Deriva

Foto de Felipe-Mazza

Anjo negro

No horizonte longínquo a asa se partiu
Agarrado ao eterno, perdendo a saudade
Corroído pela inveja, cai e me feri
Triste anjo que negro me tornas-te sem vontade

Na escuridão do ser, perdi o sentimento
Sem saber o que fazer encontro à solidão
Companheira nas trevas do meu tormento
Virei um anjo negro sem alma nem coração

Pelo mundo vago, atormentado e sozinho
Pois esse é o meu karma
Nas minhas veias corre a tua eterna maldição
Das nuvens cai, pois a tentação foi maior

Em meu ser só há tristeza, dor e aflição
Cansado e perdido, eu sigo a deriva de um mar de tormento
De asa quebrada tornaste-me um ser solitário
O meu sangue ferve nas veias rasgadas, feridas

Descanso pousando numa tumba ou mausoléu
Mergulhado no obscuro onde a luz não entra
Sem olhos nem sentimento ainda avisa
Se o homem não mudar, ficaram como eu

Perdidos nas trevas onde a saudade morreu.

Foto de onil

QUASE TODOS OS DIAS DA MINHA VIDA

QUASE TODOS OS DIAS DA MINHA VIDA
É ELA MESMO QUE ME INSPIRA
E DEIXA MEU PENSAMENTO Á DERIVA
VASCULHO CADA CANTO DA MEMÓRIA
VIVER AS LEMBRANÇAS ELA ASPIRA
NASCE UM POEMA ESCREVO OUTRA HISTÓRIA

EM TODOS OS MINUTOS QUE JÁ VIVI
HÁ UMA HISTÓRIA PARA CONTAR
DE SONHOS ANGUSTIAS E AMOR QUE SENTI
DA TERNURA DE BEIJOS TROCADOS
SÃO ESSES MOMENTOS QUE FALAM DE AMAR
QUE TORNAM OS POEMAS BELOS E SAGRADOS

TODO O POEMA QUE ESCREVO AFINAL
FALA A VERDADE O QUE PASSO NA VIDA
FAZ PARTE DE MIM FOI VIVIDO REAL
CADA LEMBRANÇA NÃO POSSO APAGAR
PORQUE A SAUDADE FICOU BEM SENTIDA
COISAS VIVIDAS QUE NÃO VÃO MAIS VOLTAR

É EM POESIA QUE ESCREVO MINHA HISTÓRIA
POIS LEMBRO A VIDA SOMENTE A RIMAR
MOMENTOS PASSADOS QUE SÃO MINHA GLÓRIA
É A POESIA QUE ACTIVA MEU ENCEJO
DE SEMPRE EM PALAVRAS PODER GRAVAR
TODA A LEMBRANÇA QUE COM SAUDADE REVEJO

É ESTA AMBIÇÃO QUE OCUPA MEU SER
FALAR DA SAUDADE DA TERNURA DO AMOR
NO PAPEL TUDO ISSO PODER ESCREVER
SÓ ASSIM A PAZ ME VEM OCUPAR
E SINTO QUE NA VIDA TEM GRANDE VALOR
TODA A HISTÓRIA QUE EU CONSIGO CONTAR

QUASE TODOS OS DIAS DA MINHA VIDA
É ELA QUE ME INSPIRA SEM PARAR
E FAZ-ME CONTAR TODA A HISTÓRIA VIVIDA
É CADA MOMENTO QUE ÁS VEZES É FUGAZ
MAS QUE EU ESCREVO NA POESIA A RIMAR
ASSIM MEU CORAÇÃO VIVE NA ALEGRIA E NA PAZ

22/03/09
ONIL

Foto de Ivanifs

Coragem

Nesta tarde tive uma sensação
Que há tempos não mais sentia
Misto de alegria
Com uma porção de magia...

Nada foi em vão
Por que logo virão
Outras tardes , outros dias
Em que poderei novamente
Ouvir o bater de meu coração
Sentir minha alma flutuar
E ter a certeza de que estou viva
E que posso sonhar acordada...

Mesmo que abandonada
Sei que não estou á deriva
Tenho um barco a velejar
Pelo mar azul distante

Vezes ele virá me buscar
Para fazer uma viagem completa
Pelo mar onde só os poetas
Podem navegar....

Foto de Graciele Gessner

Etiquetas e Boas Maneiras. (Graciele_Gessner)






Sabe-se perfeitamente que as boas maneiras se resumem na boa educação recebida em casa. Obviamente que existem casos que não procedem, pois muitos ficam a deriva pelos pais sem noção, ignorando as etiquetas e as boas maneiras.

Ao receber tal sugestão de tema, me deu certo calafrio, já que o tema é abrangente e sempre acabamos esquecendo de citar algum item. Entretanto, é importante recordar de algumas regras de educação, que nos tempos atuais parecem estar em desuso. Não sou conhecedora do assunto, mas algumas etiquetas de que utilizo farei menção.

Começo citando os gestos no qual se deve ter o cuidado nos excessos de gesticulações, pois falamos com a boca e os gestos corporais podem em muitos casos expor-nos ao ridículo.

Outro erro muito comum é falar alto demasiadamente. Não tem necessidade de querer impor a sua autoridade perante outra pessoa. Falar alto além de ser irritante é grotesco. De momento só existe dois motivos para fazê-lo, no telefone caso tenha problema na ligação ou se a pessoa realmente não ouve tão bem. Tirando estas duas ideias, não vejo explicação cabível para alterar o volume da voz. Sem esquecer de mencionar que é prejudicial para a nossa própria voz quando aumentamos o seu timbre.

Algo realmente tedioso e que me deixa horrorizada é quando uma pessoa fica fungando o nariz, sabe que está gripada/resfriada, mas fica sonorizando tudo aquilo. O correto e até agradável é soar o nariz de forma reservada. Tenho certeza que os meus ouvidos agradecerão!

Uma etiqueta muito importante é a pontualidade, para mim é o básico, praticamente fundamental. Desde criança, quando estava nos meus primeiros anos de seriação, sempre gostei de chegar com antecedência a escola. Atualmente, nada mudou – seja no trabalho, na faculdade ou qualquer outro lugar. Foram às raras vezes que me atrasei se não tivesse motivos. Acho um desrespeito mortal em não ser pontual. Imagine uma pessoa que não consegue ser ao menos pontual, isso denota que é uma pessoa desorganizada que não sabe planejar o seu tempo e deixa que as coisas cheguem ao caos. Sem falar que muitas vezes desrespeita outras pessoas que estão a te esperar.

Seguindo outro item muito importante, é o bom-senso da discrição. A arte de ser discreto é um quase complemento do primeiro item, em questão de gestos excessivos. No entanto, ser discreto é ser capaz de passar num lugar e não ser percebido. Além de ser elegante, é admirável uma pessoa que sabe ser discreta.

Conclui-se então, que as boas maneiras são atitudes simples que muitas vezes por descasos não valorizamos. Uma dica: saudar as pessoas com “bom-dia, boa-tarde, boa-noite” é o início de interação com as pessoas, além de fazer com que o seu dia se torne algo prazeroso. As atitudes estão nestas pequenas ações, mas muitos não dão o devido valor. Por que não começar hoje uma atitude diferente? Por que não começar a usar estas básicas ideias de educação ao nosso favor? Pense nisso.



11.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Carmen Vervloet

Falar de Saudade?

Se eu for falar de saudade
Vou ter que voltar no tempo
Vou ter que retroceder na idade
E buscar guardado um ilhado sentimento.

Momento sublime que ficou pra trás
Escondido em segredo na terra do coração
E porque não fui nem audaz ou capaz
Perdi-o, num vacilo, em tumultuada estação.

Agora o busco com um nó na garganta
Chorando o meu amargo desgosto
Não soube cultivar emoção tão santa
E só em saudade vejo seu rosto.

O tempo chora o desespero da perda
Gestos impensados de um coração imaturo
Que partiu por um desvio à esquerda
Em vez de transpor apenas um muro.

Já não há mais tempo pra lamento
A dor libera o açoite encharcado em agonia
Nas lembranças faço o meu acampamento
Busco num veleiro à deriva a perdida alegria!

Carmen Vervloet

Foto de lea mle

O QUE NUNCA FOI DITO

Mesmo com a fé esgotada
Mesmo com as mãos tremendo
Mesmo com olhos perdidos
Mesmo com o peito dilacerado
Mesmo com a alma naufragando
Mesmo com pensamentos a deriva
Lamento apenas você não ter dito o que precisava me dizer

Foto de Carlos Henrique Costa

Depois do temporal

Da popa a proa eu navego ao cais!
Remo firme, na rota em mastro de leme;
Mas a deriva à nau pelas ondas treme,
Tentando controla-se dos temporais.

Desvario por todo o mar audaz...
O corpo todo, assim, pelo frio geme,
Na conseqüência da morte a alma teme...
Mas, sempre há novo dia, nova paz.

Em busca da esperança a vida brota,
E no mar feroz... Volta-se à calmaria;
A noite torna-se dia, numa nova rota.

E depois de tanta arrogância e covardia...
A valentia, do homem em fim se esgota,
E maestria a criação do mar a cada dia.

Foto de Carmen Lúcia

Sem poesia...

Senhor, perdoa-me o despautério...
Devolvo-te a inspiração...
Sinto cometer um adultério
traindo a voz do coração.

Meus versos perderam a alegria,
caminham sisudos pela poesia...
meus lábios não dizem o que sinto,
contradiz, minhas palavras, meu olhar...

Tento enaltecer o amor,
que de tão raro se codificou...
quero descrever o belo
que perdeu o viço e se esfacelou.

Perdi-me no compasso, tropecei nas rimas,
fugi de meu estilo buscando o que me anima,
e a cada passo um descompasso me abomina
e o poema segue falso, sem auto-estima.

Por isso, meu Senhor, me encontro à deriva...
Pra que inspiração se falta emoção?
Pra que a poesia se já não há fantasia?
Não sei se me perdi, ou me perdeu a vida.

Carmen Lúcia

Foto de Joaninhavoa

Poema_Em construção...

*
Poema_Em construção...
*

«Sentir-me mais que perdida
É pouco
À deriva montada a cavalo
Sem freio
Não sou cavaleiro
Um seio
Dois seios! Pombas alvas
Regeladas
Sou tua por inteiro.»

Joaninhavoa
(helenafarias)
11/12/2009

Foto de Sr. Chuva

minha poesia

Num mar gelado pobre e esquecido,
Até a dor eu fiz congelar
Um amor que fora tão vivido...
Agora à deriva até naufragar.

Desço a um fosso duro e sem fundo,
Sem saber o que nele encontrar
Já fui um simples perdido no mundo...
Agora um simples escravo do mar.

Oh mar devolve meu quebrado coração,
Sinto nova oportunidade para amar.
Em Terra brilha uma nova paixão
É por lá que pretendo ficar...

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