Chuva

Foto de RoseGomes

Como Queria Te Amar Menos

Se você soubesse como queria te amar menos
Se você soubesse como eu queria sentir menos sua falta
Se você soubesse com o eu queria lembrar seus defeitos
Se você soubesse como ouvir meu coração

Tarde demais, você está indo embora
Escorre do meu rosto a chuva morna
Tarde demais, você não pode enxugar meu coração
Tarde demais pra me arrepender

Quero me afogar em outros braços
Deixar de me sentir largada
Deixar o amor fluir para outros rios
Teus olhos me perseguem como vidraças
E eu aqui num canto lembrando o teu mar de prazer
Tentando lavar do meu corpo suas digitais

Se você soubesse como eu te amo
Se você soubesse como te admiro
Se você soubesse como eu sou criança
Sei que iria me perdoar por te amar tanto

Foto de Ed Sonhador

Francielle

Mais que uma forma, mais que uma arte é te amar.
Mais que uma ação, mais que uma atitude e lhe tocar.
Mais que uma sensação, mais que um sentimento e lhe beijar.
Invejo o sol que caricia teu rosto, invejo a lua que ilumina teu corpo.
Invejo a chuva que aos poucos e delicadamente percorre teu corpo sem pecado.
Apoiado a janela dos sonhos e desejos, fico esperando o dia certo o dia perfeito.
Nada mais posso fazer só esperar você.
Nada mais posso sentir esperando teus abraços teus beijos teus apelos.
Nada mais posso criar sem poder sentir teu olhar.
Francielle, nome criado pra ser apreciado.
Nome forte de se amar nome forte de se apaixonar
Perturbado faz me sonhar com teu nome com teu olhar, confuso é meus pensamentos a lhe desejar.
Passado formidável que vivemos é bom um dia poder relembrar.
Foram tantos os momentos que passamos,
Raros os dias que nossos olhares não se desejavam,
Amar é tua virtude, tua dominação, tua astúcia,
Nada era é igual o nosso amor, nada era é igual nossa paixão,
Curvas sinuosas faziam de teu corpo a viajem mais ambiciosa já feita,
Ingenuidade saia de seu olhar como cristal a ser lapidado por mãos de artesão,
Exuberante tua forma, tua silhueta, tua sobra, tua paz,
Longos e demorados caricias de amores, o tempo é nosso aliado,
Longos e demorados beijos perfeitos lábios molhados, lábios adoçados,
Entre tantas paixões e amores, o nosso foi o mais copiado dentre todos os amores.
Te amo, mais que o amor de alma pra alma.
Te amo, mais do que tudo do que todos.
Saia do passado, meu presente é carente, meu futuro é teu criado mais presente.
Te amo como te amo.

Foto de Ricardo felipe

Ilhéu

O negrusco acastanhado dos teus faróis naufragam-me o mundo na praia branca e fina de tua pele.
Alvorecer no rubor de tua face é contemplar deitado no desejo e chama do refúgio de teus lábios.
Agasalhar-me na macieza de tua carne
é sentir na palma das mãos as mudas de plumagem alva ,como quem sente as flores de pessegueiro molhadas por uma chuva fina à tarde quente.
Orvalhadas por ti ,sol.
A aragem de teu ofegar, o relento da noite, me acalenta.
Me sangram as pérolas de tua boca,
me cravam como raízes.
Tu videira me sorve.
Me envelhece em ti meu carvalho,
apura-me com o aroma de tuas florestas de ébano, com o vestígio do mel delas, o leite de teus montes, o pão de tua cintura e o calor a cada gole das grutas de nascente morna e nevoada.
Chama-me com o tremular de teu dorso desfolhado.
Chama-me com o escorrer das nascentes por teus vales intactos.
Eu como uma brisa gélida soprando ao leito, hei de criar em ti outono e ti eriçar a relva das margens.
Paraíso inexplorado.
Vem, me toma Ártemis .
Me ensina a matar-te animal lascivo, coisa arisca.
Me faz querer tua carne. Eu sou só fome em ti.
Ti faz riacho, me mata a cede.
Estremece em meu mergulho e me deixa,
em queda, percorrer-te em vinco.
Teu olhar é mar cálido, escuro destas partes do oceano.
Vulcão. Floresta úmida quente, tropical.
Solo profundo: branco, roxo, vermelho, dor. Fértil.
É doce na aragem do porto de teus faróis ao alvorecer.
E salgado são os deltas de teus vales no fluir das termas .
A concha do oceano ti traz Afrodite em tua alvura.
Toque de carne de ostra, sabor de mar,
cor de papoula, brisa de oceano em revolta.
Anseio por ti cercar, abater-te, ti esquartejar com os olhos.
Ti devorar as partes. O celeiro de tuas pernas, a cana de teus lábios,o leite de teus montes.
Conheço os todos. Habito-os, alimento me deles.
Os faço vermelhos e em brasa os devoro.
Labareda que me arde em ti.
Me comprime em teu vale, me torna ecoar em tuas montanhas.
Meu brado em ti é suplica.
Meu gemido em ti, ilha minha, deleite.
Como resistir à tuas frutas?
Como fugir da terra tua, mana, leite e mel?
Fome é de trôpego em tuas montanhas, é de arrastar-se em tua relva.
Perscrutar-te o delta em teu oceano, canto a canto.
E morrer em teu canto é ficar exausto em ti.
Saciar a cede de ti é ti fazer morada,
descansar nas castanheiras de teus cabelos.
Viver é ti mapear todo o solo, a alvura de todas as praias, as águas mornas do oceano à margem de teu bosque ebâneo.
Ti possuir é desejar matar-se sempre em ti.

Foto de Rodrigo Capella

Chuva, Chuva, Fuja!

Por Rodrigo Capella*

Raio de brilho omisso,
terra, de mim desgastada,
entre ofícios e ócios,
vida apagada.

Tempo de ternura e agonia,
vento com chuva carregada,
prefiro momento controlado,
vida, tempo confiscado.

Quadro sem luz,
caminho tortuoso de moral.
Ternura, agonia, fuja,
enquanto é carnaval.

(*) Rodrigo Capella é escritor, poeta e jornalista. Autor de diversos livros, entre eles "Enigmas e Passaportes", "Transroca, o navio proibido" e "Como mimar seu cão". E-mail: contato@rodrigocapella.com.br

Foto de Fashion

Volta por favor

Não me deixes com toda essa dor
Não me deixes aqui fora na chuva
Volta e traz de volta o meu sorriso
Vem e leva estas lágrimas embora
Eu preciso do teu abraço agora
As noites são tão cruéis
Traz de volta aquelas noites...
Quando eu te tinha ao meu lado
Conserta o meu coração
Diz que me amarás novamente
Desfaz esta mágoa que tu causaste
Quando tu atravessas-te esta porta
E saíste da minha vida
Enxuga estas lágrimas
Eu chorei tantas noites.
Conserta o meu coração
Meu coração
Leva embora esta triste palavra de adeus
Traz de volta a alegria para a minha vida
Não me deixes aqui com estas lágrimas
Vem e beija-me, manda esta dor embora
Eu não posso esquecer o dia em que tu partis-te
O tempo é tão cruel
E a vida é tão cruel sem te ter aqui ao meu lado
Conserta o meu... Conserta o meu coração
Volta e diz que me amas
Conserta o meu coração
Querida
Sem ti, eu simplesmente não posso continuar
Não posso continuar...

Foto de Taygra lost in love

PERDOA AMOR!!

Perdoa amor...
Por te amar demais,
Perdoa...
Perdoa por eu te querer
De todas as formas
Possíveis e imagináveis,
Sem negar por um instante,
Que te amo de verdade!
Que te amo
Como a terra ama a chuva,
Que faz fecundar as sementes nela jogadas.
Como os namorados amam a lua...
Como o poeta ama todas as coisas belas,
Para nelas poder descrever
A magnitude do amor...
Perdoa amor...
Por jamais abrir mão deste teu amor...
Às vezes louco, obsessivo, um amor bandido...
Um amor que mesmo não sendo totalmente correspondido, faço questão de cultivá-lo, com a esperança de que um dia sendo reconhecido,
Possa tê-lo ao meu lado para sempre...
Perdoa amor...
Perdoa!!!

Foto de Fernanda Queiroz

Antes que o Ano Termine...

Conto Literário

Falta um dia para que o ano termine. Um dia intenso que pode mudar toda minha existência. Só preciso ter coragem e ir até onde você está... Antes, 450 km, agora 50 km. Por que veio para cá? Queria me confundir ainda mais? Estaria esperando que a proximidade me fizesse ser mais mulher... mais corajosa? Sabe que meu destino está traçado. Não me deixaram editá-lo. Sabe que não posso voltar, então porque não vem... Rouba-me, Toma-me, Leva-me para nosso mundo de sonhos; onde tua ausência presente foi marco de nossa história.

O sol está se pondo, o alaranjado de céu é o contraste perfeito com a relva que se estende verde e úmida pelas chuvas de dezembro. Tanta calmaria vem de contraste a minha alma conturbada e sofrida. Posso sentir meu coração batendo forte, tão forte quando o podia ver por aquela janelinha mágica do computador, cenário de nossa história, testemunha de nosso amor, cúmplice de nossos segredos, arquivo de momentos que perpetuarão dentro de mim. A brisa suave sopra. Parece querer brincar com meus cabelos, alheia a tempestade que envolve meu coração. Deixo a mente explorar o passado... Tão presente... Teus olhos, tua mania constante e única de apoiar teu rosto nas mãos. O sorriso espontâneo, a cara emburrada, os olhos se fechando de sono, e a vontade de ficar um tempo mais...e mais ...até o galo cantar...a madrugada... o sol nos encontrar ...felizes ou tristes...juntos.

A noite traz a transparência de minha alma, negra, sem luzes, sem amanhecer. Preciso me movimentar, sair deste marasmo de recordações. Thobias, meu companheiro de peripécias, que um dia correu tanto quanto no dia em que estouramos uma colméia; está selado, entende o que me vai à alma, conhece meu estado de espírito, sabe quando é preciso deixar as paisagens para trás, mais rápido, mais rápido, até se tornarem uma massa cinzenta, sem cor, ou forma retratando o mais profundo que existe em mim. Agora, no embalo do cavalgar, meus sonhos se afloram. Estou indo ao teu encontro, nossas mãos se tocarão, nossos corpos se unirão, nossos corações baterão em um só ritmo. A brisa tornou-se um vento tão gélido quantos minhas mãos que seguram as rédeas de um futuro-presente. Gotas de chuva descem sobre minha face, misturam-se as minhas lágrimas. Tenho a sensação de não estar chorando e sim caminhando para você. Na volta para casa nem o aconchego da lareira, o crepitar constante elevando as chamas transmite liberdade, as sombras sobrepõe à realidade que trará o amanhecer, elevo ás mãos solitárias tentando voltar ao tempo de criança onde elas davam vidas retratadas na parede imagens de bichinhos animados, mas não se movimentam, parecem presas ao aro de ouro reluzente que por poucas horas trocarão de mão fecundando o abismo que se posta diante de nós. O cansaço e as emoções imperam. Entre sombras e sonhos, meu pensamento repousa em você, na ilusão, nos sonhos, na saudade pulsante de momentos mágicos vividos, onde nossas almas se encontravam, onde nossos corpos não podiam estar. De desejos loucos e incontidos de poder realizar, antes que o ano se finde, antes que as horas levem tudo que posso te dar.

O amanhecer desponta, caminho a esmo, no escritório, ao lado direito da janela que desponta para colina verdejante (cenário de nossa história). O computador me atrai.. Você está off, está há apenas 50 km, mas em meus arquivos de vídeo teu rosto se faz presente, tua boca elabora a mímica de três palavras mágicas “EU TE AMO”.A musica no fundo é a mesma que partilhamos tantas vezes juntos COM TI RAMIRO, gravada em meu studio amador ao som de flauta. As notas enchem o ar, a melancolia prevalece, meu coração se enternece, “POR FAVOR, VENHA ME BUSCAR”, não vou conseguir sozinha, você sabe disso, é exigir demais de quem só soube amar, sem nunca saber lutar, sem nunca poder gritar, com um destino a cumprir, um dever de tempos idos e protocolados nos princípios de toda uma existência. O dia se arrasta imortalizando o passado. Estou diante do espelho, o rosto moreno não consegue esconder a palidez, o vestido branco de seda cai placidamente sobre meu corpo inerte. Vestido que outrora minha mãe usara com os olhos brilhantes de felicidade. Os meus não têm brilho, este fora reservado às perolas que adornam meus cabelos negros, sempre me achei parecida com ela, mas a imagem reflete somente uma semelhança física onde a mortalidade de meu semblante contradiz a vida de tempos passados.

Pedi que me deixassem ir só, queria ficar com meus pensamentos, onde você é soberano. Que bom que ninguém pode me tirar isto: tua imagem, teu sorriso, tua forma única de existir para mim, mesmo que em sonhos, mesmo que em lembranças, mesmo que em minha morte para a vida que se inicia. A escada imperial e central se desponta com teu corrimão de prata por onde desci tantas vezes lustrando-o com minhas vestes. Minhas mãos se apóiam nele, trêmulas, frias, para que eu não quede diante da realidade... Apenas trinta degraus? Deveria ser trezentos, três mil, ou trinta milhões? Eu os percorreria com gosto, antes de pisar na relva verde coberta por um tapete de pétalas de rosas que conduziam à capela. Porque desfolhá-las? Porque enfeitar a vida com a morte? Rosas brancas, pálidas como minha alma, desfolhadas e mortas como minha vida. Ao lado o lago que outrora me fazia sorrir, brincar e acreditar....queria parar...descalçar o pequeno sapatinho branco e sentir a frescura das águas elemento mais forte e presente da natureza em minha vida...mas agora não posso parar a poucos metros está minha rendição, meu destino onde o oculto será sempre meu presente, onde o passado será minha lembrança futura, onde você viverá eternamente, onde ninguém poderá jamais alcançar. A capela parecia lotada, não guardei rostos, somente sombras. No altar uma face, feliz, despreocupada, livre, sentado em uma cadeira de rodas estava papai, tuas pernas não mais suportavam me conduzir, teus braços que muito me embalaram, já não mais me apoiavam...segui em frente. Pensei em me voltar ..olhar para trás, mas não iria te encontrar. Palavras ditas e não ouvidas... trocas de alianças...abraços de felicitações....buquê lançado ao ar, festividades...todo ar de felicidade.

Faltavam dez minutos para findar o ano...minha existência já tinha terminado, o celular em cima do piano da sala...8 minutos...mãos tremulam ao aperta a tecla da re-discagem...minutos eternos...do outro lado a apenas 50 km, tua voz ...doce...amada...terna, parecia querer ouvir o que eu queria falar e não podia...engolindo as lágrimas. Apenas um pedido: seja feliz, seja feliz por nós dois...uma resposta que mais parecia um lamento, que por mais suave, parecia um grito...Seja feliz também.....um tum tum era o sinal de desligado....zero hora. Fogos explodindo no ar...

Fernanda Queiroz

Direitos Reservados

Foto de Thyelly

DEPRESSÃO

Chuva miúda
Chuva que assusta.

Transforma-se em temporal.
Parece –me uma dor latente.

Caindo constantemente
Dentro em mim.

Chuva traz vida
Cure a ferida que esta aqui.

Sim...

O remédio é o mesmo.
Os sintomas também.

Se eu cair , irei florir?
O que vira após mim???

Após um vento atroz
Pois se tenho dependentes.

Ficaram eles carentes.
Não é coerente agir assim.

A chuva cai
O sono vai.

Ele chega trazendo tristezas......

Ela vem dizendo meu bem.

Quer por tudo convencer
A cessar o sofrer.

Não é bonita
Mas causa intriga !!

Finge ser minha amiga
Para levar minha vida.

Foto de brgigas

O Sol vai vem o frio

Amor de mil cores,
Sorriso com mil sabores,
Mostra-me esse brilho de mar,
Mostra-me esse amor que faz sonhar.

Pensar em sol e no seu calor,
Na água e no seu sabor
Que me faz querer e desejar
Sorrir e amar.

O Sol vai vem o frio
Vem a neve também
A chuva e um arrepio

E na intempérie
Só o doce de gelado quente
Ou um coração ardente
Faz desaparecer o gelo aqui presente

Na neve que sempre cai
Escreve alguém
Em letras de cor branca
As palavras que ninguém espanta

Calor de verão e Inverno
Sabor de amor e paixão
Mora sempre ele
Assim num grande coração

Foto de solidão

Não me deixe partir!

A noite chegou, mas as nuvens com inveja do luar cobriu o céu estrelado.
Com o silêncio, podia-se ouvir e sentir as gotas da chuva tocar ao chão.
A vontade que tinha era de ssair na rua e chorar junto com a chuva, mas nem precisou sair da sala para as lágrimas cairem.
Sabe quando você está arrodeado de pessoas e sente-se sozinho? Me sentia assim...
E realmente estava sozinha
podia pegar a agenda, ligar para todos os nomes, até o seu, mas preferir não ligar.
Precisava desse momento,
Precisava pensar em minha vida,
Pensar em nós dois.
Me questionei,
Quem tira o teu sono?
Por quem o teu corpo chama?
por quem sente ciúmes até do teu eco?
Não precisa responder
Sinto um punhal rasgar o meu peito,
Sinto sangrar o meu coração
E agonizando morrerei pouco à pouco
O céu calou, mas se sentires uma brisa tocar o teu rosto, é o meu toque antes de ir chorar com os anjos.

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