Desacordo

Foto de Maria silvania dos santos

Objetivo!

Objetivo!

Nosso objetivo é aprender a exercer piedade, perdão e a compartilha, vivermos em união e em família, é vivermos em compreensão, de puro coração...
Porque isto é bom e agradável diante aos olhos de DEUS.
Sendo ou não sendo uma família sanguínea, somos o brilho da luz Divina, somos a luz que fortalece a alma de um ao outro com nossos laços de amizade, então vamos nos fortalecer!
Não só dentro dos quais triunfa somente aquele que se revestem de paciência, renuncia e boa vontade, cada um vive sua realidade, mas no intimo de seu coração à uma sementinha de amor, perdão, e dedicação. À qualidades que investe força ao amor para que mais cedo ou tarde ele venha a florir.
Vamos deixar que o amor venha congregar em nosso coração nos elevando em plena união, regenerando-nos a semente do Espírito de luz, que nos destina uma trajetória inteira em nossa vida, muitas vezes, nas condições de amigos ou parentes, não passamos de devedores em resgates das amizades e compromisso. Não vamos fazer estes resgates de amizades somente por compromisso, e sim por sentimentos do coração, vamos mostrar que em nosso coração tem um jardim de amor que quer desabrochar e nossos caminhos enfeitarem!
Vamos restaurar o nosso tecido de lealdade, mostrar que podemos ser amigos de verdade, seguirmos uma nova realidade. Vamos provar que é indispensável nossos laços de amizades para o aquecimento de nossa alma.
Se algum dia estes laços vier a arrebentar, vamos reconstituí-los, vamos nos abraçar novamente, não vamos dar adeus, pois ainda a concerto, se ainda temos vida temos chance. Vamos ser amigos de verdade, não abandone seu próximo.
Não deixe que qualquer outro sentimento venha roubar o lugar do amor.
Mas se por alguma fúria, vier o esquecimento e entrestecendo-lhe o coração, a estar em desacordo com teus ideais, porque também, não dar o perdão?
Se um dia precisarás do próximo?
Nós somos criaturas, o espelho de nosso próprio futuro aqui na terra, e se somos o espelho, temos que brilhar, vamos à luz do espírito santo entrar, e nela nos compartilhar, compartilhar o melhor de nós. Com isto só temos a ganhar, pois quem acredita e luta, vence!

silvania

Foto de betimartins

Ao meu verdadeiro amor - parte 1

Ao meu verdadeiro amor - parte 1

Pois é estou a escrever o que não tenho coragem de falar-te abertamente, deixo sobre tuas coisas meio escondido, para ver se um dia a encontras.

Se a descobriste agora é porque a encontraste e aqui vai meu amor:

Meu amor, eu lembro do primeiro minuto que falamos, lembra-te que me sentia bem e segura, tinhas uma vida diferente da minha e eu a minha vidinha repleta de sofrimento, mas alguém lá em cima quis que nesta vida os dois reencontrassem e vivessem a sua grande historia de amor.
Era ainda muito jovem diria que ainda uma criança e sempre sonhava com belo cavaleiro vestido de branco com a cruz dos templários no meio de suas vestes, mas sempre pensei ser lembranças de menina. Cresci, estudei e lia muito mesmo por vezes ia a vários lugares, diria que mundos onde ninguém acessava era, simplesmente, magníficos, entrava no livro e depois era só voar ao mundo do imaginário e ali divertir até cansar.
Lembro ainda de ter medo do escuro, muito medo mesmo, por vezes colocavam em situações terríveis para eu perder o medo, mas ele só aumentava, quando eu perdia as forças eu lembrava do meu cavaleiro andante que um dia viria num cavalo, voando e levava para outro lugar e longe de tudo.
A minha e tua vida não foi fácil, foram muitas batalhas, muita dor que os dois superamos, ultrapassando com fé de um novo dia e éramos infelizes os dois porque nada nos preenchia por dentro.
Minha vida não foi fácil, diria que nada fácil mesmo, eu cresci, estudei, trabalhei e foi esposa e mãe, mas nesse meu crescimento eu esqueci de mim, da minha identidade era como se algo dentro de mim tivesse adormecido.
Tive muitos dias, meses que meu coração rebentava de tanta dor, tanto desespero, perdida sem saber por onde caminhar ou aliviar a minha dor ou dos que me rodeavam. Não tive grande ajuda aqui, mas lá de cima eu tive força e fé para caminhar e não fazer como meu irmão, que na sua dor e desespero, termina com sua vida. Entre lágrimas e entre medos eu rezava e pedia a Deus que oferecesse a coragem e força para caminhar no meio da montanha agreste e turbulenta.
E no meio dessa turbulência vieste como um verdadeiro furacão quis resistir aos meus sentimentos, mas eram demasiados nobres e sinceros porque era o amor verdadeiro. O amor que eu tanto sonhei desde menina. Muitos foram os que me feriram, mas poucos aqueles que souberam curar e tu foste o único que curaste minha ferida já tão aberta e dolorida pela vida.
Lembro de cada momento que nós conversamos e cada promessa nossa, curar as nossas feridas e cuidar um do outro e apagar o passado completamente. Tu eras como uma águia ferida, eu como a fênix, que pouco já existia em mim de tanto que doei de mim aos outros e nunca querendo pensar um pouco em mim. Engraçado que eu contigo voltei a escrever como no passado, eras minha fonte de inspiração, meu porto seguro onde eu podia navegar e nunca afundar nas tempestades que estavam para vir e lembras que muitas vieram mesmo.
Fizemos promessas, mas as cumprimos uma a uma religiosamente, despimos das vaidades, despedimos do conforto dos amigos e familiares e ficamos juntos e juntos ensinaste a ver a ruindade dos que se diziam amigos e superei barreiras dentro de mim.
Lembras quando me ensinavas que nem sempre o ser humano é que mostra ser, mas sim um ser que repleto de maldade e desamor e eu que sempre acreditei no melhor dele e senti tristeza aos poucos tive que superar porque entendi que não era o momento de ele superar e evoluir. Sempre me regi pelo coração, aprendi com um grande sábio que devemos escutar o coração e seguir nossa intuição sempre, mas nunca deixar de orar e vigiar. Sempre o fiz quando me esquecia disso sempre apanhava da vida e ficava presa na energia ruim, com aquela sensação de mal estar.
Para mim tu foste um grande mestre para mim além do marido que meu coração escolheu sem me consultar sequer. Por vezes tuas palavras magoam meu coração aflito por ainda querer acreditar no ser humano e entramos em desacordo, como me custa tanto cair na real, tu e eu temos gênios fortes e não gostamos de dar o braço a torcer.
Talvez seja por isso que nos completamos, somos únicos e apaixonados, os eternos apaixonados, que ainda fazemos sorrir nossa menina, quando ela nos abraça e nos diz sorrindo e com aquele olhar terno “eu vos amo” e sou feliz. È aqui que eu olho para a minha vida e vejo que tudo o que passei valeu a pena para agora poder estar aqui te agradecendo por ser tão feliz do teu lado.

Foto de BelaCris

Vontade de te beijar

Essa vontade do teu beijo
De sentir o seu gosto
Tocar o seu rosto
e sentir cada momento...

Vontade que invade
cobre em manto de desejo
e me embriaga de saudade

Essa vontade que não me deixa
pensar com a razão em desacordo às previsões
Chega a me cegar me fazendo desejar
pregando uma peça em minhas ilusões...

Vontade que não sei se queres que vá
Sustenta algo em mim
que me faz sorrir
alimentando algo que ja quis partir
e no despertar dessa sensaçaõ
percebo que a vontade é imensa
de não deixar
essa louca vontade de te beijar .
27/07/08 13:25

Foto de Raiblue

Corrompida mente...

.
.
Acordo...
Em desacordo
Com o tempo...
Entre as nuvens
Do travesseiro
Seu cheiro
Desperta
A fome...
Lasso anseio
Numa tácita manhã...
Hiberno no meu quarto
Inverno por um dia inteiro...
No blues da distância
Bebo as lembranças
Sorvo o sumo
Extraído do corpo
Nos dedos molhados
Procurando por ti lá dentro...
Pulsando...latejando...explodindo...
Absorvo teu gosto misturado ao meu
Vinho e veneno
Absolvo-te
Do delito maldito
Ex traída
Corrompida
Pelo apetite
Voraz da carne
Crua...lasciva...
Num sádico delírio
Claustro divino
De um deus pervertido
Demasiada mente humana
Desejo!

(Raiblue)

Foto de CarmenCecilia

VIDEOPOEMA: UM TOQUE DE SENSIBILIDADE

UM TOQUE DE SENSIBILIDADE

Hoje estou meio assim...
Tudo em mim faz plinnnnn!
Dias há que se acorda taciturno...
Em desacordo com a vida e soturno...

Mas dias há que o sol brilha...
Com tamanha intensidade e a tudo fulmina
Sua luz é como guia para todas as trilhas
E o rosto da gente instintivamente se ilumina...

Dias há que tudo parece rotina...
Que tudo parece envolto em neblina...
Mas eis que entre as nuvens um raio dourado
Faz com que a gente sonhe acordado.

Então esse meu jeito de quem não tem jeito
Essa minha matemática do cotidiano insano
Empalidece perante a esse feito...
Esse mundo colorido que me deixa suspirando!

Mesmo a mais calculista criatura rende-se ao encanto
E é banhada por essa espontaneidade...
Essa brandura...candura que perdura...
E que nos traz a tona esse toque de sensibilidade!

Carmen Cecília

Foto de JGMOREIRA

POEMA DO MENINO JESUS - ALBERTO CAEIRO

Poema do Menino Jesus

Num meio-dia de fim de Primavera
Tive um sonho como uma fotografia.
Vi Jesus Cristo descer à terra.
Veio pela encosta de um monte
Tornado outra vez menino,
A correr e a rolar-se pela erva
E a arrancar flores para as deitar fora
E a rir de modo a ouvir-se de longe.

Tinha fugido do céu.
Era nosso demais para fingir
De segunda pessoa da Trindade.
No céu tudo era falso, tudo em desacordo
Com flores e árvores e pedras.
No céu tinha que estar sempre sério
E de vez em quando de se tornar outra vez homem
E subir para a cruz, e estar sempre a morrer
Com uma coroa toda à roda de espinhos
E os pés espetados por um prego com cabeça,
E até com um trapo à roda da cintura
Como os pretos nas ilustrações.
Nem sequer o deixavam ter pai e mãe
Como as outras crianças.
O seu pai era duas pessoas -
Um velho chamado José, que era carpinteiro,
E que não era pai dele;
E o outro pai era uma pomba estúpida,
A única pomba feia do mundo
Porque nem era do mundo nem era pomba.
E a sua mãe não tinha amado antes de o ter.
Não era mulher: era uma mala
Em que ele tinha vindo do céu.
E queriam que ele, que só nascera da mãe,
E que nunca tivera pai para amar com respeito,
Pregasse a bondade e a justiça!

Um dia que Deus estava a dormir
E o Espírito Santo andava a voar,
Ele foi à caixa dos milagres e roubou três.
Com o primeiro fez que ninguém soubesse que ele tinha fugido.
Com o segundo criou-se eternamente humano e menino.
Com o terceiro criou um Cristo eternamente na cruz
E deixou-o pregado na cruz que há no céu
E serve de modelo às outras.
Depois fugiu para o Sol
E desceu no primeiro raio que apanhou.
Hoje vive na minha aldeia comigo.
É uma criança bonita de riso e natural.
Limpa o nariz ao braço direito,
Chapinha nas poças de água,
Colhe as flores e gosta delas e esquece-as.
Atira pedras aos burros,
Rouba a fruta dos pomares
E foge a chorar e a gritar dos cães.
E, porque sabe que elas não gostam
E que toda a gente acha graça,
Corre atrás das raparigas
Que vão em ranchos pelas estradas
Com as bilhas às cabeças
E levanta-lhes as saias.

A mim ensinou-me tudo.
Ensinou-me a olhar para as coisas.
Aponta-me todas as coisas que há nas flores.
Mostra-me como as pedras são engraçadas
Quando a gente as tem na mão
E olha devagar para elas.

Diz-me muito mal de Deus.
Diz que ele é um velho estúpido e doente,
Sempre a escarrar para o chão
E a dizer indecências.
A Virgem Maria leva as tardes da eternidade a fazer meia.
E o Espírito Santo coça-se com o bico
E empoleira-se nas cadeiras e suja-as.
Tudo no céu é estúpido como a Igreja Católica.
Diz-me que Deus não percebe nada
Das coisas que criou -
"Se é que ele as criou, do que duvido." -
"Ele diz por exemplo, que os seres cantam a sua glória,
Mas os seres não cantam nada.
Se cantassem seriam cantores.
Os seres existem e mais nada,
E por isso se chamam seres."
E depois, cansado de dizer mal de Deus,
O Menino Jesus adormece nos meus braços
E eu levo-o ao colo para casa.

Ele mora comigo na minha casa a meio do outeiro.
Ele é a Eterna Criança, o deus que faltava.
Ele é o humano que é natural.
Ele é o divino que sorri e que brinca.
E por isso é que eu sei com toda a certeza
Que ele é o Menino Jesus verdadeiro.

E a criança tão humana que é divina
É esta minha quotidiana vida de poeta,
E é por que ele anda sempre comigo que eu sou poeta sempre.
E que o meu mínimo olhar
Me enche de sensação,
E o mais pequeno som, seja do que for,
Parece falar comigo.

A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.

A Criança Eterna acompanha-me sempre.
A direcção do meu olhar é o seu dedo apontado.
O meu ouvido atento alegremente a todos os sons
São as cócegas que ele me faz, brincando, nas orelhas.

Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.

Ao anoitecer brincamos as cinco pedrinhas
No degrau da porta de casa,
Graves como convém a um deus e a um poeta,
E como se cada pedra
Fosse todo o universo
E fosse por isso um grande perigo para ela
Deixá-la cair no chão.

Depois eu conto-lhe histórias das coisas só dos homens
E ele sorri porque tudo é incrível.
Ri dos reis e dos que não são reis,
E tem pena de ouvir falar das guerras,
E dos comércios, e dos navios
Que ficam fumo no ar dos altos mares.
Porque ele sabe que tudo isso falta àquela verdade
Que uma flor tem ao florescer
E que anda com a luz do Sol
A variar os montes e os vales
E a fazer doer aos olhos dos muros caiados.

Depois ele adormece e eu deito-o.
Levo-o ao colo para dentro de casa
E deito-o, despindo-o lentamente
E como seguindo um ritual muito limpo
E todo materno até ele estar nu.

Ele dorme dentro da minha alma
E às vezes acorda de noite
E brinca com os meus sonhos.
Vira uns de pernas para o ar,
Põe uns em cima dos outros
E bate palmas sozinho
Sorrindo para o meu sono.

Quando eu morrer, filhinho,
Seja eu a criança, o mais pequeno.
Pega-me tu ao colo
E leva-me para dentro da tua casa.
Despe o meu ser cansado e humano
E deita-me na tua cama.
E conta-me histórias, caso eu acorde,
Para eu tornar a adormecer.
E dá-me sonhos teus para eu brincar
Até que nasça qualquer dia
Que tu sabes qual é.

Esta é a história do meu Menino Jesus.
Por que razão que se perceba
Não há-de ser ela mais verdadeira
Que tudo quanto os filósofos pensam
E tudo quanto as religiões ensinam ?

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