Coragem

Foto de carlosmustang

"SOLDADOS DESPOSSUIDOS"

Se sobre uma capa, me escondo
Minhas "armas" já não servem
Sobrou apenas a "coragem"
E o sangue que ferve...

E com a cabeça erguida
Pra vencer essa batalha!
A luta pela vida
E transpôr essa MURÁLHA!!!

Mas nem "membros" tenho mais
Só a fé do escudo que me reveste
Dessa boca voráz!

Sou cerceado no meu próprio veneno
O efeito me almeja!
Mas o "bradar" dessa esperança!
E um final que se deseja...
À fisgar meu destino.

Foto de Carmen Lúcia

Visconde de Mauá

Um recanto de encantos,
De magia, misticismo,
Desenhado nas entranhas
Da Serra da Mantiqueira,
Pelo Artesão da Vida;
Eis, Visconde de Mauá...
Quem não crer, vá até lá!

Cachoeira Véu da Noiva,
Festival dos festivais!
A grinalda pura e branca
Se desliza pela serra,
Espumando sobre a terra
De Visconde de Mauá...
Quem não viu, vá até lá!

No morro Pedra Selada,
Lugar de mata fechada,
Onde as trilhas são mistérios,
Os caminhos têm fascínios,
De duendes e regatos,
De cipós, jacus, macacos.

Rio Preto corre manso,
Contribui com o descanso,
Mas, se cheio, as corredeiras
Dão vazão para a coragem,
Estimulam à canoagem.

Um rincão onde o poeta
Busca sua inspiração...
E foi lá, se não me engano,
Com lirismo e eficácia,
Que da alma de Caetano
Nasceu "...Choque entre o azul
e o cacho de acácias..."

Nas flores, em exuberância,
Há um toque de arrogância,
Exalando pelos ares
Suas essências e fragrâncias...
Como ornatos, pelos matos,
Brincam as cores das begônias,
Revelando esconderijos,
As marias-sem- vergonha.

Quando o sol pinta cedinho,
Degelando a geada,
Passarada deixa o ninho,
Principia um escarcéu...
Maritaca, gralha-azul,
Fazem baile lá no céu.

Chega a noite, branca e nua
Vem a lua se mostrando
E na fusão dos pisca-piscas
De estrelas e pirilampos,
Só se vê pra todo canto
Mil pontinhos cintilando.

Num lugar onde a beleza
Vai de encontro à natureza,
Tecnologia se esconde,
O progresso...nem de longe!
Só ar puro em demasia,
Tanta diversidade em harmonia
Onde mora a poesia,
Eis, Visconde de Mauá,
Quem não foi...vá até lá!

Foto de Carmen Vervloet

Verde Olhar

Verde olhar

No outono da vida,
Parto em busca da esperança...
Quero cicatrizar a ferida
Aberta na crepuscular dança!

A coragem é meu alento...
Minha força é meu desejo...
Sigo entre as trilhas do vento...
Minha vontade manejo,
Ao som de harpas e realejo!...

Vôo por imensos espaços...
Persigo da andorinha, o rastro...
Pouso meu verde olhar
Num lume estelar...
Que pisca a me guiar!...

Faço uma curva no tempo...
Retorno por outro caminho...
Solta ao relento... Em passo lento...
Piso em tenras folhas de mansinho!...

Volto ao tempo de criança...
E no baú de meus guardados
Encontro à esperança
Entre sonhos empoeirados!...

Limpo a poeira...
E tudo fica iluminado!...

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

Simplesmente Mulher

SIMPLESMENTE MULHER

Imagina-me... Retrato da beleza...
Namorada... Amante... Companheira...
Capaz de inúmeras proezas...
Sutil... Mas verdadeira...
Sensível em minhas pétalas...
Feroz nos meus espinhos...
Defendendo a vida com garra e carinho!...

Imagina-me... Criação... Continuação!
A canção, que os sonhos embala...
Nada me abala e me cala...
Utopia... Aquela que te contagia...
Magia... Imagem...
Mas, sobretudo mensagem...
De decisão e coragem...

Imagina-me magnetismo... Encanto...
Olhos falando... Sorrindo...
O meu coração sufocando o pranto
Expurgado em versos
Nas auroras nascituras...
Firmeza... Bravura...

Imagina-me... Candura...
Aquela que sempre perdura...
Que busca no céu as estrelas...
Faz promessas pra lua...
Que me deixa nua...
Mas sabe que ao raiar do sol
Outro dia continua...

Imagina-me... Mágica sedução...
Curvas do seu descaminho...
Uma incógnita... Segredos... Paixão...
Beijando sua boca de mansinho...
Um ser multifacetado...
Concubina... Amiga... Mulher...
Nos lábios sorriso endiabrado...
No coração nem uma certeza sequer...

Imagina-me... Poesia... Brilho... Fascínio...
Um baú de eternas surpresas...
Roubando-lhe o rumo...
Tirando-lhe o prumo...
Deixando-o ébrio... Ávido... Sem ação...
Adentrando labirintos por instinto...
Enlouquecendo sua vã matemática...
Tudo pressinto... Sinto!
E navego por mares... Marés...
De bom e mau tempo...
Mas sou seu calmante
Depois de um dia alucinante!

Eis meu auto retrato
Meu perfil que aqui relato...
Mulher simplesmente...
Simplesmente mulher...

Carmen Cecília & Carmen Vervloet

Foto de CarmenCecilia

SIMPLESMENTE MULHER

SIMPLESMENTE MULHER
Imagina-me... Retrato da beleza...
Namorada... Amante... Companheira...
Capaz de inúmeras proezas...
Sutil... Mas verdadeira...
Sensível em minhas pétalas...
Feroz nos meus espinhos...
Defendendo a vida com garra e carinho!...

Imagina-me... Criação... Continuação!
A canção, que os sonhos embala...
Nada me abala e me cala...
Utopia... Aquela que te contagia...
Magia... Imagem...
Mas, sobretudo mensagem...
De decisão e coragem...

Imagina-me magnetismo... Encanto...
Olhos falando... Sorrindo...
O meu coração sufocando o pranto
Expurgado em versos
Nas auroras nascituras...
Firmeza... Bravura...

Imagina-me... Candura...
Aquela que sempre perdura...
Que busca no céu as estrelas...
Faz promessas pra lua...
Que me deixa nua...
Mas sabe que ao raiar do sol
Outro dia continua...

Imagina-me... Mágica sedução...
Curvas do seu descaminho...
Uma incógnita... Segredos... Paixão...
Beijando sua boca de mansinho...
Um ser multifacetado...
Concubina... Amiga... Mulher...
Nos lábios sorriso endiabrado...
No coração nem uma certeza sequer...

Imagina-me... Poesia... Brilho... Fascínio...
Um baú de eternas surpresas...
Roubando-lhe o rumo...
Tirando-lhe o prumo...
Deixando-o ébrio... Ávido... Sem ação...
Adentrando labirintos por instinto...
Enlouquecendo sua vã matemática...
Tudo pressinto... Sinto!
E navego por mares... Marés...
De bom e mau tempo...
Mas sou seu calmante
Depois de um dia alucinante!

Eis meu auto retrato
Meu perfil que aqui relato...
Mulher simplesmente...
Simplesmente mulher...

Carmen Cecila & Carmen Vervloet

Foto de Ricardo Barnabé

Arrependimentos tardios

Agora que fintaste a felicidade
nem coragem tens para olhar o que deixas-te.
A tua vidinha ficou desfeita, está completamente destruida
os teus filhos na miseria ficaram, por causa da tua inconsciencia
porque toda a vida, só olhaste para ti,e só para ti!
Caminhas novamente pela estrada do prazer
esquecendo todos os teus principios
Não te consegues conter!!!
Em todo o lugar tu choras...mas choras de vergonha por aquilo que és
choras porque expulsaste aqueles que te queriam dar a mão
choras, porque agora nao passas de um ser miseravel
e as tuas lagrimas são o teu mar em que te afogas,acabou-se a tua vida!!!!!
A desgraça que criaste, arruinou todos os que te rodeavam.
A tua vida mediocre que agora tens
é o espelho de todo o mal que fizeste!
Foste burra, porque nao deste ouvidos a quem devias dar!
E continuaste burra porque ofereceste o teu corpo a quem nao devias oferecer!
Agora, talvez tenhas aberto um pouco os olhos, porque vês a tristeza de pessoa que foste. Tão vulgar que continuas a ser
e tão suja que ficaste
que te tornaste no caminho da desgraça e o centro da podridão que há no mundo!!!!

Cuidado, com as pessoas que vos rodeiam, porque um dia, os vossos arrependimentos, também poderão chegar demasiado tarde.

Ricardo Barnabé

Foto de Fernanda Queiroz

Lembrar, é poder viver de novo.

Lembranças que trás ainda mais recordação, deixando um soluço em nossos corações.
Lembranças de minhas chupetas, eram tantas, todas coloridas.
Não me bastava uma para sugar, sempre carregava mais duas, três, nas mãos, talvez para que elas não sentissem saudades de mim, ou eu em minha infinita insegurança já persistia que era chegado o momento delas partirem.
Meu pai me aconselhou a plantá-las junto aos pés de rosas no jardim, por onde nasceriam lindos pés de chupetas coloridas, que seria sempre ornamentação.
Mas, nem mesmo a visão de um lindo e colorido pé de chupetas, venceram a imposição de vê-las soterradas, coibidas da liberdade.
Pensei no lago, poderiam ser mais que ornamento, poderia servir aos peixinhos, nas cores em profusão, mesmo sem ser alimentação, prismaria pela diversão.
Já com cinco anos, em um domingo depois da missa, com a coração tão apertadas quanto, estava todas elas embrulhadas no meu pequenino lenço que revestia meus cabelos do sol forte do verão, sentamos no barco, papai e eu e fomos até o centro do lago, onde deveria se concentrar a maior parte da família aquática, que muitas vezes em tuas brincadeiras familiar, ultrapassavam a margem, como se este fosse exatamente o palco da festa.
Ainda posso sentir minhas mãos tateando a matéria plástica, companheira e amiga de todos os dias, que para provar que existia, deixaram minha fileira de dentinhos, arrebitadinhos.
Razão óbvia pela qual gominhas coloridas enfeitaram minha adolescência de uma forma muito diferente, onde fios de metal era a mordaça que impunha restrição e decorava o riso, como uma cerca eletrificada, sem a placa “Perigo”.
O sol forte impôs urgência, e por mais que eu pensasse que elas ficariam bem, não conseguia imaginar como eu ficaria sem elas.
A voz terna e suave de papai, que sempre me inspirava confiança e bondade, como um afago nas mãos, preencheu minha mente, onde a coragem habitou e minhas mãos pequeninas, tremulas, deixaram que elas escorregassem, a caminho de teu novo lar.
Eram tantas... de todas as cores, eu gostava de segura-las as mãos alem de poder sentir teu paladar, era como se sempre poderia ter mais e mais ás mãos, sem medos ou receios de um dia não encontrá-las.
Papai quieto assistia meu marasmo em depositá-las na água de cor amarelada pelas chuvas do verão.
Despejadas na saia rodada de meu vestido, elas pareciam quietas demais, como se estivessem imaginando qual seria a próxima e a próxima e a próxima, e eu indecisa tentava ser justa, depositando primeiro as mais gasta, que já havia passado mais tempo comigo, mesmo que isto não me trouxesse conforto algum, eram as minhas chupetas, minhas fiéis escuderias dos tantos momentos que partilhamos, das tantas noites de tempestade, onde o vento açoitava fortes as árvores, os trovões ecoavam ensurdecedores, quando a casa toda dormia, e eu as tinha como companhia.
Pude sentir papai colocar teu grande chapéu de couro sobre minha cabeça para me protegendo sol forte, ficava olhando o remo, como se cada detalhe fosse de suprema importância, mas nós dois sabíamos que ele esperava pacientemente que se cumprisse à decisão gigante, que tua Pekena, (como ele me chamava carinhosamente) e grande garota.
Mesmo que fosse difícil e demorado, ele sabia que eu cumpriria com minha palavra, em deixar definitivamente as chupetas que me acompanharam por cinco felizes anos.
Por onde eu as deixava elas continuavam flutuantes, na seqüência da trajetória leve do barco, se distanciavam um pouco, mas não o suficiente para eu perdê-las de vista.
Só me restava entre os dedinhos suados, a amarelinha de florzinha lilás, não era a mais recente, mas sem duvida alguma minha preferida, aquela que eu sempre achava primeiro quando todas outras pareciam estar brincando de pique - esconde.
Deixei que minha mão a acompanhasse, senti a água fresca e turva que em contraste ao sol forte parecia um bálsamo em repouso, senti que ela se desprendia de meus dedos e como as outras, ganhava dimensão no espaço que nos separava.
O remo acentuava a uniformes e fortes gestos de encontro às águas, e como pontinhos coloridos elas foram se perdendo na visão, sem que eu pudesse ter certeza que ela faria do fundo do lago, junto a milhões de peixinhos coloridos tua nova residência.
Sabia que papai me observava atentamente, casa gesto, cada movimento, eu não iria chorar, eu sempre queria ser forte como o papai, como aqueles braços que agora me levantava e depositava em teu colo, trazendo minhas mãozinhas para se juntar ás tuas em volta do remo, onde teu rosto bem barbeado e bonito acariciava meus cabelos que impregnados de gotículas de suor grudava na face, debaixo daquele chapéu enorme.
Foi assim que chegamos na trilha que nos daria acesso mais fácil para retornar para casa, sem ter que percorrer mais meio milha até o embarcadouro da fazenda.
Muito tempo se passou, eu voltei muitas e muitas vezes pela beira do rio, ou simplesmente me assustava e voltava completamente ao deparar com algo colorido boiando nas águas daquela nascente tão amada, por onde passei minha infância.
Nunca chorei, foi um momento de uma difícil decisão, e por mais que eu tentasse mudar, era o único caminho a seguir, aprendi isto com meu pai, metas identificadas, metas tomadas, mesmo que pudesse doer, sempre seria melhor ser coerente e persistente, adiar só nos levaria a prolongar decisões que poderia com o passar do tempo, nos machucar ainda mais.
Também nunca tocamos no assunto, daquela manhã de sol forte, onde a amizade e coragem prevaleceram, nasceu uma frase... uma frase que me acompanhou por toda minha adolescência, que era uma forma delicada de papai perguntar se eu estava triste, uma frase que mais forte que os trovões em noites de tempestade, desliza suava pelos meus ouvidos em um som forte de uma voz que carinhosamente dava conotação a uma indagação... sempre que eu chegava de cabeça baixa, sandálias pelas mãos e calça arregaçada á altura do joelho... Procurando pelas chupetas, Pekena?

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

**Texto não concorrendo.**

Foto de Osmar Fernandes

No útero da madrugada

Ele olhava triste o lindo luar.
Quem, naquela imensidão estaria solitário?
Encabulado, sentou-se numa mesa de bar.
Era viúvo o velho Genário.
Começou a beber todas e a sorrir à-toa.
Percebeu que ao lado, alguém o paquerava.
A noite agora estava de vento em popa.
O velho matuto voltou a sonhar...
A velha donzela estava no mesmo barco.
Desejava alguém para ficar.
Aquele flerte já era encanto raro.
O velho tomou coragem e resolveu arriscar.
O vento soprou um destino camuflado.
O cupido flechou... A lua queria ser amada...
De mãos dadas o casal foi rumo ao gostoso pecado...
O lírio os levou ao útero da madrugada.

Foto de Maria Goreti

MEU PEQUENO GRANDE GUERREIRO

MEU PEQUENO GRANDE GUERREIRO
Vai meu pequeno grande guerreiro, nos braços do Anjo,
encontrar-se com aquele que DEUS lhe deu como pai.
Vai corajoso menino,
segue seu caminho, segue o seu destino.
Se em algum momento você sentir medo,
não olhe para trás, não olhe para baixo, siga a luz,
a luz que te guiará aos braços de Jesus.
Observe no caminho apenas o iluminado e florido,
os pássaros, o colorido e encontrarás a paz.
No caminho há muitos anjos, com guirlandas de flores e muitos amores.
Amores de meninos te esperam cantando e
com a graça dos anjos e dos querubins,
coroam Maria, Rainha e Mãe,
de Jesus Menino, tão bravo e grande guerreiro, como você foi aqui.
Vai meu lindo menino, segue o seu caminho,
Segue-o com coragem até o fim.
Vai, caminha sem dor para os braços de Deus,
Para os braços do Amor!

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES - maio/04

Foto de Sirlei Passolongo

Uma força

Existe uma força
Que nos leva a viver
Uma força que nos faz recomeçar
Que nos faz sorrir
Que nos faz suportar as dores
Que nos faz suportar a saudade
Que nos faz buscar a felicidade.

Existe uma força
Muito além de nossos olhos
Maior que imaginamos
Que nem sempre procuramos
Mas, ela sempre está a nossa espera
Existe uma força que nos faz sonhar
Uma força que nos faz acreditar.

É uma força chamada amor
É uma força chamada persistência
Uma força chamada coragem
Uma força chamada fé!

Uma força que nos faz desejar viver
Olhe! Ela existe dentro de mim.
Ela existe dentro de você!

(Sirlei L. Passolongo)

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