Deserto

Foto de Rosamares da Maia

Medidas do Amor

Medidas do amor

Quanto eu te amo? Não sei.
Só sei amar sem medidas.
Do que sou capaz por ti?
Não sei. Sei somente que sou.
E somente amo, sem limites.

Sei que teu silêncio é minha dor.
Tua indiferença meu desespero.
Teu olhar dia, claridade, luz.
Não sei de razões ou sentido.
Sei de amar este amor.

Querer-te incondicionalmente.
Quem ama é porque ama.
E essa é toda a razão.
Somente faz sentido sentir.

É tudo simples assim:
O amor preenche a vida
Não amar esgota, esvazia.
Amor abraça e afaga.

Não amar é frio sem esperança
Corpo na busca solitária de calor
Amor é prumo dos sentidos.
Solidão é deserto entre tempos.
Angustia oprimindo o espaço

Quanto eu te amo?
Não sei, nem o quero saber.
Vivo toda a vicissitude do amor.
Vertendo sorrisos e lágrimas.

Bebendo das alegrias e tristezas,
Tolices e artimanhas de amar.
Somente sei amar sem medidas.
Com a pele toda exposta ao sol.

Rosamares da Maia – 12 de julho de 2013.

Foto de Alexandre Montalvan

Amor em sonhos

Sinuosa a vida que se floresce e finda
Como a te dizer e ser um desengano
Entre a placidez das aguas do oceano
Que reflete a dor do céu azul que chora

Ou sentir florir os cantos de um deserto
Ao ouvir nos céus estrelas do universo
Estender as mãos e senti-las contigo
E na tua imensidão, tê-las como abrigo.

Como todos os sonhos é um sonho apenas
As ondas que mansamente quebram na areia
Nas noites fumegantes em que insanas oras
Para relembrar aquele amor de outrora

Toda a insensatez lançada em um poema
A minimizar o miracular do sono
E a descrever tão triste abandono
Doces como as noites, doces e serenas.

Alexandre Montalvan

Foto de Arnault L. D.

Coração vazio

Um coração vazio
é como um campo aberto.
A mercê do Sol no estio,
que o pode tornar deserto.

É assim terra desnuda
ao calor, que a endurece.
Se perdurar, nenhuma muda
brotará... nada mais cresce.

E vem a chuva traiçoeira,
a lavar, levando o chão
e depois o vento, na poeira,
o que um dia, foi coração.

E o que fica? O vazio..
apenas deserto sem vida.
Dia a chama, noite o frio
e a terra morta varrida...

Terra rasgada de arado
a esperar a semente,
é vida com tempo marcado,
debaixo de um Sol ardente.

Foto de poetisando

Não vou desistir

Caminhando na escuridão
Com pensamentos de ilusão
Encontrando-me perdido
No meio da minha solidão
Caminhando sem destino
Meu pensamento passeia
Com a minha alma deserta
Vendo a vida que me escasseia
Não sei quando irei parar
De me estar atormentado
Caminhando sem destino
Assim eu vou sonhando
E mesmo neste momento
Com a alma num deserto
Prometo sei que estou certo
Que vou encontrar o caminho
Não irei agora mais desistir
Há vida irei sempre sorrir

De: António Candeias

Foto de Maria silvania dos santos

Será o mais pobre do qualquer um ser vivo

Será o mais pobre do qualquer um ser vivo

_ Riqueza em bens materiais não é tudo, apenas faz complemento as pequenas coisas do mundo..
Você pode ser rico como for, ter tudo de maior valor, mas se não tiver pelo menos uma pequena raiz do amor para conforta sua dor, será o mais pobre sofredor do qualquer um ser vivo, será pior que uma uma simples borboleta voando em um deserto sem nada para pousar...
Ame e seja amado, apenas transporte em seu baú fechado, o transbordo de amor, apenas deixe exalar sua essência, mostre que você é o portador do maior valor, o valor que , não pesa, não será roubado, e será o primeiro da lista avaliado!
Pois mais vale um pobre com amor do que um rico sem amor!

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Embriagada

Embriagada

_ Como conviver embriagada com a escuridão de tanta solidão que sufoca meu coração?
Como confortá meu coração se o que ele sente, é só solidão?
Como posso ouvir a voz do amor se o que vivo é um deserto de solidão e dor?
Como posso sorri, se o que se vê em meu rosto são lágrimas percorre?
Jamais pensei que doesse tanto, esta tal de solidão...
São amargas as lágrimas que caem....
São lágrimas de dor, de angústia, sofrimento, um verdadeiro tormento...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Me cansei.

Me cansei.

_ Me cansei de ser o que na verdade não sou...
De me apresentar uma mulher alegre se o coração chora de tanta dor...
De ser uma mulher sorridente se no fundo me sinto tão carente...
De tentar unir a toda gente se me sinto presa como se fosse em uma corrente...
De buscar o que na verdade não sei se quero para aliviar minha enorme dor...
De tentar ser sincera para conquistar quem eu quero e no fim esta sinceridade voltar-se contra mim...
Cansei, já perdi as forças, me sinto em uma forca que transborda meus limites, cansei de viver assim, é muita angustia, dói demais.
Dói demais viver em um deserto de solidão se o que quero é conforta meu coração...
Dói demais, dói demais sentir e ver as pessoas especiais indo embora se quero apenas viver em fatos reais...
Já me cansei, promessas e pacto de amor em meu coração já sobrecarregou, na verdade já nem sei quem sou...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Constantemente

Constantemente

_ Simplesmente cobri-me com o manto do solidão, pois é coisa que a muito tempo ocupa o meu coração...
O meu coração , vive se pondo a chorar, é que a tristeza ele não consegue expulsar...
Constantemente, a angustia e o temor de uma presente solidão, corrói meu coração...
Pelo mundo sofrido, com meu coração triste e ferido, vago lentamente sem destino, por um deserto sem fim, sem parada, desesperada choro triste e cansada...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de poetisando

Esquecido

Esquecido das tempestades
Navego sem rumo certo
Vou navegando sem rota
Como navegando no deserto

Neste mar tenebroso
Que a minha vida leva
Não encontro porto seguro
Só o vento é que me leva

Ao sabor das marés
Assim vou navegando
Olhando bem o horizonte
Para ver onde estou chegando

Navego como eu gosto
Sozinho nesta minha solidão
No meio deste mar tenebroso
Soletrando a minha canção

Ao sabor das marés
Tudo me vem á cabeça
Lembrando o meu passado
Até que ele de novo adormeça

Esquecido das tempestades
Assim os dias vão passando
Navegando num deserto
Rumo certo procurando

Procuro acertar a minha rota
Para porto seguro encontrar
Para esquecer o passado
E num porto seguro atracar

De: António Candeias

Foto de poetisando

Caminho deserto

O meu caminho é um deserto
É uma rua que não vejo o seu fim
Levo por companhia a solidão
Que caminha sempre junto a mim

Caminho silencioso e triste
Levando comigo a infelicidade
Será sempre um caminho
Que está cheio de saudade

Sempre a caminhar sozinho
Caminhando como num deserto
Só por companhia a solidão
Caminho sem rumo certo

Como uma árvore sem vida
Sem alegria andando por aqui
Estou ainda preso no passado
Que já morreu e eu não o senti

De: António Candeias

Páginas

Subscrever Deserto

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma