Enviado por Sonia Delsin em Dom, 30/08/2009 - 15:33
CHEIRO DE TERRA
Este cheiro de terra me invade a alma.
Me traz grande calma.
Me faz voar...
Vou para outro lugar.
Onde tudo era lindo.
Era meu.
O mundo que me pertenceu.
Me pertence.
Para todo sempre me pertencerá.
A terra que mais amo no meu coração sempre estará.
Este cheiro de terra...
Ah, este cheiro me mata e me traz contentamento.
Vivo longe, mas trago minha terra constantemente n’alma e no pensamento.
O amor esse sentimento
Tão cheio de contentamento
Como de desilusão
Perdido na paixão
Por vezes o coração
Esquece a sua razão
Perdido no mundo da fantasia
Acaba na melancolia
Restando apenas a recordação
Rastejando na solidão
Alguém acaba sempre por lhe dar a mão
Volta o amor
Entre a alegria e a dor
O coracão dança
Neste ritmo que ninguém alcança
Ninguém pode parar o sentimento
Não é fingimento
É puro e verdadeiro
Por vezes desordeiro
Mas sempre aclamado
Por outro coração amado
Neste jogo ninguém tem a última cartada
Os jogadores desconhecem a última jogada
Entre um cruzamento de olhares
O coração nunca acerta nos pares
O trunfo está sempre esquecido
E nunca ninguém é vencido
Tão estranho este jogo
Tão facíl caír no engodo
É assim o amor
Esse sentimento que causa dor
Mas provoca a maior felecidade
Que de tal intensidade
Faz desaparecer toda a infelicidade
Não há sexo ou idade
Apenas amar
Apenas chorar
Para depois sorrir
Quando se volta a sentir
No jogo do amor
Não há prededor
Não há vencedor
Por vezes pode haver um conquistador
Por outras um aniquilador
Mas qual seja a personagem
Fica a mensagem
O coração que tanto bate
Não há ninguém que o mate
Porque quando o deixar-me de o sentir
Aí deixare-mos de existir
Dar amor
Para depois receber dor
Que importa
O sentimento suporta
Viver nessa paixão
Deixar viver o coração
É a cura desse mal
Que chega a ser imortal
Enviado por Altair Maciel em Ter, 04/08/2009 - 13:19
Murmuras aos ventos: Onde andas meu contentamento?
E nas noites as minhas mãos em névoas sentes então
A percorrer a grandeza da tua pele, e arrepias
Com meus beijos sedentos, percebo o eriçar de sua tez
Invado teus sonhos e os desejos que ali tens
Te abraço e envolvo, em meus braços
E na entrega dos sentimentos, o calor se faz
Tão quente quanto o calor do sol do meio-dia
Sem sombras pra abrigar, nosso suor desce
Percorre os corpos unidos e nem o entardecer refresca
Te quero assim, entregue ao amor que excede
Quero dominar e ser dominado, quero teu gosto
Sentir a imaginação flutuar em nuvens de algodão
Onde tudo se pode, quero dar ênfase ao coração
Quero teus centimetros explorar, e desvendar
as volúpias dos teus segredos, dos lábios ouvir os sussuros
No abraço desta união fazer-te saber o que quero
E o que quero é te amar assim, até que o dia amanheça...
Enviado por Joaninhavoa em Dom, 10/05/2009 - 01:53
*
Só Queria Entender!
*
Meneias a cabeça e sorris
ris
Sinais de aprovação que vejo
em ti
O contentamento descontente
vem de Adónis
E escrevo num quadro negro
a giz,
“Haverá coisas mais nobres
nesta vida
que tua presença misteriosa
e criativa
em minha doce e tão amarga
existência...”
E contemplando
tua escultura em pé
Sou fulminada por raios
d`organtis
Diferenciar o desfalecer
místico
d`m êxtase orgásmico
Ou de rapé
Estrelinhas! Circundam
a cabeça
Coroa d`estrelícias!
Vagueiam zonas íntimas
em sentido
contrário dos ponteiros
do relógio
Na descoberta
do mistério...
Sonho por um momento
Que correspondes com plena paixão,
Ao meu amor e meus sentimentos;
Que entorpecem minha mente
Me deixa confuso em pensamentos:
De possuí-la, de ser seu dono,
Seu servo-escravo, seu macho em cio...
Apenas sonho nesse momento
Que sou cego por seu amor
E em braile leio com suaves toques
Todo seu corpo.
Sinto, vejo as nuances de su'alma
Decifro seus ícones...
Seus mais profundos segredos!
Percebo que cristalizas
bem dentro do seu casulo (su'alma)
Apenas por puro medo
De que eu não seja bom o suficiente
E transforme seus mais nobres sonhos
Em tristes pesadelos.
Agora o dia já vem...
Meu despertador acorda-me
Desperto desse meu triste sonho
Só pra ver a minha realidade
Perceber que dentro e fora de mim
Por hora não existe mais sonhos
Tudo é apenas sombrios,
Tenebrosos e eternos
Sonhos-pesadelos.
Bira Mello
GRITO CALADO
Lanço vôo nos lençóis alvos que
descortinam-se no campo estelar
em meus olhos pontos cintilantes
que ofuscam o meu olhar...
na obscuridade, a ardência e o
peso das pálpebras que insistem
em ocultar...
na deriva de meus pensamentos
sensações vibrantes...
no céu...
um pássaro a desenhar
o esboço inglório que resplandece
em ``flash´´ como raios de luz
teu sorriso esmaecido preso em
teus lábios, que atravessa o
tempo e insiste em dizer
que ainda me quer, que ainda
vai me encontrar...
oscilam as recordações que
costurei em retalhos e cerzi
com as marcas e as nuances
nessa incógnita que adormece
minha sobrevivência em ti
varam comigo madrugadas infindas
e na mudez de minha voz trancafiadas
inerte em estado de dormência em
transe...
na garganta ainda presas estão as minhas
lágrimas secas... que ainda insistem
em cair...
magia, divagação nesse contentamento
lá fora sinto o balançar da árvore que faz
ruído com as folhas que se dispersam
na brisa do vento...
em meu silêncio mórbido e trancado
teu nome ecoa dentro de minh’alma
num grito calado...
Enviado por sofiaclarisse em Sex, 24/04/2009 - 15:50
Posso morrer em erro.
Posso até acreditar,
mas não posso mentir.
Os teus olhos são meus,
ainda que por breves instantes.
E há estrelas
e há luar.
E há um contentamento urgente.
Para além disso, não sei...
Brinco mas não me engano,
sorrio mas não brinco,
sinto que sei
e perco-me...
Lanço vôo nos lençóis alvos que
descortinam-se no campo estelar
em meus olhos pontos cintilantes
que ofuscam o meu olhar...
na obscuridade, a ardência e o
peso das pálpebras que insistem
em ocultar...
na deriva de meus pensamentos
sensações vibrantes...
no céu...
um pássaro a desenhar
o esboço inglório que resplandece
em ``flash´´ como raios de luz
teu sorriso esmaecido preso em
teus lábios, que atravessa o
tempo e insiste em dizer
que ainda me quer, que ainda
vai me encontrar...
oscilam as recordações que
costurei em retalhos e cerzi
com as marcas e as nuances
nessa incógnita que adormece
minha sobrevivência em ti
varam comigo madrugadas infindas
e na mudez de minha voz trancafiadas
inerte em estado de dormência em
transe...
na garganta ainda presas estão as minhas
lágrimas secas... que ainda insistem
em cair...
magia, divagação nesse contentamento
lá fora sinto o balançar da árvore que faz
ruído com as folhas que se dispersam
na brisa do vento...
em meu silêncio mórbido e trancado
teu nome ecoa dentro de minh’alma
num grito calado...