Comunidade

Foto de sidcleyjr

Não sou poeta

Sou em simples palavras
Olhos de um coração.

Não crio versos
Escrevo ladeiras em papel

Ser humano acontece que sou
Não poeta...

Sou a dor
Que sangra e compreende a jornada.

Não sou poeta
Sou semelhança do criador.

Poeta não é gente
É metamorfose.

Sou o princípio
Em colo de antepassado.

Meus Blogs:

http://recantodasletras.uol.com.br/autores/sidcleyjr

http://www.poemas-de-amor.net/blogues/sidcleyjr

http://www.pensador.info/colecao/Sidcleyjr/

http://sidcleyjr.blogspot.com/

Minha comunidade :

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=74320461

by:[Fernanda Marinho]

Foto de MarvinCesvaz

Crônica da Felicidade

Sustentamos como evidentes estas verdades:
Que todos os homens são criados iguais
e que são dotados por seu Criador
de certos direitos inalienáveis.
Que entre estes estão:
A vida, a liberdade e a busca da felicidade

Engraçado como isso não faz sentido, não?
Penso;
A felicidade, é algo que não se procura.
Se lhe dissessem que tem o direito de ir atrás de seus sonhos e,
se Deus quiser, isso te faz feliz, provavelmente acreditaria. ( mentira? )
Talvez eu esteja errado, e não que eu tenha razão ou seja vidente, no entanto,
só não esta implícito como é evidente; e Deus me perdoe e eu estiver errado...
Mas evoluímos condicionados a isto: "A busca da felicidade e sua falsa Promessa."
Esquecendo-nos ou nem nos dando conta de que, pode ser surpresa e surpreendente,
e não estar somente (ou nem um pouco) nos objetivos e ideais. Não é isso que é felicidade.

...Semântica?
Não, é filosofia!
A felicidade é intangível, é uma emoção.
Não pode ir a sua busca.

Então um de nossos fundamentos está enganado?
Se quiser considerar desta forma, é exatamente isso.
A felicidade não é um causador;
É causa! Não é dinheiro, objeto ou um estado.
Não é uma ciência física, não é estratégia, uma invariável nem material.
A felicidade é simplesmente felicidade.
Algo derivado e que se deriva.
Não se planeja não encomenda, simplesmente vem; vem-nos; chega
E não procuramos nem buscamos.
Primeiramente, ela não esta perdida!
Segundo pode se dizer que simplesmente, ela não nasceu.
Está para nascer, esperando, ou ainda não fomos apresentados.

As vezes indesejável (indesejada), as vezes de proveta.
Por fim, quando nasce ou se apresenta
É um bebê, um filhote, é uma constante e mutável.
O emprego da(de) felicidade na construção de frases pode ser um recurso estilístico que confere ao trecho empregado uma forma mais erudita ou que chame atenção do leitor ou do ouvinte.
Ou ela pode não ser empregada, e ser autônoma (na integra desempregada);
Um cachorro sem dono, um gato sem lar ou simplesmente ser vida e/ou vivida.
Finita ou infinita não importa.
Pode ser limitada ou ilimitada, durar 100 anos ou 10 minutos.
E, a felicidade pode ter vários nomes,
Se chamar "Pai", "Mãe", "Filho";
Se chamar "Amante", "Esposa" ou "Amigo".
Pode também não ter nome nenhum.
Cada um tem sua visão, seu ponto de vista.
Opinião pessoal, sua intuição e tradução específica, ou singularidade; diferencial.

Há quem conhece a felicidade ainda inocente
Pode alguém também levar uma vida inteira sem saber o que de verdade seja isso.
Talvez eu tenha mais dez anos em vida,
Talvez não acorde para contar história, ou que viva dez vezes em anos o que já vivi e conquiste, quiçá até lá, meu nome no livro dos recordes (“O Homem mais velho”) e contudo, poderia eu morrer sem conhecer ou saber o que é:

“F-E-L-I-C-I-D-A-D-E”

Irrefutável espírito
Espírito em estado e não estado de vida, nem status
Felicidade, estado de espírito e não vida balizada.

A minha (por exemplo) pode vir das esperanças de um sonho
Uma vida em comunidade, uma rua de mão única, ou, uma conquista profissional.
Ou, pode se encontrar depois de uma encruzilhada,
(Seguida confim) N’uma casinha com cercadinho branco, pequenina e no alto do morro
E pode estar sujeita a mudar e ser em uma mansão, ou naquele AP apertadinho do centro;
Em um bairro afastado (é indiferente), no entanto, recheada com esposa e lindos filhos.

Não importa! A felicidade é o inesperado, como disse,
Indiscutível, irretorquível e indescritível anseio.
Felicidade é contudo, passar pela porta estreita.

Muitos até individualizam felicidade com paixão absoluta
Embora não seja somente isso!
E outros, vêem felicidade como um mercado fechado
Apenas segurança se esquecendo do sentimento.
Se formos focalizar, por exemplo, felicidade quando confundida a contos de fadas
Relacionadas ao coração (tolos aqueles que se limitam apenas à)
Obteremos então um caminho mais abrangente.
Assim, é legal por hora, lembrar que
Na vida real, os amores não são como nos contos de fada.
A pessoa escolhida para ser amada é bem concreta, com defeitos e qualidades.

Aos quinze anos, espera-se que o príncipe encantado venha montado num cavalo branco.

Aos vinte, a exigência torna-se menor: o cavalo pode ser pardo.
Aos vinte e cinco, admite-se a possibilidade de que o cavalo nem é mais necessário, pode vir num jegue mesmo!

É mais ou menos assim que as expectativas de felicidade (em amor) vão se acomodando dentro do coração da gente à medida que o tempo passa.
Quanto menos enxergamo-nos a nós mesmos, mais são as exigências que fazemos.
Isso deveria nos fazer parar para rever nossos conceitos. (“Que isso, pura bobagem!”- sociopatia)

Entretanto a vida é real e, por ser real, os cavalos não são tão brancos, os príncipes não são tão belos e as princesas têm frieiras nos dedos dos pés.

No momento em que percebemos a inadequação entre o sonho e realidade,
descobrimos que tal felicidade e o amor que pensávamos que tínhamos pelo outro na
verdade não passava de uma projeção de carência e idealizações.

Não podemos nos esquecer de que o amor humano só é possível a partir da precariedade. Somos a mistura de qualidades e defeitos, de belezas e feiúras.
O amor só é verdadeiramente consistente no dia em que descobrimos o que o outro tem de melhor e de pior.
O problema é que, na projeção de nossas necessidades, cegamo-nos para o real, para o verdadeiramente possível.

Assim, nos tornando passivos no sentimento, à uma emoção inerte,
Ignorada e posta a morte, enquanto amamos e felizes somos na passiva ate que, amor ou felicidade não tenha passado de mais um conto d’uma pagina em nosso livro.

Com isso, passamos a esperar o que não existe, o que não se dará justamente por estar fora do horizonte de nossas possibilidades (ou exigências/conceitos e pré conceitos mal formados) e que, a felicidade (assim neste aspecto) se torna utópica e então criamos além e também, inúmeras e varias outras, e barreiras, que não caberia de impedir um bem maior. (o que infelizmente se sucede)

Assim sendo, o seu príncipe tão esperado pode até existir.
E a sua princesa tão desejada pode estar escondida em algum lugar, mas por favor, seja realista!
É preciso baixar as expectativas.
O amor de sua vida e sua felicidade virá, mas não creio que seja tudo isso que você espera.

Cavalos brancos e pote de ouro no fim do arco-íris são muito raros nos dias de hoje.
É mais fácil o seu príncipe chegar num fusquinha azul clarinho modelo 67 e sua felicidade se encontrar em uma casinha na beira de um pequeno lago.

E a sua princesa, até creio que ela esteja esperando por você, mas não que ela esteja numa torre, envolvida numa atmosfera de encanto.
É mais provável encontrá-la atrás de um balcão de padaria ou até mesmo no caixa de supermercado mais próximo.

Não tem problema...
Embora os moldes sejam diferentes dos contos de fadas, todos têm o direito de viverem “felizes” para sempre!

Simplesmente espero que, não tenham certo julgamento a respeito de felicidade.
Amor é amor, alegria é alegria e Felicidade é felicidade e não “Feliz-Cidade”!
Abram os olhos, não está a “olho nu” e sim além...
A felicidade está em você, a felicidade agrega, é você; somos nós!
E não se acomode ou acanhe por conta da sociedade
Pois você se conhece, os outros, só te imaginam...!” ( MarvinVaz – Crônica da Felicidade )

Foto de Darsham

Unicidade e Diferença...

Há coisas que definitivamente nos passam ao lado. Os dias vão passando, a vida sucede-se e de uma forma quase imperceptível, forças há que limam as nossas arestas de uma forma gradual e progressiva e nos fazem crescer…quem é que nos dias que correm tem tempo para olhar dentro de si próprio e perceber quando as mudanças ocorrem? Quem consegue situar o momento em que deixou de gatinhar para começar a andar, ou o momento em que deixou de ser criança para começar a ser mulher/homem? Quem se deu verdadeiramente conta quando deixou ter os brinquedos como companhia e começou a experimentar diferentes personagens na vida real até se ir lentamente descobrindo e começando uma construção que leva toda uma vida: a construção da nossa identidade?
Agimos de uma forma tão standard, na sua generalidade, que não prestamos atenção em pequenos detalhes que são tão importantes e que são o verdadeiro milagre da vida…a transformação, a adaptação, a construção…o emergir… é como vermos um pintainho sair de dentro do ovo…e dar os seus primeiros passos…
Dentro de cada um de nós está um poço de sensações e descobertas que são únicas e preciosas e quantos de nós se perdem na vida procurando por respostas e nem por um momento param para olhar para o seu interior, constatando que é lá que está a resposta…
É triste reconhecer que a grande maioria das pessoas acaba por falecer sem se conhecer verdadeiramente porque durante toda a sua vida acreditaram que eram iguais a todos os outros e nunca deixaram que a emoção, a sensibilidade fizessem parte dos seus dias, por achar que isso só atrapalharia, que demonstraria fragilidade…
A verdade é que cada um de nós é um ser único, semelhante, mas cheio de diferenças, que completam a nossa unicidade…a forma como pensamos, como vemos, como sentimos, como amamos…os significados que atribuímos a gestos, a momentos, as lembranças e recordações que guardamos dentro de nós e tantas outras coisas que são só nossas, porque não existe ninguém no mundo que as vivencie e sinta como nós…
Então, penso, afinal de contas qual é o nosso papel aqui? De que vale termos a enorme dádiva de vivermos para além da realidade, termos sonhos, ilusões, sensibilidade, 5 sentidos para absorver tudo ao nosso redor…se permanecem fechados, ignorando todas estas possibilidades?
Nascimento…ser protegido, acarinhado… aprender na escola…ser adolescente…descobrir que o coração pode bater mais forte…arranjar um trabalho…
Comprar uma casa…casar…ter filhos…viajar…ver os filhos crescer…ter netos…pertencer a uma comunidade...envelhecer…este é um modo simplista e talvez egoísta de analisar a vida, mas é assim que a maioria das pessoas passa pela vida, não vivendo, mas sobrevivendo.
É mais importante mostrar aos outros o que eles querem ver, do que nos tentarmos conhecer e afirmarmos a nossa identidade…e no fundo é tão mais fácil…
Mas se perdermos um pouco de tempo a tentar conhecermo-nos a nós mesmos iremos descobrir o que dá sentido à nossa vida e veremos o “outro” de maneira diferente, porque ao nos apercebermos do que vai dentro de nós ganhamos uma nova visão sobre aqueles que nos rodeiam. E assim a vida tem um outro sabor…pois olhar para dentro de nós próprios é conhecermos um mundo que só tem uma morada: a praceta do coração…

Foto de Manu Hawk

Haicais: venham conhecer e exercitar!

Convite para todos os poetas e visitantes do site, que desejarem conhecer esse mundo maravilhoso dos "haicais".

Essa semana retornei ao Orkut depois de alguns anos, e minha antiga comunidade "Haicai|Haikai|Hai Kai|Haiku", que existia desde 2005, foi carinhosamente devolvida por meu amigo. :)

Deixo aqui o link, será um prazer se quiserem participar.
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=6675326

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Algumas linhas sobre Haicai:

"Haikai não é síntese, no sentido de dizer o máximo com o mínimo de palavras. É antes a arte de, com o mínimo, obter o suficiente".
(Paulo Franchetti)

Poema de origem japonesa, que chegou ao Brasil no início do século 20. No Japão, e na maioria dos países do mundo, é conhecido como "Haiku".

Formado de três versos, não havendo necessidade de rima ou título:
*Primeiro verso = 5 sílabas
*Segundo verso = 7 sílabas
*Terceiro verso = 5 sílabas

Dizemos que o haicai pode ser comparado a uma fotografia, que é completamente diferente de um filme. O minúsculo tamanho do haicai não comporta cenários dramáticos, amplos movimentos ou planos em seqüência. A descrição simples e sem artifícios estilísticos de uma sensação, deixando grande espaço para a sugestão, é a regra a ser seguida.

Fonte: www.kakinet.com
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Venham conhecer e participar, exercitando essa arte maravilhosa!
Kisses mil

Foto de Registros do Site

Assessória do Site de Poemas de Amor

A acessória do site tem observado postagens sendo contra os princípios do mesmo em relação a ética e moralidade.

A cordialidade e uma tradição a ser mantida em um espaço privado e público.

Definindo civilidade ação proporcional a ética e a educação, pois o indivíduo que tem como prerrogativas a civilidade é, e deve ser, cordial, ético e principalmente educado, tanto nas ações quanto no comportamento. Os códigos morais regem a conduta dos membros de uma comunidade, de acordo com princípios de conveniência geral, para garantir a integridade do grupo, a convivência pacífica e o bem-estar dos indivíduos que o constituem. Assim, o conceito de pessoa moral se aplica apenas ao sujeito enquanto parte de uma coletividade. Portanto, moral coaduna com ética e respeito, e estes são a base de qualquer grupo civilizado.

Nestes termos de legalidade, descritos nos atos constitutivos, informamos, que estaremos apagando textos que desrespeitarem esta ética, e bloqueando o usuário, caso haja persistência, será tomada providências mais séria, que garanta a respeitabilidade e a moralidade dos usuários e visitantes.

Assessória do Site

Foto de Civana

Navegando em Fotos e Poesias!

Nossos poemas são sentimentos únicos e belíssimos, e porque não pincelar um pouco mais, e tranformá-los em verdadeiras obras de arte em forma de letras e imagens? ;)

Deixo aqui meu convite para todos os poetas do site, e aproveito para agradecer aos que já estão participando, e decorando lindamente a comunidade com fotopoemas belíssimos.

Venham conhecer nosso "Desafio", compor poemas a partir de uma imagem postada pelos membros. ;)

Navegando Fotos e Poemas:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=54558318

Bjos

Foto de Darsham

A vida do Pesadelo

De quando em vez, em momentos inesperados, carregados de significados surgem no meu pensamento pequenos pedaços da vida, vistos de diferentes vertentes e ocasiões, que me fazem pensar…
Pensar, analisar, questionar o nosso papel como seres humanos, individual e colectivamente neste mundo que nos foi dado, e que posteriormente e numa constante e frenética actividade se modifica ao nosso bel-prazer e à existência das nossas pseudo necessidades.
É-se mil pessoas numa só e ao mesmo tempo não se é ninguém.
Somos os catalisadores das nossas destruições…somos fúteis, e buscamos o prazer momentâneo sem nos preocuparmos com as futuras consequências, que se traduzem na devastação completa de tudo o que temos desde que nos entendemos por gente.
Foi-nos dada a possibilidade de podermos ter o direito de escolher, de ter sempre dois caminhos por onde seguir, sem nada ser imposto nem obrigado, mas com a consciência advertida de que existe um mau e um bom caminho, e que nos cabe a nós construir a nossa consciência, estruturando-a de acordo com a capacidade de distinguir o certo do errado. Esta capacidade traduz-se pelos valores, os nossos valores e que nos comprometemos a viver de acordo com eles, por serem comuns a todos e para que seja possível uma existência pacífica e um usufruto repartido, consciente e justo sobre tudo o que nos é dado sem ser pedido nada em troca: os nossos bens mais preciosos e que são determinantes para a continuidade da nossa existência, os nossos pontos de orientação que nos permitem perceber que a nossa liberdade acaba quando começa a do próximo.
Afirmo com toda a intensidade, que somos abençoados com pequenos privilégios que se estendem pelos nossos 5 sentidos e nos deixam extasiados…sensações únicas, momentos inigualáveis, visões que mais parecem alucinações, ilusões, sons que nos penetram a alma, deixando marcas em nós e ainda a capacidade de podermos esboçar um sorriso de felicidade quando, sem sequer precisar de olhar, sentimos que alguém querido veio até nós (eu sorrio só de pensar).
Somos seres dotados de extrema sensibilidade e inteligência e temos uma exclusividade que nos torna diferente de qualquer ser vivo que exista no mundo…podemos sentir o amor, sentimento tão sublime, que ninguém, em parte alguma o consegue descrever com precisão e exactidão. Sublinho, somos abençoados, 1, 2, 3 vezes, mil vezes por acordarmos para um novo amanhecer, em que abrimos a janela e nos deixamos lavar pela vida …
Verdade, somos acima de tudo ridículos por ter tudo e passarmos a vida acreditar e a lamuriar que nada se tem, destruindo assim, gradualmente o que na nossa cegueira de querer sempre mais, não vemos, ou vemos e ignoramos, já que é essa a nossa natureza, desvalorizar coisas importantes…
Por vezes temos rasgos de sanidade e prometemo-nos a nós próprios que vamos modificar a nossa atitude perante a vida e os outros, mas depressa nos esquecemos, e promessas são levadas pelo vento…
Vivemos numa guerra constante, connosco e com os demais, pelas mais diversas razões, de uma forma continuada e impensada, porque agimos através de ímpetos, que não procuramos controlar, de impulsos que se assemelham aos dos animais, como se todo o mundo fosse uma selva.
Construímos muros em cima de histórias, colocamos pedras sobre o ar que respiramos, valorizamos o mau em detrimento do bom, por o vivificarmos e vivenciarmos constantemente sem dar espaço para a alegria entrar…nós sufocamos a alegria e o bom senso…
Representamos na maior longa-metragem alguma vez feita, numa constante troca de papéis, e nunca acabamos por perceber qual é realmente o nosso. Em vez de nos regermos pelos nossos supostos valores, estamos mais preocupados em agradar este ou aquele, pensando o que poderemos obter dali. Vivemos na era da hipocrisia. Estamos sempre prontos a apontar o dedo, a julgar, como se nós próprios fossemos o modelo inquestionável de perfeição. Representamos o chefe sisudo, de mal com a vida, porque já não ganha tanto como ganhava com o negócio; a colaboradora, que desconhece o simples significado de sorrir, e mostra claramente que está ali a fazer um frete; o médico que nos passa a receita sem sequer olhar para nós; a senhora reformada que passa as tardes no café, falando da vida de toda a gente, criticando e apontando o dedo; a proprietária do pronto-a-vestir, que nos diz que a roupa nos assenta como uma luva, quando nos vemos ao espelho e nos assemelhamos a algo parecido com um ET; o senhor que vende peixe no mercado, e que afirma estar fresquinho, quando o peixe já está completamente vermelho de tanto gelo que levou em cima para parecer “fresquinho”; o político que faz promessas que nunca se virão a cumprir; a professora que está mais preocupada em que os alunos façam tudo certinho e em silêncio, do que propriamente em ensinar, orientar e formar futuros cidadãos; o polícia que está mais preocupado em caçar multas do que velar pela segurança da comunidade; a eterna mãe preocupada e sofredora, que vive num constante receio no que diz respeito ao caminho que os seus filhos irão seguir e que faz disso uma obsessão; o pai que sai do trabalho, cansado e que em vez de ir para casa, segue para o café, onde bebe cerveja atrás de cerveja, até que lhe vão buscar ou até ao fecho do café e que quando vai para casa culpa a mulher por todos os seus infortúnios; o (a) filho (a) certinho (a) que segue à risca tudo o que lhe é incutido no seu seio familiar e que não constitui problemas em contraste com o (a) filho(a) despreocupado(a), que quer curtir e vida, sem perder tempo com coisas que não interessam, procurando sensações cada vez mais arrebatadoras, fortes e loucas, porque é nelas que conseguem agarrar, ainda que efemeramente estados de completa euforia que acreditam conter o segredo milagroso para uma vida plena, e principalmente sem tristeza; a menina gordinha, que na escola é ignorada e gozada pelos seus colegas, em contraste com a menina popular, com quem todos querem brincar; a eterna sonhadora que acredita que a vida é um sonho construído em cima de um castelo de areia; o casal, que cheio de dívidas mal consegue dormir e discute a toda a hora questionando-se sobre como a vida de ambos teve aquele rumo…
Os ricos…os pobres… os arrogantes…os educados…os maus…os bons…os egoístas…os altruístas…os sensíveis…os insensíveis…eu…tu…os outros…nós…
Somos uma mescla de matéria mexida e remexida, produto de nós mesmos e dos nossos ardis, onde a genuinidade se extinguiu…
Vivemos assentes numa liberdade ilusória, mascarada…vivemos mais presos que um detido por homicídio. Nós construímos as nossas próprias barras de ferro, fechamo-nos dentro de algemas e jogamos a chave fora.
E a simplicidade? E a alegria de estar vivo e sorrir sem ser preciso ter um motivo? E a partilha? E a vida, só por ser vida e vivida?
Só existe esta e enquanto não tivermos a plena consciência desse facto e que também passa muito depressa vamos cavando lentamente a nossa própria sepultura e acabamos por ser autores, em parte da nossa passagem para outro mundo que não este.
Sonho e anseio por um dia em que todos nós vamos acordar e perceber que não somos personagens de um pesadelo constante e irreversível, mas sim de uma vida que teimamos transformar nesse pesadelo que já pensamos viver…
Vamos então todos juntos acordar num grito de esperança??? Um dia…um dia, quem sabe…

Foto de Civana

Navegando Vídeos Poemas

Gostaria de avisar aos amigos poetas que refiz minha comunidade de vídeos-poemas no Orkut, estão todos convidados, os que já participavam, e os que ainda não conheciam.

Nossos poemas em vídeo são sentimentos únicos e belíssimos, expostos em forma de letras, sons e imagens. Venham compartilhar os seus. :)

Navegando Vídeos Poemas:
http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=67337269

Bjos

Foto de LuzCintilante

BOMBOM

*
*
*
*
Muitos beijos adocicados
Com sabor achocolatado
Lábios ardentes e desejados
Fantasias e sonhos realizados
Ardentes beijos molhados
À desejar do ser amado
Momentos eternizados
No coração guardado

(Feito para a Comunidade Poesia e Música)

Foto de LuzCintilante

TRISTE DESPEDIDA

*
*
ACRÓSTICO
*
*
T ranstornado sentimento
R esultado descompassado
I lustrado de aborrecimentos
S oando muitos lamentos
T riste e desconsolado
E merge o amor

D ias ensolarados
E strelados e iluminados
S ons angelicais entoados
P erfumados e encantados
E nfeitados e coroados
D elírios apaixonados
I nfinitos mimos gerados
D emonstra ao amado
A desejar beijos estalados

(Feito para o desafio de acróstico da Comunidade Encontro de Poesias)

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