosto da jabuticaba, com o gosto do pêssego, com o gosto do cajá, com o gosto do maracujá. Mas em você, minha amada, neste pomar de paixão, descobri o gosto mais doce, da fruta mais doce, do beijo mais doce, da certeza mais doce, dos momentos mais doces, dos sonhos mais doces dos sentimentos e emoções mais doces que um homem podem experimentar na vida.
Hoje quando os cavalos me acordaram, não me parecia que seria mesmo um dia qualquer, um dia para apenas ser vivido. Saímos correndo do pomar, eu te puxando pelas mãos te levei até o jardim que vovó plantou e mamãe regou, escolhi a rosa amarela que tanto gosta coloquei em teus cabelos que são feitos de fios de ouro. Quando coloquei a rosa, seu rosto que já brilhava, brilhou ainda mais. E eu derramei involuntariamente uma lágrima salgada, uma lágrima de alegria de poder olhar para a imagem mais bela do universo. Abraçou-me como quem abraça a esperança e eu não queria mais larga-la, quando finalmente deixamos de abraçar, a neblina da manhã havia de todo se dissipado, e como imaginava o céu se mostrou de um azul lindo e profundo.
Hoje quando os cavalos me acordaram, não pude explicar toda a alegria que me cercava e o sorriso que abundava em minha face, mas agora enquanto voltamos para a casa da fazenda e você correu um pouco a minha frente a fim de pegar mais uma rosa, descobri que o meu dia de alegria começou bem antes, antes dos cavalos me acordarem, este dia de alegria começou a algum tempo atrás. No exato dia em que me disse que me amava e que seria minha para sempre.

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Primavera de 2007

Foto de Rosamares da Maia

Emoções

Emoções

Teus olhos são lagos turbulentos,
Onde Minh ‘alma insiste em nadar,
Exposta, desarmada e indefesa.
Meus segredos são teus, todos,
Mesmo os incontáveis, desvelastes.

Tua voz é como a flauta de Pan,
Converte-me às tuas vontades,
Não há lógica ou qualquer razão,
Somente emoção servil, a me servir,
Na bandeja dos teus caprichos.

Não há generosidade em ti, não!
Mas emoções densas, dissonantes.
Somente jogo de cena, sedução.

Teus cabelos, como de um anjo barroco,
Emolduram o sorriso de menino.
Posso sentir de longe o teu cheiro.
E lembrar o gosto da tua pele,
Sonho contigo noite a fora e desejo.

Não há generosidade em ti anjo,
Mas as sensações que desejo sentir,
Somente emoções, pecado e loucura.

Repudio o pensamento e cultivo o desejo.
Estou perdida, mas, quero perder-me.
Sabes de tudo e atiças perversamente,
Sussurras ao meu ouvido tua melodia,
Sensual que a boca ousada premeditada.

Sopra inocentemente a minha nuca.
Inocente? Por certo que não!
Malicioso, deliciosamente sedutor,
Caçador que espalha as armadilhas.
Mas, sou presa espontânea e fácil,

Deixo-me abater sem lutar, vencida.
Depus todas as armas, cativa.
Jamais pretendi uma saída vitoriosa,
Teu amor é um julgo, mas é minha emoção,
Uma explosão do sol que me faz viva.

Rosamares da Maia /06.11.2002

Foto de Bruno Silvano

A mais bela da tricolores

A estação era o inverno, um dos invernos mais quentes dos últimos anos, aquele típico “veranico” de agosto com aquele vento forte sem direção, sem rumo. Era um garoto de classe media, morava afastado da centro da cidade, e talvez por esse motivo um pouco tímido, acostumado a falar mais com a plantação de milho, do que com as pessoas.

Passara uma grande parte do meu tempo dedicado a ações sociais, em uma ONG de animais. Muitas vezes ficava horas e horas recolhendo animais feridos, por toda a cidade. Assim eram minhas tardes, e como as outras, essa não poderia ser diferente havia passado rapidamente, minha mão estava toda calejada, pelo duro trabalho realizado. Fiquei cansado, mas não tanto o suficiente para planejar minha vida pessoal, estava ali sozinho no canto da fazenda de quase 2 hectares observando as estrelas, sonhando acordado talvez com o jogo do dia seguinte, que era de suma importância para o Criciúma. Havia achado no meio da tarde uma linda flor, junto a uma gata que havia sido maltratada, a replantei naquele mesmo local. Pensara comigo mesmo, de quantas vez escutara que se fizermos algo de bom a natureza, ela nos retribuiria de tal maneira. Imaginava, se comigo a mãe natureza fizesse a mesma coisa, talvez com mais uma vitória do Criciúma, o meu time de coração. Observava a flor era linda assim como uma daquelas “perolas” torcedoras do tigre,a cada segundo parecia ganhar mais e mais vida. Era uma “Dama da Noite” possuía um perfume doce adorável. Adormeci por ali mesmo.
No dia seguinte teria que me acordar cedo para a aula, mas nada me tiraria de perto daquela flor. Durante o sono como sempre tudo passou rápido e terça feira já havia amanhecido. A flor se adaptou rapidamente a aquele solo fértil, arenoso e decorado com aquele gramado verde, era um verdadeiro espetáculo, principalmente ao orvalho da manhã que em contraste com o sol se formava as mais bonita das combinações de cores, preta, amarela e branca . Apesar de ser um exímio observador, jamais tinha visto tamanho magnitude e beleza em uma planta, seu caule formava um “J” que talvez representasse a juventude.
Por coincidência era dia de jogo do Criciúma, assim como a planta toda a cidade estava no esquenta do jogo. Era Criciúma e Avaí, o interior contra a toda poderosa capital do estado, era o duelo de predadores o tigre contra o leão. Estava tremulo em razão da empolgação, talvez até um pouco demais. Toda apoio do mundo seria bem vindo ao estádio, até pensei em levar aquela planta ao estádio, mas não poderia acabar com tamanha beleza. A escuridão da noite se aproximava, os nervos iam aumentando, a cidade desde cedo estava sutilmente pintada com as cores da camisa tricolor.
O espetáculo já estava todo armado, faltava apenas o time entrar em campo, contávamos com mais de 15000 apaixonados, que apoiaram do primeiro até ao ultimo segundo do jogo. Apesar do transito cheguei em tempo de ver o inicio dessa linda festa, junto a torcida mais amada e bonita desse pais. O resultado da partida foi surpreendente 5x1 para o Criciúma, foi uma chuva de golaços, muitas vezes confundido com o choro de alegria do torcedor, que torcia para o time que acabara de conquistar o simbólico titulo do 1º turno do Brasileirão da serie B.
A flor teria dado uma sorte e tanto, mas não contei que toda aquela chuva de gols poderia prejudicar aquela linda dama da noite, suas pétalas mucharam, nunca mais vi no orvalho da manhã as cores tricolores. Esperei pelas próximas noites atrás de seu perfume, tudo isso em vão, acabei me conformando que a mais linda das tricolores nunca mais abriria. Ainda era muito novo um adolescente e não entendia o porque ela se fechou. Confesso ter deixado algumas lagrimas caírem em suas folhas e suas raízes.
Continuei comparecendo a todos os jogos do Criciúma no estádio Heriberto Hulse mas o time nunca mais havia repetido uma atuação de gala, já não era mais o primeiro, mas era a final do campeonato e o tigre ainda poderia sagrar-se campeão. O jogo se encaminhava para a etapa final, quando depois de muito tempo senti aquele maravilhoso cheiro, daquela jovem plantinha, que tanto teria me deixado saudade, quase que a podia senti-la aos brilhos dos meus olhos novamente, a procurei suavemente, olhei para o lado e o brilho foi quase instantâneo, me encantei com aquela torcedora, Cujo possuía os olhos brilhantes, a pele serena, os cabelos lisos, tal iguais a aquela dama da noite que havia ficado em meu coração, seu nome era Julia, ela podia não ser uma planta mas com certeza era uma flor, das mais lindas, ainda mais realçada com as cores de sua camisa preta amarela e branca, minha euforia foi acalmada por um grito de “Gol”. O Criciúma sagrava-se campeão nacional daquela modalidade de futebol. Embora nunca mais pude ver Julia, na noite em que a vi minha flor havia brotado novamente, me fazendo recordar a cada instante as mais bonitas das tricolores.

Foto de Rosamares da Maia

Tributo ao Tempo

TRIBUTO AO TEMPO

Tempo, fórmula e resolução.
Tempo, forma de transformação,
Memória viva e esquecimento,
Certeza e contradição
Antítese plena entre realidades,
Quem transforma éter em verdades?
— Etérea é a vida entre os tempos.

Tempo, quem ou o que é você?
- Pleonasmo dos viventes.

Hoje, brilho em olhos reluzentes,
Amanhã pálidas e embaçadas pupilas.

Tempo, te vi refletido no espelho,
Olhavas para mim.
Como um menino assustado
Pasmo, tocavas os meus cabelos,
Tentando arrumar o seu desalinho,
E o que restou da minha vaidade.
Tuas mãos confundiram-se com as minhas

Dos teus olhos rolaram pacíficas lágrimas,
Que aparei, constatando a inequívoca simbiose.

Rosamares da Maia

Foto de Arnault L. D.

A distância do horizonte

Ela, enfim me esqueceu,
ou talvez, finja tão bem
que consegui ferir a esperança.
Não sei do coração seu
o que agora ele contem,
onde a paz dele descansa...

Se a lembrança já não cabe,
velha roupa, já sem moda,
que se tem, mas, não se quer.
Como galhos no desabe,
folhas secas numa poda.
Cabelos num “coiffeur”...

Corta e assim, apartado,
veste de esquecimento.
Não mais unido a fonte,
resta então, o olvidado.
Que só torna em raro momento,
Como um mirar do horizonte...

Que só na vasta amplidão
se descobre à nossa vista,
mas, esconde ser distante.
Deixando em nossa visão
o não perceber que a vista,
é a distância do horizonte...

Foto de Otávio Gomes

Fada Madrinha

Fada Madrinha sob o luar, que encanta meu mundo,
e com cantos profundos me faz sonhar.
Sonho contigo num campo colorido,
bebendo as gotas de orvalho,
sobre as folhas do carvalho florido.
Fada madrinha, contigo tudo é tão belo,
dês de teu olhar caramelo,
aos seus cabelos loiro amarelo,
fada dos sonhos que habita meu castelo.
Fada madrinha te desejo com apenas uma condição:
Não deixe esse lindo sonho transformar-se em mera ilusão,
assim te farei a princesa;
Aquela que brilhou diante de meus olhos,
e ilumina toda a vida em meu coração.

By: Otávio Gomes.

Foto de Asioleh

Saudade

O vento me roubou o teu perfume
A distância o som da tua voz
Nada mais existe entre nós
Lampejo do teu olhar
Que acabou por se apagar
Alma inquieta, mente insana
Que insiste em te buscar
Nos lugares mais loginquos
Onde você não está
Sinto o amaro do meu castigo
De nunca poder te amar
Seus lindos cabelos longos negros
Que esvoaçam pelo ar
Me relembram o meu destino
que é pra sempre te buscar
No âmago dos meus sonhos
Ainda irei te encontrar
Em meu eterno devaneio
de sua boca querer beijar.

Foto de Musa

Poemas por Alinne Silva

A lembrança de um ser amado

Amarei a cada olhar, pois pensarei que estará deitando a mim;
Amarei a cada sorriso, pois lembrarei que estava lá quando o procurei;
Amarei a cada carícia, pois sentirei que você ainda se encontrará sobre mim;
Amarei a cada brisa leve, pois sentirei que estará soprando meus cabelos;
Amarei a cada sensação de alegria, tristeza, amor, sofrimento, pois lembrarei que estava o meu lado, todo o momento me fortalecendo;
Amarei em todas as estações:
A cada primavera, pois me lembrarei das lindas flores que ganhei de ti;
Em todo o verão, nos dias quentes em que procurava me esfriar, muitas vezes com suas idéias malucas, porém encantadoras e magníficas;
Amarei a cada outono, pois só assim poderei apreciar sem você o sabor de uma fruta novamente;
Amarei ainda mais no inverno, pois lembrarei que você estava ali, procurando me aquecer;
Amarei todas as vezes que fui fria, esquiva e orgulhosa com o amor que estava sempre a me dedicar;
Amarei todas as vezes que estiver doente, pois só você é a minha cura;
Amarei todas as vezes que não sabia ou mesmo não percebia o amor que sentia por mim;
Amarei a cada ano, dia, minuto, segundo, instante, pois estarei lembrando a nossa história;
Amarei para sempre;
Por toda a minha vida;
Por toda a eternidade;
Amarei ainda mais o tempo, pois só ele me fará não se lembrar desse amor;
E esquecer um dia que você se foi, mesmo que sua presença permaneça ainda muito forte em mim.
Alinne Carulinda

Foto de Maria silvania dos santos

Te fazer aquilo

Te fazer aquilo

só de ver este teu penis duro e umidecido
sinto um desejo loco de coloca-lo em minha boca,
ouvir você gemer de prazer, te fazer aquilo que te faz enloquesce.
Quero amar você, te beijar o seu membro com carinho e gulosamente eu quero sugar, quero te ver delirar, com o desejo de em mim penetrar.
Quero te fazer sexo oral, te provocar aquele desejo infernal, em seguida sentir seu penis duro em minha vagina entrar, e você os meus cabelos puchar, junto a te, quero perde o fôlego, ,em um só momento chegarmos ao orgasmo.

Autora; Maria silvania dos santos

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