Cigarras

Foto de Henrique Fernandes

PRIMAVERA

.
.
.

Chegas tão bela Primavera meu amor
Ajoelho-me apaixonado pelo teu fascínio
Vergando todo o meu talento a teus pés
Primavera madrinha do nascer do dia dos amantes
És poesia das cores que os pássaros cantam
A magia das flores que me encantam
Um poema escrito com os olhos na tua fonte
Jorrando as maravilhas do paraíso pelos campos
Adormecidos pelo Inverno que agora parte triste
Deixando seus versos na pétala de uma flor
Rimando abraços com passos nas fragrâncias vivas
Num quadro que contempla a voz dos poetas
És musa que me acorda no bailado das ervas frescas
Uma sinfonia de alimentos á vida da terra
Chegas capital ás vénias da tua filha paisagem
Mãe sorridente dando á luz o florir das árvores
Vestidas com o branco virgem e ficam noivas
No altar do sol que as honra com amor da natureza
Para seres vitamina e avó lírica de novos frutos
Ah Primavera que inveja desse teu poder lindo
O teu ar dá privilégio á harmonia das coisas belas
Depositadas no olhar e desaguadas nos sentimentos
Se fosses mulher era contigo com quem casava
E fazíamos amor sobre um colchão de utopias
Em lençóis de rosas formando letras de paixão
Entre o cantar de novos tons á luz da lua
Num coro de cigarras ao luar dos sonhos
Primaveris na cortina da inspiração nascente
No cintilar das estrelas nos teus abraços
Que rendam a vida de muita vida Primavera

Foto de Drica Chaves

Toda Tarde

Ao entardecer:
folhas que caem cobrindo o chão,
cigarras a cantar,sintonia ao luar
rios de águas mornas passando
pedacinhos de sonhos em cada rosto,
suaves ondas a nos inspirar.
Não cessam,batem e voltam
vêm e se vão
arrebentam e se esvaem,
contudo,incansáveis são elas.
Persistem.
A cada entardecer uma leve ilusão...
Um ciclo de emoção:
Um retorno ou um recomeço?

Drica Chaves

Direitos autorais reservados.

Foto de Carmen Lúcia

...e o planeta chora...

...e o planeta chora lágrimas de ácido,
Que caem sobre os rios como aço
E retornam num ciclo plúmbeo, sarcástico,
Gerando nuvens de plástico,
Exalando gás carbônico que se alastra,
Penetrando os pulmões numa devassa,
Poluição, fumaça, desgraça...
É um vaivém que nunca passa.
A terra seca se racha,
O que beber já não acha...
Precisa se fortalecer
E seus filhos socorrer...
Cicio de cigarras...
Tempo quente, o sol abrasa...
Novas enchentes vêm de repente,
Corpos emergem, cidades imergem,
As camadas de ozônio sequer protegem.
O mar se revolta, sem volta...
E ondas cinzentas, pusilânimes,
Transformam-se em tsunamis...
El Niño (Jesus Menino) roga por preservação,
Mas a ambição, a autodestruição,
Acelera o seu ritmo num sádico delírio,
Desequilíbrio mental, desequilíbrio letal...
E nossa casa chora o descaso e o abandono
Lixos contaminam a consciência ambiental.
É a lei do retorno...
Almas enlatadas antecipam o final.

Páginas

Subscrever Cigarras

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma