Corpo

Foto de pedacinhos de mim poemas

Nosso Encontro

Voltei com o coração pleno,
o corpo regado
de beijos, caricias, amado!
Sou contentamento, verbo.
Amei, amada, plena,
feliz, desejada, desejei,
estou realizada...
Amor correspondido
deleite, êxtase, nós.
corpos que se tocam,
olhos que se miram,
chamas de um amor
que deixa toda
ternura estampada.
Me vi na sua íris eternizada.
Silêncio dos amantes,
que completam-se,
que calam-se.
Sua boca em minha boca, basta!
Com seu toque em meu corpo
o meu coração entregava-se.
Corpos em chamas,
fundiam-se em fagulhas
de um amor compartilhado,
e assim foi o nosso encontro.
Total ...

Célia Torres

Foto de Auri

Prazer Insano

Abriu-se as portas do prazer
Meu corpo sentira todo o calor
Da forma audaz que toquei você
Mal suportando a vontade de te ter
Fogo inigualável, desejo de fazer amor

Então deixei teus toques tão sutis e macios
Percorrerem meu corpo sedento de paixão
Tuas mãos acariciando meus cabelos
Apertando os bicos de pequenos seios
Me levando a loucura, ou aos céus, tesão

Despudorada toquei teu sexo
Sentindo-te pronto pra percorrer
Os caminhos sinuosos do meu corpo
Nessa hora quis ter-te todo
Vontade insana de chegar ao prazer

Então nos permitidos os dois sentirmos
Dedinhos percorrendo velozes em nossos sexos
Vi o êxtase estampado no teu rosto
Sentindo que chegava próximo ao gozo
Tantra gostoso e só te pedia: me dá mais que eu quero!

Nessa hora já quase alucinados
Começamos a criar nossas taras e fantasias
Me levaste ao paraíso da imaginação
Fez-me sentir a cortesã de tanto tesão
Porém queria sentir-te mais, será que o podia?

Ah sim eu o podia!
Pois ainda estava em ti o ardor
Então, pus me a fazer o que nenhum homem gosta
Deitei-te na cama deixando a amostra
A delícia que dos lábios meus não se afastou

Já não contendo tanta volúpia
Invadiu penetrando-me com desejo e paixão
Nos deixamos sentir então toda energia
Que como cachoeira colorida em nós fluia
Fogo que saia do sexo, amor do coração

Foto de Jorgejb

E de um poema, nasceu…

Foram muitas as palavras, trocámos poemas e comentários, avolumou-se a caixa postal. Cada vez, as palavras faziam mais sentido, olhava cada frase, cada poema e só sabia que todos os dias, ia querendo mais e mais. O gosto da cumplicidade preenchia os nossos tempos, e percebemos que tínhamos criado algo único e pessoal onde só nós podíamos entrar, como os cantos secretos dos adolescentes, onde o mistério e o segredo animam cada fracção do nosso corpo. Tremia só de pensar nela, percebia nas palavras dela, a mesma intimidade, a mesma necessidade de algo diferente e especial, que só cada um de nós podia dar ao outro.
Um dia acabamos por ir mais longe, trocamos telefones e e-mail, soubemos como era o aspecto físico um do outro (como se isso interessasse), e combinámos encontrar-nos. O medo e a ansiedade iam tomando conta de mim, já sabia quem eras, quanto esse teu coração podia entregar, a profunda sensibilidade que criavas em cada poema, a forma como sentias a vida. Decidi abandonar-me a esta paixão, nascida da emoção das palavras, sem qualquer destino, sem qualquer certeza. Apenas como se o mundo fosse um recanto ingénuo, onde nos faríamos felizes, para além de qualquer coisa. Decidimos encontrar-nos.
Olhei-te demoradamente, como se já te conhecesse, como se o teu olhar estivesse para além de ti, da tua forma, da tua roupa. Pousei meus olhos nos teus lábios, segurei tuas mãos, sentindo nelas a força da tua escrita, e quis meu peito contra o teu, como se já fosses minha e te abandonasses sem receios.
A verdade de um beijo formal e um “como estás?”, parecia não fazer parte do nosso quadro, mas foi assim que aconteceu. Procurámos uma esplanada, agradecendo a mesa que nos dava a distância suficiente a nos entendermos, e tentámos começar a conversa, que no nosso canto era tão fácil e fluida. Percebemos rapidamente o nosso embaraço. O nosso desejo contido pela formalidade física, as nossas limitações do outro lado da vida. Formais e inquietos, entregávamos sorrisos tímidos, perguntas esbarravam com os tiques nervosos – tu meneavas o cabelo, eu arrependia-me quanto podia, de ter deixado de fumar.
Acabámos por começar a conversa, acerca do teu poema que escolheras não sei para onde, o tal que me pediras ajuda. E depois foram conversas sobre mais um e mais outro, a vida começava a fazer sentido outra vez. Perdemo-nos nas horas, nos compromissos, fomos papel e caneta, escrita a dois, poemas inventados, a felicidade de nos termos, e por fim um poema em cima da mesa, que copiaste numa letra soberba e me entregaste. Já não sei se nos despedimos ou ficamos, se nos beijamos ou nos amámos.
Essas são as memórias que o nosso canto irá guardar para sempre, como nós dois guardámos esse poema que só nós, sabemos dizer de cor.

Foto de Jorgejb

E de um poema nasceu 2

Deixou um poema em cima da mesa e saiu. Sabia que ela, ao sentir o frio do outro lado da cama, saltaria pronta, procurando onde tinham feito amor, a mesa nua e fria, ainda quente do seu corpo, sulcos de si própria espalhados nela, e assim, perceberia a folha cheia, acolhendo palavras para si.
Não, não era um recado, nem uma justificação, nem concerteza razões expressas de forma polida e omnisciente, desculpando-se. Era um poema, zurzido da consciência do impossível, dos pedaços dos dois, que ainda ontem pareciam não conseguir se despegar, iluminados da loucura que os prazeres quando libertados, emprestam aos corpos e lhes dão aquele brilho, que só os amantes sabem contar e explicar dentro dos seus corações.
Uma dolorosa e delicada expressão de amargura, empalideceu seu rosto, sentindo a solidão dos amantes traídos; olhou de lado a sua cama, desarrumada, os lençóis descaídos e soltos, as roupas espalhadas pelo chão, como um mapa, com pontos demarcados e uma história apensa a cada um.
Já sentada na beira da cama, contida no seu próprio corpo, escondendo seus seios em seus braços, as pernas geladas, vermelhas, unidas na estupefacção do seu próprio ruído interior, procuraram nas palavras uma nova força, um destino, uma alma.
Encontrou-o mais uma vez. Como sempre, arquitecto de palavras, demasiadamente doce para a sua manhã, o rosto dele na sua memória - definhando, e foi lendo, e lendo, sem compreender onde chegava.
Era a carta de um homem com medo do amor, como se não lhe tivesses deixado os seus portões abertos para entrar, era a carta de um homem preso ao espaço e à resignação do mundo que trouxera atrás de si, como se ela alguma vez tivesse ousado tocar em seus haveres, ou pronunciado a palavra passado. Era ele e seu mundo, e a irrazoável forma de dizer adeus cobardemente, como se num último rebate, abandonasse a prancha mais alta e recusasse o salto para um mar maior e mais azul.
Ela sorriu, arrumou o quarto, tremeu de frio, e percebeu o quanto tinha estado nua, agasalhou-se sentindo o conforto do seu xaile de seda, onde tantas vezes repousara o seu amante, e sorrindo mais uma vez, abriu a janela que dava para o meio da rua, o rio entrando pelas suas narinas, extasiado do fresco ar húmido e salgado que a abraçava, e convidando o Sol a entrar, escutou no seu rádio a sua música favorita, trauteando um novo canto, sem saudade, sem rancor. O amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.
Ele, parado no meio da rua, queria perceber o que tinha escrito, a impulsividade que o dominava, o medo de magoar, de prolongar sonhos sem esperança. Doía-lhe o peito e a saudade dos lábios dela. A manhã não lhe dava tréguas, de ter sido acordada tão cedo, enregelou-lhe os ossos, como querendo que ele voltasse ao leito que tinha deixado. Sentia o perfume dela, abraçando-o, mas soube que a outra história devia estar destinado. Final de história, os passos levavam-no em frente. Sorriu na compreensão, do quanto ela ficaria no seu peito, na sua memória, e amou esse momento na plenitude de um grande final e do quanto os momentos são diferentes na medição do tempo e dos seus segundos. Veio-lhe à memória a mesma canção, que tocava em todas as janelas abertas, a sua canção, espalhada por todos os rádios, esperando que ela também o tivesse ligado, trauteou baixinho para ela, que o amor nunca irá partir, um dia o amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.

Foto de InSaNnA

*** Auge ***

Um convite expresso,
navegar em teus desejos..
sentindo a minha carne em tua boca,
um leve sabor de obscenidade,
línguas,
lábios,
mãos..
Facetas mergulhadas sob o luar..
Respiro fundo,fecho os olhos,
já moldada em teus mares,
o meu corpo vibra em ondas,sobre o teu,
maremoto de dois corpos em chamas,
Os nossos ventres prestes a desaguar...

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Oi poetas! As minhas inspirações já chegam encolhidas...
As poesias estão nascendo com baixa estatura..RS..
Beijocas!

Foto de lookoutss

Dias Normais

Estava tudo normal, um dia como qualquer outro
Fora o fato que acordei sem coração... Não se assuste
Ele estava lá batendo e enviando o sangue para todo o corpo como de costume.
Mas era com se não o tivesse, sentia um vazio...
E Para preencher este vazio tinha de achar um olhar,
Cruzar um olhar ao ponto de dilatar a pupila.
Não consigo lembrar quantas vezes te vi.
Por quantas vezes conversarmos sobre trivialidades, foram tantas.
Então por que logo neste dia tão normal em que eu acordei sem coração, pode senti-lo batendo vivo, batendo de novo, ao cruzar um simples olhar?
Será que sempre foi você, ou será que só agora eu posso compreender que não existem dias normais, e nenhum é igual ao outro, os dias, nos é que os fazemos triviais por não perceber a importância dos acontecimentos,
Mas só agora passeia a pensar assim,
Isto porque pode ver dias lindos, refletidos no seu olhar,

Foto de InSaNnA

O Efeito "Você"

Hoje a minha inspiração voltou,depois de ter me abandonado por uma semana(danada!) e agora estou sacrificando a danada ,colocando-a para trabalhar pesado..até ela se cansar do trabalho escravo...
Beijocas !! E obrigada por seu carinho!

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Meu corpo foi moldado ,
para as suas mãos..
E entregar-me a elas,
Faz de tí,
o meu objeto de desejo..
Sonho tanto com esse momento,
que fico a te chamar em pensamento ..
Sinto-te dentro de mim..
Arde o peito,
o coração grita,
em pulsações frenéticas,
o olhar ilumina..
E mesmo sem sentir o teu toque,
a emoção abrasa o meu corpo,
fazendo-o aguar de amor por tí

Foto de Jorgejb

Tenho...

Tenho os dedos marcados
desta escrita,
que por vontade própria
me conduz impunemente a ti.
Tenho os olhos cansados
de os abrir, noite fora,
murmurando nos silêncios,
procurando em relances de luz,
o teu vulto,
tua figura.
Tenho a minha boca ardendo
seca, dorida
das palavras que não disse
e das que repito a cada
minuto,
do teu nome.
Tenho o peito encovado,
arfando,
procurando outro ar
que respire,
solto do cheiro
com que teu corpo
me atormenta.
Tenho a vida despegada,
das portas onde
não entro,
das estradas que não percorro,
dos rostos felizes
que não visito.
Tenho-te a ti,
e…
basta-me.

Foto de InSaNnA

Desencanto

Estou abandonando os meus sonhos,
pela falta de possibilidades,
por ter tanto amor dentro de mim,
e não saber o que fazer com ele...
Sem poder repartir contigo,
o que sinto...
Meu chamado caiu no abismo
do teu silêncio..
Estou a espera do próximo instante,
a escuridão a cegar,
esse meu úmido olhar...
O pior,é que ainda bate
um coração dentro de mim..
avisando que eu ainda existo...
que o sangue ainda corre
pelo meu corpo fraco..
Mas,hoje nada sou,
sem a força da tua emoção,
estou apagando,
estou perto do fim...

(jazo-me diante de tí..)

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Eu ia cortar os pulsos ,mas desisti..

Brincadeirinhaaaaa.;....

Foto de SEKHMET

QUERO TER-TE COM MEU

Oi,amo a voce,preciso para me vivir dessas palavras gentil e adorado homen,preciso tanto de voce meu amor,por favor volta com meu,quero vivir sempre com voce,quero ter-te em mi cama,nao posso explicar meu sentir inmenso e maravilhoso,essa loucura que e amar ,desejar teus bracos ,teus beijos e no ter te.
Sonho com ter seu corpo em cima de mi quente e molhado de suor,quero provar todo esse teu sabor,quero dancar em teu piel e sentir como explodas dentro de mim.
Amo a voce filho de minas gerais e quero ter te agora com meu.

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