Convite

Foto de Henrique Fernandes

QUERES SER MINHA?

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Nosso encontro é uma cerimónia transcendente
Uma panóplia de emoções para além das constelações
Na fantasia que nossa mente persegue abertamente
O céu cai e bebe da tua pele o infinito de sensações

Um banquete dos deuses num jardim de belas flores
Com aromas que tentam imitar a tua beleza impar
Numa primavera de momentos tão cheios de cores
Seduzo a lua que te atrai a mim com o meu luar

O sabor a nós é mel com fartura de nós presentes
Despertando uma aurora de cheiros que aromatizam
Nossa voz de amigos autênticos a caminho de amantes
Além fronteiras de dimensões livres que valorizam

O nosso roçar de lábios que é uma lua-cheia em verso
Fazendo nos sentir um calor de uma noite de verão
Num rodopiar vaiados de prazer sobre o universo
Em alegres sinfonias de prazer ponderadas no coração

Por paixão que dormita pelas ruas dos nossos desejos
Sonhos reais que nos atingem elevados num grito
Vindo de uma garganta solta na evidência e ensejos
Que nos chamam povoando tudo em que acredito

Tanto que nos momentos sem ti há silêncio profundo
Tão profundo que consigo ouvir a voz dos sentimentos
Usando o melhor que há em mim para declamar o mundo
O meu mundo de fadas onde entras ao colo dos ventos

Num convite da alma que minhas mãos sopram suaves
Na musa que és ao enfeitar todas as minhas letras de amor
Não sou mero homem nem por acaso o teu poeta, tu sabes
Quanto és bela, quanto és mulher a brilhar no meu esplendor

Foto de Sonia Delsin

MEU CONVITE

MEU CONVITE

Meu amor. Venha dançar comigo.
Tire os sapatos, se desembarace da meia.
Já tirei as sandálias.
Sente a friagem da areia.
Pegue minhas mãos.
Se entregue à melodia.
Sinta...
A vida é alegria.
É dançar sob este céu estrelado.
Meu querido. Sonhei tanto ter você ao meu lado.
Se entregue a este momento mágico.
Ria... sorria...
Não lhe quero sério.
Não agora.
Quero-o rodopiando.
Quero-o sonhando.
Voando.
Dançando.
Se entregando.
Venha... estou convidando.

Foto de Henrique Fernandes

AMIGOS

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Lá longe no mar que está longe
Há um charco de lágrimas que afunda
O barco do sorrir na solidão
Mesmo lá canta um suspiro de fé
Diante do espanto do sol nascente
Ausente de mel nas madrugadas
Que outrora foram vibrantes
Ao levantar da cortina
No clarear de mais um dia
Num chamamento da natureza
Convite á vida tocado por magia
Que me afaga o peito de esperança
Já fui criança agora adulto
Vestido de inocência num vulto
De má sorte que me persegue os passos
Neste compasso de esperar um melhor amanhã
Contente contenta-me estar vivo
Entre um lençol de amigos com quem convivo

Foto de Henrique Fernandes

AMOR VIBRANTE

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Fecho os olhos fico hipnotizado
Pelo aroma da tua doce imagem
Mais bela que o céu estrelado
Tão real em qualquer miragem

Teus lábios são uma fonte
Jorrando rios correntes de paixão
Acresces o infinito do horizonte
Ultrapassando o limite da sedução

Caio na imensidão do teu olhar
Prevenindo não ocultar desejos
Expondo um convite para amar
Submerso num mar de beijos

Tua voz é tom de poesia
Fazendo-me sentir gente
Doando vida na tua pele macia
Inspiras-me um amor vibrante

Foto de pétala rosa

LENTAMENTE

LENTAMENTE

Lentamente me desnudas a alma, o corpo, depois
de suspiros e pensamentos dentro da
Tua pele.
Grito, e chamo-te em gemidos no roçar do meu calor
e dos teus lábios que fervem
dentro de mim.
Desvairado, soltaste nos lençóis deslizando
Nesta paixão e deitaste em mim num sono quente.

Escorre nos meus lábios o teu corpo.

Descobri que és meu, ou foste ontem, mas as tuas mãos fazem-me
Frio na barriga e lembro-me que sou tua.
Deixo-me levar neste encontro de olhares e na aceitação divina
Dos orgasmos vividos e sentidos na mais
Pura das delicias.
Beija-me sem convite ou hora marcada.
Abraça-me simplesmente sem explicação, e escorrega
os teus dedos dentro de mim.
Arrasta-me ao sol-pôr, nos contornos do meu rosto
e descobre o desejo dentro das delicias que
Ontem guardei para ti.

Bebe de mim o que resta dum abraço.

Lentamente
Somos poesia na madrugada
Somos cheiro a pele
Somos segredos
Somos paixão
Somos o luar dentro das estrelas...

À noite, quando as estrelas despertam a saudade
escuta a minha voz, semeando rosas
no teu olhar, e...guarda o meu sorriso
Na tua alma...

Amália LOPES
Setº 2007

Foto de Raiblue

Inv(f)ernais...

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Sempre gostei do inverno, seu hálito de mofo e cheiro de sombras frescas com as quais adorava brincar de adivinhar o que havia por trás delas. O mistério das coisas sombrias me fascinava!Talvez existisse em mim um lado desconhecido, submerso em águas profundas do meu ser inquieto e inconstante.
Alguma coisa acontecia, quando chegava o frio, era como se rompesse a placenta naquele momento e eu nascesse ali, naquele instante, ele era aquecedor para as geleiras da minha mente,irrigava mais intensamente o sangue que parecia parado nas demais estações,as mãos formigavam como se começassem a existir a partir dali...
Finalmente, resolvi sair de casa, estava ansiosa por rondar a cidade à noite, após meses de silêncio quase fúnebre. Foi quando,de repente,o avistei,atravessamos o mesmo caminho.Destinos cruzados?Almas gêmeas ou corpos desesperados ,ansiando carne...? Seu olhar parecia perfurar meu corpo, um punhal rasgando impiedosamente meu coração há muito tempo enclausurado nos porões da alma.Cada um seguiu seu caminho,retornei para casa com uma estranha sensação,estava ardendo,tudo em mim era só chama vermelha, incandescente...,.tudo era só desejo....uma vontade de devorar aquele desconhecido,e,quando pensei nisso,senti um gosto diferente na boca, um cheiro forte impregnava em todo meu quarto,era dele,eu sei,eu reconheci,ficou no ar,ficou em mim...
Acendi velas brancas, coloquei lençóis vermelhos na cama,e me deitei,completamente nua,cheirava apenas à carne crua...fresca...estava ali pronta para ele,num ritual apocalíptico,iria exterminar a solidão. Em meio às sombras da noite, entreguei-me àquele desconhecido, senti seus dentes em minha carne como se quisesse mastigar-me em pedacinhos e aquilo deixou-me louca!De repente, um gosto de sangue na boca e um orgasmo misturado à dor da carne arrancada por suas presas afiadas, prazer infernal!!Despertei gritando!Um misto de sensações me tomava, passei a mão no pescoço, procurei o sangue jorrado ou alguma marca, mas só havia suor, quente,cheirando à coisa antiga,um incenso talvez...As contrações no meu corpo continuaram por um certo tempo,meu sexo estava vivo e explodindo...Como poderia tudo ter sido apenas um sonho?
Levantei absorvida pelo tédio dos dias sempre iguais. O sonho trouxera o gosto amargo da decepção, ao acordar.Continuava sozinha, na minha escuridão de sempre.Antes, ela não me incomodava,mas agora era dilacerante,deixava-me angustiada e faminta...uma fome esquisita que nenhum alimento saciava...
Na noite seguinte, tornei sair, porém,dessa vez,parecia determinada a encontrar algo ou alguém específico,alguma coisa me impulsionava e me atraia de forma irresistível...morte! Essa palavra se repetia em minha mente como um mantra mórbido,eu sei,mas de salvação,eu adorava seu eco, engraçado, ela tinha um sentido diferente...,de vida...,de algo que pulsava,vibrava...
Entrei num botequim situado na esquina de um beco chamado Beco dos Imortais, cada bar tinha um nome de um célebre imortal, escolhi o Bar do Baudelaire,pois estava bem baudelaireana naquela noite,até cairia bem um vampiro...Algo me puxava para lá,farejava qualquer coisa indefinida,começava a sentir aquele gosto na boca novamente...aquele do sonho,e aumentava a minha fome...
Entrei, sentei, não vi nada no cardápio que me agradasse, contudo, na mesa em frente à minha, vi um homem de olhar fulminante a me fitar insistentemente.E, de repente,misteriosamente,vi-me sentada ao seu lado.Ele era de poucas palavras,mas despertava cada vez mais minha fome com seu olhar de serpente, seu veneno era apetitoso...Acho que estava obcecada,tarada ,depois de tanto tempo em reclusão,precisava urgentemente de uma noite orgástica!Então veio o convite tão desejado... e eu aceitei de imediato,é claro!Quando saíamos do bar, ele me abraçou subitamente, um abraço quente, de arrepiar cada poro da pele.Ao abrir os olhos,mirei um espelho que ficava bem na minha direção,para minha grande surpresa,só havia uma pessoa refletida...
Enquanto ele me apertava contra seu corpo, e o seu sangue parecia se concentrar todo no seu sexo,minha boca sentia intensamente aquele gosto daquele dia...estava muito gelada e tonta ,talvez de desejo,não sei,só sei que necessitava de algo quente urgentemente, e ele estava ali,eu podia deixá-lo ir,mas foi inevitável o beijo...a mordida...,ele precisava morrer para que eu sobrevivesse...

(Raiblue)

Foto de Civana

"Alma Gêmea", "Partiu" e "Você" ( convite e orientação de como participar em grupos no You Tube)

Dessa vez deixo meus poemas em vídeo ("Alma Gêmea", "Partiu" e "Você") como convite para todos os poetas do nosso lar Poemas de Amor. Venham participar do meu Grupo "Vídeo Poema" no You Tube, independente de terem ou não vídeos criados. Lá vocês poderão expor seus vídeos e assistir os vídeos de outros poetas, além de poderem criar tópicos para discussões e recados. :)

Para participar siga os passos abaixo:

1) Clique em "Inscreva-se" e crie uma conta no You Tube no local abaixo, se já tiver uma conta passe para o item 2.

http://br.youtube.com/

2) Acesse o local abaixo e clique em "Participe deste grupo".

http://br.youtube.com/group/vidpoem

3) Pronto, agora escolha as opções que quiser no menu do grupo: envie vídeos, crie discussões, assista vídeos, deixe recados nos vídeos e no fórum do grupo. :)

Dicas:

* Para escolher os vídeos que deseja assistir, clique em "Ver todos os vídeos" no grupo. Terão uma visão completa dos vídeos e nomes dos criadores de cada vídeo.

* Para participar de outros grupos, sempre que acessar o perfil de alguma pessoa no You Tube, clique em "Grupos" no menu horizontal no início da página. Até que o You Tube crie uma busca para grupos (sugestão que já enviei), pode ser que dessa forma encontre algum que lhe agrade. ;)

Bjos,
Civana :)

Foto de Sirlei Passolongo

Convite!

Não irá recusar
Sei que não irá se arrepender
É um convite contagiante
Aceite...
Você irá entender

Convido você
A olhar uma rosa
Imaginar sua delicadeza
O quanto ela alegra um jardim
Emprestando sua beleza
E se pudesse falar, diria
Que toda beleza que têm, com prazer
Ofertaria ao sofrimento de alguém

Convido você...
A admirar você mesmo
A conhecer a beleza que têm
Você é único, perfeito
Olhe-se
Enamorando-se
Agradecendo
Se Aceite como você é
Delicie-se
Curta a você mesmo...
Você existe para ser exatamente você mesmo
Ame-se!
Agora, faça como as Rosas...
Oferte a beleza que têm ao sofrimento de alguém.

Que nesse domingo
Você exale seu perfume onde você for
Que você encante lindos jardins
Que seja um domingo
De alegrias sem fim.

Aceita meu convite?

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Teresa Cordioli

A quem posso pedir socorro???...

A quem posso pedir socorro???...
Meus amigos, espero que entendam, escrevi esse texto a convite do nosso amigo Dirceu Marcelino, ele está fazendo um estudo sobre a violencia contra e da mulher...
Quando me convidou para escrever, de imediato me lembrei das várias clientes que nos procuram para fazer a separação e a estória é sempre a mesma, "a violencia no lar", bebidas, drogas, jogos etc...
E logo depois, voltam dizendo meu marido descobriu que estou querendo a separação, ele me ameaçou...estou com medo, TENHO que ficar...
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A quem posso pedir socorro???...
Teresa Cordioli.

Acordei com ciúmes
Ciúmes sim,
Ciúmes de mim,
Do meu corpo
O que você usa
E lambuza
E não respeita...
Só pensa em mim
quando se deita,
e me espreita
até que eu te aceite...
Eu me amo sabia?
Só não tenho forças
Para gritar...
E me negar a ti,
As crianças dormem...
Beija-me
Com sabor de garrafa,
De Cachaça,
E sob ameaça
Eu te aceito
Para que logo seja feito
Não tem outro jeito
Não tem a quem pedir socorro,
Meus filhos eu recolho...
Tenho medo.
Tenho ciúmes
Desse corpo
Que é só SEU
Mas nessa hora
Eu sinto ser só MEU
Você apenas me usou
Eu não pertenci a você...
Corro tomo banho
Chorando eu oro
Pedindo a Deus
Um novo amanhecer...

obs: esse texto poderá ser modificado. Incluido ideias e experiências de amigos...

Teresa Cordioli

Foto de reginaldossjr

Quase um Helminto

Não suporto mais
Nem tente me ajudar
Sei que é meu abismo
Coração pra todos os lados.
Vejo fardos nas paredes,
Limo em todos os degraus
Fio de cobre sobre a mesa
Um convite e nada mais.
Um verdugo atado,
Completamente mentecapto,
Com um desejo ardente
De despi-se ao lambar.
Preso a pensamentos devassos
Meu olhar não diz nada,
Meu sussurro é agressivo
Ignóbil, impróprio ao diálogo.
Semeio uma voga exagerada
Taciturno, discente, loquaz
Buscando preencher no coração
O vazio que a solidão deixou
Tangível , eloqüente e voraz.

Autor: Reginaldo Sena de Souza.

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