Coragem

Foto de diny

Humildade

Humildade

Humildade é a atitude de reconhecer que não sabemos tudo, que não somos capazes de superar todas as dificuldades, que não temos soluções prontas para todos os problemas humanos, que não temos respostas para todas as perguntas.

Na realidade, as pessoas sentem-se melhores diante de seres humanos falíveis do que diante de super-homens de fachada.

A insegurança é propria dos seres humanos. A segurança absoluta, completa e permanente é uma máscara.

Todos temos uma certa tendência a usar máscaras, isto é, a não mostrar exatamente aquilo que somos, a nos escondermos.

Isso porque nós não confiamos naquilo que somos, achamos que temos muitos "defeitos", falhas e incapacidades.

Já vimos que essa atitude revela falta de confiança nas pessoas humanas em geral.

à medida que fomos exercitando a humildade e tendo a coragem de tirar as máscaras e mostrar o que realmente somos, veremos que não somos assim tão ruins.

Essa atitude facilita aos outros para que façam o mesmo. A nossa coragem contagia.

Ser humildee também não impor nada ao outro, não abafa-lo, não afoga-lo com as nossas idéias, opiniões e pontos de vista.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"MONÓLOGO DO VELHO MOTOQUEIRO" " DE CARA PRO VENTO"

“MONÓLOGO DO VELHO MOTOQUEIRO”
“DE CARA PRO VENTO”

Cento e cinqüenta no velocímetro...
Tenho pressa...
Minha idade é meu termômetro...
Atropela-me!!!

Quase sessenta na certidão...
Ainda dá tempo...
Vou correr da solidão...
Vou acelerar meus sentimentos!!!

Vou atrás do meu eu...
Vou encontrar comigo...
Vou de encontro ao que é meu...
Não tenho medo do perigo!!!

O vento bate mais forte...
Já é hora de abastecer...
Estou rumando pro meu norte...
Quero meu limite conhecer!!!

Cento e cinqüenta no velocímetro...
Que maravilha...
A velocidade é meu delírio...
Estou de volta na trilha!!!

Vou conhecer o jovem...
Que há muito deixei de ser...
Estou reunindo coragem...
Para a morte entender!!!

Que esta reluzente companheira...
Me leve através do caminho...
Um caminho que me de a certeza...
De encontrar meu destino!!!

Cento e cinqüenta no velocímetro...
Estou chegando...
Já reconheço eu menino...
Estou chorando!!!

Chorando de alegria...
Ou talvez de saudade...
A vida me deu uma anistia...
Para entender o que é idade!!!

Dento e cinqüenta por hora...
É pouco...
Não tenho mais medo do agora...
Estou louco!!!

Estou indo atrás da juventude...
Que teima em escorregar por entre os dedos...
Vou viver na plenitude...
Sou o carrasco dos meus medos!!!

Vou enrolar o cabo...
Vou engolir asfalto...
Vou ver a vida de fato...
Vou viver lá no alto!!!

Cento e cinqüenta no velocímetro...
Já é hora de acelerar mais...
O caminho esta tão lindo...
Desistir, jamais!!!

Foto de Joao R.Costa

PALÁCIO DA ALVORADA

PALÁCIO DA ALVORADA

Moro na Vila Planalto
próximo ao palácio da
alvorada.
Esses dias faltou
café lá em casa,
deu uma vontade
danada de pedir
um ¨cadinho¨
de café para a
Dona Marisa,
mas acabei não
tendo coragem,
hoje faltou de novo
vou lá.
Cheguei na porta
e disse:
Dona Marisa, por
favor peço
paz, tranquilidade,
felicidade e menos
sofrimento ao
povo brasileiro.

Foto de Lucíola

Reencontro

Era uma linda manhã de verão. O sol iluminava a paisagem, enquanto Celina caminhava lentamente pelas ruas da cidade em busca do seu destino.
A vida lhe reservara sempre grandes surpresas, pois Celina acostumara-se a esperar o oposto do que queria. Isto facilitava nas decepções e propiciava alegrias inesperadas. Resolveu então pensar que aquele era um dia comum, com pessoas comuns ao seu redor e que seus passos comumente lentos a levariam tão somente na direção do mar.
Chegou, finalmente. Seu destino estava ali traçado naquele calçadão. Em seu peito, a ânsia da incerteza atravessada no coração feito faca afiada que corta a carne ainda viva. Não podia mais recuar. Não tinha forças. Restava apenas esperar até que tudo terminasse. Queria apenas encontrar uma última chance de poder falar o que realmente sentia.
Pensou então em buscar as palavras que usaria para dizer tudo o que desejava tanto. Mas as palavras sumiram instantaneamente de sua cabeça. Como num passe de mágica, tudo ficou branco, por um momento, tudo parou.
Celina, então, simplesmente ouviu:
- Oi, bom dia!
Foi difícil acreditar naquela voz ao seu ouvido. Desejou por um momento o fracasso de uma longa espera sem esperança. Seria então esta uma grande surpresa, ou uma decepção? Não sabia explicar.
Seu coração bateu tão forte que teve medo que todos pudessem ouvir. Não conseguia se mover. Não sabia como. Como conseguiu chegar então até ali? Precisava criar coragem. E após uma longa pausa, enfim, respondeu:
- Bom dia.
Seus olhos de repente alcançaram a plenitude nos olhos dele. Naquele momento, as palavras já não eram mais necessárias. Tudo estava tão profundamente explicado que o mundo parou um instante para ver aquelas almas se tocarem silenciosamente, imaterialmente, irracionalmente, num momento pleno de amor.
- Pensei que você não viesse. - Disse ela com a voz trêmula, rompendo o grande silêncio e trazendo o mundo ao seu devido lugar.
- Eu disse que vinha. – Respondeu ele com certa impaciência.
Era estranho imaginar que aquele ser tão próximo, tão conhecido seu, de certa forma, em algum momento, denunciava-se tão estranho. Mas se o peso dos anos tinha a força de mudar tudo de lugar, como então poderia explicar aquela sensação de estar revivendo um passado tão distante? A circunstância permitia mesmo sensações ambíguas. O momento era tenso. O sentimento, intenso. O tempo seguramente não pudera remover ou mudar o amor contidamente existente nas almas daquelas duas pessoas.
Como nos tempos idos, os olhos dos dois falavam mais do que as palavras. Não se importaram sequer em identificar as marcas do tempo em seus rostos. Parecia que nada havia mudado - nada. Até mesmo as dúvidas e receios eram os mesmos de antes. Apenas a ansiedade dera lugar à serenidade daqueles que verdadeiramente se amam para além dos tempos e da própria existência terrestre.
- Eu não acredito que estamos aqui, agora. – Disse Celina, com um largo sorriso no rosto e um brilho nos olhos inconfundível.
- Por quê? – Perguntou ele, mesmo sentindo no peito a mesma emoção de quem racionalmente não consegue mensurar a plenitude de um momento tão raro, onde o sentimento é quem comanda cada palavra, cada gesto, cada pensamento.
- Porque imaginei que a nossa história havia terminado, mesmo que ainda inacabada, assim como uma criança que morre em tenra idade, de qualquer mal súbito, ou por qualquer fatalidade. Então, dessa criança, restam apenas as doces recordações e a lembrança do seu sofrimento, de sua dor e de seu triste fim.
Em seu coração, Celina temia ouvir duas palavras: sinto muito. Estas palavras quando ditas em certas ocasiões produziam conseqüências quase que letais para quem as ouvia. Ouvira uma só vez em sua vida, o suficiente para lhe trazer noites intermináveis de angústia, pelo peso de um amor fracassado.
O momento de êxtase agora dera lugar a uma inquietação, daquelas que trazem ardor à alma e a insatisfação antecipada de quem imagina agora tudo perdido, sem conserto mesmo.
- Você disse que me esperaria... E eu acreditei. Você não só não me esperou, mas também me esqueceu. Seu amor por mim foi tão sincero e tão verdadeiro como um feriado que cai no domingo. – Respondeu ele, visivelmente perturbado. Naquele momento, por um instante, arrependeu-se de estar ali entregando tudo o que de mais profundo carregara durante todos aqueles anos. Arrependeu-se. Aborrecido, achava-se um tolo. Não suportaria aquela situação por mais tempo.
Celina sentiu o mundo sobre suas costas, temia profundamente aquela reação. Desejava que tudo fosse mais fácil. Mas a inocência dos velhos tempos de juventude havia perecido. Agora não havia mais tempo. Tudo deveria ser esclarecido. Tudo. Não poderia hesitar nem um só minuto. Precisava sinceramente falar para ser compreendida e desejava mais do que tudo que ele soubesse que o seu amor, um feriado num dia de domingo, foi, era e sempre seria um domingo sem fim.
Então, ela retrucou:
- O domingo, o sétimo dia ou o primeiro dia da semana, é o dia do descanso. A semana vai passando e ele lá, inerte, parado. Ou ele espera por você ou você espera por ele. Feriado ou não feriado, de uma forma ou de outra, inevitavelmente ele está lá. Seja você feliz ou triste. Durante um passeio, ou uma viagem, numa festa ou no sofá da sua sala, é domingo. Eu sei, você sabe, todos sabem. É domingo. Às vezes temos sono, às vezes não. Às vezes queremos que a segunda-feira venha nos salvar, ou que o domingo seja o único dia da semana, se estamos cansados. Mas se eu estiver feliz é porque você não só está em mim, mas eu também estou com você verdadeiramente. É por isso que eu quero que você saiba, independentemente de tudo e de todos, eu te amo. E nada nesse mundo poderá mudar essa triste realidade que me corrói a alma e me faz viver sempre esperando a realização desse amor, que eu sei, não tem mais futuro, apenas passado. Não pense em como tudo aconteceu, pois não há racionalidade para as coisas do amor. Eu apenas amo e nem sei como. Eu amo tão simplesmente que até parece complicado. Meu amor por você está além de onde se pode ir. Vive e revive a cada dia que se passa, com maior intensidade. Eu sei disso porque quando encontro você é tudo tão inexplicavelmente mágico! O tempo parece não ter passado. O dia não parece dia, as pessoas parecem não estarem lá, a vida parece ganhar outra dimensão. A partir daqui, eu sei, tudo vai mudar. A magia será enfim explicada e então perderá o encantamento. Mas o amor, esse sentimento que carrego dentro de mim e que só eu sei o quanto é puro e verdadeiro, esse não mudará. Eu sim, não serei mais a mesma. Imagino que deixarei de sonhar com você, meu grande e eterno amor. Mas saiba, eu te amo, te amo, sinceramente...
Depois dessas palavras, não havia mais o que ser dito. Todas as dúvidas não podiam ali ser esclarecidas. O amor e sua verdadeira face envolveram de tal sorte aquele homem e aquela mulher, que eles, do magnetismo do momento, não puderam mais fugir. Arrebatadoramente, abraçaram-se, em corpo e alma. Beijaram-se e, na mais completa plenitude, enfim, compreenderam que não há explicação para o amor. Ama-se e fim.

Foto de Joao R.Costa

DIAMANTE DE AMANTE

DIAMANTE DE AMANTE

Eu precisei perder
o meu anel
para perceber que aquela
pedrinha que brilhava
era diamante.
Eu precisei perder
o meu pudor
para perceber que
que ela merecia
muito amor.
Eu precisei perder
a minha passagem
para ter coragem
de amar de novo.
Eu precisei perder
o meu sentido
para ter libido
pela pessoa querida.
Eu precisei perder
a direção
para localizar
o amor
no meu coração.

Foto de Fernando Vieira

Véu do esquecimento

Quem é que pode me dizer
O que é certo e o que é errado?
Se todo mundo tem defeito
Se todo mundo tem pecado

Somos todos seres imperfeitos
Almas num corpo encarnado
Pra corrigir alguns defeitos
Que cometemos no passado

Sim, sim... em outras vidas
Por isso não julgue o seu irmão
Não se junte as más línguas
Tente prestar mais atenção

Pois o véu do esquecimento
Como seu nome mesmo diz
Faz esquecer por um momento
Da sua história infeliz

Você pode ter matado
Ter roubado e estuprado
Você foi homem, foi mulher
Ou até mesmo afeminado

Foi muito rico ou muito pobre
Você humilhou e foi humilhado
E nessa vida que vive agora
Pode estar pagando o seu pecado

Quantas e quantas vidas
Você já se perguntou?
Quantas vezes você fez certo
E quantas vezes você errou?

Reencarnação é a palavra
Entendimento é a solução
Força, coragem e fé em Cristo
Para passar pela aprovação

Não reclame então da vida
Valorize a sua vida então
Aprendendo o que a vida ensina
Pois a vida não se vive em vão

Somos todos diferentes
E cada um tem uma missão
Não seja então inconseqüente
Vivendo assim na ilusão

Esvazie a sua mente
E se pergunte o que fazer
A intuição agente sente
É o que eu tenho a lhe dizer

Jesus passou por essa terra
Suas lições ele nos deixou
No entanto vivemos em gerra
Mas a lição não era o amor?

Fazemos tudo, tudo errado
E precisamos ter cuidado
Vivendo a vida sem sentindo
Se afundando no pecado

Não quero aqui ser o certinho
Pois sou o primeiro a errar
Por isso escrevo com carinho
Pra minha conduta melhorar

Bendita seja a caridade
Bendito seja o criador
Ó pai celeste e soberano
Aliviai sempre a minha dor

Foto de Joao R.Costa

ELISA LUCINDA

ELISA LUCINDA

Elisa Lucinda, você me alucina,
alucinda,
a minha sina é amar você.
Eu já te amo,
mas quero amar mais ainda.
Gosto da sua coragem,
libidinagem,
vadiagem,
da sua ¨entregação¨,
da sua ilusão,
da sua visão.
Em mulheres apaixonadas,
tornei-me um homem apaixonado.

Quero o seu amor,
quero desejá-la,
ser todo seu.
porque você já é metade minha.

Quero amá-la não só nas estréias,
mas durante todas as temporadas.

Foto de Diario de uma bruxa

Sete minutos no céu.

Sete minutos no céu
Pra muita gente é pouco tempo
Mas pra mim
Foi um tempo inesquecível

Dois minutos de ansiedade
Com uma pitada de paciência
Um minuto de desespero
Mas com muita euforia

Um minuto e meio de covardia
Mas com uma coragem imensa
Meio minuto de sinceridade
Com uma ponta de maldade

Dois últimos minutos de puro amor
Somando todos os sentimentos
Sete minutos no céu

Tem que ser muito mulher
Pra agüentar sete minutos
Porque é pra eternidade
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Poema as Bruxas

Foto de sandra galadriel

A oração que Deus entendia.

Senhor,

protegei as nossas dúvidas, porque a Dúvida é uma maneira de rezar.

É ela que nos fazem crescer, porque nos obriga a olhar sem medo para as muitas respostas de uma mesma pergunta.

E para que isto seja possível,

Senhor,

protegei as nossas decisões, porque a Decisão é uma maneira de rezar.

Dai-nos coragem para, depois da dúvida, sermos capazes de escolher entre um caminho e o outro. Que o nosso SIM seja sempre um SIM, e o nosso NÃO seja sempre um NÃO. Que uma vez escolhido o caminho, jamais olhemos para trás, nem deixemos que nossa alma seja roída pelo remorso.

E para que isto seja possível,

Senhor,

protegei as nossas ações, porque a Ação é uma maneira de rezar. Fazei com que o pão nosso de cada dia seja fruto do melhor que levamos dentro de nós mesmos. Que possamos, através do trabalho e da Ação, compartilhar um pouco do amor que recebemos.

E para que isto seja possível,

Senhor,

protegei os nossos sonhos, porque o Sonho é uma maneira de rezar. Fazei com que, independente de nossa idade ou de nossa circunstância, sejamos capazes de manter acesa no coração a chama sagrada da esperança e da perseverança.

E para que isto seja possível,

Senhor,

dai-nos sempre entusiasmo, porque o Entusiasmo é uma maneira de rezar. É ele que nos liga aos Céus e a Terra, aos homens e as crianças, e nos diz que o desejo é importante, e merece o nosso esforço. É ele que nos afirma que tudo é possível, desde que estejamos totalmente comprometidos com o que fazemos.

E para que isto seja possível,

Senhor, protegei-nos, porque a Vida é a única maneira que temos para manifestar o Teu milagre. Que a terra continue transformando a semente em trigo, que nós continuemos transmutando o trigo em pão. E isto só é possível se tivermos Amor - portanto, nunca nos deixe em solidão. Dai-nos sempre a tua companhia, e a companhia de homens e mulheres que tem dúvidas, agem, sonham, se entusiasmam, e vivem como se cada dia fosse totalmente dedicado a Tua gloria.

Paulo Coelho

Foto de Diná Fernandes da Silva

Revendo a Vida

Revendo a vida

Revendo minha história, senti fome de mudanças
A coragem presenteou-me com um novo despertar
Rasguei velhas normas, poli os aranhões das andanças
Mas, a sede de amor entrelaçada na alma estar

Esta infinita teia que em mim se enlaça
Como raízes que estão sempre a germinar
No território chamado coração que só o amor alcança
Onde não há dor nem solidão que o faça recuar

Entre os desacertos renasço e o desejo avança
Do nada me refaço mesmo que venha a chorar
O vazio de alegria se preencherá, a alma se lança

Projeta-me para as mais longínquas estradas, a buscar
Aquilo que a vida ousou roubar-me ... A esperança!
Deixando a porta entreaberta para o recomeçar

Diná Fernandes
29/01/2010

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