Hoje, ao acordar,
fiz juras de não pensar em você
Que hoje, apenas hoje,
eu me libertaria dessa saudade
E não deixaria cair uma só lagrima
Trazendo de volta o riso em meus lábios...
Jurei que não ouviria se quer uma canção
que me lembrasse você...
E na rua, não veria mais teus olhos
em outros olhos;
Hoje, jurei me libertar de você.
Mas antes do sol do meio-dia chegar
Minhas juras foram quebradas...
Porque amar você está além do meu querer...
Amar você é um veneno,
outrora tão doce, meu corpo contaminou
E novamente, a lágrima veio...
E trouxe de volta tua face diante de mim
Teus olhos me perseguindo por toda parte
E na rua, vejo teu rosto em cada rosto...
Mas não ouvi uma única música,
mas ecoa em mim a mesma canção
do nosso primeiro encontro.
E hoje, percebi
que não posso me libertar de você.
Num olhar
Pura atração
Acontece estranha paixão
É um sonho
Ou pesadelo
Às vezes é verão
Às vezes frio
Direção
Na contra-mão
A vontade
Contra a razão
Me ofereço
Em sacrifício
Me atiro em seus braços
Como o precipício
Amor oculto escondido
O coração bate forte
Correndo perigo
Amor oculto escondido
O coração bate forte
Ele não faz sentido
Correndo perigo
Me faz rir
Me faz chorar
Me alucina
Faz delirar
Um desejo
A flor da libido
O gosto do seu corpo
É fruto proibido
Mesmo assim
Dentro de mim
Não digo não, nem digo sim
Peças no jogo do poder
Lágrimas na chuva
Podem se esconder.
Num olhar
Pura atração
Acontece estranha paixão
É um sonho
Ou pesadelo
Às vezes é verão
Às vezes frio
Direção
Na contra-mão
A vontade
Contra a razão
Me ofereço
Em sacrifício
Me atiro em seus braços
Como o precipício
Amor oculto escondido
O coração bate forte
Correndo perigo
Amor oculto escondido
O coração bate forte
Ele não faz sentido
Correndo perigo
Me faz rir
Me faz chorar
Me alucina
Faz delirar
Um desejo
A flor da libido
O gosto do seu corpo
É fruto proibido
Mesmo assim
Dentro de mim
Não digo não, nem digo sim
Peças no jogo do poder
Lágrimas na chuva
Podem se esconder.
Enviado por Sonia Delsin em Seg, 25/08/2008 - 13:16
SENSUALMENTE DANÇANDO
Contigo dançar é mais que leve.
É sensual.
Nosso corpo se roça.
Se enrosca.
Se gosta.
Dos toques leves.
Dos olhares.
Do ritmo que encontramos.
Nos sincronizamos.
À dança lindamente nos entregamos.
Tão linda e magnificamente exuberante és tu...
Que apareces na calada da noite como amante,
Atrai para si olhares, exibindo teu corpo semi-nu
Protegida apenas pelas guardiãs, estrelas cintilantes...
Espreitando-me na janela, como minha vigilante,
Deita em mim, teus raios clareando-me com tua luz
Em noites que escrevo meus versos mais picantes
Faz-me sorrir, chorar, poetar e quebrar meus tabus.
Lua, Lua, Lua! Hoje, sinto-me como tu, a amante
Por declarar em versos o meu amor a todo instante
Para que saiba que meu amor é verdadeiro e constante...
Lua, Lua! Busque-o para que toque meu corpo em pele
Diga à ele que venha rápido mesmo antes que eu apele
Gritando seu nome bem alto, em cada verso e em série...
Estou de volta...
ao meu reino encantado,
na relva molhada,
da chuva fina,
que trás na umidade do dia,
rotina, dor e tristeza.
Vem de encontro a minha solidão,
no ar a beleza,
que adorna a tristeza,
contraste profundo,
coração moribundo,
destino traçado,
vidas que cruzaram
na alma,
na mente,
sem ser presente.
Viveu no passado,
um mundo acordado,
que embalado no sono,
foi só abandono.
Meus olhos se perdem,
na imensidão do verde,
que como moldura,
reproduz tua face,
traduz teu riso,
tua forma mágica,
de existir.
Não é sombra opaca,
nem é vulto do destino,
é teu corpo traçado,
no peito tatuado,
que habita o sonho meu,
que é muito mais forte que eu.
O poeta encanta escrevendo amor.
O pintor encanta, pintando amor.
O poeta e o pintor não têm diferença.
Cada um segue sua crença.
Acreditando em sua obra, mostrando
Em seus requisitos o que lhe é bonito.
Ambos fazem poesia, pintando e recitando..
O poeta escreve pintando a vida.
O pintor pinta fazendo poesia.
O poeta pinta seus sonhos.
O pintor cria sonhos aos olhos.
Na tela o pintor joga suas tintas
Para fazer de seus desenhos
O mundo mais colorido atraído.
Uma bela poesia saída do pincel.
No papel o poeta junta suas letras
Fazenda do poema e poesia.
Uma forma das pessoas
Viverem um pouco de fantasia.
O poeta e o pintor têm a mesma intenção
Em seus trabalhos jogar a poesia no coração.
O pintor ao deslizar o pincel,
Faz da poesia uma grande aquarela.
O poeta com seu escrever,
Faz de seu poema a tela mais linda de se ver!
Imagine agora, poeta e pintor,
Colocando em nosso mundo,
Um pouco de fantasia e cor.
Na tela ou na poesia!
Ambos passam a magia.
Ambos precisam de inspiração.
Ambos atingem a visão e o coração
Do leitor e do apreciador
Ambos são poetas...! ( Anna Carolina )
2ª Poesia: VENHA ME ESCULPIR
Venha esculpir meu corpo
Que pede o calor de tuas mãos.
Esculpir minhas curvas que te
Amolecem de paixão,
Tocam-te a visão.
Batidas aceleram seu coração
Venha me esculpir..
Com sede de seus desejos.
Com vontade dos seus beijos.
Venha esculpir meu corpo
Ser meu artesão,
Fazer carinho com tuas mãos.
Uma bela escultura
Fazer a obra com doçura
Com seu atrevimento.
Torneando-me corpo e alma.
Venha esculpir minha pele
Deixar aveludada e macia.
Delineando cada parte
Porque sou sua arte.
Arte prazerosa
Cheia de detalhes
Serei sua escultura, mas chocante
Não desprenderá seus olhos de mim
Em nenhum instante.
Já que teve o dom de me
Esculpir atreva-se
Agora me possuir...
Com certeza irei saber retribuir....
Sou sua arte viva!
(Anna Carolina Márcia.S. Martins).
3ª Poesia: IMAGEM DA FLOR
O poeta tem a imagem acondicionada
Há muito tempo em sua mente e coração
E sempre a guarda d’uma forma apaixonada
Deixando-a eclodir em momentos de paixão,
Como faço agora quando penso em ti amada
E quero pintá-la com a arte da emoção,
Mas antes encontrar a forma desejada,
Pois é de ti própria que vem a inspiração.
Vejo-te então na tela toda esquadrinhada
Tua face, olhos e boca em sobreposição,
Então vou escolhendo desde a cor rosada
Até o azul do céu e sob o som d’uma canção
Desenho-te como uma rosa avermelhada
Acondicionada na palma de minha mão.
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Mãos que me acaricia,
Que me delicia,
Que me deixam regada
Quando acariciada.
Mãos que provocam sensações.
Escorrega aos vulcões,
Que desliza sem interrupções.
Provocando alterações.
Mãos que segue a direção
Do corpo suado tocado.
Que ensina o começo do pecado.
Mãos que não recua sentir a pele nua.
Que se sobre sai com brilho da lua.
Pele natural e crua, que se insinua.
Mãos que provocam arrepio,
Que leva ao delírio leva ao prazer.
Que faz acontecer.
Mãos que despe o corpo.
Que mostra a sedução.
Que estica os lençóis desalinhados.
Depois de uma noite de amasso
De corpos e mãos.
Com um toque final das mãos.
Insinuando uma nova provocação.