Contentamento

Foto de Carmen Vervloet

A Vida e o Mar

A vida e o mar em plena sintonia!
Avanços, recuos, incertezas
e a repetitiva melodia
das ondas que batem com indelicadeza

Labirintos por onde nos perdemos
enfrentando perigos e agitações,
navegando no limite do extremo
num barco sujeito às oscilações.

A vida é mesmo um mar obscuro,
sorvedouro de vivo contentamento,
mistério que ignora qualquer conjuro...
Mas que deixa tudo calmo num outro momento!!!

A vida e o mar são mesmo imprevisíveis,
ora ressaca, ora calmaria,
ora a serenidade aprazível,
ora a fúria que a alma avaria!

Foto de Lucianeapv

ARTE SHOW

ARTE SHOW
(24/02/2010 – 03:26h – Luciane Vieira)

Na arte eu
vejo uma luz
Que não apaga
jamais a chama
Do contentamento
da alma...
Pode ser sombria
esperança...
Pode ser calmo
suspiro...
Pode despertar sincero
sorriso...
Mas também pode
desconcertar
A singela incoerência
de um calafrio...

Foto de Paulo Gondim

Festa

FESTA
Paulo Gondim
31/01/2012

A lavra da terra, o mistério
O confiar, o esperar
Prova da fé
Em cada semente
O milagre do pão
A multiplicação
O sonho na mão

Vida que se busca
Que se conquista
Como batalha
No fio da navalha
A cada hora, a cada dia

O grão que germina
A espiga que brota
E em cada volta
Do rio que rega
O milagre se dá

E farta colheita
Se faz esperança
E nessa bonança
A vida se alegra
Se faz mais bonita
Um corte de chita
Enfeita o amor
Em tom de louvor
O homem agradece
De Deus não se esquece
Aumenta o fervor

A chuva na terra
Sinal de fartura
Toda criatura
Festeja o momento
Em contentamento
O homem, a mulher
A moça o rapaz
E todos se unem
No abraço da paz

Foto de Maria Goreti

ACABEM COM O NATAL!

Se você, assim como eu, comemora o Natal com amor, alegria e suas alegorias, este poema NÃO é para você. Porém, se por divergência religiosa, você não compartilha das mesmas alegrias, este poema também NÃO é para você. Mas, se por outro lado, você só sabe criticar o Natal, TALVEZ este poema seja para você.
A todos os que passarem por aqui, meu carinho e respeito, independentemente da opinião.

UM NATAL DE LUZ E PAZ PRA VOCÊ!
.......

ACABEM COM O NATAL!

Desarmem as árvores de Natal,
Cuja “neve”, sobre as folhas, não derrete
Neste clima tropical,
Onde os frutos são pura fantasia,
Não matam a sede nem saciam a fome
E as luzes só aumentam o gasto de energia!

Destruam os presépios!
Só assim acabar-se-á com o culto aos ídolos de barro.
Afinal, o que representam aquelas figuras inanimadas,
Sem nenhuma graça,
Num canto qualquer de qualquer lugar?

Não cantem canções natalinas,
Cujas letras e melodias melosas enternecem corações,
Unem pessoas em confraternizações,
Trazem alívio às almas e corpos doentes.
Eles irão morrer mesmo!

Matem o velhinho hipócrita, o tal Noel,
Que só presenteia meninos ricos
E deixem os pobrezinhos órfãos de alegria.
Assim, os meninos pobres, morrerão de contentamento,
Mas nem por isto deixarão de sentir fome
E desejos de presentes.

Nada de ceia farta!
Joguem fora o peru, a farofa, o vinho, as frutas
Pois estes são alimentos dos fariseus.
Melhor refestelar-se sobre um prato de farinha,
Com um pouco de água e sal,
Ao lado daqueles que nada tem de seu.

Não há porque gastar fortunas
Para comemorar o nascimento de Cristo.
Afinal, se o Cara sabia que iria sofrer até a morte,
Por que aceitou nascer?
Guardem o dinheiro para festejar os seus aniversários,
Com churrasco, pagode e cerveja...
Para as fantasias de Carnaval...
Roupinhas sensuais.

Apaguem as velas,
Pois suas chamas representam vida...
Para que viver a ilusão de vida plena e feliz
Se o Natal é tão efêmero quanto a própria vida?
E o que é a vida, senão o anúncio da morte?

Para que manter acesa a chama
Da solidariedade, fraternidade, esperança e perdão,
Se apenas uma vez ao ano ela se renova em Cristo?
O mundo não precisa de nada disto...
Estamos tão satisfeitos com o que acontece por aí!

Acabem com o Natal!
Com as cores que transmitem energia
E o pouco de alegria que a data encerra.
Natal é festa sem importância...
Não aproxima pessoas, não une famílias,
Nada traz de positivo.

Destruam os sonhos, as ilusões
Façam assim...
Façam o mundo mais “humano”
E (in) feliz!

Acabem com o Natal!

© Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 16/12/2011

Foto de Maria Goreti

ACABEM COM O NATAL!

Se você, assim como eu, comemora o Natal com amor, alegria e suas alegorias, este poema NÃO é para você. Porém, se por divergência religiosa, você não compartilha das mesmas alegrias, este poema também NÃO é para você. Mas, se por outro lado, você só sabe criticar o Natal, TALVEZ este poema seja para você.
A todos os que passarem por aqui, meu carinho e respeito, independentemente da opinião.

UM NATAL DE LUZ E PAZ PRA VOCÊ!
.......

ACABEM COM O NATAL!

Desarmem as árvores de Natal,
Cuja “neve”, sobre as folhas, não derrete
Neste clima tropical,
Onde os frutos são pura fantasia,
Não matam a sede nem saciam a fome
E as luzes só aumentam o gasto de energia!

Destruam os presépios!
Só assim acabar-se-á com o culto aos ídolos de barro.
Afinal, o que representam aquelas figuras inanimadas,
Sem nenhuma graça,
Num canto qualquer de qualquer lugar?

Não cantem canções natalinas,
Cujas letras e melodias melosas enternecem corações,
Unem pessoas em confraternizações,
Trazem alívio às almas e corpos doentes.
Eles irão morrer mesmo!

Matem o velhinho hipócrita, o tal Noel,
Que só presenteia meninos ricos
E deixem os pobrezinhos órfãos de alegria.
Assim, os meninos pobres, morrerão de contentamento,
Mas nem por isto deixarão de sentir fome
E desejos de presentes.

Nada de ceia farta!
Joguem fora o peru, a farofa, o vinho, as frutas
Pois estes são alimentos dos fariseus.
Melhor refestelar-se sobre um prato de farinha,
Com um pouco de água e sal,
Ao lado daqueles que nada tem de seu.

Não há porque gastar fortunas
Para comemorar o nascimento de Cristo.
Afinal, se o Cara sabia que iria sofrer até a morte,
Por que aceitou nascer?
Guardem o dinheiro para festejar os seus aniversários,
Com churrasco, pagode e cerveja...
Para as fantasias de Carnaval...
Roupinhas sensuais.

Apaguem as velas,
Pois suas chamas representam vida...
Para que viver a ilusão de vida plena e feliz
Se o Natal é tão efêmero quanto a própria vida?
E o que é a vida, senão o anúncio da morte?

Para que manter acesa a chama
Da solidariedade, fraternidade, esperança e perdão,
Se apenas uma vez ao ano ela se renova em Cristo?
O mundo não precisa de nada disto...
Estamos tão satisfeitos com o que acontece por aí!

Acabem com o Natal!
Com as cores que transmitem energia
E o pouco de alegria que a data encerra.
Natal é festa sem importância...
Não aproxima pessoas, não une famílias,
Nada traz de positivo.

Destruam os sonhos, as ilusões
Façam assim...
Façam o mundo mais “humano”
E (in) feliz!

Acabem com o Natal!

© Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 16/12/2011

Foto de betimartins

Versos & versos

Não tem verso que ainda me agüente
Nem rima que ainda tenha minha morada
Não tem poesia, nem um pouco fogo ardente
Apenas! Tem uma simples poetisa, divertida...

Gosto de muita confusão nas minhas palavras
Às avessas e com elas muito bem desalinhadas
Conheço tantos poetas estrondosos que inspiram
Aos quais eu, lhes posso dizer o quanto eles rimam...

Pobre de mim, que não passo de aprendiz de poetisa
Ainda tateio nas humildes palavras escritas aqui
Mas nunca desisto de deixar o que sinto, oh! Poesia...

A Poesia do meu feliz contentamento, contigo! Eu vivo
Contigo! Eu amo, contigo! Eu desabafo, contigo! Eu cresço
E contigo! Eu vou feliz para a morada do meu Pai Amado...

Foto de Anjo Serafim

Revelação silenciosa

Despertei os meus olhos para tocar o que não devia olhar;
E expressar o que não devia revelar.
Ao ver no riso da sua boca a essência da minha sinceridade;
Assim como vejo no além do teu corpo tatuado o conhecimento;
Todavia você é a cobiça da honestidade,
e do colo sossegado do meu caminho certo.
Porém já não me importa sorrir ou chorar,
Tu és mais que respirar duma metáfora e o agir especial das ondas do mar.

Por favor leva-me na produção da sua sedução…
E reveste no meu contentamento a magia da sua encenação.

Você é mais que brilhar da luz duma vela,
o trono da Rainha onde o Agostinho Neto declamaria os seus poemas;
assim como uma das paginas pintadas dos livros de Pepetela.

As vezes fico calado! Quando leio os teus poemas com raros delírios,
que me deixam espantado;
Harmónica é o teu tipo de vestuário que aceito sem me importar se é quente,
Bem como me entrego no seu amor e nos seus desafios…
o meu amor por ti me faz agir como um rico demente.

Nessas suas curvas como da serra da leba é onde me molho,
mesmo na época do cacimbo.
Os teus encantos reflectem a minha alma no espelho,
mesmo que eu diga que não sou um bobo.

Porem a tua mona lisa de mulher é um tempero que frita o teu costume;
Essa calmaria e bugiar das suas carícias limpam o meu Reino,
que cativam a força do meu auge, sentindo me como rei Mandume.

Quis esconder este sentimento, mas é no seu perfil onde me libero,
por isso que do muito que falarei de ti será sempre pouco,
o que eu quero dar-te é muito mais que um presente dum futuro.

Eu não quero sentir o teu amor como um objecto,
eu quero apenas tratar-te com lógicas do amor,
não com discursos, quero dar a minha vida a ti por completo.

Feito em: 22/ 07/ 2011

Foto de Marília Morais

"Amor é fogo que arde sem se ver."

Amor é fogo que arde sem se ver;

É ferida que dói e não se sente;

É um contentamento descontente;

É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;

É solitário andar por entre a gente;

É nunca contentar-se de contente;

É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;

É servir a quem vence, o vencedor;

É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor

Nos corações humanos amizade,

Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Foto de Sandro Sansão

O que somos?

De um simples acontecimento
De um olhar de contentamento
De um sorriso sincero
De um abraço prolongado
Nasce a esperança
Envolve-nos em sentimentos
Tornam - se próximos
Tão próximos como fossem um só
Entregam-se por inteiro
Doam-se o coração
Acreditam fielmente
Machucam-se às vezes
Riem, choram, brigam, festejam
Fazem tudo que deve e não deve ser
Feito
Ai a vida mostra
Sua face
Às vezes com flores
Outras vezes pontas de facas
Cortam a pele
Sentem na epiderme
O contado verdadeiro
E isso que mais assusta
E isso que nos move
A querer ser sempre mais
O que na verdade
Todos nós somos
Às vezes esquecemos
De sermos
Seres humanos

Foto de Carmen Vervloet

Momento Único

Diante do vento viajante
a noite se curva de frio...
O meu coração cantante,
no aconchego do lar,
debruça-se sobre o calor do amar.

No ritmo de uma linda canção,
aqui tudo se aquece...
Uma bebida quente no fogão
e o inverno se esquece.
Tempero o instante com chocolate e paixão.
A vida? Um ponto de interrogação.

Sei que sou um pouco menos do que penso
e muito mais do que sinto...
Se hoje melhor estou,
a dor foi o caminho do aprimoramento.
Este é um único momento
que logo, logo passará!
Vou vivê-lo intensamente!

Amanhã quando o sol derramar seus raios
sobre a cidade
talvez a alegria parta, até num cavalo baio,
levando mais uma vez meu contentamento.
Mas eu embalarei outra lembrança
em pedaço de céu anil...
E vou juntando minha felicidade.

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