Corpo

Foto de Lu Lena

QUANDO PENSO EM VOCÊ

Meu corpo queima e
treme
minha alma
delira e geme
Quando penso em você
perco a noção do tempo
Quero você aqui nesse
momento
Quando penso em você
imagino nossos corpos
colados e entregues
em beijos ardentes e molhados
Quando penso em você
imagino tuas mãos másculas
e sensuais
em meu corpo a deslizar
queimando minha pele e corpo
até me incendiar
Quando penso em você
meu corpo solta
labaredas desse fogo
incontido
imaginando em meus seios rijos
teus dedos experientes, ávidos e
atrevidos
Quando penso em você
Jamais vou esquecer
O que eu senti nem sei dizer
Quando pela primeira vez
vi você
me desejando com ardor
em toque leves de seus dedos
em meu corpo quente, brasido de calor
Quando penso em você
conto segundos, minutos e horas
para esse dia chegar
pois nesse dia existirá
um universo só prá nós dois
sem pressa e volta pra depois
e nesse dia vou enlouquecer
esperando a gente acontecer
em seus braços vou me perder
entre gemidos e sussurros
vamos nos consumir
nesse gozo de ir e vir
desse insensato prazer
tão esperado e tão desejado
entre
Eu e você!

Foto de Carmen Lúcia

Evasivas...

Já naveguei em alto mar,
Meu corpo a me transportar,
A remar, a procurar, a buscar...
Mergulhei no abismo do infinito,
Atravessei fronteiras distantes,
Eletrizadas...Eletrizantes...
Pisei em terras minadas
Onde bandeiras fincadas
Simbolizam a lei do poder...
Sentimentos atravancados
Dominando o ter e o ser...
Quis apreender, entender, crer...
Meus braços alcançaram espaços
Inalcançáveis ...
Meus pés andaram por lugares
Intransitáveis...
Ultrapassei limites
Além de que o sonho permite...
Transpassei minhas finitudes,
Minhas altitudes e latitudes...
Estes chegares da ciência e do avanço,
Que avançam mais do que posso e alcanço...
Nada encontrei além das longitudes que desbravei.
Perguntas com respostas não contundentes...
Respostas evasivas, não convincentes...
Ou nada de respostas!
Evasivas...Somente!
Só mentem...

Carmen Lúcia

Foto de Dirceu Marcelino

QUEM É VOCÊ? e QUERO VOCÊ - DUETO

**********************************************************************
POESIA: QUEM É VOCÊ?

Quem é você?
que chega assim
devagarinho
infiltrando
sedução e paixão
em meu caminho...

Quem é você?
que me toma
e me desnuda
na Luz
com um jeitinho
encantador
minha alma conduz...

Quem é você?
que me põe à flutuar
no espaço estelar
e na luz do luar
mal piso no chão
perco totalmente
a razão...

Quem é você?
que reacende
minh' alma adormecida
me deixando extasiada
e loucamente envolvida...

Quem é você?
que de sua vida nada sei
será que algum dia
te conhecerei
ou por sorte em meus
braços te terei...

Quem é você?
que me escreve palavras
soltas ao vento
como folhas que se
dispersam ao relento
confundindo minh'a vida
e meus pensamentos...

Quem é você?
que põe em alerta todos
os meus sentidos
despertando desejos
secretos nunca antes
vividos...

Quem é você?
que faz meu coração
disparar...
e um suspiro
profundo silencia
no ar...

Quem é você
que faz eu entrar
num delírio alucinante
tudo o que eu mais quero
é ter você aqui nesse
instante...

Quem é você? ( Autoria: Lu-Lena )

***

SONETO: QUERO VOCÊ

Quero você, sem pudor e sem critério
te amar, no céu ou no inferno
quero ser tua mulher, fêmea sómente
sentir teu prazer sensual efervescente

Quero você, com esse riso malicioso
Me abraçando forte me querendo gostoso
quero desfalacer, levitar e nascer
e nem me importo o que possa acontecer

Quero você, num encontro ocasional
mesmo que pra você,seja atípico e banal
quero teu fogo que incendeia minha pele
Ardendo meu corpo nessa vontade que fere

Quero você, nem que seja uma única vez
entregar-me à ti sem receio do talvez
quero eternizar esse momento que agoniza
nosso pensamento essa paixão improvisa. (Autoria: LU LENA )

*****

QUERO VOCÊ - DUETO

LU - Quero você, sem pudor e sem critério
DI - Quero você, sem melindre e a sério,
LU - Amar-te, no céu ou no inferno
DI - Amar-te na terra, como se fosse ao céu,
LU - Quero ser tua mulher, fêmea somente
DI - Quero ser teu homem e teu amante,
LU - Sentir teu prazer sensual efervescente
DI - Sentir e te fazer vibrar inconsciente.

LU - Quero você, com esse riso malicioso
DI - Quero você, com esse riso delicioso
LU – Abraçando-me forte e querendo gostoso
DI - Abraçando-me de modo malicioso
LU - Quero desfalecer, levitar e nascer
DI - Quero fazê-la viver e rejuvenescer,
LU – E nem me importo o que possa acontecer
DI - Eu importo-me, Flor com o teu amanhecer.

LU - Quero você, num encontro ocasional
DI - Quero você, colocada em pedestal
LU - Mesmo p’ra você, seja atípico e banal
DI - Eu te quero ver-te de modo sensacional
LU - Quero teu fogo que incendeia minha pele
DI - Te atice, mas te ame e acaricie tua pele.

LU - Quero você, nem que seja uma única vez
DI – Quero você, mas sem nenhuma insensatez
LU - Quero eternizar esse momento que agoniza
DI – Quero que em poesia que se materializa

LU – Se transforme nossa paixão que improvisa
DI - E guarde a paixão que ora nos escraviza.

(LU LENA & DIRCEU MARCELINO )

Foto de Sonia Delsin

INTOCÁVEL

INTOCÁVEL

Acaricio levemente meus lábios macios.
A pele de minha face...
Fecho os olhos.
Acaricio meu nariz, as sobrancelhas. Os cílios.
Deslizo os dedos por entre os meus cabelos, afago minha testa...
Me pergunto:
O que me resta?
Continuo acariciando meu rosto.
Se bem que tem hora que isto me traz um desgosto.
Me traz lembranças.
Tantas mentiras.
Ou não foram?
Quem é que sabe a verdade inteira.
Choro por besteira.
Desço os dedos pelo pescoço. Busco meu colo macio.
Os ombros ossudos.
Noto que estou mais magra.
Desço pros seios.
Ainda belos.
Ainda.
Desço mais.
Paro a mão no umbigo.
Penso na minha mãe.
Num dia tão longínquo.
O dia que cheguei aqui.
Ela diz que eu sou uma sobrevivente.
Que nasci de forma diferente.
Mas que dia aquele!
Chegava uma poetiza no mundo.
Já nascia fazendo poesia.
Trazia alegria.
E também dor.
Continuo a deslizar a mão pelo meu corpo.
Membros, curvas...
Converso a beleza.
Agora eu quero falar de uma beleza intocável.
Aquela que não se alcança com dedos.
Mas com o coração.
Houve um homem que me acariciou assim um dia.
E pra ter de novo este homem o que eu não daria.

Foto de Andre Luiz M Brum

Solitária

SOLITÁRIA

Nas roscas da luxúria geme a virgem
Lasciva se abandona à vertigem
Impudente, tremeluz à luz da vela;

Sua forma revelada entre as cobertas,
As pernas arqueadas, entreabertas,
Estertora entre soluços a donzela.

Tola, se entregou a tal amante
Hirta e resoluta, jaz arfante,
Num doudo e ensandecido gozo;

Um rubro refulgir cobriu-lhe a face
No lânguido torpor do desenlace,
Sob o manto da penumbra foge o esposo.

Feéricas visões no teto dançam,
Luzes mornas no leito solitário lançam
Soturnas sombras, enleadas de langor;

Ele célere voltou p’ra outros braços,
Tredo, se aninhou noutro regaço,
E deletério, se entregou a outro amor.

Efêmera, translúcida alma,
Só agora te sobreveio a calma,
Só agora a solidão te basta;

Só agora aplacou seus medos
Só agora repousou seus dedos
Qu`agora brincam na cabeleira vasta.

Mas súbito a noite cai feito mortalha,
Nas árvores um vento lúgubre, farfalha,
Espalhando folhas secas pelo chão;

A ausência do amado tange o leito,
A ausência de amor lhe cinge o peito,
Qual adaga lhe trespassa e fere então. . .

Preada aos grilhões do sofrimento,
na falta do amado ,um tal tormento,
Que até mesmo dessa vida el`abriu mão;

Tens por sarcófago o corpo frio, por cripta o leito,
E por túmulo vazio, tens no peito,
uma lápide em lugar do coração.

Alva, transparente pousas nua,
Pálida, nitente à luz da lua,
Seu nítido contorno me seduz,

Debalde luta co`a tristeza, jaz cativa,
encerrada em seu sepulcro, morta- viva
qual vampira, refugia-se da luz.

Mas não! . . . basta! . . . um chamado,
Da vida, nas vertentes, ouço um brado,
Ë o sol qu`inda te clama, estais VIIIIIVAAA!!!

E te vejo ressurgir com passos tortos
Como Lázaro, rediviva, vens dos mortos,
Do étereo despertada, vens altiva.

Vem p`ra vida que é certo. . . Ah quem me dera!
Que um novo amor aqui `inda te espera,
Ademais, também, ainda sois tão bela.

Enterra os mortos e o passado lega à lama,
E sai desse torpor, formosa dama,
E vai viver a vida minha donzela.

BRUNO

Foto de ivaneti

A alma que clama por justiça!

Se a alma desenhasse o mapa que a transcede!
O corpo não teria força para locomover
Como o sentir dos olhos quando choram!
Das sentidas lagrimas que transbordam!!!
É como a fúria do vento...do vulcão que
Acorda desesperado!
A dor é sufocada no silencio da paz!!!
E a matéria é a grade que nos prende
Não! não! se ouve a paz!
Mais se ouve o grito da injustiça!
Que tem pressa prá chegada da justiça!
Autora: Ivaneti

Foto de Lu Lena

VÍCIO EM TI

Tornei-me viciada em ti
pelo teu sangue de desejo
destilado dentro do meu corpo,
tal como uma serpente
que se enrodilha,
pronta pra dar o bote
e soltar numa velocidade
de um raio de luz
o néctar desse veneno
libidinoso, ardente
de desejos de luxúria...
Tornei-me viciada em ti,
quando me olhas
com esses olhos de águia,
penetrando minha alma,
com essa garras afiadas,
arranhas e rasgas meus sentidos
aflorando desejos insanamente
incontidos...
Tornei-me viciada em ti,
quando me beijas loucamente,
a respiração fica descompassada
num delírio alucinante...
Tornei-me viciada em ti,
quando tuas mãos percorrem
meu corpo, tal como um fio
eletrizante,
em cada ponto uma
descarga elétrica,
desfalecendo-me
em múltiplos orgasmos...
onde a alma levita nas estrelas
com o sabor na boca de teus
desejos loucamente satisfeitos
e sentidos...
Tornei-me viciada em ti
desde o primeiro momento
em que te vi...

Foto de Vlad Silva

ORGASMO

Desprovido da sã consciência,
Sem vergonha ou decência,
Faz um anjo de candura
Perder toda a compostura
e proferir palavras vis
de maneiras tão sutis
que pedidos proibidos
ganham tons imperativos
até o corpo florescer
no epicentro do prazer

Vlad Silva

Foto de Glórinha Gaivota

Chuva de outono

Hoje está chovendo
É você de mim distante
Sinto frio
Sinto fome
Do carinho do teu amor

Quisera eu tê-lo aqui
A agasalhar-me o corpo
A alimentar-me de amor

Dia triste de outono
Chove lá fora
E dentro de mim
Há um rio
De saudade de ti...

Glórinha Anchieta – GG
Poesias de outono/2008

Foto de Lu Lena

QUERO VOCÊ

Quero você, sem pudor e sem critério
te amar, no céu ou no inferno
quero ser tua mulher, fêmea sómente
sentir teu prazer sensual efervescente

Quero você, com esse riso malicioso
Me abraçando forte me querendo gostoso
quero desfalacer, levitar e nascer
e nem me importo o que possa acontecer

Quero você, num encontro ocasional
mesmo que pra você,seja atípico e banal
quero teu fogo que incendeia minha pele
Ardendo meu corpo nessa vontade que fere

Quero você, nem que seja uma única vez
entregar-me à ti sem receio do talvez
quero eternizar esse momento que agoniza
nosso pensamento essa paixão improvisa

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