Corpo

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" CORPOS EM CHAMA"





Sinto-te arder em chamas,
Sei que me chama.

O calor aumenta desejo.
Sugado pelos beijos.

Teu corpo estremece
Minha boca aquece.

Esse fogo que inflama
As estranhas do meu ser

Fazendo que meu fogo
Arde com a sede de você.

As mãos que desliza
A chama que se eterniza.

Teu corpo é puro ardor.
Fogo que arde com fervor.

Quanto mais se entrega o corpo
Mas aumenta o fogo.
E com o arder das chamas
Corpos se amam.

Corpos que se juntam saem faísca
Quem não se atreve a uma paixão.
Não se arrisca....

Uma loucura pura sedução
Corpos que ardem se magnetizam.
Amor fogo e paixão,corpos se energizam
Essa ardente paixão, que
Ao corpo provoca combustão.

*-* Anna A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Teu falo - Parte II

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*
Gotas esparsas de gozo
Tudo é permitido...é inspiração
São segundos eternos ...flutuo
É o meu realizar, é língua a penetrar
Falo que aconchega...entra e se aquece
Conjugação do verbo amar
O agir com toques, beijos
Línguas e dentes...
Teu amor e tuas fantasias, meu alimento
Escondo teu falo....não me calo.
Teso, reaparece incansável, e
Novamente me realizo com teu falo.
Tua língua domina minhas sensações
Lânguida me entrego as tuas carícias.
Caricias ousadas que me faz gemer, gritar
Teu corpo em chamas pelo meu clama
A seiva anuncia orgasmos múltiplos
Me entrego ao teu falo e depois me calo

Rozeli Mesquita
Publicado no Recanto das Letras em 21/08/2008
Código do texto: T1139324

Foto de Lu Lena

SINA!

Presas e atadas em ti minhas mãos
Algoz de outrora num lacre em mim
De costas e vendados na escuridão
Ruminando nesse labirinto sem fim.

Por mais que eu tente me libertar
Sangram os pulsos e corpo desse nó
Morte irreversível sufoca-me o ar
Vultos disformes perambulam no pó.

Amordaçados e moribundos sem voz
Num grito seco abafado emudecido
Ecoando na masmorra fétida e atroz.

Decompõe-se meu corpo esvaecido
Regozijo-me fulgurosa na luz veloz
Acordo! Vejo-te novamente comigo!

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Minhas Reações ( versão Due com Marcos Loures)

*
*
*
*

Meu pensamento adivinhou
Minha boca explorou, beijou, sugou
Teu desejo estampou meu corpo
com tuas garras de homem no cio
Entre amarras, corpos uniram
Despiu-me com sofreguidão
apertou, mordeu...
Minhas reações percebidas:
arrepios, liquidos, cheiros
Veio apagar a chama
que queima, arde...
tomou meus corpo,nele enroscou
Meus seios, com maestria sugou
Não morre, mas renasce no prazer
no desejo de romper, entrar, invadir
e me fazer sentir
o maior prazer desse mundo.
**Rozeli Mesquita**

Romper tuas defesas e invadir
Os mais sublimes cômodos da casa.
Num frêmito fogoso que ao sentir
No teu doce rocio já se abrasa.

Tocando esta umidade com meus lábios,
Roçando a tua pele, seios, pernas.
Os dedos em carinhos fartos, sábios,
As horas vão passando, loucas, ternas...

O furioso vento dos prazeres
Encharca a nossa cama e nos lençóis
Suores que se exalam de dois seres
Rebrilham muito além de vários sóis.

Numa explosão conjunta, o Paraíso
Chegando de repente, sem aviso...
**Marcos Loures**

Foto de EDU O ESPIÃO.

PEDAÇOS DE VOCÊ

É de mais lindo que vejo seu jeitinho.
Cada pedacinho seu, é feito um conto.
Cada pedaço me faz sonhar.
Seus olhos lindos azul do mar corpo que faz desejar
Ainda tem a vontade de se entregar e não vejo a hora desse momento
Se consumar===percebo que esta se rendendo.
Esse pedaço é o que mais gosto sua rendição===
Seu andar um pedaço de esperança pode levar a lindos lugares
Ah! Menina linda que me faz sonhar, cada pedacinho de você
Me rendo em teu olhar===e ainda assim me vejo voando==
Esperando ser esbarrando pelo seu galho, fazendo de mim
Um ser mortal apaixonado.
Hoje o tempo meio corrido, mas tive que vir expressar meu carinho
Por você revestido,
Fique sabendo que não vou desistir, de juntar cada pedacinho seu
E fazer pra mim, um tudo seu====
Pedaço de menina pedaço de mulher, pedaço que de mim, me faz
Seu súdito seu, amado que tanto junta os pedaços para te ver ao lado=
===O pedaço que mais gosto de você, é do seu coração.

===e.espião edu.com

====EU NÃO SOU POETA, FAÇO RABISCOS TORTOS,
====COM MINHA MENTE FIXA===

Foto de Lu Lena

REFÉM DE TEU CORPO!

Subjugo-me a ti!
dono de mim.
sacie tua fome
a teu bel prazer...
Faça-me!
fêmea voraz
em teu corpo nu
Usufrua-me!
como bem entender...
Decifra-me!
dos mistérios abissais...
Em tua pele
marca de gemidos
de meus ais...
Devora-me!
com esse olhar cafajeste
fico entre o norte e o leste
Aprisiona-me!
nesse cárcere de desejos
Mata-me!
e ressuscita-me
com teus beijos...
Transforma-te!
num cavalo viril e alado
para eu cavalgar...
como potranca no cio
de tudo que é jeito
e tudo que é lado...
Deixa-me!
Destilar o meu veneno
de serpente...
e levar-te ao auge
do prazer extasiante...
Sussurro!
baixinho teu nome...
Abafo!
meu grito
entre os dentes...
Num frenesi desvairado...
Faça-me!
Refém do teu prazer...
sem medidas deixas-me
aturdida e louca
Vem!
e beija a minha boca...
Sinto!
Jorrar em minhas entranhas
O líquido quente desse
Gozo colossal...
Nessa posse desvairada...
Possuíste-me!
com um
Selvagem animal...

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" DESVENDA-ME "

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Está abaixo do véu,
Que se esconde ao leu.
Na relva escondida na neblina
Sobre o brilho da lua,
Com roupa transparente nua.

Revestida de todo brilho,
Exalando sensualidade.
Dispensando formalidades.
Usando de seu talento a sensualidade.

Manto dourado erguido
A proteger o corpo atrevido.
Que perdeu as vestias
Em caminhos floridos

Deixa um perfume doce no ar.
Que sai da pele, para enfeitiçar.
Derramando por onde passa.
A fragrância e o desejo de amar.

Artifícios têm ente mão.
Brilho no corpo implora sua flora.
De baixo do véu, a sensualidade.
Que a natureza explora.

Corpo delineado, provocado
Feitiços aos bem olhados.
Ao mistério da transparência
Faz da tua beleza vasta em inocência.
Que atiça olhos com maledicência.
Criando explosões e ardência.
Adquirindo atenção com reverência.
Mostrando-se o corpo nu,
Coberto abaixo transparência.

*-* Anna A Flor de Lis.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Me Rendo

*
*
*
*
Ressuscita meus sonhos
Abre a porta da minha fantasia
Toca meu lábio rosado,
me encoraja e me extasia.
Nesse manancial de gozo e sem precisar nada dizer
Sinto tua boca roçando e me dando mais que prazer
Ah.. meu corpo no seu corpo, e em tantos anos vividos
Estou aprendo a fazer amor contigo
Noites de amor e sem tréguas, me tenha
Toco,
sugo,
provoco.
Não me detenha
Ouço teu prazer,
E nessa viagem
Queimando em fogo ardente
Dissolvo-me em tuas coxas
E me rendo perdidamente

Rozeli Mesquita
Publicado no Recanto das Letras em 22/08/2008
Código do texto: T1140258

Foto de Cretchu

ASSIM NOS AMAMOS

Entramos em transe quando nos beijamos com volúpia,
Eu chupava sua língua, e você, revirando os olhos,
Me acariciava, pegava meu pênis e tudo em mim.
Segurando sua cabeça com uma das mãos
Com a outra mão eu percorria seu corpo
E meus dedos adentravam seus segredos.
Logo penetrei seu jardim perfumado
Que eu tanto desejei em meus sonhos mais delirantes.
Beijei suas axilas, chupei seus seios, minhas mãos
Incontidas bailavam em seus quadris.
Você se virou de costas para mim e eu te aceitei.
E por fim você sugou com sua boca doce
O líquido que jorrou de minhas entranhas.
Ao final, abraçados, senti seu perfume de mulher
Dizendo em seus ouvidos o quanto eu te amo.

Foto de Sonia Delsin

ANOS DE TERNURA

ANOS DE TERNURA

Hoje uma libélula entrou pela porta aberta da minha sala de visitas e por um tempo ficou debatendo-se tentando encontrar a saída. Quando ia ajudá-la, ela acabou por si mesma encontrando-a.
Lembrei de meus tempos de criança. Tive mesmo uma infância encantadora e desde pequena sempre adorei insetos, animais, a terra, as plantas. Eu me sentia parte integrante daquela natureza que me rodeava.
Vou contar um pouco do lugar onde passei toda minha infância. Era naquele tempo uma terra agraciada com recantos deliciosos (o tempo passou e muitas coisas mudaram).
Entrando por uma velha porteira seguíamos por uma estradinha muito singela, onde meu pai havia plantado de cada lado coqueiros de pequeno porte. Um verde e um roxo. Ele tinha verdadeiro amor pela estradinha, e todos os dias a varria com uma vassoura de bambu. Essa estradinha passava por um velho paiol onde guardávamos o milho que mais tarde se transformaria em fubá.
Andando mais um pouco já avistávamos o jardim de mamãe. Belo jardim! Rodeava a casa, que era muito simples. Andando mais pela estradinha chegávamos a um rancho, que foi o cenário de muitas fantasias minhas.
Tínhamos várias cabras sempre e me lembro de muitas aventuras que tivemos com elas. Todos os filhotes ganhavam nomes. Lembro-me como se ainda estivessem diante de meus olhos, e pareço ainda sentir os puxões de cabelos (tentando mastigá-los) que elas davam quando me aproximava.
Na chácara tínhamos muitas jabuticabeiras, talvez umas noventa. Não sei se exagero, mas eram muitas. Próximo ao nosso jardim havia uma fileira de umas cinco delas, muito altas; onde meu pai fazia balanços para brincarmos.
Deus! Quando floriam, que perfume! Aquele zum zum zum de milhares de abelhas... as frutas nas árvores depois de algum tempo!
O pomar era uma beleza, tínhamos grande variedade de frutos e nos regalávamos com toda aquela fartura.
Havia o moinho de fubá que foi o meu encanto. Aquele barulhinho, parece que ainda o ouço.
O vento nos bambuzais, aquele ranger e os estalos. Gostava de caminhar entre os bambus, mas meu pai nos proibia de freqüentarmos aquele lugar, devido a grande quantidade de cobras que costumava aparecer por lá.
Havia dois córregos e mesmo proibida de entrar neles eu desobedecia algumas vezes.
Tínhamos um cão muito bonito que participou de toda a minha infância, recordo-o com seu pêlo preto brilhante, e meus irmãos se dependurando nele para darem os primeiros passos.
No meio do jardim tínhamos uma árvore que dava umas flores roxas, São Jorge nós a chamávamos. Não sei se é esse mesmo o nome dela. Ela tinha um galho que mais parecia um balanço e estou me lembrando tanto dela agora.
Eu, vivendo em meio a tudo isso, estava sempre muito envolvida com a natureza que me cercava e muitas vezes meus pais surpreendiam-me com os mais variados tipos de insetos nas mãos. Eles me ensinavam que muitos deles eram nocivos; que eu não podia tocar em tudo que visse pela frente; que causavam doenças e coisa e tal. Mas eu achava os besouros tão lindos, não conseguia ver maldade alguma num bichinho tão delicado. Não sentia nojo algum e adorava passar meus dedos em suas costinhas.
As lagartixas, como gostava de sentir em meus dedos a pele fria! Eu as deixava desafiar a gravidade em meus bracinhos.
Muitas vezes meus pais me perguntavam o que eu tanto procurava fuçando em todo canto e eu lhes dizia que procurava ariranha. Eu chamava as aranhas de ariranha e ninguém conseguia fazer-me entender que o nome era aranha e que eram perigosas.
Pássaros e borboletas, eu simplesmente adorava. Mas fazia algumas maldades que hoje até me envergonho de tê-las feito. Armei arapucas e peguei nelas rolinhas e outros pássaros mais, somente para vê-los de perto e depois soltá-los.
Subia em árvores feito um moleque e quantas cigarras eu consegui pegar! Também fiz maldades com elas e como me arrependo disto! Eu amarrava um barbante bem comprido no corpo das pobrezinhas e deixava-as voar segurando firmemente a outra ponta nas mãos, claro que depois as soltava.
Mas se por um lado eu fazia essas coisas feias, por outro eu era completamente inocente e adorava tudo que me cercava.
Os ninhos, eu os descobria com uma facilidade incrível porque acompanhava o movimento dos pássaros que viviam por lá. Adorava admirar os ovinhos e os tocava suavemente. Eu acariciava a vida que sentia dentro deles. Visitava os filhotinhos quando nasciam e quantas vezes fui ameaçada pela mãe ciumenta.
Estas são algumas das recordações de minha infância, do belo lugar onde tive a graça de ter vivido, acho que é por este motivo que gosto de contar sempre um pouco dela. Era mesmo um lugar privilegiado aquele e gostaria que todas as crianças pudessem também desfrutar de uma infância tão rica em natureza e beleza como foi a minha.

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