Crianças

Foto de valdeci

Minha Preta

Quisera eu poder parar o tempo,
E num toque suave ler seu pensamento.

Saber quem eu sou através de você,
Sentir emoção possuindo seu ser.

Os quase dez anos passados contigo,
Me fizeram dependente de um doce delírio.

Hoje te quero a cada segundo,
Resumo seu corpo a um terço do mundo.

Denomino você a minha alegria,
E entrego em bandeja uma só vida.

A criança que em tempos deitou e sonhou,
Hoje é o homem que você enfeitiçou.

Usou de artimanha seus dotes divinos,
Depois dos teus beijos não estou mais comigo.

Em seus traços eu vivo e esqueço meu medo,
Eterna beleza és o meu anjo negro.

Sua ausência produz a cada instante,
Feridas abertas e dores constantes.

És viva e eterna em minhas lembranças,
Imortalizada na face de nossas crianças.

Os frutos que hoje regamos unidos,
Selaram com gloria um só compromisso.

Agradeço a você por minhas pequenas,
Um gesto de afeto que valeu a pena.

Proclamo-me o teu rei para que seja sempre minha,
Dos castelos que eu ergui só tu és a rainha.

Valdeci Pedro Guimarães

Foto de valdeci

Minha Preta

Quisera eu poder parar o tempo,
E num toque suave ler seu pensamento.

Saber quem eu sou através de você,
Sentir emoção possuindo seu ser.

Os quase dez anos passados contigo,
Me fizeram dependente de um doce delírio.

Hoje te quero a cada segundo,
Resumo seu corpo a um terço do mundo.

Denomino você a minha alegria,
E entrego em bandeja uma só vida.

A criança que em tempos deitou e sonhou,
Hoje é o homem que você enfeitiçou.

Usou de artimanha seus dotes divinos,
Depois dos teus beijos não estou mais comigo.

Em seus traços eu vivo e esqueço meu medo,
Eterna beleza és o meu anjo negro.

Sua ausência produz a cada instante,
Feridas abertas e dores constantes.

És viva e eterna em minhas lembranças,
Imortalizada na face de nossas crianças.

Os frutos que hoje regamos unidos,
Selaram com gloria um só compromisso.

Agradeço a você por minhas pequenas,
Um gesto de afeto que valeu a pena.

Proclamo-me o teu rei para que seja sempre minha,
Dos castelos que eu ergui só tu és a rainha.

Valdeci Pedro Guimarães

Foto de pttuii

A desilusão ou a história do homem invisivel

Com a cabeça para baixo, e os pés a balouçar, eu caminho na estrada da desilusão. Quem passa por mim nem se dá ao trabalho de parar. Vejo mulheres com o sexo cosido, homens com a barba em sangue, e crianças a receber a extrema unção. Tento passar despercebido, mas nem vale a pena o esforço.

Tropecei na raíz da árvore do pensamento. É pontiaguda, ameaçadora, e tudo faz para atrair presas fáceis de devorar.

O chamamento é apelativo. A letras douradas, está inscrita num dos ramos a palavra liberdade. Perdi um braço, e senti a alma a começar a sangrar, mas a marcha teve de continuar. Um velho, que eu não acreditei que o era, começou a gozar comigo.

Tinha cara de quem ainda usava cueiros, e modos de um imberbe adolescente que já foi preso por roubar carros. Disse-me que eu ia ter uma morte dolorosa, e não havia de demorar muito. Agrediu-me com um pau, e chamou-me de estrado teatral. Quando me deixou ir, gritou aos sete ventos que finalmente tinha agredido Moliére.

Ao chegar à recta final da minha viagem, senti-me...., sim,...desiludido. Prostrado, sem força para viver, entreguei-me aos desígnios das fadas que regulam a circulação nesta estrada. Transformaram-me em sinal de sentido proibido, e colocaram-me no primeiro entroncamento que encontraram.

Pediram-me para estar atento ao próximo adolescente com ideias de mudar o mundo que passasse por ali.

Foto de Agamenon Troyan

FÉ & POESIA

FÉ & POESIA

Em 1987, Gilbério Tibiriçá Carvalho, juntamente com Leny Órfão Moraes e Flávio Augusto Nannetti Caixeta tiveram seus poemas incluídos na Antologia da Shogun Editora e Arte. Cada participante ganhou 10 livros para sua divulgação.
Em 1989 Gilbério partiu para Campinas (SP). É funcionário do Correio e membro da Igreja do Avivamento Bíblico, onde se dedica prestando ensinamentos bíblicos para crianças, jovens e adultos com o objetivo de resgatar os princípios morais que estão sendo perdidos graças à má influência da televisão.
Para ele a televisão influi nas camadas mais humildes, sem poder de discernimento, que se vêem presas a uma poltrona a espera do dia seguinte para não perder um capítulo de novela e nem a transmissão de todo tipo de banditismo. E concluiu: “quando se tem um objetivo, isso te emotiva a continuar. Mas, se você não o tiver, então acabará sendo levado pela vida”.

Obs: ver foto do Gilbério

Foto de Agamenon Troyan

AMIR MIGUEL, O MAETRO DO POVO

AMIR MIGUEL, O MAESTRO DO POVO

O Fanzine Episódio Cultural foi até Serrania-MG, conhecer um cidadão que há anos vem se dedicando à formação de novos músicos. Seu nome, Amir Miguel Sobrinho, 67 anos.
Aos 12 anos já tocava trombone, piston, sax e teclado ouvindo sucessos de Francisco Alves, Dalva de Oliveira e Lupicínio Rodrigues, graças ao incentivo de seus pais, o Sr. Antônio Miguel Sobrinho e Maria Moreira Sobrinho.
Uma das pessoas que o ajudou a aprimorar-se foi o maestro Emílio Rodrigues, natural de Areado-MG, que durante 20 anos lecionou em Serrania.
O pai de Amir, cujo apelido era “Totonho”, também foi um grande defensor da cultura. Nos anos 50, ele mantinha uma banda (a Lira Serraniense) e uma companhia de teatro amador que se apresentava na região com peças adaptadas de antigas revistas de teatro. Certo dia a cidade ficou em polvorosa: o Circo Teatro Índio do Brasil, mais conhecido como o “Circo do Pelado” estava chegando!
O palhaço “Pelado”, juntamente com o seu filho, Waldemar Augusto, o palhaço “Bigola” – ambos de Martinópolis-MG – por muitos anos apresentaram seu espetáculo no sul de Minas. Amir – que já tinha experiência de palco – acompanhava o circo apresentando-se como palhaço durante suas férias na antiga fábrica de queijo.
O sonho de Amir era oferecer um ensino gratuito de música para crianças, jovens e adultos. Como não encontrou nenhum apoio resolveu encarar o desafio sozinho. Por vários anos ensinou e formou novos músicos sem ganhar nada! A notícia espalhou-se pela região atraindo a atenção de Jornais e Redes de TV.
A bateria usada para ensinar foi presente de um ilustre filho de Serrania, o jornalista Ney Gonçalves Dias. Com seus alunos, Amir montou a “Banda Show Antônio Miguel Sobrinho”. Essa banda – que também não recebe nenhum apoio – vem se apresentando em algumas cidades da região, ora com alunos jovens, ora com adultos. “A música possibilita que as pessoas fiquem mais sensíveis à vida”, disse o maestro.

Contatos: (35) 3284-1449 / Serrania-MG

Foto de eliane rocha

Luzes a reluzir...

No agito da cidade grande,
luzes e faroes ofuscam
meus olhos...
o barulho das buzinas
a inquietude da cidade
pessoas andam de um lado
para o outro
não percebem a tristeza
q há em meus olhos,
sou só mais um na multidão,
multidão de sonhos
multidão de planos.
Ando cabes baixo
pensando,observando
o grito das crianças
em um banco de praça
me assento,
ouço o som do mar
das ondas a quebrar
olho para o céu
lua e estrelas a brilhar
passo a mão em meus
cabelos,
uma lágrima cai ao chão
aqui dentro o conflito
no meu coração
eu procuro, mas o q procuro?
talvez se eu encontrasse
derrepente a vida
tirasse,sem q eu ao
menos percebesse
procuro paz,
amar um pouco mais
não sei...
coração q sonha
q acredita na vida
coração, aquieta-te
aqui dentro de mim
vou, indo amanhã
retorno
para procurar
um pouco mais
e quem sabe eu não
encontre, mas oq?
procuro no escuro do meu ser...

Foto de pttuii

O mundo dos pobres de espírito

Nem doce com sentido crítico, nem flores. Só uma rua encafoada naquele mundo de jasmim, com pessoas pequeninas e desenvencilhadas de momentos profundamente desesperantes. O tempo era desfiado cuidadosamente na esquina mais velha daquele sítio. Com os despojos, crianças faziam brincos de sol, e com eles chamavam a morte. Dançando sobrelevados em poças de chuva, arranhavam os próprios espíritos, que se auto-infectavam até à gangrena. Nunca como agora, o círculo do vício esteve próximo de tocar o senso comum de quem vivia para respirar, e respirava para dificultar a morte.

Foto de Osmar Fernandes

Ano novo, velhos sonhos...

Ano novo, velhos sonhos...
Mas, qual esperança se renova?
Buscamos mil e uma formas
Para saudar o novo ano.
Eu não quero seguir tristonho...
Quero vencer a prova.
Quero desfazer as normas.
To de saco cheio de acender tanta vela pra santo...

Quero um novo ano desmistificado...
Deitado, de olhos pra lua... despragmatizado.
Onde eu voe nas minhas ilusãoes.
Onde o plano seja invólucro de desejos.
Quero que o novo ano não apague essa chama.
Quero apenas, de novo, o meu velho sonho.
Onde o homem possa ao menos brincar de ser feliz.
Onde eu possa me ver no espelho e me achar bonito.

Quero o velho sonho eternizado
dentro de minha esperança.
Onde urubus não se alimentem mais de minhas crianças...
Onde a justiça seja ao menos justa.
Onde o homem seja fiel na sua verdade.
Temos que renovar o guarda-roupa do nosso coração.
Temos que saber o que é ter liberdade.
Temos que estender as mãos sem nos preocupar com a linhas...

Ano novo, vida velha...
Temos que nos avaliar por dentro.
Palavras bonitas não resolvem o problema.
Atitude faz a diferença.
Estou de saco cheio de tanta hipocrisia.
É preciso acender a luz dentro da gente.
Apagar a fantasia, refazer a poesia...
Para que o novo ano realize o meu velho sonho.

Foto de Osmar Fernandes

O Urubu e o menino

O Urubu tocaia nosso menino
Que aos poucos morre de fome.
De tão indefeso o pequenino,
Vai virar carniça do bruta-monte.

Nosso planeta è inteligente?!
O homem é seu comandante?
Seu filho vira indigente...
Veja que destino cruel, chocante.

Meu coração chora com essa cena.
Cadê os direitos humanos?
Não é ficção de cinema!

Oh Deus! Vem salvar suas crianças.
Somos incapazes, desumanos...
Antes que eu perca minha fé e esperança.

Autor - Prof. Osmar Soares Fernandes - dez/ 2008
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Foto de Falcão SR

Feliz Ano Novo Meu Amor !

Lendo a última folha de meu calendário
Surpreendo-me ao ver que o ano findou
Renovo a esperança de um novo cenário
Onde reine soberano o supremo amor.

Faço um balanço do tempo passado
Recordando promessas que acreditei
Fito no espelho meu rosto cansado
E os cabelos brancos que conquistei.

Olhar perdido na linha do horizonte
Fico meditando sobre o que passou
Penso na alegria que ficou tão longe
Fogos de artifício que o vento levou.

Viajando em versos cheios de carinho
Nem sei agora onde está meu coração
Pode ser uma flor ao longo do caminho
Talvez o pecado que não tem perdão.

Corrente de confraternização mundial
Almas unidas em preces fervorosas
Alegria contagiante que não tem igual
Mar homenageado por perfume e rosas.

Que os anjos elevem ao céu as súplicas
Para a tristeza não habitar em mais ninguém
Que sobre o amor não paire mais dúvidas
E o Divino Criador nos perdoe e diga Amém!

Agradeço sensibilizado e com emoção
As mensagens que com carinho recebi
Poesias que alegram e confortam o coração
Os belos momentos que vivi e aprendi.

Adeus fronteiras que separam irmãos
Ambição, mãe do flagelo da humanidade
Religião e crenças em rota de colisão
Egoísmo que ignora a miséria sem piedade.

Adeus prepotência, vaidade e covardia
Violência, crueldade, ódio e tormento
Vamos renovar a esperança e alegria
Ser felizes ao menos por um momento.

Quando o último champanhe esvaziar
E no ar houver apenas nuvens de fumaça
Voltaremos novamente a enfrentar
A realidade que nos cerca e ameaça.

Somos de Deus imagem e semelhança
Dispostos a morrer pela liberdade se preciso
Às vezes apenas um bando de crianças
Que vive sonhando com o eterno paraíso.

Finalmente a contagem regressiva começou
Vou dar um jeito de perto dela ficar
Exclamando: - Feliz Ano Novo Meu Amor !
Beijarei sua boca sem que ela possa reclamar.

Direitos autorais protegidos por lei.
Site do autor
www.LuzdaPoesia.com

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