Ciência

Foto de Dirceu Marcelino

TEUS OLHOS AINDA TÊM A PUREZA DO "KUNDUR" - Homenagem a RUTH FERNANDES

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TEUS OLHOS AINDA TÊM A PUREZA DE "KUNDUR" - MUSA PERUANA II -

Homenagem a Ruth Fernandes

Teu olhar tem ainda a pureza da inocência,
Teu sorriso sopro encantado da juventude,
Teu modo de agir demonstra a paciência,
Mulher vigorosa em completa plenitude.

Tua fala firme demonstra que tens consciência
Da necessária luta entre as vicissitudes
Da vida e embora sábia em ramo da ciência
Farmacêutica, trabalhas até em mais rudes,

Serviços aproveitando a saúde e experiência
Adquirida em cozinhas onde teus quitutes,
Deixam os homens de Peru ou outra querência,

Com água na boca e muito deles amiúde,
Sonham contigo e não lhes dá preferência
Pois o que queres é o Amor com magnitude.

Foto de Dirceu Marcelino

TEUS OLHOS AINDA TÊM A PUREZA DA INOCÊNCIA - MUSA PERUANA II - Homenagem a Ruth Fernandes (preparativo para segundo vide-poema)

*
* Homenagem a Ruth Fernandes, Musa Peruana
*

Teu olhar tem ainda a pureza da inocência,
Teu sorriso sopro encantado da juventude,
Teu modo de agir demonstra a paciência,
Mulher vigorosa em completa plenitude.

Tua fala firme demonstra que tens consciência
Da necessária luta entre as vicissitudes
Da vida e embora sábia em ramo da ciência
Farmacêutica, trabalhas até em mais rudes,

Serviços aproveitando a saúde e experiência
Adquirida em cozinhas onde teus quitutes,
Deixam os homens de Peru ou outra querência,

Com água na boca e muito deles amiúde,
Sonham contigo e não lhes dá preferência
Pois o que queres é o Amor com magnitude.

Foto de Carmen Lúcia

Evasivas...

Já naveguei em alto mar,
Meu corpo a me transportar,
A remar, a procurar, a buscar...
Mergulhei no abismo do infinito,
Atravessei fronteiras distantes,
Eletrizadas...Eletrizantes...
Pisei em terras minadas
Onde bandeiras fincadas
Simbolizam a lei do poder...
Sentimentos atravancados
Dominando o ter e o ser...
Quis apreender, entender, crer...
Meus braços alcançaram espaços
Inalcançáveis ...
Meus pés andaram por lugares
Intransitáveis...
Ultrapassei limites
Além de que o sonho permite...
Transpassei minhas finitudes,
Minhas altitudes e latitudes...
Estes chegares da ciência e do avanço,
Que avançam mais do que posso e alcanço...
Nada encontrei além das longitudes que desbravei.
Perguntas com respostas não contundentes...
Respostas evasivas, não convincentes...
Ou nada de respostas!
Evasivas...Somente!
Só mentem...

Carmen Lúcia

Foto de Dirceu Marcelino

O DOM DA INSPIRAÇÃO POÉTICA - Reedição de Homenagem a MANUEL FERREIRA NUNES

*
* Homenagem a Manuel Ferreira Nunes - MFN
*

Como disseste, provavelmente,
não vais reler este texto, mas,
Já o fizeste em momento anterior.
Assim, tomo a liberdade de reeditá-lo,
Acrescentando nele o teu comentário,
Pois, tenho muita honra de registrá-lo
Em meu blogue, onde ele ainda não estava
Postado...
***
Não posso guardar só para mim
As respostas que tenho recebido
De poetisas e poetas mais gabaritados
Do que EU.
Por isso, tomo a liberdade
Sem sequer pedir-lhes autorização
Para transcrever aqui
Algumas de suas idéias.
Pincelei um verso ali
Outro daqui,
Do meu coração
E agora, mesclo-os
E lhes transmito:
Reitero a oração Perdão Senhor.

“Senhor meu DEUS! Ajoelho-me e te peço!
Rogo! Que escute as nossas preces ...
Revigora-nos com teu amor infinito,
Cuida de nossas feridas, das nossas almas.
Cuida de nossos corações,
Não permitas jamais, que esmoreçamos...
Mas, não vimos aqui
Só para Lhe pedir:
Mas, sim nosso Senhor e Criador,
Para lhe agradecer.
Permita-nos conversar consigo através de nossas poesias.
Fazei que elas não sejam entendidas só pelos letrados, pelos sábios, poetas e filósofos,
Mas também pelo leigo, pelo pobre e analfabeto,
Sim, Senhor!!!
Pelos necessitados, pelos pequeninos
Tira-nos a trava dos olhos
E permita-nos que enxerguemos ao longe
E, ao mesmo tempo que saíbamos interpretar
Corretamente, nossos pensamentos.
Pois, embora, os conhecimentos da ciência,
Apresente às vezes conclusões científicas,
Existem mistérios que não conseguimos desvendar
Basta-nos ver ao acordar:
Até a luz do sol nos cega.
Impede-nos de enxergar,
No entanto, dependemos dele.
Da sua energia, de seus calor, de sua luz...
Embora, reconheçamos nossa pequenez diante de ti.
Sabemos que somos parte de tua criação
E tentamos chegar à perfeição que nos permitires...
Sentimos o paradoxo da vida:
Nascemos como um livro aberto,
Um livro em que escreveremos nossa história de vida
Mas, nem sempre temos conhecimento suficiente,
Sequer recebemos ensinamentos ou exemplos adequados, e, o pior
Nem sempre servimos como bons exemplos...
É dificil Senhor,
Ter consciência que logo depois que iniciamos a vida,
A cada dia, minuto ou segundo,
Caminhamos com a vida para a morte.
É doloroso Senhor
Sentir que muitas vezes ainda antes de nascermos
Somos mortos, sequer vemos a luz do dia,
O clarão do sol, Tua energia...
É doloroso ver partir
Pessoas queridas...
Pessoas que queríamos que ficassem ao nosso lado,
Ou então, pessoas que queríamos que ficassem do lado de outras pessoas que as amam...
Por fim, Senhor,
Como reconhecemos que o
Grande Poder pertence a Ti,
Nosso Pai Celestial.
Só nos resta pedir-Lhe:
Dai – nos força para consolar as pessoas que ficaram...

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Sexta, 23/11/2007 - 21:53 — mfn

Agradecimento!
Amigo Dirceu,
cometeste um erro de "inspiração"...
As iniciais "mfn" que gentilmente apontaste, pecam por falta de inspiração e qualidade tamanha a merecer o referido... no entanto, muito me sinto por poder saber que a tua alma é enorme na criação como na amizade.
Muito obrigado e uma vez mais, conseguiste fazer maravilhas com as palavras.
Cumprimentos, mfn - (Manuel Ferreira Nunes)
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Em 21 / 04 / 2008

Senhor! Mais uma vez me ajoelho
E, humildemente, te peço.
Abençoai esse Amigo que parte
E protegei o no restante da viagem,
Assim como iluminaste no momento
Em que mais precisou.

Amigo, desculpe-me pelas brincadeirinhas
Que fiz contigo,
Pois, eu sei que é o Manuel,
Manuel com “uuu” e não com “ooo”
E só sei que é um grande Homem,
Um Homem com o Dom da Inspiração Poética
E tenho honra de ter sido seu amigo!

Tenho certeza, que continuarei a sê-lo.

Assim, sabemos que sim! Um dia irás abraçar
Esse amigo que desembarcou antes de ti
E com certeza é um dos Anjos
Que te estão a iluminar...
Meu amigo como diz:

“Um abraço”!

E sei que é o mesmo que desejam todos os nossos amigos deste site. (Dirceu Marcelino)

Foto de Dirceu Marcelino

DEVANEIOS - DUETO ( HOMENAGEM A LU LENA )

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Homenagem a "LU LENA"
*

DEVANEIO EM TI

Contemplo a nudez do teu corpo
onde minha imaginação caminha
no campo da fantasia
ressurgindo sonhos e magia

pintando tua nudez numa tela
com todos os matizes em aquarela
vejo tua alma levitar
Suave brisa do vento no ar

Extasiada nesse devaneio em ti
minha alma entra em tua nudez
perpetuando essa imagem
teu corpo toma forma da realidade

ouço anjos tocando harpas
num acorde perfeito
pincel crepita entre meus dedos
quando pousa em teu peito

instante que sinto em meu ventre
águas cristalinas de uma vertente
jorrado desse êxtase profundo
sussurro teu nome entre os dentes. ( Postado em 13/4/2008 por
LU LENA )

*************
" SUSSURROS DE AMOR ( Postado em 13/4/2008, por LU LENA)
voz que incita
aguça os sentidos
excita...
sentimento
morto estático
perdido
reaviva...
voz sussurrada
que atrai
encanta e seduz
desarma
conduz...
voz que hipnotiza
turbilhando de
emoção
queima corpo em
chamas
tesão...
voz que sugere
atos impensados
desejados em
sentimentos
mesclados...
Voz que reacende
fogo incandescente
sugere...
que arde e fere
voz que sabe
falar
conquistar...
encanta a mulher
pois sabe bem
o que quer...
voz de um sedutor
num sussurro de
amor... "

*********

DUELO DE TROVAS - ( LU LENA e DIRCEU 13/42008, em Coments )

“EMBATE DE TROVA”

Desse jeito eu me acendo...
Reacendo minha inspiração
Com o céu escurecendo
Nestes versos de paixão.... (Dirceu)
***
É essa a intenção...rsrsrs... (Lu Lena)
***
Começo assim te vendo,
Suspirando de emoção,
Balbuciando e crendo
Na voz de teu coração. (Dirceu)
***
“Na voz do teu coração
me encanto pelo
carinho que me dedicas
cheio de emoção.” (Lu Lena)
***
É atrevida e dengosa,
Flor símbolo da paixão,
Aqui já é nova rosa,
Anima da excitação. (Dirceu )

*****

DEVANEIO - ( Escrito em 1973 por Dirceu Marcelino )

SONHO! Não sei por quê? Constantemente.
Imagino-te e passo a contemplá-la,
Meiga e singela com transparente
Vestimenta e então desejo amá-la.

Não sei por quê? O verde do opala,
De teus olhos me ofusca, amargamente,
E, não consigo, bem de perto olhá-la,
Para confirmar se és tu, realmente.

Parece que há muito te conheço,
Estremeço ao sentir tua presença,
Toda vez que levemente adormeço.

Como agora, a todo instante na crença,
Que já te conheço e não a esqueço
Por isso escrevo, antes que desvaneça.
*****
DEVANEIOS II ( Escrito em 14/04/2008 )

Em tuas escritas há algo que reconheço,
Inspiração, desejo e quero permaneça,
Entre nós o vínculo poético do apreço,
E do nosso dom adquirido de nascença,

Por isso é que te peço e não esmoreço.
E te digo, sinto aqui a tua presença.
E com isso, embora a brisa me aqueço,
E te envio para que também te aqueça.

Os raios de sol, com que rejuvenesço
E ao mentalizá-la em minha consciência
Eu renovo meus votos de grande apreço

Por iluminares minha inconsciência
Com esses versos tão belos e te agradeço
Eis que não há quem explique, nem a ciência.

(Eventuais erros, considero próprios da "licença poética", em proveito das rimas ) - Dirceu Marcelino.

Foto de Dirceu Marcelino

DEVANEIOS - DUETO ou TRIETO EM DUO - Homenagem a 'LU LENA'

*
* Homenagem a "LU LENA"
*

DEVANEIO EM TI

Contemplo a nudez do teu corpo
onde minha imaginação caminha
no campo da fantasia
ressurgindo sonhos e magia

pintando tua nudez numa tela
com todos os matizes em aquarela
vejo tua alma levitar
Suave brisa do vento no ar

Extasiada nesse devaneio em ti
minha alma entra em tua nudez
perpetuando essa imagem
teu corpo toma forma da realidade

ouço anjos tocando harpas
num acorde perfeito
pincel crepita entre meus dedos
quando pousa em teu peito

instante que sinto em meu ventre
águas cristalinas de uma vertente
jorrado desse êxtase profundo
sussurro teu nome entre os dentes. ( Postado em 13/4/2008 por
LU LENA )

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DEVANEIO - ( Escrito em 1973 por Dirceu Marcelino )

SONHO! Não sei por quê? Constantemente.
Imagino-te e passo a contemplá-la,
Meiga e singela com transparente
Vestimenta e então desejo amá-la.

Não sei por quê? O verde do opala,
De teus olhos me ofusca, amargamente,
E, não consigo, bem de perto olhá-la,
Para confirmar se és tu, realmente.

Parece que há muito te conheço,
Estremeço ao sentir tua presença,
Toda vez que levemente adormeço.

Como agora, a todo instante na crença,
Que já te conheço e não a esqueço
Por isso escrevo, antes que desvaneça.

DEVANEIOS II ( Escrito em 14/04/2008 )

Em tuas escritas há algo que reconheço,
Inspiração, desejo e quero permaneça,
Entre nós o vínculo poético do apreço,
E do nosso dom adquirido de nascença,

Por isso é que te digo e não esmoreço.
E te digo, sinto aqui a tua presença.
E com isso, embora a brisa me aqueço,
E te envio para que também te aqueça.

Os raios de sol, com que rejuvenesço
E ao mentalizá-la em minha consciência
Eu renovo meus votos de grande apreço

Por iluminares minha inconsciência
Com esses versos tão belos e te agradeço
Eis que não há quem explique, nem a ciência.

(Eventuais erros, considero próprios da "licença poética", em proveito das rimas ) - Dirceu Marcelino.

Foto de Paulo Marcelo Braga

DOENÇAS DA VESÍCULA

Bom e educativo é ver rimado um dom digestivo complicado. A vesícula biliar é um órgão localizado no fígado e tem servido para armazenar a bile, um líquido amarelado, constituído de sais minerais e pigmentos biliares, dentre os quais além da colecisterina, há um pigmento avermelhado, conhecido por bilirrubina. No duodeno, a porção inicial do intestino delgado, por onde é conduzido, o “líquido biliar migratório” termina “coligado ao partido digestório”. Ensina um postulado simplório que, normalmente, o fígado produz 500 ml de bile, diariamente. O ducto biliar é o canal que tem a responsabilidade de levar a bile para a porção inicial do intestino delgado. Em geral, uma enfermidade (infecciosa ou calculosa) pode bloquear a transferência e causar a tal confluência biliar. Esse é um problema que quem tem interesse pelo emblema da Ciência é capaz de solucionar.

Importante ressaltar que a vesícula biliar tem ductos capazes de ligar o órgão à porção hepática, além de se aliar às fases de secreção pancreática. O ducto cístico leva a bile da vesícula ao ducto colédoco (um canal resultante da junção do ducto cístico com o ducto hepático) e daí ao duodeno, no instante da digestão. Um pequeno ducto atuante faz a união do canal biliar com o canal pancreático e vai terminar na ampola de Vater, um canal hepatopancreático que pode controlar o esfíncter de Oddi, o qual, quando espástico, vai resultar num quadro drástico da pancreatite causada por algumas doenças da vesícula biliar, tais como: colangite, colelitíase e colecistite. Na prática, a crise pancreática, diagnosticada como inflamação necro-hemorrágica, é observada, mais freqüentemente, na complicação da colelitíase. Porém, todas as mencionadas inflamações e obstruções da vesícula devem ser, urgentemente, avaliadas por cirurgiões.

Lenta é a contração exercida pelo órgão “entupido de cálculo vesicular”. Por essa razão, a colelitíase é conhecida pelo apelido popular de “vesícula preguiçosa”, e tem uma terapia medicamentosa considerada duvidosa. A cirurgia seria, então, para quem desiste do “engano compulsório”, a opção mais proveitosa. A colangite é um dano inflamatório que existe nos canais biliares, pode surgir devido a um processo viral, bacteriano ou obstrutivo, e tem produzido um “reverso infernal no plano digestivo”. A colecistite é a inflamação (crônica ou aguda) da mucosa de revestimento da vesícula biliar. O que ajuda o tormento a se iniciar é a proliferação desarmônica, parruda e danosa de aglomerações inorgânicas de sais minerais, além de outras substâncias, de dimensões variáveis e naturezas coloidais, capazes de promoverem obstruções parciais ou totais. As proliferações dos referidos obstáculos, conhecidos como “cálculos”, favorecem as ações de diversos germes patogênicos sutis, manifestações de processos pirogênicos (febris), dores abdominais fortes, com irradiações para o ombro direito, náuseas, vômitos e, com efeito, outras complicações que podem causar mortes drásticas e rústicas, se não tiverem os suportes das táticas cirúrgicas.

Interessa ratificar o que professa a Sabedoria Popular: “É melhor prevenir que remediar!”. A pressa de se utilizar o tratamento cirúrgico para desobstrução da vesícula biliar é uma opção que ninguém deve olvidar. Segundo argumentos de alguns médicos, os medicamentos colescitagogos, dos tipos colecistocinéticos e não colescitocinéticos, seriam capazes de produzir, respectivamente, a evacuação da vesícula biliar, por contração muscular ou, simplesmente, por relaxamento do esfíncter de Oddi. Há quem afirme, veementemente, que nenhum medicamento pode ser instituído se, num real reverso obstrutivo, um procedimento cirúrgico não for admitido como o principal processo curativo. Existe uma crença, cientificamente comprovada, de que a colelitíase, por ser uma doença, indiscutivelmente, causada pela presença de cálculos nas vias biliares, é, geralmente, encontrada nos lugares onde uma “alimentação pesada” (com frituras e ingestão exagerada de gorduras) prevalece. O sexo feminino adoece de colelitíase mais que o masculino. A crise dolorosa causa um desatino total. A situação pode ser calamitosa ou fatal, se um cirurgião não intervir na ocasião ideal.

A colelitíase tem um quadro medonho, capaz de evoluir para peritonite, uma inflamação do peritônio, a membrana que reveste internamente a cavidade abdominal. Além da peritonite que, para muita gente, pode vir a ser uma enfermidade letal, a colelitíase poderá produzir, também, a pancreatite necro-hemorrágica, uma situação terrível, que consiste na inflamação pancreática de evolução dramática e imprevisível. Mulheres consideradas multíparas, quarentonas e obesas, não devem ser vitimadas, se evitarem as “maratonas nas mesas”, controlarem os consumos excessivos de alimentos gordurosos e adotarem os rumos preventivos de intentos proveitosos. Rever a alimentação correta, não esquecer a opção pela dieta, evitar muita gordura, comer fruta e verdura, diariamente, em suma: não deixar de se submeter a consulta freqüente, nem se automedicar, deve ser a conduta prudente de quem quer ganhar a luta contra uma inclemente doença infecciosa ou calculosa. Convém “exercitar uma vesícula preguiçosa”. Litíase biliar (colelitíase), colangite e colecistite podem causar uma terrível e triste crise de dor, possível de ser atenuada pelo tratamento conservador. Todavia, só através da cirurgia, o revés que cada patologia citada pode produzir é capaz de se extinguir.

Resta uma advertência a quem duvidar do que atesta a Ciência: consultas de programações regulares podem evitar astutas complicações biliares. Quem tem uma obstrução biliar, eis a recomendação que deve acatar: não espere, não se torture e nem se desespere, procure um bom cirurgião que opere, sem vacilar, antes que o caso venha a se complicar.

Paulo Marcelo Braga
(Belém, 14/10/2004)
Artigo publicado
no Jornal do Dia,
em 12/01/2005

Foto de Dirceu Marcelino

DESEJO DE AMOR - VI - RESPOSTAS ÀS ROSAS

*
* Resposta às Rosas
*

Sim amigas! O desejo é força da vida.
Através dele mantemos a sobrevivência,
Direciona-nos a luta de nossa lida,
Tira-nos do escuro e exibe a consciência.

Sim é a chama a queimar a alma sentida.
A tensão a inflar em sonhos de inconsciência.
Libido. Anima para uma vida vivida
E a viver com prazer e êxtase sem ciência.

Sim! “É chama dos sentidos em combustão”,
Elas “ardem em versos de desejo de amor”,
“Intensas e arrebatadoras” de paixão.

Afasta de nós a preocupação e a dor
E “infla nossos sonhos” e enche o coração.
Faz-nos escrever estes versos de amor e ardor.

Foto de Henrique Fernandes

SOU HOMEM QUE SAI DE SI

.
.
.

Perco a noção do meu exterior
Excepcionalmente frágil
Hipnotizado pela dor
Dentro de mim tão hábil

Sou homem que sai de si
Sem fascínio daquele instante
Na pele designo o que já sofri
Pelo meu percurso de gente

Fui aliado de tanta arrogância
No meio de uma multidão
Trocando a fé pela ciência
Os Deuses não gostam desta opção

Sentia-me poderoso e inusual
À espera do que de mim saísse
Contudo não deixei de ser animal
De um corpo que me abolisse

Foto de all_nites

qual o sentido de tudo isto???

Qual o sentido de tudo isto?
Acordei esta manhã com este estranho pensamento. Abri os olhos a pensar em algo que torturava a minha cabeça ao longo dos tempos. Essa pergunta impertinente não me largava e tudo o que eu queria fazer, era despachar-me para ir para escola. Tanto ela me chateava que decidi, por fim, sentar-me na cama desarrumada e pensar sobre o assunto.
Tudo o que estava a pensar tinha a ver com o sonho que tinha tido. As imagens e os filmes do meu subconsciente passavam rapidamente na minha cabeça e sem problemas, consegui finalmente, perceber a base de tudo isto. Como é que tudo se formou?
É claro que segundo a ciência, a vida formou-se na Terra, devido a condições favoráveis, ou seja, os quatro elementos criaram uma situação estável de forma a permitir a formação de aglomerados moleculares, células e por fim seres vivos.
Mas a minha pergunta não ia para tão perto, ela ia ainda mais para longe. Os animais formaram-se através das células, as células formaram-se a partir de moléculas, as moléculas provêm dos átomos e então, “DE ONDE VÊM OS ÁTOMOS?”.
Finalmente! Tinha conseguido achar a pergunta. Mas faltava o mais importante, a resposta. Ninguém sabia a resposta. Desde daquele tipo de pessoas fúteis, que não se interessam por nada e só querem viver as suas vidas segundo o padrão social, até aqueles grandes cientistas e filósofos, mentes brilhantes que atravessam a vida pelos caminhos mais difíceis e mais sabedores, como Platão, Newton ou Da Vinci, não têm uma resposta certa quanto a essa resposta.
Bem, o certo é que, depois de tudo isto, tive que me despachar a vestir e a comer para não chegar tarde à escola.
O dia foi interessante. Era uma Quarta-feira e por isso as únicas disciplinas que tinha eram Educação Física, Filosofia e Matemática.
Em Educação Física, a minha turma teve a jogar Softbol (parecido com o basebol mas com uma bola de ginásio) e consegui fazer um Home-run.
Em Filosofia, teve-se a falar da ciência, um tema porreiro quanto a mim, e o professor deu-nos um trabalho para fazer ao longo do terceiro periodo. O que nós tinhamos de fazer era criar um texto em que se falasse dos limites da ciência, segundo a nossa opinião e não com ideias retiradas de outros lugares.
Eu já tinha um tema acerca do trabalho.
Durante as férias da Páscoa, eu surgi com uma teoria acerca da viagem inter-espacial. Falei com os meus amigos, João Jalé e Rui Gamboa e todos concordámos em realizar essa experiência. Essa ideia consistia em comparar a massa e a carga de um átomo de modo a construir um modelo semelhante a essa partícula, mas em tamanho real.
Toda a experiência foi projectada. O modelo foi desenhado e os objectos eram de fácil acesso mas, o pior foi os cálculos. Segundo um átomo de hidrogénio (que é o mais leve de todos os elementos), para construir um sistema de massa 5g a energia necessária para fazer a carica viajar no espaço, não era nem mais nem menos, do que 2 x 1013 volts. Bem isso era um bocado díficil de atingir e por isso esquecemos essa ideia.
Mas agora podia falar dela no trabalho.
Cheguei a casa, coloquei-me em frente ao monitor e fui buscar toda a informação que possuia da experiência. Retirei os textos que explicavam a actividade, os gráficos e esboços do projecto e comecei a escrever um texto, a expôr a minha ideia.
Demorei pouco tempo a fazer o trabalho pois já tinha muita informação.

O período passou num instante. Faltava poucas semanas para terminar as aulas e o prazo de entregas dos trabalhos para Filosofia era hoje. Apesar de ter uma semana para entregar, só me tinha lembrado de trazer o trabalho para a escola no último dia.
Entreguei o trabalho ao professor assim como os outros alunos e expliquei ao Jalé e ao Rui o que tinha escrito. Eles disseram que segui um bom exemplo para o trabalho e que era boa propaganda da ideia.
Tocou para saída, arrumei o material e juntamente com os meus colegas saímos da sala em direcção ao átrio da escola. Encontrei a Diana, a minha namorada e cumprimentei-a com um beijo doce.
O intervalo era de quinze minutos e por isso não valeu a pena sair da escola. Quando estava quase a tocar para a entrada, um certo indivíduo colocou-se à minha frente era o meu professor de Filosofia.
- Podes vir comigo ali fora para eu te apresentar uma pessoa? – perguntou-me ele apontando para a saída.
- Claro, tudo bem. Diana, já vai tocar, podias ir já para a aula.
- Está bem. – respondeu ela dirigindo-se para as escadas que levavam às salas de aula.
Acompanhei o professor até à saída da escola e junto ao passeio, estava a estacionar, um Mercedes SLK 600. Um senhor de fato saiu do carro e dirigiu-se a nós.
- Bom tarde, doutor.
Apertaram as mãos após o senhor também cumprimentar o professor.
- Doutor, este é o Bruno. – começou ele. – Tiago, este é o Doutor José Cunha, ele é o responsável por um laboratório situado perto daqui.
- Olá. – disse eu apertando a mão ao Dr. José.
- Olá. Então és tu o génio que deu asas a esta ideia? – perguntou ele.
- Qual ideia?
- Teoria Atómica da Mudança de Espaço.
- Hã... Sim fui eu. – disse eu embaraçado.
- Estou espantado! Onde arranjaste tal ideia?
- O meu pai tem um livro antigo e nesse livro está a falar de um experiência Top Secret, que não se sabe se existiu ou não, chamada Philadelphia Experiment, a Experiência do Filadélfia.
Então eu lá falei durante minutos sobre a tal experiência que a marinha norte-americana tinha feito durante a segunda guerra mundial, eles tinham conseguido, sem se saber como, fazer desaparecer um navio em alto-mar e fazê-lo aparecer numa baía. A marinha negou tudo mas houve muitas testemunhas. Após ler aquilo fiquei curioso e pus-me a pensar sobre o assunto. Tanto pensei que, por fim, veio-me à cabeça uma ideia: qual é uma das únicas coisas instantâneas no mundo? A passagem de nível electrónico dos electrões para a camada seguinte. Segundo a química, quando um átomo recebe demasiada energia, os electrões ficam excitados e por isso passam instantaneamente para uma camada electrónica superior. Fiquei com esta ideia na cabeça mas foi logo substituída por outra, e se desse para criar um modelo com as semelhanças de um átomo mas numa escala real. Pensei mesmo muito nisso, fiz textos sobre isso, desenhei projectos, fiz tudo, inclusive os cálculos que estragaram tudo, pois era preciso uma carga de 2 x 1013 volts para o objecto de 5 g passar para o nível seguinte e viajar no espaço, e por isso desisti do projecto porque com uma energia dessas, mesmo que fosse possível criar, poderia fazer estragos com tamanha carga, como no caso dos trovões.
Acabei de explicar tudo e reparei que ambos olhavam para mim fixamente.
- Espectáculo! – disse o doutor. – Há anos que tento arranjar alguma forma de viajar no espaço e tu conseguiste primeiro que eu. Queres juntar- -te à minha equipa?
- Uau! Seria um prazer. Quando?
- Sei lá, talvez nas férias.

Falámos por mais uns momentos, mas já eram três e meia e tinha que apanhar o autocarro. Dei o meu contacto ao Dr. Cunha e despedi-me.
Ia a caminho de casa, no passeio junto à estrada e uma criança ia à minha frente a andar também, mas mais devagar. Acelerei o passo para a passar ao lado da menina e quando passei por ela, uma voz fina dirigiu-se a mim.
- Não o faças! – disse a menina com um ar triste. – Por favor, não estragues o mundo!
- Não faço o quê? – disse eu espantado pela reacção da criança.
- Teoria Atómica da Mudança de Espaço. – disse a menina levantando a cabeça e mostrando os seus olhos azuis brilhantes.
Fiquei paralizado, como é que ela podia saber? Não contei a ninguém, a não ser ao Jalé, ao Rui, à Diana, ao professor e ao doutor. Eles não iam espalhar isso por aí e mesmo assim, como é que uma miudinha conseguia perceber isso?
A criança virou-se e começou a caminhar para o lado contrário.
- Espera aí! Como te chamas? – perguntei eu acompanhando, por momentos, a menina.
- Gabriela do Paço Castanheira Esguedelhado. – disse ela olhando de relance para mim. – E não me sigas. Adeus pa....
- Adeus quê? – disse eu gritando para ela já ao longe.
Ela não respondeu. Começou a correu e virou para uma rua escondida. Durante minutos fiquei ali parado espantado pela situação.
Cheguei a casa lentamente a pensar sobre este estranho episódio. Entrei em casa, abri a porta para os cães irem à rua, abri os estores da sala e deitei-me no sofá. Estava muito cansado e custava manter os olhos abertos. Tudo se escureceu e por fim adormeci.

Acordei agitadamente, saltando do sofá violentamente e caindo para o chão. Olhei para o telemóvel, eram seis e vinte e tinha uma chamada da minha mãe.
Sentei-me no sofá e levei as mãos à cabeça, tinha tido um sonho horrível, o fim do mundo. Tinha sonhado que a terceira guerra mundial tinha rebentado devido a uma associação criminosa que usava a minha teoria para tudo o que era mau. Roubar, infiltrar e até matar. Parecia tudo tão real.
Finalmente tinha compreendido o que queria dizer a rapariga sobre o estragar do mundo. Finalmente tinha percebido que, se calhar a minha teoria não era assim tão boa como tinha pensado. Possivelmente era mais negativa do que positiva. Era boa como transporte rápido de pessoas e mercadorias mas era mau devido aos assaltantes e associações criminosas que eram facilitados no seu trabalho devido a esse transporte.
Estava decidido! Ia esquecer tudo. Era difícil mas era o melhor. Tinha que pôr tudo nas costas. Tinha que dizer ao Rui e ao Jalé o que se tinha passado e explicar ao meu professor e ao doutor a minha opinião.

Na sexta-feira, dirigi-me ao professor de filosofia que estava na sala dos professores e expliquei-lhe tudo certinho e o mais directo possível. Após acabar a explicação, o professor com uma cara de desânimo virou-se para mim.
- Tens razão. – disse ele. – Também já tinha pensado nisso.
- Então quer dizer que o professor me apoia nessa escolha.
- Claro que te apoio. Foste tu que criaste isto e és tu que tens a escolha de desistir do projecto. – disse ele pondo o braço a minha volta. – O Dr José é que vai ficar muito desiludido.

O professor voltou a chamar o doutor e eu expliquei a situação toda outra vez.
- Tens a certeza que queres fazer isso? – perguntou o doutor.
- Tenho, muita certeza.
- Que pena! Era uma grande oportunidade para seres famoso. Pelos vistos afinal vou ser só eu o famoso.
- O que quer dizer com isso? – perguntou o professor.
- Bem, já que ele não quer levar o projecto avante e como já tenho conhecimento acerca da teoria, levo eu isto para a frente.
- Não pode fazer isso! A ideia é minha e para além disso você vai provocar muita alteração no mundo. – gritei irritado com a atitude.
- Está bem! Quando me mostrares o Pai Natal, eu acredito no teu sonho.
Ele dirigiu-se para o carro e foi-se embora em grande velocidade.
- O que se pode fazer para evitar? – perguntei ao professor.
- Nada! Tu não patentiaste a ideia logo ele pode usá-la à vontade.
- Onde fica o laboratório dele?
- Fica no Bombarral. – disse o professor.
- O professor tem carro? – perguntei insistindo numa hipótese.
- Tenho.
- Então vamos fazer-lhe uma visitinha. – disse olhando para ele à espera de resposta.
O professor pensou durante momentos, até que por fim concordou comigo. Entrámos dentro do carro dele e fomos rapidamente até ao Bombarral.

Quando chegámos ao laboratório, este não era nem mais nem menos do que uma fábrica velha de tijolo.
- É aqui? – perguntei.
- É. – disse o professor. – Ele usa o laboratório debaixo da fábrica.
Entrámos dentro da fábrica e fomos dar a uma porta que necessitava de uma palavra-chave. O professor digitou uma combinação de números, a porta abriu-se e um elevador levou-nos para baixo.
Descemos poucos metros e quando a porta se abriu fiquei paralizado de novo. Já estava tudo pronto para a experiência. Os meus projectos já estavam todos construidos à minha frente e uma contagem decrescente de três minutos tinha-se iniciado.
O laboratório tinha aproximadamente três andares e no último estava, dentro de uma sala apenas com uma janela, o Dr Cunha. Ele viu-nos e rapidamente começou a descer as escadas. Ouvia-se da sua boca as palavras “Continuem a contagem”. Após descer os três andares e aproximou-se de nós com um passo rápido.
- Então gostam da minha experiência? – disse ele ironicamente.
- Pára já com isto! – disse eu directamente olhando bem para os olhos dele.
- Não sabes o que estás a fazer! – disse o professor.
- Claro que sei!
“Um minuto e meio para actividade.”
- Com essa potência, toda a população desta vila vai morrer electrocutada. – disse eu.
- Não vai não! Estão a ver estas paredes todas à volta. – disse o doutor apontando para elas. – São feitas de um material que isola grandes cargas eléctricas.
- Cala-se! – disse eu. – Voçê vai provocar muitos estragos mundiais e eu vou evitar.
- Como? A fazer birra? – deu uma gargalhada seca.
“Trinta segundos”
Comecei a correr em direcção ao projecto. Poderia fazer qualquer coisa para evitar. Estragar a experiência, rouba o objecto, qualquer coisa.
O doutor seguiu-me e quando cheguei perto do projecto, ele agarrou-me fortemente.
- Não me vais estragar tudo! – disse ele com um tom de voz irritado. – A experiência é minha.
- Não! É dele! – olhei para trás e vi o professor a dar com uma cadeira no Dr. Cunha deixando-o inconciente sobre o projecto.
- Obrigado. – disse eu.
“Dez...nove...”
- Temos que sair daqui! – disse ele.
- Mas e o doutor?
- Não dá tempo! – disse o professor agarrando-me na mão e puxando-me até ao compartimento, de onde saiu o doutor, atrás das paredes isolantes.
Um forte clarão se deu durante segundos e após ouvir-se um estalo intenso tudo se normalizou. Esperámos uns segundos e por fim volt´mos à sala. Tinha desaparecido! O doutor e o objecto tinham desaparecido totalmente. Não havia sinal deles.

Com toda esta confusão, após fechar-se o laboratório e isolar-se os acontecimentos, eu quis voltar para casa. Não podia contar isto a ninguém, não convinha. Poderia acontecer tudo novamente.
Sentia a mente aliviada enquanto ia no carro com o professor. Eu e ele não tinhamos falado mais sobre o assunto. Simplesmente agradeci-lhe por tudo.
Cheguei a casa. Já o carro se tinha ido embora e ia eu abrir a porta quando um “Obrigado” surgiu de uma voz fina. Olhei para trás e vi a menina do outro dia. Agora ela já estava feliz e despreocupada. Eu tinha tantas perguntas para fazer mas limitei-me a dizer:
- Gabriela do Paço Castanheira Eguedelhado né? Não me vou esquecer desse nome. Obrigado eu por tudo.
- Não vai ser preciso lembraste. – disse ela sorrindo e voltando a correr, afastando-se de mim.

Era Sábado e por isso estava com a Diana. Contei-lhe a situação do laboratório, ela era de confiança apesar de ter sido difícil fazê-la acreditar.
Falei-lhe da rapariga mas não sei porquê, não me lembrava do nome dela.
- Diana, se tu tivesses uma filha, que nome lhe davas? – disse eu tentando-me lembrar do nome dela.
- O meu nome favorito é Gabriela e, se neste caso, tu fosses o pai ela chamava-se Gabriela do Paço Castanheira Esguedelhado.
Voltei a paralizar. Será possível? Será que aquela rapariga era de facto, minha filha?

Fim

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