Canto

Foto de Maria silvania dos santos

SAUDADE DO PAI QUE DE CHATO FUI CHAMAR!

Meu velho pai, quanta saudade eu lhe sinto.
Preciso do seu carinho, mas não encontro mais aqui.
Sinto falta das manhãs, que seu abraço você me dava, também eu escutava nas suas Orações, com DEUS de mim você falava. Quando eu era pequena, não sabia nem andar, Os meus primeiros passos você me deu suas mãos a segurar, e com dedicação me ensinou andar, e no caminho do SENHOR você me coloco.
Hoje fico a pensar, desde que me deu suas mãos a segurar, elas de mim nunca mais vieram a soltar.
E neste dia tão especial queria um forte abraço lhe dar, também te falar o quanto você me ensinou a te amar.
Hoje fico pelos cantos a chorar, pois sinto sua falta, olho a cada canto e não encontro mais, aquele velho que um dia de chato fui chamar, quando comigo pelos meus erros veio a brigar!
Hoje tarde vim a te valorizar, se o tempo pudesse atraz voltar, iria correndo a te buscar e um abraço apertado lhe dar.
Pois com meus amigos, de você fico a lembrar, mas o meu abraço a você fica a desejar, Não posso mais te dar, pois o Senhor já te levou, e eu percebi tarde o seu valor.
Se você pudesse me ouvir, eu logo ia te pedir, perdão papai por tudo que te feri, perdão, Perdão pai!
Hoje a dor da saudade fico a sentir, mas o calor do seu abraço não posso mais sentir.
Daqui você partiu deixando seu lugar sem ninguém para ocupar.
Hoje minhas lágrimas ainda escorre pelo rosto que um dia você acariciou.
Elas ainda são amargas e nunca vão se acalma, e para meu tumulo vou leva a lembrança de um pai que de velho chato fui chamar, e que aqui não pode mais voltar.
A você que ainda tem o seu pai, passe logo a valorizar, pois DEUS um dia irá leva, e ele com DEUS para sempre irá morar.
E aqui não vai mais voltar. A saudade para sempre vai te acompanhar, e nem por um segundo vai-te larga.
E você, sua historia de tristeza vai contar!

Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Turminha de balada!

Meu nome é Luz, hoje tenho dezessete anos, e por varias circunstancia da
vida, adulta me tornei muito cedo, pois ainda criança e já era mãe.
E para que sirva de alerta para outros
adolescentes, um pouquinho da minha historia do passado e do presente quero
contar.
Adolescente não sabe pensar, desejos
querem realizar, com turminha de balada querem andar, e comigo não foi
diferente por isto não tive uma vida sempre contente.
Com dez anos de idade, na rua eu já
andava enquanto meus pais o trabalhavam eu os enganava.
Com uma galera da pesada, comecei a
andar, na intenção de curti a vida, cigarros comecei a fumar, drogas todos os
dias passei a usar, as madrugadas enquanto meus pais dormiam a janela do meu
quarto eu pulava, para que drogas-me pudesse usar.
Quando dinheiro eu não tinha, um pro
graminha eu faria pensava que problema não teria e que meus pais não
descobriam, ficava com um coleginha e outros e ganhava um trocadinho.
Isso eram todos os dias, e quando eu
me dei conta eu já me prostituía, pensava que feliz eu seria.
Minha família não sabia, mas com medo
do pior e pela galera que junto me viam, e o bem que eles me queriam, conselhos
começaram a me dar.
Eu pensava que tudo aquilo de nada
iria adiantar, pois estes conselhos eu não iria escutar, foi então que minha
família eu decidi abandonar, na rua fui morar.
Para que com minha galera eu pudesse
andar sem ninguém me atrapalhar;
Mas com tudo isso que fui praticar,
eu não sabia que a minha infância iria acabar;
Que aos meus pais eu iria machucar,
pois como garota de programa eu estava a trabalhar, somente para que meus
vícios eu pudesse sustentar.
O que não pude imaginar é que uma outra
criança em jogo eu iria colocar e minha vida arriscar.
Quando eu estava com apenas doze
anos, um dia comecei a enjoar, em seguida desmaiar, alguém me veio alerta que
grávida eu poderia estar.
O medico fui procurar, pois aos meus pais tive
medo de procurar e minha historia contar.
Fiz os exames indicados, descobri que grávida
eu estava, Ao descobrir a gravidez me desesperei, pois cuidados não tomei,
decide parar de me prostituir, uma vida nova seguir.
Mas não sabia o que faria nem que passo
tomaria.
Aos meus pais resolvi a procurar
para um lar aquela criança eu dar, pois condições eu não teria e a vida uma
surpresa me traria.
A principio, a gravidez aos meus pais eu não tive coragem de contar,
pois tive medo que eles pudessem me expulsar.
Tentei a gravidez esconder, imaginava que meus
pais não poderiam saber, o tempo foi passando e esta criança ao meu ventre amor
eu fui tomando, até um nome para ela eu já estava pensando.
Tirar eu não quis, pois ela era inocente e não tinha culpa da decisão
que eu vim a tomar, e um preço por mim ela não poderia pagar.
Decide o vicio abandonar, mas a
galera que pensei ser meus amigos, que eu saísse da turma não aceitava, todos
os dias de morte me ameaçavam.
Comecei a ficar desesperada, pois sozinha não sabia o passo que tomava.
Eu já tinha percebido que no caminho
da morte eu estava.
Eu Não sabia se aos meus pais eu contava, pois eles eram muito
conservadores e eu muita criança, para eles seria um golpe muito grande!
No meu canto eu ficava a chorar o tempo cada dia a passar.

Noites sem dormi eu passava, à vontade pelo vicio me desesperava, a
galera me incentivavam, e eu não sabia o que mais alto falava a vontade pelo
vicio, ou por minha libertação.
O pai da criança o qual era da turminha que eu andava ,comigo sempre
falava, tira esta criança enquanto ela não nasceu, pois ela será uma bastarda, pois
o pai dela sou e dela eu não quero saber
nada.
Eu sempre o respondia que aquela criança nada sabia, e que por ela eu
planos já fazia. Ate um nome a ela eu já tinha, e que ao mundo ela viria e
alegria me traria.
Ao passar do tempo minha barriga foi crescendo, minha mãe acabou
percebendo.
Minha mãe comigo sentou, abraçou-me e logo me pergunto o que estava
acontecendo, pois na verdade ela já estava percebendo.
Eu de medo estava tremendo, comecei a
chorar pensei que ela iria me julgar, pois conselhos eles sempre me davam e eu
nem o escutava.
Minha mãe, minha historia tive que
contar, pedi para me ajudar, pois era minha realidade e eu não podia fugir.
Mesmo com toda confusão eu não tinha
outra opção, e meus sentimentos de alegria por aquela criança invadia meu
coração.
Aquela criança me enchia de esperança, e
em meus braços eu já a imaginava.
Mas a galera que eu andava cada dia que passava a ameaça aumentava.
Eu socorro
aos meus pais pedi, disse que vida
nova queria consegui dali tivemos que fugir sem a ninguém nos despedir.
Em uma madrugada fria e estrelada, sem
a ninguém falar nada, e com meus pais desesperados nossa casa tivemos que
abandonar.
Mudamos de país, vida nova fui buscar, onde a galera não pudesse me
encontrar. Com fé e muita força de vontade, o meu vicio ficou no passado.
Com muito luta e sofrimento, tive uma
filha a qual dei o nome de (esperança luz
santos) hoje ela faz cinco anos, ela me completa
de alegria, e dela com muito amor e carinho eu sempre cuidarei, pois ela é uma (luz) para meu caminho a
seguir, e espero que do caminho que no passado andei, ela possa sempre fugir, e
com honestidade agir.
Hoje na dependência de meus pais, em outro país feliz estou.
Do vicio, com muita força de vontade e o apoio
de meus pais eu consegui me liberta, mas existe uma criança para que do passado
eu possa sempre lembrar e nunca mais voltar, somente meu alerta o repassar.
Hoje, drogas jamais penso em usar, sei que lucro não trará, e com a vida
pode ate acabar.
Hoje tenho na lembrança, um passado de dor e desespero, o qual voltar
jamais quero, somente lamento por aqueles que ainda estão por dentro.
A você que ainda está neste caminho, você está sozinho, ninguém são seus
amigos só te colocam em perigos, por isto eu aconselho, ouça os conselhos de
quem quer o teu bem, não importa a quem!
Hoje tenho a sorte que muitos não tem, feliz estou, graças a DEUS e aos
meus pais que não me abandonaram, e não cansaram de lutar ao meu favor.

(A
você adolescente que a minha historia está lendo agora, por favor, obedeçam aos
teus pais!).

AUTORA; Maria Silvania dos Santos. EMAIL; silvania1974@oi.com.br

Foto de Xaverloo

Inventariando

*
*
*
*
Eu e as minhas mãos vazias
No passo apressado de toda correria
Deixamos ao mundo tudo que trouxemos
Inventariamos nossos sonhos não alcançados
Abrimos mão dos nossos fardos
E roubamos da vida o direito de viver enquanto se faz possível.

Eu e meus pés descalços
Degustamos o sabor da terra nua
Caminhamos nos versos das canções da vida
Escrevemos nas páginas das folhas ao chão
Deixamos nossos livros não escritos à mão
Para registrar a longa vida que viveremos neste curto espaço de tempo.

Eu e meus olhos nostálgicos
Na captura das partes que se não deixam perdidas
Ricocheteamos toda boa imagem que testemunhamos
Fiquem com flores que pretensiosamente roubamos
E espalhamos as pétalas em forma de fantasia
Porque na nossa vida, escolhemos o perfume que o vento em flores trazia.

Eu e meus ouvidos atentos
Na sonha de distinguir os sons do silêncio
Partituramos o canto que não viaja nas ondas da invenção humana
Transcrevemos as vibrações de emoções inexplicáveis
Que a cá neste mundo suspiramos
Alardeando o choro, o grito, o sorrir e o desespero dos aflitos
Na esperança da felicidade que por vezes nos tateia e nos deixa.

Eu e meus lábios culpáveis
Beijando a ousadia de tentar descrevê-la
Sob a ótica desse instante que transforma-se constante
Entrego a prepotente vontade de desnudar a vida e explicá-la
Decido vivê-la e não mais
Até experimentar o sabor que tem a morte
Que por certo também faz parte da vida.
Prometo, por seu doce sabor, nunca mais perdê-la.

Xaverloo

Foto de William Contraponto

Sem Pensar

Eu me entreguei sem pensar
já sabia que valia a pena arriscar
Uma paixão assim diferente desperta na gente
a emoção que é se lançar ao fogo
sem medo do mesmo queimar

O apartarmento que era tão grande
agora já é tão pequeno
o veneno do nosso atrevimento
esta por todo canto
e toma o espaço inteiro

Esses dias não são mais comuns
Depois do bar, do vinho e da viagem
Um louco olhar vem surgindo
Convite aberto a alguns segredos
Serem novamente bem vindos

Mas o que nos importa é a energia...
e magia compartilhar
pelo resto da noite saudando os deuses
com mantras suspeitos de amar

Foto de William Contraponto

Sem Pensar

Eu me entreguei sem pensar
já sabia que valia a pena arriscar
Uma paixão assim diferente desperta na gente
a emoção que é se lançar ao fogo
sem medo do mesmo queimar

O apartarmento que era tão grande
agora já é tão pequeno
o veneno do nosso atrevimento
esta por todo canto
e toma o espaço inteiro

Esses dias não são mais comuns
Depois do bar, do vinho e da viagem
Um louco olhar vem surgindo
Convite aberto a alguns segredos
Serem novamente bem vindos

Mas o que nos importa é a energia...
e magia compartilhar
pelo resto da noite saudando os deuses
com mantras suspeitos de amar

Foto de EsperancaVaz

À DERIVA

Meu pensamento navega
Frio, por belos horizontes
Esculpe na vida revolto mar
Fica à deriva, não sabe como voltar
Ao longe avisto um farol
Que clareia o meu viver
Vagando triste de saudades
Sem rumo e nenhuma vontade
Na caravela dos bravios sentidos
Ruminados pelo canto do insólito amor
Passageiro do vento que tece o coração
Revira na sombra das águas a mágoa da ilusão
Nesta intrépida agonia meu olhar encontra a lua
E ancora de vez na doce e tenra sedução

11/05/2012.
(Esperança Vaz)

Foto de Carmen Lúcia

Momento único (para minha mãe)

Um doce enlevo me conduz à recordação,
trazida pelo vago entre a tarde que morre
e a noite que se anuncia...
Pela nostalgia que se espalha no ar
e pelo espaço vazio entre os dois momentos;
final da tarde e início de noite...
Pelo surgir, de qualquer canto, da saudade
que invade e toma forma,
pra se fazer notar...

Então a vejo...
A tez clara em oposição à contraluz do lugar;
brilho ao mesmo tempo fosco e esfuziante...
Cabelos discretamente dourados,
como folhas de outono, apagadas...
Olhos que me acariciam, me adornam...
E me deito em seu colo
tentando retroceder o tempo...
Queria esse tempo agora!

Utópico pensamento que me consola.
Suas mãos macias em meu corpo
me fazem renascer...
Adormeço com o seu cântico
a me embalar ... e de novo me gerar.

Minha mãe...Eterna morada...
Acordo... enquanto o doce enlevo se desfaz;
olho para o espaço vazio
entre a tarde que se vai
e a noite que ainda vem.
É o momento de a reencontrar...

Carmen Lúcia

Foto de carlosmustang

ANDROGINO....

Colhido num canto frio
Sem expectativa de continuar
Só na experiência de viver seu amor
Farrapo, revoltado, bicho só

Preparado pra... Amar, so amar
Em fracassos só louvar

Gosto de viver, sentir a natureza
Viajar, por viajar
No sossego de estar

Apaixonar é bom, olhar minha bebe
Sorrir e encantar, sempre é belo
Mas se falta algo, desencanta, entristeço

Pequeno, vago, esperançoso
Mais um ser, que faz historia
Num mundo diferente,

Foto de Carmen Lúcia

Mãe é eterna

Da parede de meu quarto
cuida-me o teu retrato,
pintura à óleo, indescritível,
imagem que me fala,
imperceptível,
o que preciso ouvir,
sussurrando aos meus ouvidos
o canto de uma fada,
voz em mim gravada ao te ver partir...

Teu olhar a me seguir de onde tu estás,
aflito com o que faço,
com o que eu possa errar...
Acaricio o teu rosto, beijo tua face,
peço que me abençoes e venhas me brilhar...
És luz que me alivia, me induz a acertar.

Guardo teu sorriso meigo
e sem qualquer disfarce
deixo cair as lágrimas da dor que me quebranta
em meio às lembranças que permeiam os cantos
da casa onde agora o silêncio mora
velando teus encantos em forma de saudade
que ao mesmo tempo arde
e me revigora...

Mãe é para sempre, é amor eterno,
ser que não se acaba mesmo quando ausente,
mesmo quando cedo vai sem ir de nossa história
marcando com seus gestos, a nossa memória.
Presença radiosa a preencher vazios,
caminho que nos leva e traz de volta ao ninho.

Em cima da mesa a toalha bordada
por tuas mãos de artista, como era antes,
espalhando euforia dos dias de festa,
doravante, desses dias, é o que me resta.
Tua vigília sacrossanta nas noites de medo,
tua luz sempre acesa nas horas de escuro,
os carinhos que não esqueço, verdadeiro abrigo,
colo que abraço e beijo ao sonhar contigo.

_Carmen Lúcia_

Foto de Lucianeapv

SEREIA

SEREIA
(Luciane A. Vieira – 25/04/2012 – 13:10h)

Ser fantástico e irreal
Cruel em algumas mentes,
Tão doce e serena
Em outros tantos sinais...
Bela e formosa aparição
Trazendo em si algo fatídico
Mostra a beleza e traz impressão de luz
Mas trágico é o destino daqueles que
Acreditam nesta fatal beleza
E se atira em sua direção...
Tais seres
Sobrevivem na imaginação popular e
São míticas aparições da mente
Com subterfúgios tais
E embustes tantos
Que muitos se afogam
Em suas graças
E homens se renascem
Em seus ardores...
Muitos nelas se perdem
E nunca mais se acham...
Outros nelas se encontram
E se fartam de vida
E depois se esquecem de si
E se morrem para o mundo...
Ser sereia é ser irreal
Respingo de fatal ilusão
Pois em seu belo cantar
Existe apenas
Resquícios de solidão
Pois são proibidas de dividir seu mundo
Sem levar para o abismo do mar
O profundo amor que arde
Em seu canto e que carrega
Para a alma amante
Tão letal paixão.

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