Coragem

Foto de Sonia Delsin

AVANTE

AVANTE

Eu monto nas asas dos ventos.
Vou conhecer outras paragens.
Fazer minhas viagens.
Vou...
Ah, eu vou!
Vou como borboleta.
Reconheço de imediato a flor.
A flor do amor.
Ah, eu vou...
Vou como beija-flor.
Revôo, vôo.
Eu vou.
Se um navio eu me tornar navego no teu mar.
Se a chuva chegar sei como me abrigar.
Se o sol me judiar consigo me esquivar.
Aprendi a lutar.
Com as armas que tenho.
E delas não faço segredo.
Se tenho medo?
Quem não tem?
Mas me armo de coragem e sigo em frente.
Ficar parado esperando a morte chegar é que mata a gente.

Foto de Noslen

Razão de viver...

O meu amor por ti é como uma planta ao nascer,
mesmo entre duas pedras teima em crescer.
Sinto-me como um poldro selvagem,
que para um riacho saltar precisa ganhar coragem.

Quero que sejas a mãe dos meus filhos,
minha companheira para toda a eternidade.
Serás minha guia por entre os trilhos,
meu porto de abrigo em dia de tempestade.

Quero estar ao teu lado ao envelheceres,
ser o teu lenço quando chorares.
Serei a tua alegria quando sorrires,
serei a tua bengala para te apoiares.

Quero ser o ombro amigo onde te podes lamentar,
ser a tua almofada onde vais adormecer.
Serei o calor do teu dia ao acordar,
serei a tua luz ao anoitecer.

Hoje sem ti apetece-me chorar,
vou passar o dia a escrever.
Para toda a vida vou te amar,
és a minha razão de viver…

PS: editei este poema pois sem querer estava inscrito a concurso e eu nao escrevo para competir ja esta retirado...

Foto de Mabel

Dar um tempo

Dar um tempo
É o mesmo que expressar
Compaixão sem piedade
É sinalizar
Que não há mais tempo
Para compartilhar
E que já existe possibilidade
De um novo amor
É ilusão onde não será
Promovida de esperança
É tirar o tempo
Do tempo
Que expirou
Dar um tempo é covardia
De quem não tem coragem
Para se despedir
Ou para dizer ao outro
Que o amor acabou.

Foto de Kuem

Amor Secreto

Pareço fraco,
sem coragem de falar.
Mas você não sabe que na verdade,
Tenho é medo de te magoar.

Um dia vou ter coragem
você vai ver.
Aprendi que sem esquecer o passado
é impossível viver.

A/C Ai.Ess.Ei.

Foto de CarmenCecilia

CORAÇÃO

Coração

Coração
Diz pra mim
Tenho razão?
Ajo só com emoção?

Coração
Diz pra mim
Sou uma nota só?
Um dia sem sol?

Encante-me...
Esse meu semblante...
Fale-me de futuro...
Não do dia de antes...

Deixa esculpido
Um dia colorido
Na paisagem...
Imagem que interage...

Com mensagem...
De coragem...
Não deixe sucumbir...
Meu ir e vir...

O sorriso virá...
Amigo será...
Abrigo do perigo...
De estar contigo...

Coração...
Não me venha
Com arritmias.
Nem alquimias...

Quero seu pulsar
A me alegrar.
Poder cantar... Encantar!
Nessa sinestesia... Simetria!

De idéias... Ideais
E fantasia...
Seja maresia...
Mas coração...

Não me deixe
Sem ação... Noção...
Coração não me deixe...
Não me deixe sem coração!

Carmen Cecília

03/01/07

Foto de Kuem

Coragem

Pareço fraco,
sem coragem de falar.
Mas você não sabe que na verdade,
Tenho é medo de te magoar.

Um dia vou ter coragem
você vai ver.
Aprendi que sem esquecer o passado
é impossível viver.

Foto de Maria Goreti

A HISTÓRIA DE ANA E JOAQUIM – UM CONTO DE NATAL.

Chamavam-no “Lobo Mau”. Era sisudo, magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba desgrenhados, unhas grandes e sujas. Gostava da solidão e tinha como único companheiro um cão imundo a quem chamavam “o Pulguento”. Ninguém sabia, ao certo, onde morava. Sabia-se apenas que ele gostava de andar à noitinha, sob o clarão da lua.

Ana, uma pobre viúva, e sua filha Maria não o conheciam, mas tinham muito medo das estórias que contavam a respeito daquele homem.

Num belo dia de sol, estava Ana a lavar roupas à beira do riacho. Maria brincava com sua boneca. Eis que, de repente, ouviu-se um estrondo. O céu encobriu-se de nuvens escuras. O dia, antes claro, tornou-se negro como a noite. Raios cortavam o céu. Ana tomou Maria pela mão e correu em direção à sua casa. Maria, no entanto, fazia força para o lado oposto. Queria resgatar a boneca que ficara no chão. Tanto forçou que se soltou da mão de Ana e foi arrastada pela enxurrada para dentro do riacho. Desesperada, Ana lança-se nas águas na vã esperança de salvar a filha. Seu vestido ficara preso a um galho de árvore e ela escapara, milagrosamente, da fúria das águas. Desolada, decidiu voltar para casa, mas antes parou na igreja. Ajoelhou-se e implorou a Deus que lhe tirasse a vida, já que não teria coragem de fazê-lo, por si. Vencida pelo cansaço adormeceu e só acordou ao amanhecer. Ana olhou em derredor e viu a imagem do Cristo pregado na cruz. Logo abaixo, ao pé do altar, estava montado um presépio. Observou a representação da Sagrada Família: Maria, José e o Menino Jesus. Pensou na família que um dia tivera e que não mais existia. Olhou para o Menino no presépio e depois tornou a olhar para o Cristo crucificado. Pensou no sofrimento de Maria, Mãe de Jesus, ao ver seu filho na cruz. Ana pediu perdão a Deus e prometeu não mais chorar. Ela não estava triste, sentia-se morta. Sim, morta em vida.

Voltou à beira do riacho. Não encontrou a filha, mas a boneca estava lá, coberta de lama. Ana desenterrou-a, tomou-a em suas mãos e ali mesmo, no riacho, lavou-a. Depois seguiu para casa com a boneca na mão. Haveria de guardá-la para sempre como lembrança de sua pequena Maria.

Ao chegar em casa Ana encontrou a porta entreaberta. Na sala, deitado sobre o tapete, havia um cão. Sentado no sofá um homem magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba longos e lisos, unhas grandes. Ana assustou-se, afinal, quem era aquele homem sentado no sofá de sua sala? Como ele conseguira entrar ali?

Era um homem sério, porém simpático e falante. Foi logo se apresentando.

- Bom dia, dona Ana! Chamo-me Joaquim, mas as pessoas chamam-me “Lobo Mau”. Mas não tema. Sou apenas um homem solitário. Sou viúvo. Minha mulher, com quem tive dois filhos, Clara e Francisco, morreu há dez anos e os meninos... Seus olhos encheram-se de lágrimas. Este cão é o meu único amigo.

Ana, muito abatida, limitou-se a ouvir o que aquele homem dizia. Ele prosseguiu:

- Há muito tempo venho observando a senhora e o zelo com que cuida de sua menina.

Ao ouvir falar na filha, os olhos de Ana encheram-se de lágrimas. Lembrou-se da promessa que fizera antes de sair da igreja e não chorou; apenas abraçou a boneca com força. Joaquim continuou seu discurso:

- Ontem eu estava escondido observando-as perto do riacho, quando começou o temporal. Presenciei o ocorrido. Vi quando a senhora atirou-se na água, mas eu estava do outro lado, distante demais para detê-la. Também não sei se conseguiria. Pude sentir a presença divina naquele galho de árvore na beira do riacho. Quis segui-la, mas seria mais um a nadar contra a correnteza. Assim que cessou a tempestade vim para cá, porém não a encontrei. Queria lhe dizer o quanto estou orgulhoso da senhora e trazer-lhe o meu presente de Natal!

Ana ergueu os olhos e comentou:

- Prometi ao Senhor, meu Deus, não mais chorar. Mas o Natal... Não sei... Não gosto do Natal. Por duas vezes passei pela mesma situação. Por duas vezes perdi pessoas amadas, nesta mesma data.

Joaquim retrucou:

- Senhora, a menina está viva! Ela está lá dentro, no quarto. Estava muito assustada. Só há pouco consegui fazê-la dormir. Ela é o presente que lhe trago no dia de hoje.

Ana correu para o quarto, ajoelhou-se aos pés da cama de Maria, pôs-se em oração. Agradeceu a Deus aquele milagre de Natal. Colocou a boneca ao lado de sua filhinha e voltou para a sala. O homem não estava mais lá.

Um carro parou na porta da casa de Ana. Marta, sua irmã, chegou acompanhada de um jovem casal – Clara e Francisco, de quinze e treze anos, respectivamente. Alheios ao acontecido na véspera, traziam presentes e alguns pratos prontos para a ceia.

Ana saiu para recebê-los e viu o homem se afastando. Chamou-o pelo nome.

- Joaquim, espera. Venha cear conosco esta noite. Dá-nos mais esta alegria.

Joaquim não respondeu e se foi.

Quando veio a noite o céu estava estrelado, a lua brilhava como nunca!
Ana, Marta, Clara e Francisco foram à igreja. Ao retornarem a porta estava entreaberta. No sofá da sala um homem alto, magro, olhos negros e grandes, nariz adunco, sorridente, cabelos curtos e barba bem feita, unhas aparadas e limpas. Não gostava da solidão e trazia consigo um companheiro - um cão branquinho, limpo, chamado Noel.
Antes que Ana pudesse dizer alguma coisa ele disse:

- Aceitei o convite e vim participar da ceia e comemorar o Natal em família. Há muitos anos não sei o que é ter família.

Com os olhos marejados, Joaquim começou a contar a sua história.

- Eram 23 de dezembro. Minha mulher e eu saímos para comprar brinquedos para colocarmos aos pés da árvore de Natal. As crianças ficaram em casa. Ao voltarmos não as encontramos. Buscamos por todos os lugares. Passados dois dias meu cachorro encontrou suas roupinhas à beira do riacho. Minha mulher ficou doente. Morreu de paixão. A partir do acontecido, volto ao riacho diariamente para rezar por minhas crianças. Ontem, mais um 23 de dezembro, vi sua menina cair no riacho e, logo depois, a senhora. Fiquei desesperado. Mais uma vez meu “Pulguento” estava lá. E foi com sua ajuda que consegui tirar sua filhinha da água e trazê-la para cá.

Clara e Francisco se olharam, olharam para Marta e para Ana. Deram-se as mãos enquanto observavam o desconhecido.

- Joaquim, ouça, disse-lhe Ana. Há dez anos, meu marido e eu estávamos sentados à beira do riacho. Eu estava grávida de Maria. Eu estava com os pés dentro d’água e ele estava deitado com a cabeça em meu colo. De repente ouvimos um barulho, seguido de outro. Meu marido levantou-se e viu duas crianças sendo levadas pela correnteza. Ele conseguiu salvá-las, mas não conseguiu salvar a si. Entrei em estado de choque. Fiquei sabendo, mais tarde, do que havia acontecido por intermédio de minha irmã, que mora na cidade. Foi ela quem cuidou das crianças. Não sabíamos quem eram, nem quem eram os seus pais.

Aproximando-se, apresentou Marta e os dois jovens a Joaquim.

- Joaquim! Esta é Marta, minha irmã. Estes, Clara e Francisco.

Ana e Joaquim olharam-se profundamente. Não havia mais nada a ser dito. Seus olhos brilhavam de surpresa e contentamento.

Maria brincava com sua boneca e com seu novo amiguinho Noel. E todos cantaram a canção “Noite Feliz”, tendo como orquestra o som do riacho e o canto dos grilos e sapos.

Joaquim, Ana e Maria formaram uma nova família. Clara e Francisco voltaram com Marta para cidade por causa dos estudos, mas sempre que podiam vinham visitar o pai.
Joaquim reconquistara sua fama de homem de bem.

O povo da região nunca mais ouviu falar do “Lobo Mau” e do seu cachorro “Pulguento”.

Autor: Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 23/12/07

Foto de carlosmustang

ASAS DE BORBOLETA

Minha cabeça, afim de nauflágar, por amor
Perdida, a todos os tempos
Num mar, que a tudo tende a vencer
Mas eu tenho a coragem...

E mesmo nesta ilha
Eu grito que sou eu...
Pra amar pra carâmba
Um só garota!!!!

Porque evolúir, e você me basta
Es minha menina, que fara- me
Irradiar como um sol...

Tenho o meu fim(PROGRAMADO)
Mas enquanto isso, você é meu mundo
Mesmo estando largado. no tapete!

Foto de helo Paulinha

O amor do meu jeito.

Tem dias que nao entendo a vida e muito menos o amor ,tem dias que para mim fica tudo estranho e sem cor .
Hoje mesmo eu nao entendo como que para mim é tao lindo o amor e para alguns é tao sujo e sem sabor .Como é possivel a vida oferecer amor a todos e tao poucos saber amar .
Será o amor um dom?
Tem horas que me pergunto se vale a pena viver esse amor que para mim é hoje o tudo que sempre quis viver..
Porem para tantos é a tortura de sempre sofrer...

As vezes eu acho que amar é tao facil ,sendo amado tambem ,porem tem vezes que nao acredito nos meus proprios sentimentos ...
pois eu vejo um amor sem sabor ,um mundo sem amor ,um amor que nao tem a mesma cor, que vai do jeito que for,mas para mim o amor é tao especial ,é com compreeençao ,desejo misturado de pura emoçao,mesmo nao sendo a maior aventura já conhecida nos ultimos tempos , mas amar é isso é aventurar-se em conhecer , e nao em modificar , é aguentar um poquinho mas sempre querer estar juntinho .
O bom do amor é que nao tem raça nem cor , ama quem tem coragem , mas para amar é preciso amar com amor ,amar do jeito que é bom...

Amar como eu amo ...
amar com paixao e desejo de conhecimento , de querer saber cada defeito e qualidade sem querer mudar ,sem querer deixar , mas sempre se dedicar ,pois é preciso de pasciencia e dedicaçao para viver esse amor que é tao bom..

Tem dias que eu nao me importo com que o mundo pensa do amor..
tem dias que eu amo mais que outros ...
mas hoje eu amo como nunca amei na minha vida.....

Foto de jeffsom

A verdade é um acordo entre dois mentirosos!

Segue o tempo e a verdade persiste em vir sempre mais tarde
A coragem falta no peito de um só ser
A força não existe nas mãos de quem chora
A min só resta ver o que tenho para com os outros e por fim disso saber o porque de ainda acreditar em uma só verdade que se vem de uma tão prolongada ilusão...

Tem-se uma coisa em que concordo com meus algozes e divertidos inimigos é que sou o que não penso ou se quer queria um dia ser. Bate muito no corpo o peso da falta de coragem, como ao mesmo tempo abate forte e ferozmente a mim e indiretamente á correlação de coragem e sobriedade; visto que não existe força sem que exista um fraco ao lado, pois no Ying sempre existe um temeroso e avassalador Yang.

Sorrindo e chorando venho por meio de pensamento ver a dor de não ter o que nunca sei se um dia tive, e não falo aqui de um amor que ainda me dói; mas sim e uma dor que não deixa de existir. Persistindo em maltratar quem não sabe mesmo se merece o que tem e que pensa ter o que não é visto...

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