Céu

Foto de DeusaII

Meu desejo és tu!

Quando a tua vida tocou a minha
Senti um desejo quase incontrolável
De me fundir em ti.
Meus sentimentos adormeceram
Para despertarem no teu corpo
Que ilumina a minha alma.
Quando tua pele tocou a minha, ao de leve
Senti um arrepio que gelou meu sangue
Fazendo-me perder todos os meus sentidos.
Procurei entrar em tua alma, mas ela fugiu de mim.
Então em alerta,
Tentei ir mais fundo,
Com muito cuidado para não ferir o teu coração
Já atordoado pelas dores da vida,
E então aos poucos, tua alma
Deixou-me percorrer cada centímetro seu,
Deixou-me desvendar tuas mágoas,
Sarar tuas dores.
Tua alma, já quase liberta
Deixou-me ir mais fundo,
E então tentei encantá-la
Com as mais belas palavras de amor.
Foi então que vi o fogo nos teus olhos,
O desejo de me possuíres,
Para que te pudesses fundir em mim
Para que nosso toque
Produzisse magia e sentimentos perfeitos.
Senti então uma necessidade quase louca de
Reclamar-te para mim,
De controlar tudo o que existia de belo em nós.
Senti meu mundo morrer,
Meus olhos a desfalecer,
Senti minha vida presa à tua.
Então quase num acto de desespero,
Olhei o céu, azul e brilhante
E pedi com todas as minhas forças
Para que fosses eternamente meu.
De repente tudo escureceu,
O céu escuro e nebuloso, aos poucos, começou a mudar
Para uma tonalidade clara clara brilhante
Que quase ofuscou meus olhos.
E algures dentro de mim,
Sei que meu desejo foi atendido.

Foto de Apóstolo

- Preciso de Ti ...Diante do Trono -

Paz amado
a letra da musica presciso de ti
( diante do trono )
PRECISO DE TI PRECISO DO TEU PERDÃO
PRECISO DE TI QUEBRANTA MEU CORAÇÃO
COMO A CORÇA ANSEIA POR ÁGUAS ASSIM TENHO SEDE
COMO TERRA SECA ASSIM É A MINH?ALMA
PRECISO DE TI
DISTANTE DE TI SENHOR NÃO POSSO VIVER
NÃO VALE A PENA EXISTIR
ESCUTA O MEU CLAMOR MAIS QUE O AR QUE EU RESPIRO
PRECISO DE TI
NÃO POSSO ESQUECER O QUE FIZESTE POR MIM
COMO ALTO É O CÉU TUA MISERICÓRDIA É SEM FIM
COMO UM PAI SE COMPADECE DOS FILHOS ASSIM TU ME AMAS
AFASTA AS MINHAS TRANSGRESSÕES
PRECISO DE TI
E AS LUTAS VÊM TENTANDO ME AFASTAR DE TI
FRIEZA E ESCURIDÃO PROCURAM ME CEGAR
MAS EU NÃO VOU DESISTIR AJUDA-ME SENHOR
EU QUERO PERMANECER CONTIGO ATÉ O FIM.
.................................
.........
Se precisas de oração ou interseção,
me envie vosso pedido pelo meu e-mail :
oprofetadejeova@gmail.com |
E na madrugada quando for orar no pó,
te apresentarei ao Pai, junto com teu pedido!
Ficas desde já de posse de vitória...
Que o Senhor Deus esteja com vosco!
Ficas na Paz...
O Apóstolo

Foto de Osmar Fernandes

Promessa é dívida (Sexta-feira treze no cemitério...)

Promessa é dívida
(Sexta-feira treze no cemitério...)

Era meia-noite, sexta-feira treze. A noite estava escura e sem estrelas. O portão do cemitério estava lacrado. E Wilson e Eliezer, com as velas nas mãos, pensavam que pecados haviam cometido para estarem ali, naquele lugar.
Medroso, desconfiado e já arrependido, Eliezer, gaguejando, disse ao amigo:
— Sinto-me pesando uma tonelada e meia. Esse negócio de pagar promessa é bobagem. Já passamos de ano mesmo! Vamos embora, cara?!
— Não! Nós fizemos uma promessa e vamos pagá-la, custe o custar! Prometemos acender três velas no cruzeiro da igrejinha do cemitério e vamos cumprir o nosso juramento à Nossa Senhora. Lembre-se de que estávamos praticamente reprovados.
— Ah, mano, pelo amor de Deus! Vamos para casa! Estou com muito medo de entrar lá dentro. Alguma coisa me diz que isso não vai dar certo. Nossa Senhora vai entender, afinal como vamos entrar se o portão está lacrado com cadeado?
— Vamos pular o muro!!
— Pular o muro?! Você endoideceu, está maluco!
— Maluco! Maluco eu vou ficar se você começar a me irritar com esse papo. Pegue aquele pau ali e coloque-o, em pé, encostado no muro.
Ao encostar o toco junto ao muro do cemitério, as luzes todas se apagaram. Eliezer deu um grito... e pulou, abraçando o amigo:
— Não falei? Não falei? Vamos sumir daqui!
Wilson, corajoso, do signo de Leão, teimoso feito uma mula, respondeu-lhe:
— Se você repetir essa conversa mais uma vez vou amarrá-lo aqui neste portão e vou deixá-lo aí sozinho a noite inteira.
— Se você fizer isso comigo pode encomendar meu caixão, porque só de pensar nisso já começo a morrer agora.
Depois de tanta lengalenga saltaram o muro... Do local onde estavam até o cruzeiro tinha mais ou menos trezentos metros.
Eliezer quis segurar na mão do amigo, mas Wilson não o deixou. Começaram então a andar a passos lentos. Os dois, uniformizados, vestidos de camisa branca e calça azul, pareciam fantasmas... A cada tumba que passavam, Eliezer tremia e enrijecia todo o corpo, batia o queixo, dando a impressão de estar com a febre malária.
Dentro da igrejinha do cemitério um velhinho cochilava tranqüilamente. Jamais concordara com os filhos em morar num asilo. Por esse motivo, e sem ter onde morar, abrigava-se ali.
De repente, Eliezer tropeçou num túmulo e gritou:
— Valha-me Deus!!!
Wilson, imediatamente, tapou-lhe a boca e disse:
— Cala-te, infeliz, aqui é um lugar sagrado!
— Então não me solta, não me solta! Deixa eu segurar na sua mão?
E continuaram em busca do lugar sacrossanto.
O velhinho, seu Mané, como era conhecido, levou um susto com o grito. Nunca ouvira nada igual antes. Ficou agonizado e começou a tremer de medo e a pensar: “Meu Deus, o que foi isso?!”. Levantou-se do chão, olhou pela fresta da janela, e viu um vulto vindo em sua direção.
Eliezer teve uma idéia fascinante e falou baixinho no ouvido do amigo:
— Mano, nós somos dois idiotas, mesmo!
— Por quê?
— Vamos acender as velas, rapaz!
Alegre com a idéia, pegou o fósforo... Mas Wilson, mesmo tenso, lembrou-se de que a promessa era acender as velas no cruzeiro, não no trajeto do cemitério, e retrucou:
— Não faça isso! Se acendê-las agora quebrará a promessa. Não acenda as velas de jeito nenhum. Se fizer isso vou amarrá-lo aqui neste túmulo.
Seu Mané pegou seu rosário e começou a rezar... Apavorado, pegou um lençol branco e se enrolou, tentando se proteger. Mas, de olho arregalado pela fresta, imaginou:
“Meu Deus! Hoje é sexta-feira treze. Dia das bruxas! Dia de fazer despacho, macumba... Estão vindo me pegar”.
Os dois amigos estavam a dez metros da igrejinha. Seu Mané, vendo a aproximação fantasmagórica em sua direção, sentiu o seu coração disparar e soltou um Pum... O desgraçado soltou barro por todo lado, tinha mesmo defecado; mas o medo do fantasma foi tão grande que nem sentiu o mau cheiro, nem se deu conta de sua obra-prima. Não pensou duas vezes, abriu a porta da capelinha e saiu em disparada...
Os dois amigos, vendo esse fantasma desabar na frente deles, gritaram:
— Meu Deus!!!
Eliezer desmaiou ali mesmo. Wilson se escondeu próximo a uma tumba. Seu Mané, coitado, caiu desfalecido sobre uma sepultura. Wilson começou a rezar:
— Minha Nossa Senhora, tende piedade de mim e do meu amigo. A senhora sabe o que viemos fazer aqui. Imploro-lhe, por todos os santos que não deixe meu maninho morrer, é muito medroso.
E em seguida começou a rezar o terço...
Nossa Senhora, ouvindo suas preces, fê-lo dormir.
No dia seguinte, o sol já acordado... Como de costume, o coveiro veio zelar o cemitério. Ao se deparar com um corpo estendido ao chão, levou um susto: “O que é isto, meu Deus?! Mesmo acostumado a lidar com defuntos, suas pernas tremeram, mas, como era corajoso, tocou no corpo, que se mexeu e resmungou estranhamente... O coveiro exclamou:
— Credo em Cruz, minha Nossa Senhora!
O corpo perguntou-lhe:
— Aqui é o céu? O senhor é São Pedro?
— Que São Pedro! O senhor está doido? Quem diabos é você, afinal?
— Virgem Maria! Acho que vim para o inferno. E o senhor, então, só pode ser o Capeta, o Cão!
— Não! Aqui não é o inferno, nem sou o Diabo! Aqui é o cemitério da cidade, você não está vendo, seu idiota?
Somente aí se deu conta de que estava realmente na terra e insistiu:
— Então, quem é o senhor?
— Sou o coveiro.
— Então eu morri mesmo! E o senhor vai me sepultar. Valha-me meu Padim Ciço!
— Não, seu imbecil! Você não está morto! Morto não fala, não respira. Quem é você, rapaz? Como é seu nome?
Eliezer respirou fundo, já se acalmando, respondeu:
— Eu sou Eliezer! Sou estudante! O senhor viu meu amigo?
— Que amigo?
— O senhor não conhece o Wilson, o fotógrafo?
— Todo mundo o conhece, e eu também.
— Então! Ele veio comigo. E quero saber dele!
Eliezer, já de pé, viu um corpo estendido mais adiante e, de supetão, gritou:
— Olha, olha lá, seu coveiro! Eu não lhe falei que ele veio comigo?
Correram até o corpo e, ao chegarem bem próximos, Eliezer, assustado e confuso, não entendeu nada e falou para o coveiro:
— Esta coisa gorda e “cagada” não é o Wilson.
O coveiro ficou de cabelos em pé. Desenrolou o lençol e viu que era um senhor idoso. Acordou-o e indagou:
— O que o senhor está fazendo aqui, todo podre desse jeito?
Ainda meio perturbado, este lhe respondeu:
— Sei lá, moço! Eu estava aqui, dormindo no meu cantinho, quando vi uma assombração querendo me pegar. Saí correndo e caí.. É tudo que me lembro.
O velhinho tomou banho numa torneira ao lado da capelinha... O coveiro, ainda nervoso, continuou interrogando-o:
— Em que cantinho você estava dormindo?
— Na capelinha.
— Ah! Então você é o fantasma do cemitério? Seu safado! Seu velho caduco!!!
— Não, senhor! Pode parar com isso! Respeite-me. Apenas não tenho para onde ir. Ninguém me aceita, nem mesmo meus filhos, que trabalhei tanto para criá-los. Agora não venha o senhor me dizer essas asneiras, não! Nunca assustei ninguém, nem tive essa intenção.
Eliezer procurava o seu amigo, e de repente gritou:
— Seu coveiro! Hei! Hei! Aqui está o Wilson, o meu amigo. Eu não lhe disse que ele tinha vindo comigo?! Venha ver, corre! Corre!
E de fato lá estava ele, ainda dormindo, estendido ao chão. Os dois chegaram bem próximos dele e o seu Mané gritou:
— Sangue de Cristo tem poder!!!
Wilson acordou agoniado e, assustado, falou:
— Eliezer, cadê as velas?
— Estão aqui.
— Vamos pagar logo nossa promessa!
Seu Mané e o coveiro fizeram as pazes e seguiram com os dois amigos até o cruzeiro. Acenderam as velas e fizeram orações agradecendo à Nossa Senhora por terem passado de ano. Depois, foram até a casa do coveiro, tomaram o café da manhã e contaram-lhe toda a história...
Seu Mané prometeu para o coveiro que iria procurar o asilo dos velhos naquele dia mesmo.
O coveiro conta esta história para todo mundo até hoje.
Os dois amigos ficaram felizes, e nunca mais brincaram com o estudo. Passaram a ser os alunos mais estudiosos do colégio. E para todo mundo Wilson alertava:
— Promessa é coisa séria. Só prometa uma que possa cumprir, por que promessa é dívida.

(Respeite o direito autoral...)

Foto de Armando Tomaz

THIAGO TOMAZ, MEU FILHO AMADO ... TE AMO ...

NASCEU THIAGO TOMAZ;
UM ANJO QUE DEUS MANDOU LA DO CEU;
ALEGRIA DO ARMANDO TOMAZ, O PAI;
E ADORAÇÃO DA MARIA REGINA, A MÃE;

SÓ ALEGRIA DESCEU DO CÉU;
COMO DESCEU O THIAGO TOMAZ;
O NARIZ PODE SER DA MÃE;
MAS O ROSTINHO É DO PAI;

VEJO MUITA ALEGRIA NO ROSTO;
DA MAMÃE DO THIAGO TOMAZ;
ESPERAVA UM FILHO MUITO LINDO;
MAS O THIAGO JÁ É DEMAIS;

FELICIDADE É O QUE DESEJAMOS;
PARA NOS DOIS FRESQUINHOS PAPAIS;
E QUE DEUS TRAGA ALEGRIA NA VIDA;
PARA O NOSSO FILHO THIAGO TOMAZ

MAS NÃO PODEMOS NOS ESQUECER;
QUE ESSE ANJO FOI DEUS QUE FEZ GERAR;
COM A BELEZA DA MAMÃE;
E O JEITÃO DO PAPAI;

MAS ISSO ... SÓ DEUS É CAPAZ...

A M É M .....

Foto de pttuii

Ternura

É o apego que me faz falta,
Partir a capa da dureza,
Tirar o miolo da doçura,
Digerir o porquê do incondicional,
Já senti a ausência da falta,
Dilacera o que se tem,
Faz perigar o que se quer,
Aumenta a razão do que já se teve,
E no fim, no meio do rosa do céu,
Esquece tudo, e recomeça,
A vida parou na estação do arrependimento.

Foto de jeankarlos

ORAÇÃO DOS EXILADOS

Senhor!

Minha terra tem fumaça

O céu não da pra enxergar

As aves intoxicadas

Não tem forças pra cantar.

Nossas crianças têm fome

Vivem em morros dos horrores

Trazem droga empacotada da juventude roubam as flores.

Minha terra tem indiferença o que não existe aqui

Tem choro de criança o que não suporto mas ouvir.

As aves intoxicadas

Não tem forças pra cantar.

“Deus, que eu morra mas não volto para lá.”

( JK INSANO )

Foto de Vadevino

O BOM INQUILINO

Inquilino, que é bom,
Não existe a granel.
É uma raridade
Embaixo do nosso céu!

Para o bom inquilino
Eu tiro o chapéu!
Pra ele, é questão de honra,
Pagar em dia o aluguel.

O honesto locatário
Não precisa de fiador.
Dá prazer ao proprietário

Tê-lo como morador!
Elogiá-lo é necessário –
Cuida da casa com amor!

Foto de Cabral Compositor

Criança

Pés no chão
Um sorriso fácil, delicado e puro
Energia de sobra, sem limites
Pureza de alma e sangue a correr nas veias
Um ar de ar puro
Brilho nos olhos e calma
Honestidade nos gestos e nas palavras
Opinião sincera e firme
Um carinho absoluto sem fronteiras
Pés no chão
Pés na grama, na terra, na areia, jogando pelada
Suor e vontade de viver cada dia mais e mais
Criança, alegria de viver
Criança que somos e esquecemos de ser
Lembrar das ruas calçadas e arvores para escalar
Chegar o mais alto possível e gritar
Sentir o céu, o vento bater no rosto ao correr
Gostar de ser criança, brincar de sorrir e sorrir
Brincar de existir em mundos criados
Achar que é o pai, a mãe, a prima e a irmã
Brincar de dormir e acordar ainda mais alegre
Criança que somos e esquecemos
Criança ao falar e ao jogar palavras no cantar
Brincar com as cores, as bolas, os brinquedos imagina rios
Brincar de ser gente, de querer ajudar
Criança que somos e queremos ser
Criança, que gostaria mos de ser

Foto de Dirceu Marcelino

DANÇA DOS ANJOS

*
*
*

Anjos voam pelo céu na imensidão!
Sempre levam mensagens de paz e amor
Inserindo-a em forma de canção
Em tu’alma para não sentires dor.

Não são eles que nos causam ilusão
E nem provocam ondas de desamor,
Que sempre machucam o coração,
Mas sim a própria volúpia do ardor,

Que em nosso íntimo como magia
Cresce e nos excita com a paixão,
Com ardência da chama que dia-a-dia

Provoca intensa e pura excitação,
Com o desejo que nos extasia
E nos faz vibrar com tanta emoção.

Foto de aucenio

Pássaro

Pássaros

As vezes vôo,apenas por voar.
As vezes sonho,apenas por sonhar.
O mundo que passa
em baixo de mim tao depressa.
Coisas que me chamam a atenção e
outras que nao me interessam.
Tantas pessoas,de longe,
pequenas e comum.
De perto diferem-se
todos um a um.

Limito-me a voar solitario e calado.
Limito-me a sonhar
dormindo ou ate acordado.
Por mim o vento passa
e com ele o frio.
Abaixo de mim só o mundo
e seu descaso sombrio.

As nuvens tao claras e puras,incobrem
o que de fato nao quero ver.
Quero que apenas passe por mim
sem que eu possa perceber.
As pessoas correm e passam depressa
e ocupadas,
nao percebem que estou aqui,
e passam em apressadas passadas.

Despercebido sigo a voar.

Vejo passar outras pessoas que
como as outras seguem a passar.
Me vejo a cada dia em um lugar,
em cada lugar novas pessoas,em cada pessoa
a mesma pressa de passar.

Me sinto feliz no céu onde as nuvens,
que por mim passam,param a me observar.

Assim sigo o vento a voar,levado a todo canto.

Vejo a vida passar,
junto com ela as pessoas
que passam e voltam,
que seguem seu caminho
sem olhar para o mundo
que nao mais as encantam.

Assim me vêem como nada.
Comum,que venho e passo,
como tudo ao seu redor
insignificante e sem graça.

Sou apenas um pássaro.

Aucenio V. Sousa

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