Carnaval

Foto de David--Ávila

Sorrir

Um sorriso para alegrar
Um sorriso para descontrariar
Um sorriso, apenas sorrir
Aquele sorriso para se divertir.

Carnaval, alegria
Festa, folia
Amigos, diversão
Sorriso, descontração.

Para um lado, para o outro
Para lá e para cá
Felicidade vale ouro
Com um sorriso para animar.

Sonhar, viver
Sorrir, crescer.

Foto de Carmen Lúcia

Marquês de Sapucaí

Ao longe, som de cuíca, reco-reco e
tamborim.
É a festa maior do povo vibrando a
Sapucaí...
Deem tréguas pra tristeza, abram
alas pra beleza,
deixem a alegria passar e explodir no
Carnaval!

É a arte simbolizada por mil
sentimentos.
É o povo sambando mazelas,
cantando lamentos;
extravasa seu peito sorrindo,
querendo chorar
e a avenida que antes vazia, quer
junto sonhar!

Tanto brilho luzindo o asfalto
pisando o ar,
invejando as estrelas do céu que no
chão vêm sambar.
As escolas combinam espaços,
cronometram compassos,
mestres-salas e porta-bandeiras
rodopiam abraços...

E os carros alegorizados
sugerem altares
aos destaques que glorificaram a
humanidade.
Fantasias bordadas com o luxo da
simplicidade
fazem deuses sobrevoarem os mais
altos pilares.

E no auge a
avenida esvazia
pelos cantos se
esconde a folia.
Quarta-feira, confetes são cinzas a
serpentear...

E a ilusão sai de cena pra realidade
entrar.

-Carmen Lúcia-

Foto de ek

paralelo - resgate

''das fantasias da vida você veste a alegria, pendura a dor no cabide até o fim de mais um carnaval''

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trecho da musica 'paralelo' da banda Resgate

Foto de Marsoalex

Que país é esse?

Que país é esse?
Que dizem ser meu Brasil
Onde só tem coronéis
Onde só tem generais
Onde uns poucos são tão ricos
cheios de ouro e fuzís
E dos poucos sobram tantos
Pobres e marginais...

Que país é esse?
que dizem ser o meu berço
Onde a justiça so serve
Àqueles que têm dinheiro
Onde o ladrão de gravata
É sempre um homem direito
Que assalta os cofres públicos
E nunca, nunca vai preso
E nem devolve o dinheiro

Que país é esse?
Que dizem ser minha terra
Onde não tem saúde,
justiça ou educação
Onde polícia e bandido
Faz a sua propria guerra
E o povo entre esse fogo
É só bucha de canhão

Que país é esse?
Que dizem ser o meu lar
Onde vivo ao relento
com fome e sem moradia
Onde as crianças de rua
Não dá nem pra calcular
E para sobreviver
Elas roubam, se viciam

Que país é esse?
Que dizem ser meu torrão
Onde o povo é como gado
Mantido sempre em curral
Ali só é procurado
Quando chega a eleição
E para esquecer suas mágoas
Ele brinca o carnaval
Que país é esse???

Foto de gilsanjes

TERRA BRASIL

Minha terra é um dilema
Minha terra é um poema
Versado com emoção
Minha terra é mui bela
Mais perfeita aquarela
Que o criador tem nas mãos

Minha terra é formosa
Minha terra é toda prosa
Um recanto natural
Paulicéia desvairada
Minha terra é consagrada
Berço do carnaval

Minha terra é tropical
Nasceu nas íris de Cabral
No dia 22 de abril
Oh minha terra amada
Mãe gentil idolatrada
És minha Pátria, Brasil...

Foto de priinc3ss cawiine

infancia...quero voltar a a ser criança:)

Os mOmentOs q' mais relembrO nãO sãO, qandO entrei para a primária, quando gritava a altos berros por a minha mãe me deixar lá, qandO tive a minha primeira paixOneta (pOis já nem m lembrO qnd fOi)ou ate mxm qandO fiz a minha primeira asneira mas siim d qand brincáva.mOs nO infantáriO as escOndidinhas ... qandO as educadOras diziam:
-MeninOs pOdem ir para O recreiO!!
e nOs saia.mOs tOdOs cOmO lOukOs a cOrrer para O escOrrega .. qnd andava.mOs á pOrrada pOr causa da nOssa vez de andar nO escorrega, ou por aquela boneca especial .. qnd desenháva.mOs uma cOisa q' pra nÓs era taum perfeita, taum unica, taum ... taum inOcente e nO fundO era nada mais nada menOs q' um amOntOadO de sarrabiscOs... quandO nOs escOndia.mOs , quando brincávamos na casa das bonecas ... qandO nOs punha.mOs a inventar histÓrias sem pés nem cabeça, tipO a de dizer.mOs q' nO cimO dO pinheirO q' havia nO infantáriO haviam bruxas malvadas q' nOs castigavam casO nOs pOrtásse.mOs mal [XD] ... qandO fugia.mOs da D.CIDÁLIA e a fazia.mOs andar atrás de nOs á vOlta dO infantáriO ... mas dO q' mais m recOrdO e dO q' mais tenhO saudades era das nOssas gargalhadas de crianças ... qandO nOs punha.mOs a engendrar planOs para fazer á D.são pk ela era ma não nos deixava ir a casa de banhu muitas vezes porque já sabia que íamos fazer asneiras ...ao beijos que nos dávamos a D.CRISTINA qandO sOrriamOs tOdOs aO mesmO tempO ... qandO nOs juntáva.mOs i sO fazia.mOs asneiras ... qandO em vÊz de pintar as fOlhas de papel da ceu nOrte, pintáva.mOs a cara ... as mãOs ... as paredes ... a bata ... ... qandO chOráva.mOs pk nãO qeria.mOs cOmer a sOpa ... quando fazia.mOs aqeles trabalhOs manuais tOdOs estupidOs mas admiradOs pOr tudO i tOdOs ... qandO fazia.mOs O desfil de carnaval pOr as ruas i as pessOas riam.se pOr ser.mOs super fOfinhOs enfim ... tudO cOisas de peqenas crianças sem nOçãO alguma dO q' era O mundO .. sem nOçãO alguma d'q O mundO girava ... O fOgO queimava .. a água mOlhava ... a faca cOrtava enfim
pra nós não existia o mundO i O q' mais impOrtava era COMER ... BRINCAR ... I DORMIR!!!

Foto de Aparecida Apaixonada Melo

SEM MOTIVOS PARA AMAR

Já não existe mais motivos para amar
Se partiste e contigo levaste minha vida
Fiquei perdida...
Já não existe mais motivos para amar
Se o meu espírito se foi com a despedida
Os caminhos se fecharam, não há saída

Sem motivos vou vivendo por viver
Tantos sentimentos em pedaços por você
A distância... essa ânsia louca de te ter novamente
As lembranças penetram em minha mente

Hoje, a garça triste: romântica,
De róseo, desbotou, perdeu a cor... morreu.
O carnaval perdeu o brilho, emudeceu.
O cisne branco escureceu
E nas asas da ilusão se perdeu
Reencontrando-se na fortaleza dessa dor
Acreditou que mais uma vez amou
... Fênix iludida pela própria vida...

O tempo passou
A angústia doeu em mim: dor sem fim
A solidão perdurou
E na ilusão de idealizar
Antes quem tinha cem motivos para navegar no teu mar
Hoje, está sem motivos para Amar...

Foto de Civana

Purpurina

Grito de Carnaval
Orquestra ecoa no salão
Palhaços, Colombinas, Pierrôs
Entregam-se felizes à multidão.

Olhares se cruzam num relance
Vai-e-vem de corpos esfuziantes
Mãos se tocam por um instante
Perdem-se na euforia contagiante.

Corpos realçam a meia-luz
Sorrisos brilham na penumbra
Olhares queimam, deixam nus.

Fantasias, copos, serpentina
Música, despedida, cerram as cortinas
Beijos e lágrimas de purpurina.

(Civana)

Foto de diana sad

Caos

Eu já nem abro mais a porta
Não deixo o ar entrar
O ventilador ventila e leva meu desespero
Pra qualquer cantinho que eu não precise enxergar

Eu nem abro as janelas
O pôr do sol que eu vejo é do cartão-postal
Que o porteiro me entregou por engano
E eu não quis devolver ao dono

Caos legitimo embaixo do tapete

Se o céu ainda é azul?
Pelo o que vi na TV parece que sim
As interpretações tão impessoais
Revelaram um raio triste dentro de mim

Talvez eu não sonhe mais
Em voltar a pular carnaval
Do imediatismo normal
Talvez eu não sonhe mais
Em voltar a pular carnaval
E nem volte assumir
Tudo que furtei
Buscando alguma coisa que nem sei

Já nem vou a nenhum lugar
Meu mundo se reduziu a 60 m2
Meu organismo se acostumou a viver sem amor
Não existe amor na rotina
Só mesmo na poesia de poucas linhas
Não acredito mais na força que ainda busco
Para distrair a mente e fingir que ainda sente
Tudo o que já morreu.

Foto de Rosinéri

A MARCA DE UMA LÁGRIMA

E o meu amado o que diria
se eu partisse?
O que diaria se esses versos
não ouvisse?
O que teria em suas mãos
senão um corpo dessangrado,
cheio de carne, de suspiros,
de delirios apaixonados?
Faltaria, porém, o recheio das idéias
a loucura e a razão,
que transformam um encontro sem graça
em tremenda paixão!
Mas não tema o meu querido
que esse amor desapareça,
pois ele é amado ao mesmo tempo
por um corpo e uma cabeça.
O corpo ele pode beijar, cheirar,
fazer do corpo mulher.
Mas a cabeça o possui, manipula,
e faz dele o que quizer!
Haja o que houver, do meu amor
esse homem foi rei.
Digam a ele que com o corpo e a cabeça
eu sempre o amarei.
A marca desta lágrima é testemunha
que eu o amei perdidamente.
Em sua mãos depositei minha vida
e me entreguei completamente.
Assinei com minhas lágrimas
cada verso que lhe dei
como se fossem confetes
de um carnaval que não brinquei.
Mas a cabeça apaixonada delirou,
foi farsante, vigarista, mascarada,
foi amante, entregando-lhe outra amada,
foi covarde que amando nunca amou.

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