as vzs me pergunto se vc existe ou se será mais um sonho...
se for um sonho não quero acordar mas, se vc existe ...
então sonho com o dia em que vou senti-lo em meu corpo...
seu braços a me abraçar, suas mãos a me tocar...
seu corpo me acolhendo e num caloroso abraço me tomar...
os teus labios encontrariam os meus descobrindo um caminho oculto...
o caminho que leva a paixão, ao desejo e ao querer...
me tomaria em teus braços, que fortes me deteriam...
e delicados fariam entregar-me...
vc deixaria de ser um anjo e seria um homem...
nao seria mais um sonho e sim uma realidade...
cortar suas asas seria um erro eu sei'
mas qdo se trata de desejo, eu nao sei me controlar...
mas hoje vou espera-lo em meus sonhos...
senti-lo em minha alma e envolve-lo em meu desejo.
Poderá me sentir mais uma vez, e então ter a certeza plena, que apesar de seres um anjo, ficaria tentado em me possuir e ser mais um anjo a cair....
Sentimento adormecido
Repousa dentre outras
E te emprestas o colo
De quem longe chega
Tão fria te entregas
Ao calor de outrem
Que por ser carne, enjoa...
Outras virão com certeza
Mas é certo que a solidão
Também virá
Ocultas-te em ti
Tamanha incerteza
Que em pedaços tuas dores
Multiplicas;
Não podeis nem sentir
Nem tocar
Pedras despretensiosas
Antes fosse como a ti
Que me ocupasse em vida
Sentir, tocar, chorar...
As pedras não amam
Não reclamam
E eu sem você
Maldita saudade.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Agosto de 2003 no dia 28
Itaquaquecetuba (sp)
Quando você encontrar um alguém e esse alguém fizer seu coração deixar de funcionar por alguns segundos...
Preste atenção...
Pode tratar-se da pessoa mais importante da sua vida.
Se seus olhares se cruzarem e, nesse momento existir o mesmo brilho intenso entre eles, fique atento...
Pode ser a pessoa que estava esperando desde o minuto em que você nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonado e seus olhos encherem de lágrimas nesse momento...
Perceba...
Existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e último pensamento de seu dia for essa pessoa, se o desejo de estarem juntos chegar a apertar seu coração...
Agradeça...
Do céu foi enviado um presente divino: o amor
Se um dia tiver que pedir perdão um ao outro, por algum motivo, e em troca receber um abraço, um sorriso, um carinho em seus cabelos e os gestos valerem mais do que 1000 palavras...
Se entregue: vocês foram feitos um para o outro.
Se não pode imaginar, de maneira alguma, seu futuro sem essa pessoa ao seu lado...
Tem-se a certeza de que verá essa pessoa envelhecer a seu lado e ainda assim, tem a convicção de que vai continuar estando louco por ela...
Prefere-se fechar os olhos, antes de ver sua partida: É o amor que chegou a sua vida.
As pessoas se enamoram muitas vezes na vida...
Mas poucas são as que amam e encontram o amor verdadeiro...
Às vezes encontram mais por não prestarem atenção aos sinais deixam passar o amor sem deixá-lo viver verdadeiramente...
Não deixe que as loucuras do seu dia a dia deixem você as cegas para viver a melhor coisa da sua vida...
Enviado por minnie_heart em Seg, 09/02/2009 - 14:24
quis te pintar, retratar-te em palavras minhas.
mais uma certeza da certeza que jamais te esqueceria.
porém nao encontrei o tom certo, nem o contorno perfeito para delinear o teu rosto.
nem no céu, nem no mar encontrei os teus olhos.
nada se iguala ao brilho que emerge da tua essencia.
nada é tao puro, tao seguro, tao perfeito nas imperfeiçoes.
és um sonho,
se nao sentisse o teu toque serias abstracto.
és o paraíso que todos desejam que se moveu para mim.
és o infinito,
a memória mais gravada
o sentimento mais indefenido, mais intenso, mais perfumado.
és um anjo perdido que se aventura na terra.
és o meu coraçao,
és o mundo que me sorri!
Saudade como dói esta saudade
Dentro do meu peito
Do meu lado esquerdo;
Maldade por que fica esta maldade
Junto do meu leito
No meu pensamento;
Tristeza me invade a tal tristeza
Minando minha alma
Tirando minha calma;
Madrugada, quando cai a madrugada
Me sinto tão sozinho
Me falta um carinho;
Verdade, só existe uma verdade
Que eu sinto a tua falta
Do desejo que me assalta;
Certeza só me falta uma certeza
Da certeza que me amas
Do meu corpo que reclama;
Esperança, só me resta uma esperança
De esperar por esta tarde
Nem que for a eternidade;
Um amor pela metade
Quem espera sempre alcança.
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Outubro de 2001 no dia 09
Itaquaquecetuba (sp)
O amor é eterno, fraterno
Despido ou de terno, belo;
O amor é gostoso, com gozo
Calmo ou nervoso, dengoso;
O amor é valente, contente
Sorrindo ou com dor de dente;
O amor é curioso, valioso
Do namorado ao esposo, tinhoso;
O amor é forte, de porte
Na vida ou na morte, na sorte;
O amor é suave, viajem
Da coragem ao covarde, invade;
O amor é certeza, beleza
Do mais pobre a realeza,tristeza;
O amor é cego, incerto
Vai do céu ao inverno, bem perto;
O amor é vaidade, saudade
Do que está preso ou em liberdade;
O amor é solidão, é paixão
Vai da bicicleta ao caminhão, é razão;
O amor é sufoco, deixa louco
Mesmo no muito ou no pouco, afoito;
O amor é sofredor, senti dor
Debaixo da cama ou cobertor, é calor;
O amor é sincero, venero
Pra quem é de carne ou de ferro, espero;
O amor é romântico, no cântico
No oceano pacífico ou atlântico;
O amor é universal, no coral
Nas vozes do bem e do mal;
No coração do homem ou do animal
Vai do ignorante ao intelectual
Este amor sofredor e universal .
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
16/outubro/2001 Itaquaquecetuba (sp)
Risco de tijolo no asfalto quente
Lembro tua mão um retângulo desenhar
Sentada na calçada por vez impaciente
A espera de um carro depressa a passar ;
Arquiteta de um desejo de infância
Engenheira na vontade de brincar
Outrora a lembrança quando criança
Tão jovem no peito teima a visitar ;
A casca de banana sobre as mãos
Espera dentre o número acertar
A certeza quando erra de que não
Outra chance se a parceira vir errar ;
O pó do tijolo logo enfraquece
Na amarelinha do pula saci
Contorna o retângulo que jamais esquece
E acaba teu sonho com a chuva a cair ;
Despede do asfalto o sonho de menina
Das mãos pequenina o tijolo a quebrar
Dos pés à vontade de pular amarelinha
Que a chuva invejosa se apressa em apagar .
Pelo autor Marcelo Henrique Zacarelli
Abril de 2008 no dia 29
Village (sp)
Premiação do III Evento Literário de Poemas de Amor.
Com o carinho tão grande quanto a demora em divulgar, venho por este espaço abraçar todos participantes e congratular os ganhadores.
Estes, deverão fazer contato, por e-mails de fernandaqueiroz23@gmail, enviando o endereço para receber o Prêmio para cada colocação 1 DVD, do famoso instrumentista Kenny G.doados por simpatizantes do site.
Premiação a Melhor Poesia Meu Eterno Namorado Carmen Vervloet
Quinta, 29/05/2008 - 20:14 — Carmen Vervloet
MEU ETERNO NAMORADO...
Por você, meu amor será atento!
E o meu sentimento
estará eternamente presente
ligado ao seu coração
por correntes
de ternuras e afetos,
um jardim completo,
de carinhos concretos!
Mimos que vem e vão...
Que saem do céu
e chegam ao chão!
Cobertos por pétalas
acetinadas de rosas!
E eu menina dengosa,
insinuante, toda prosa,
declamando minha poesia,
com muita ousadia,
em deleite e alegria!
Poesia que para você criei
E nesta data lhe ofertei!
Meu eterno namorado,
amor por chamas incendiado
nesses versos apaixonados!
Amor, sem data de vencimento,
pleno de encantamentos!
Como o sol no seu renascer
espero a luz acontecer
em cada novo amanhecer!
E assim vou lhe amando
Até morrer!
Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora Premiação O melhor vídeo poema Teu Jeito - Enise
Quinta, 29/05/2008 - 18:22 — Enise
Teu jeito!
Adoro o seu jeito de amar
O seu jeito de me querer...
Amo amar o seu amor
Um amor mais-que-perfeito
Adoro você de qualquer jeito
Amo o carinho
Com que me abraça
Quando preciso me aninhar
Amo a sua paciência
Que me suporta
Quando não estou nos melhores dias
Amo o seu silencio no olhar
Quando preciso desabafar
Amo o chão que me dá
Quando vôo além da conta
Adoro a sua forma de pensar
Como reage perante um sentimento
Como posso lhe confiar um segredo
Que a qualquer momento jura guardar
Amo seu olhar meigo
Sem defeito
Adoro você de qualquer jeito...
Amo a tua certeza ao me amar
Sua forma de me beijar
O jeito gostoso de me pegar...
Adoro quando me aquece
A maneira como o tempo adormece
Nas nossas horas de vulcão
Adoro sua emoção
Como vibra com a vida
E como preenche a minha solidão
Amo este amor sem barreiras
Cheio de acasos
Sem fronteiras
E de como serena a minha imperfeição...
Amo a sua paixão
O seu fervor
A calma que nos norteia
A felicidade que me permeia
E que comunga com a nossa união...
Adoro seu carinho
O seu calor
O seu jeitinho
E o seu amor...
Enviado por Carmen Lúcia em Sex, 06/02/2009 - 00:35
Parei...
Recarrego minhas forças para prosseguir,
mas com a certeza de não mais errar,
ou se errar, ter a humildade de reconhecer
para não mais ter que parar ou retroceder.
Parei...
Para ponderar sobre minha vida;
o que valeu a pena, o que me acresceu,
o que foi ilusão e se perdeu;
reconhecer a essência como matéria-prima
que faz a diferença e estava esquecida.
Parei...
Todos precisam parar um dia...
Por quanto tempo?Não sei...
Depende da lição a ser aprendida...e apreendida.
Depende da razão que nos fez parar,
por uns instantes ou por uma vida...
Alguns lugares mais atrás, um outro adulto jovem fita o azul claro dos mosaicos da repartição pública. Parece estar perdido, e quem souber analisar a profundidade da linguagem gestual humana, com certeza que descobrirá um pedido de socorro. As mãos fincadas nos bolsos de uns jeans rasgados. Um cachecol multicolor a afundar uma cabeça que tremelica ocasionalmente. O pé direito a 'embicar' com uma saliência no chão impecavelmente limpo da repartição estatal. Assim ao longe, o jovem parece estar apenas a fitar uma simples barata doméstica que corre pela vida no meio de passos 'gargulescos'.
Na realidade, ele procura a chave para a dissolução de uma personalidade que só lhe tem dado tristezas.Transporta consigo um currículo de relacionamentos amorosos falhados. O último levou-o mesmo ao Hospital, já que terminou com uma tentativa de suicídio. O jovem fechou-se na garagem da moradia recém-construída dos pais. Com botijas de gás armazenadas no porta-bagagens do 6 cilindros da família, montou um esquema de transporte de gases que o matariam em pouco tempo. Não fosse a intervenção casual da irmã, e teria sido encontrado inerte, no lugar do condutor da viatura. Ao fim de uma semana de internamento nas urgências de um hospital, começou a ser acompanhado por um psiquiatra de renome. Ainda está na fase do reconhecimento da enfermidade devendo, a breve prazo, ser-lhe receitada a devida medicação.
Noutro contexto, dois homens de meia idade repartem uma fila de cadeiras de plástico, como únicos passageiros de uma calma astronómica. A calvície de um, claramente incomoda o outro. Um fitar quase assassino disseca os pequenos pelos de uma meia-lua que parece aumentar a uma velocidade constante, e envergonhadora. É este o universo onde, previsivelmente, poderá ocorrer o crime. O autor repete. Ainda é cedo para estar a afirmá-lo taxativamente. Mas o cidadão calvo parece estar a ceder a uma pressão que poderá ser explicada pelas contingências da vida.
Foi despedido nesse mesmo dia. O outsourcing, a ditadura dos cortes económicos da empresa de fabricação de motorizadas, levou-o nessa manhã ao gabinete do senhor administrador. A um condescendente 'desculpe, mas já não contamos mais com os seus serviços', respondeu com um silêncio preocupante. Já tem na sua posse um cheque com uma indemnização correspondente aos melhores 15 anos de uma carreira contributiva de 30, e aguarda agora pelo seu lugar na atribulada agenda da técnica de comparticipações por desemprego da segurança local.
Quem o observa não faz por mal. João, um João talhado para as pequenas coisas da vida de uma localidade de interior, tem um quotidiano marcado pela missão que Deus lhe deu. Cuidar de uma avó idosa. Tão velha, que já se esqueceu de quando nasceu, nem do local onde deu o primeiro beijo. João está confinado, tantas horas quantas necessárias por dia, às quatro divisões de uma moradia do seculo XIX. É uma casa grande, de paredes grossas, e que já lhe está prometida quando o inevitável acontecer. João não trabalha, já que se comprometeu a servir a avó. Por isso, não terá culpa de a sua mente estar formatada para uma realidade tão doméstica, quanto triste. (continua)