Costumes

Foto de Marsoalex

ESTORINHA BESTA

ESTORINHA BESTA

Há muito tempo, num reino bem distante, havia uma menina muito só, mas muito feliz.Ela sabia que era muito diferente da maioria dos habitantes do reino, e até achava engraçado, embora estranho, alguns de seus costumes. Um deles era o uso de máscaras. A menina compreendia que a visão que ela tinha do reino, não era alcançada pela maioria de seus habitantes, porque as máscaras impediam que eles enxergassem o reino tal qual era: um paraíso. Por mais que a menina tentasse mostrar-lhes essa verdade, eles não entendiam, não acreditavam, e se ela insistia era chamada de louca por todos.
O reino, como todo reino, tinha suas lendas, seus deuses, seus mitos. Havia, no entanto, um deus e um demônio muito cultuados e temidos mais do que todos os outros:o deus "Dinheiro" e o demônio "Sexo".
A menina não compreendia porque ninguém percebia que um não era um deus nem o outro era um demônio, tudo era apenas uma visão distorcida pela máscara, pensava. Ela, como não usava máscara, podia vê-los tal qual eram, anjos bons, necessário à vida de todos, sem que fosse preciso cultuá-los, temê-los, amá-los ou odiá-los, bastando apenas conviver com eles de uma forma simples e natural.
Não era difícil para a menina aceitar e conviver com os habitantes do reino, mesmo não os compreendendo, sabia que eles não eram maus, apenas estavam tão acostumados ao uso da máscara, que mesmo tendo condição de tirá-la na hora que quisessem, eles não sabiam como fazê-lo. Isto tirava-lhes o direito de trilhar a estrada coração, uma das mais bonitas e importantes que havia no reino. Esta estrada era a única que dava total liberdade, levando qualquer um que a trilhasse a outros mundos, outras dimensões infinitas. Poucos habitantes tinham acesso a essa estrada, por isso, a menina sentia-se muito só. Mas ela sabia que um dia encontraria alguém que teria a visão tão ampliada quanto a sua, a quem ela se aliaria e seguiria a estrada coração acompanhada por seu eleito.
Um dia, ela encontrou um menino muito só e muito triste. Apesar de toda tristeza que ela viu em seus olhos, ele não usava máscara, portanto, podia, com ela, trilhar a estrada coração, indo além dos limites do reino, em direção à liberdade de mundos infinitos.E eles se deram as mãos e caminharam como se levitassem. Sabiam que o que estava lhes acontecendo não era simplesmente um encontro entre duas pessoas. Era como se um fosse a parte do outro que estava faltando. E, apesar das diferenças, eles se completavam, pois, falavam a mesma linguagem.
Ele foi contagiado pela alegria que dela emanava, que adormeceu a tristeza que havia em sua alma, e juntos, através da estrada coração, atingiram o mundo mais distante do reino. Um mundo mágico que tinha a palavra "amor" como senha. Aquele que conseguia adentrar nesse mundo, era contagiado pelo sentimento imprimido na palavra da senha, permanecendo puro, livre e criança enquanto vivesse.Eles foram contagiados pelo sentimento e viveram juntos o tempo curto, mais longo de suas vidas.
Não se sabe porque o destino resolveu interferir na estória separando aqueles dois que, pareciam ter nascido um para o outro.Ninguém no reino conhecia as leis do destino, e por mais que a menina perguntasse "por que?", sua pergunta ecoava no vazio dela mesmo.
A menina mais só do que antes, e muito triste, resolveu colocar a máscara e tentar esquecer como tirá-la, para não saber como trilhar a estrada coração, pois, sem a companhia do menino, outros mundos, reinos e dimensões, tinham perdido toda a importância para ela. Com o uso da máscara, ela ficou igual a maioria dos habitantes do reino, aparentemente feliz.
Assim, ela limitou-se e dividiu sua vida com outro habitante do reino, que nunca havia tirado a máscara, por isso, não sabia nada sobre outros mundos nem tampouco sobre o menino.
O tempo passou e na rotina dos dias que se transformaram em anos, a menina se habituara à vida limitada do reino, mas era extremamente infeliz. Sabia que o uso da máscara lhe vetara o acesso a estrada coração, e ela tinha muito medo do desejo que gritava dentro dela. Desejo de tirar a máscara, pois vidas estavam em sua depedência. Se ela tirasse a máscara e enveredasse à estrada coração, iria em busca do menino esquecendo deveres e obrigações que a nova condição trouxera para sua vida.Continuou infeliz, mas consciente da responsabilidade assumida seguiu o seu destino resignada, sem revolta.
Mas, como o destino tem suas ciladas, suas artimanhas, de repente, um dia, ela se viu diante do menino. A emoção que ela tentou conter, irrompeu através da máscara, tomando conta de seus olhos, de suas mãos, de sua voz...
Ele estava ali, diante dela, sem máscara. E ela pode ver ver nos olhos dele a mesma emoção que estava sentindo e a mesma pureza do sentimento que eles haviam trazido do mundo mágico, único, capaz de remover a máscara que ela estava usando. A chama que irradiava dos olhos de ambos, deu-lhes a certeza que nada havia mudado. O amor brilhava com a mesma intensidade, com a mesma força e a mesma pureza. Nem o tempo nem a distãncia conseguira desmanchar a magia do sentimento que existia entre eles.
A menina estava presa a uma situação muito comum, mas muito respeitada por ser parte dos costumes do reino. Além desta situação, muitas vidas estavam envolvidas com a sua vida. Vidas que não compreenderiam nada, que não sabiam sequer da existência de outros mundos, e ela precisava ensinar aos pequenos, como evitar o uso da máscara, para que pudessem ter acesso a tudo que a visão ampliada podia lhes oferecer, e isto, exigia tempo, muito tempo...
O menino era livre, não estava preso a nenhuma situação nem tinha vidas em sua depedência. E como ele nunca tinha usado máscara, teve como mostrar a menina que, se a chama continuasse acesa, ela seria livre sempre. Falou, ainda, que ela poderia trilhar a estrada coração quando quisesse estar com ele, mesmo ele não estando junto, estaria com ela, pois nada nem ninguém poderia separá-los, já que eram parte um do outro. E a menina voltou a ser feliz, abulindo definitivamente o uso da máscara de sua vida.
Foram muitas idas e vindas do menino.E quando ele voltava, na chama de amor que havia em seus olhos, a menina encontrava razão de viver e força para continuar presa a situação do reino, mas livre através do que sentia, e que, a cada dia aumentava mais e mais. Quando ele estava perto, bastava se olharem e tinham um mundo só deles, mesmo que não pronunciassem uma única palavra, diziam tudo e se compreendiam mutuamente.
Enquanto isso, as coisas no reino haviam mudado.O demônio "Sexo", se transformara em um deus e estava em pé de igualdade com o deus "Dinheiro". Os dois eram cultuados por quase todos os habitantes do reino de uma forma obsessiva.Com as mudanças no reino, mudaram algumas regras e padrões, costumes e valores. Quanto mais as coisas mudavam, mais os habitantes ficavam desnorteados, confusos, porque continuavam a usar a máscara e as mudanças não se ajustavam a ela. Isso gerava uma confusão tão grande no reino, que ninguém sabia mais o que era certo nem o que era errado. Dinheiro e Sexo eram os únicos objetivos dos habitantes. A menina ficava triste por ver anjos tãop bons transformados em deuses sanguinários. Acompanhava as mudanças sem aderir a nenhuma delas, já que, crescera dentro do reino, mas sempre vivera além dele, e qualquer mudança que houvesse, ela estava adiante, dada a sua visão privilegiada pelo não uso da máscara.
O reino era dividido em muitas cidades, e o menino estava muito distante em algum lugar que a menina não conhecia. Mas através da estrada coração, ele sempre esteve perto e ela se acostumou a tê-lo junto de si, mesmo que quiloômetros e quilômetros os separasse.
Ela sabia que o menino se ligara a uma habitante do reino, numa situação um pouco diferente da sua, mas era algo que ela sabia que mais cedo ou mais tarde, aconteceria. E quando, as vezes, vinha o temor de perdê-lo, lembrava do que ele havia lhe dito: que eles seriam um do outro para sempre, e o temor se dissipava.
Outros anos se passaram para que eles se vissem novamente. E quando aconteceu, foi para viverem um dos momentos mais bonitos de suas vidas.Foram momentos mágicos, quando o amor deixou que o anjo sexo, os envolvesse em suas asas, levando-os, através da estrada fantasia, para o mundo dos sonhos, onde o amor falou a sua linguagem mais bonita: a linguagem do corpo, que vibra de emoção na entrega sublime dos que amam. E o amor se fez corpo, alma e sentidos. Parou o tempo para ser eternidade em apenas um momento...
E a vida seguiu seu curso. Eles foram distanciados novamente, cada um levando suas lembranças...
E mais uma vez, muitos e muitos anos se passaram. O reino estava cada vez mais mudado e seus habitantes cada vez mais confusos. A menina continuava livre, presa dentro da situação que assumira perante o reino. Os pequenos já estavam crescidos, e ela já os ensinara a não usar a máscara. Ensinara também ao parceiro com quem se unira,para que todos que convivessem com ela, desfrutasem de uma visão ampliada, tendo acesso a outros mundos, através da estrada coração. Ela, com toda sinceridade e pureza, que o não uso da máscara lhe proporcionava, deu de si o de melhor, para aqueles que as leis do reino havia colocado sob a sua responsabilidade. Mesmo não levando o seu parceiro ao mundo mágico, levou-o a outros mundos onde conseguiu subsídios que tornou a vida de ambos boa, válida de ser vivida. Levou-o ao mundo da amizade, ao reino da lealdade, a dimensão do companheirismo, enfim, a todos os lugares de onde trouxessem substâncias para uma vida harmoniosa. O mundo mágico pertencia a ela e ao menino, somente com ele, ela se permetia adentrá-lo. O sentimento que acionava a senha para abrir a porta do mundo mágico, fora entregue ao menino, que, mesmo distante, era presente, diário, permanente, e ninguém mais podia substituí-lo em mundo nenhum. Mas isso não impedia qua a menina tivesse uma vida normal, tranquila e em paz. Pois o sentimento era tanto, que preenchia a sua vida de uma forma completa, total.
Neste amaranhado de vidas, um dia, a menina teve oportunidade de conhecer aquela com quem o menino se unira. Viu, sem nenhuma surpresa, que ela usava máscara. Mas, confiando na visão ampliada do menino, deixou que o destino se encarregasse de reaproximá-los quando fosse tempo.
Algum tempo depois, a menina soube que, como ela, o menino tinha responsabilidade com outra vida, mas continuou confiando na ampliada visão dele e no que sentiam um pelo outro. E foi levando a vida sem drama, sem sofrimento, sem infelicidade, com naturalidade, características peculiares daqueles que têm o privilégio de uma visão sem máscara.
Décadas e décadas tinham se passado quando o destino resolveu que era hora de reuní-los mais uma vez. Quando eles se viram, toda emoção irrompeu novamente através da chama que brilhava nos olhos de cada um, acionando a senha, abrindo a passagem para estrada coração, que os levou ao mundo mágico mais uma vez.
Passado o impácto do primeiro momento, a menina começou a sentir que algo havia mudado no menino, mas ela não conseguia identificar o que era.Ela o olhava e o via do mesmo jeito. Quando o ouvia falar, as palavras eram iguais as que ela estava acostumada a ouvir, mas havia nesta igualdade uma diferença que ela captava mas não sabia definir. Ele sempre se mostrara complexo, ambivalente, paradoxal, contraditório, mas o quê, em suas palavras tão iguais, tinham uma conotação diferente? O quê, naqueles olhos tão transparentes, embassavam o brilho? Por que ele era o mesmo e não era o mesmo?
E um dia a resposta veio deixando a menina atordoada: ele estava usando máscara! Se tornara igual a maioria dos habitantes do reino. A máscara o havia cotaminado, estava tão aderida a ele, que distorcia toda a sua visão. Ele se tornara limitado, padronizado, regulado pelas leis que regiam o reino e deixara de ser livre.Com o uso da máscara, se identificara com a parceira que´há uito tempo estava em sua vida, vivendo num mundo bem menor do que os limites do reino lhe permitia.Não sendo livre, não compreendia a liberdade da menina, que mesmo presa, era tão livre, que podia voar e chegar até à porta de seu pequeno mundo. Ele esquecera totalmente que a ensinara a ter essa liberdade, quando através do amor, mostrou-lhe que o uso da máscara era uma eterna prisão.
O menino tinha aprendido a cultuar o deus Dinheiro, acreitando apenas na força e no poder que esse deus podia proporcionar.Ele deixara de acreditar no sentimento imprimido na senha que um dia lhe abrira as portas do mundo mágico, e ainda debochava da menina, por ela acreditar e viver a força e a beleza de um sentimento, que para ele, não fazia o menor sentido, não tinha a mínima importância e nenhum interesse. Tudo o que eles haviam vivido juntos, era rotulado de "passado", e, as vezes, até vulgarizado por ele, tirando toda pureza, toda beleza, toda magia que envolviam os momentos vividos com tanta intensidade e simplicidade, que seriam eternos para qualquer um que não estivesse contaminado pelo uso da máscara.
E de nada adiantou todas as tentativas que a menina fez para que o menino removesse a máscara e voltasse a ser livre.
Ele não era feliz, ela sabia, mas nada podia fazer. A não ser, ter esperança de que, um dia ele abrisse as portas da própria prisão e voltasse a voar. Mesmo que não fosse em direção a ela, ela ficaria feliz por vê-lo livre outra vez. Era horrível vê-lo tão comum, tão parecido com os outros habitantes do reino. Ela sempre o viu diferente. Se ele fosse realmente diferente como ela o via, bastaria tirar a máscara para que sua visão voltasse a se ampliar, e través dela, ele tiraria de dentro de si, o menino adormecido, para ser livre, puro e criança enquanto vivesse.
A estória não tem final. A menina segue o seu caminho, tentando entender as leis do destino, sem saber porque a sua vida continua entrelaçada a vida do menino, já que hoje há uma enorme distância entre eles, sem nenhuma possibilidade de um dia trilharem novamente a estrada coração. A menina não sabe se esses laços serão cortados um dia, pois, a única coisa que ela sabe, é que o sentimento imprimido na senha que um dia abriu a porta do mundo mágico, continua a existir nela, e através deste sentimento, ela será livre, pura e criança enquanto viver...

Marsoalex

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" NOSSA ÉPOCA- NOVA ERA- MUDANÇAS!"

****
***
**
*
Nossos sentimentos transcendem
A alma que fortalece,
O espírito que não empobrece.
A matéria que o tempo envelhece.

Somos principio e o fim,
De uma nova era.
A alma aconchega e espera.
Em tempo e nova era.

No refúgio da verdade.
O que vale é a maturidade.
Com tempo adquirido.
Por paginas, vividas.

Vivenciarei minuciosamente
O presente sorridente
Por tempos freqüentes.

Irei me redimir, do improviso.
Usando o passivo, nocivo.
Irei buscar a plenitude.
Para que meu ser, nessa era
Não mude não desestimule.

Que a minha alma,
Sabiamente, saiba viver
Nesse mundo globalizado.

Onde os velhos conceitos
Já não são usados.
Até o ser humano
Esta sendo informatizado.
E os bons costumes
Deixados de lado.

*-* A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Osmar Fernandes

homem perfeito

Não vejo a vida passar
Nem ouço tudo
Não penso na estrada
Nem quero futuro

Faço sua janta
Sirvo-lhe o café
NaoTenho pijama
Vivo sem fé

Não sou cantor
Não gosto de televisão
Só faço amor
Por promoção

Homem perfeito
Sou o que sou
Não tenho direito
Prejuízo não dou

Sou do futuro
Moderno, sem costumes
Sou robô, metal, diuturno
Não preciso de perfumes

Sou doutor sem ter diploma
Faço tudo a qualquer hora
Nunca vou entrar em coma
Nunca vou embora

Não entendo de contabilidade
Não tenho doença alguma
Meu mundo é sem maternidade
Nem rainha, nem bruxa

Não preciso de atestado
Meu negócio é robotizar
Esse sentimento de amor, amar
É ilusão do passado...

Foto de frank5417

Muitos querem adquirir a sua beleza

Muitos querem adquirir a sua beleza
A vitória quer roubar a sua glória

A natureza pegou a perfeição dos seus lábios com brilho transparente e cabelo prezo se faz presente uma das sete maravilhas do mundo você

A muitos que não tem toda a sua grandeza, mais a poucos sabem na verdade a mulher simples e sincera que eis
E a água não tem nem um pouco da sua clareza
A história da sua vida quer todos os seus mistérios
A sinceridade copiou quase todo seu encanto, sim quase todo porque uma parte se faz presente em mim
Os ambiciosos de ma fé querem a sua imperfeição, mais se faz presente o brilho do amor em você
Os livros querem todos os seus segredos, a muitas paginas abertas de você mais existe uma que esta em mim fechada a sete chaves “CORAÇÃO”

O meu olhar quer a cor da sua pele
A gordinho deseja ser magra como você, saber de suas gulas e costumes

O amor é muito mais muito ao seu favor de maneira ao gritar seu nome
O fogo do amor quer roubar toda a sua intenção chama viva que nos queima
O homem em mim quer o segredo da sua intimidade
Nosso amor em forma de prazer tenta copiar a força de nossas palavras
Onde eu e você desejamos a nossa embriagues
As palavras querem o poder do nosso olhar
O amor quer dá a nos a segurança de estarmos bem independente que maneira seja a forma
O mais forte entre nos dois é o amor
Meu corpo feito sede de você copiou todo o seu desejo
A lagrima que escorre meu rosto é fruto da emoção e deseja tocar em você

As minhas mãos perseguem o seu beijo perfeito

As mãos copiaram a sua habilidade, de maneira única somos assim
O meu amor quer a sua sabedoria seu dengo seu fogo
O amor quer seu nequita
O inexplicável quer a sua razão mais profunda
O quarto tenta ter todo o seu conforto, mais a nós não intereça conforto e sim a razão de amar
Meu beijo é intenço e profundo atrai a sua saliva molhada completa de amor

O amor busca a sua compreensão
E eu quero estar em todos os seus planos.
O que me faz concluir que TE AMO MUITO

Foto de Cecília Santos

I Evento Literário de 2008 - Hino ao site - CANTEMOS!!!

CANTEMOS!!!
:
:
:
Cantemos, Lusos, Cantemos!
Cantemos está linda canção.
Que uni povos e raças.
Irmanados na mesma emoção.
Cantemos os nossos costumes
e também nossas tradições.
Sempre de mãos dadas,
como patrícios e irmãos.

Cantemos, Juntos, Cantemos!
Cantemos versos de amor.
Pois aqui somos todos,
poetas, amigos e irmãos.
Cantemos os nossos anseios,
e também nossas inspirações.
Que saem da nossa alma,
em forma de coração.

Cantemos, Lusos, Cantemos!
Cantemos nesta total integração.
Dividindo as tristezas, somando
as alegrias e multiplicando o amor.
Assim vamos escrevendo, nossas
histórias de amor.

Cantemos, Poetas, Cantemos!
Cantemos este hino de louvor.
Nesta casa hospitaleira.
Sem portas, para serem
abertas ou fechadas.
Que recebe aqui quem chega
sem nenhuma indagação.

Cantemos, Todos, Cantemos!
Cantemos o amor e a paz.
Cantemos em versos e prosas.
E nossa mensagem ao mundo
vai se espalhar!!

Direitos reservados*
Cecília-SP/05/2008*

Foto de Graciele Gessner

Façamos Justiça. (Graciele_Gessner)

Vivemos em uma sociedade preconceituosa,
Não se permitem ouvir, sentir...
Tiram conclusões por si mesmas,
Não conhecem a verdade dos fatos.

O preconceito gera injustiças...
Vivo em povos preconceituosos,
Classificam-te através de bens materiais,
Desconhecem o caráter da pessoa.

Pare e olhe ao seu redor...
Quantas injustiças neste mundo.
Influenciamo-nos com as crenças, os costumes...
Quebre as regras, hábitos...
Tome coragem de fazer justiça.

Quero justiça predominando,
Independente a classe social, escolaridade, cor...
Façamos justiça!

05.04.2006

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Drica Chaves

Mãe-Realeza (II Evento Literário 2008)

O dom da vida e de dar VIDA
Anjo, querubim
O enobrecimento da alma
O acolher no amanhecer,
alvorada, reluz sabedoria.
Olhos vivos, coruja das noites frias.
Aconchego, enlevo, missão pacifista
Exemplo de garra e conquista.
Sentimento refletido em todos os ângulos
Visão na escuridão.
Coração apaixonado propulsor de energia
Cativante aprimoramento que inicia
desde à concepção até o envelhecimento
Chega ao infinito...
Como um livro enriquecedor apregoa
Colore sua proa
navegante no mar das lições:
Educação, costumes, valores, informações.
Revirando as ondas da ternura
Num embalo de gratidão e doçura.
Água, terra, ar e fogo; elementos de rainha
Nutre, planta, respira e aquece.
Os mais tenros sonhos dos filhos, ela, enobrece!
Receba, pois, a coroa
da minha inspiração
Nela cravada o diamante
da inabalável admiração!

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

(Homenagem à minha mãe Antonia e às mamães do site Poemas-de-Amor)

* Hilde, obrigada pelo incentivo!
Suas palavras me impulsionaram a realizar...

Foto de Drica Chaves

Mãe-Realeza (II Evento Literário de 2008)

O dom da vida e de dar VIDA
Anjo, querubim
O enobrecimento da alma
O acolher no amanhecer,
alvorada, reluz sabedoria.
Olhos vivos, coruja das noites frias.
Aconchego, enlevo, missão pacifista
Exemplo de garra e conquista.
Sentimento refletido em todos os ângulos
Visão na escuridão.
Coração apaixonado propulsor de energia
Cativante aprimoramento que inicia
desde à concepção até o envelhecimento
Chega ao infinito...
Como um livro enriquecedor apregoa
Colore sua proa
navegante no mar das lições:
Educação, costumes, valores, informações.
Revirando as ondas da ternura
Num embalo de gratidão e doçura.
Água, terra, ar e fogo; elementos de rainha
Nutre, planta, respira e aquece
Os mais tenros sonhos dos filhos, ela, enobrece!
Receba, pois, a coroa
da minha inspiração
Nela cravada o diamante
da inabalável admiração!

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

(Uma homenagem à minha mãe Antonia, rainha de todos os tempos...)

Foto de Gideon

Anjos zombeteiros

Tantas coisas prá dizer, prá escrever, prá viver…
Meus sonhos e pedidos talvez irresponsáveis a Deus…
De que queria uma mulher especial, que na verdade eu nem sabia muito bem como seria…
Já que valia fantasia, como eu pensava, pedia tudo o que tinha direito…
Dizia eu nas minhas orações:
“Que ela seja linda, meiga, decidida, feminina, ousada,
Sem pudores, amante da arte de dar e receber prazer, feliz, lutadora,
Exigente, reivindicante do amor, sábia e apressada…
Empreendedora, corajosa, deliciosa, temente a Deus, jovem, fiel
Minha, minha e somente minha…
Que me ame, ame e ame muito…

Etc, etc e tal e por aí vai”

Bem, era fantasia, já que podia pedir, pedia a Deus despreocupadamente, como que para instigá-lo, talvez zombar do seu poder e bondade…
Irresponsável e sem fé, como sou, agi como aquele crente que pede chuva a Deus
mas nunca sai de guarda-chuvas…
Pois é, pedi tudo isso a Deus e não me preocupei em preparar-me para receber a benção..

De repente trovejou no horizonte, e lá veio a tempestade. Tentei fugir, correr, nadar..
Não teve jeito, Deus me enviou a chuvas de bênçãos. Me encharquei, quase me afoguei.
Fiquei sem dormir por três noites seguidas e ficaria por mais 50…

Como um animal selvagem quero cheirá-la, tocá-la, apertar o dedo nela para ver a textura da pele…
Mexer no seu narizinho, beliscar a bochecha. Pisar em seu pé para ouvir o seu “ai”, zombar dela para ver os seus vários tipos de sorrisos…

Enquanto estou cá ainda perplexo com a benção ela já fala em família, casamento.
Declara a sua paixão ardente e exigente de 18 horas.
Quer alianças, promessas e, como uma adolescente, ou melhor, uma mulher que sabe que sou dela, sem pestanejar exige a minha presença de qualquer jeito..

Vou procurar Deus para uma conversa séria.
Vou pedir explicações, mas com cuidado de não reclamar para ele não diminuir a benção… mas.. Meu Deus… podia me avisar heim.. me preparar melhor…

Já diziam os antigos: “Quem ri por último ri melhor!” e uma trinca de anjos devem estar às gargalhadas lá no céu ao ver meu desajeito com a benção…

Mas, não perdem por esperar… vou sair melhor que a encomenda… verão..
Vou amá-la muito, muito, muito mais tanto que ela terá dúvidas se ela será ela ou serei eu ela ou sei lá quem será quem..
Seremos um.. literalmente.. quero adquirir os seus trejeitos, os seus costumes.
Quero conhecer o índice de sua mente e me apressar em conferir seus pensamentos antes dela o fazer…
Quero que as minhas células se misturem às delas e os seus desejos sejam meus e os meus os dela...
Alementar-mer com a sua boca e pegar com as suas mãos, caminhar com os seus pés.. e dormir com seus olhos.. Enfim.. será uma confusão só que o próprio Amor vai chamar a paixão para uma urgente reunião e reivindicar a Deus a expansão de seus limites para nos atender…
Enfim… os anjos zombeteiros vão engolir o nosso amor

Foto de Raiblue

Palavras úmidas

.
Somos ilhas
Que sonham continentes
Avançamos entre as marés
Do corpo e da vida
Línguas remam
Destroem as rimas
E os costumes
Queremos liberdade!
Boca na boca
Línguas no céu
A descobrir estrelas
A traduzir desejos
A produzir saliva
Para nós bebermos
Brindando com arte
A festa da carne
Na poesia viva
Que escorre
Entre as pernas
E na saliva
Palavras úmidas
Feitas de gozo
E de sangue
Do amor mais devasso
Nascido no asfalto
Nos desertos das cidades
Quando minha flor se abre
E jorra o néctar
A correnteza leva a pedra
Do meio do caminho
E por alguns minutos
Não estou sozinho
E há paz no caos!

(Raiblue)

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