Deus

Foto de sidcleyjr

Benção de Cristo

Ô meu lábaro do imenso azul
A Paz dês de tempos superpostos
Agradeço-o por acender a vela do poeta
Que feliz chora de emoção
Aprendendo o controle
Aprendiz de louvores
Meu deus...
Sempre na esperança estou
Atrevimento ao conselho de tua palavra
Que cala a maquina e a ciência ao perpetuar na inocência.
O alívio pela segurança
Coração é a mente do corpo que aperreia a alma
O Atrevido palpitante
Que se rende o magistério do amor,
O necessário modelo de tua existência.
Andas nas palafitas e nos palácios
E acima de incompreensões daquelas
Que chove para limpar o recado humano.
Es o palor dos céus
Que estende vossa presença
Na modesta calçada de meu coração.

Macro ®

Foto de FLAVIO SERINO ROCHA

SAUDADES

SAUDADES

QUERIA REVER NOVAMENTE MEU ALAZÃO
GALOPANDO PASTO AFORA
O SOL COR DE PRATA A ILUMUNAR
O LINDO ROMPER DA AURORA.

QUERIA PODER SUBIR DE NOVO
NAQUELE LINDO PÉ DE AMORA,
PODER CANTAR COM OS AMIGOS
ATÉ PERDER A HORA.

NOS FINAIS DE SEMANA
IR REZAR PRA NOSSA SENHORA
E FAZER A MAIOR FESTA
QUANDO A GENTE IA EMBORA.

MAS HOJE AQUI NA CIDADE
A SAUDADE ME APAVORA
SÓ UM PEDIDO VOU FAZER
DEUS NÃO ME DEIXE ESQUECER,
DOS BONS TEMPOS DE OUTRORA.

Foto de Mago_Merlin

Até quem sabe, um dia ...

Oi amiga(o),
esse é um texto de agradecimento e de despedida, embora eu não esteja me afastando do site, deixo de postar e participarei apenas com um leitor e votando nos poemas q me agradarem ...
Comentários só os farei em casos muito especiais...
Fiz aqui algumas boas amizades, por elas estou escrevendo. Quando entrei no site tinha um objetivo bem definido de ajudar uma amiga de meu orkut q precisava de apoio... Não me neguei e talvez por linhas tortas sei q hj ela foi aceita e está num grupo de poetas e poetisas q irão ajuda-la a crescer, como pessoa e como poetisa, o q me deixa tranquilo...
Por outro lado, não posso deixar de lembrar q fiz boas amizades e q tive oportunidade de poder aprender muitas coisas interessantes...
Como já disse em diversas oportunidades, eu não sou poeta, sou no máximo um fazedor d versos e rimas, e q aqui escrevi alguns versos
razoaveis. A esses amigos eu agradeço a tolerância e às lições q tive.

Este pensamento será também especial, pq é um pensamento de agradecimentos...
Quero agradecer:
antes de + nada, a Deus q permitiu q aqui estivesse no dia de hj. Pq como alguns sabem eu nasci d novo há ca. de 5 anos atrás
(ver meu profile no meu blog, os q não sabem);

à uma série de pessoas, q me ajudaram em diversos momentos d minha vida e q não seria possível aqui nomea-las e/ou enumera-las(poderia esquecer alguém...);

a vcs meus amigos virtuais, q tantas vezes são muito + amigos q qqers outros, pq me aceitam sem muitas vezes nem me ver, só por algo q escrevo e q os sensibilizam...

Meu muito obrigado...

Mago Merlin, 02 Out 2008

ps - a quem quizer ler os meus escritos, os estarei postando em :
http://merlinthewizard-blog.blogspot,com - meus pensamentos e,
http://recantodasletras.uol.com.br/autores/merlinthewizard - aos meus versos

Foto de pttuii

Aristóteles de Sousa Escrivão

Num futuro assustadoramente próximo, a fúria de um homem servirá para abrir todos os telejornais do mundo. Cansado de assumir os despistes da condição humana, Aristóteles (chamemos-lhe assim) vai pegar em armas e virar-se contra o poder dos mitos. Sem precisar de andar muito irá, um dia, sair de casa e encarar, olhos nos olhos, a diva da ópera. Luísa Todi, imortalizada num busto de virginal mámore branco no centro de Setúbal, será sequestrada. Tudo se vai passar tão rápido, que quando as pessoas se aperceberem já será tarde de mais. Num dia de Verão, mais um a prenunciar a careca de ozono de que o planeta já padece, Aristóteles colocará em prática anos a fio de saber livresco. À hora a que estas linhas estão a ser produzidas, o criminoso do futuro estuda afincadamente a metodologia dos protagonistas dos mais famosos quinze minutos de fama do mundo. Manuel Subtil, Al Pacino em 'A dog´s day', Vladimir, o ucraniano que sequestrou o dono da pastelaria 'Sequeira' na Avenida da República, em Lisboa. Será rápido na abordagem, terá de conseguir prever todos os possíveis erros e, acima de tudo, ter óptimos pulmões para que todo o mundo o consiga ouvir. Num futuro assustadoramente próximo, Aristóteles vai rodear o busto de Luísa Todi com suficiente C4 para rebentar com a Casa Branca. Com o detonador numa mão, e uma AK 47 na outra, vai esperar que todas as unidades especiais da Polícia cheguem. Depois, logo a seguir, virão dezenas e dezenas de jornalistas. Para finalizar o cortejo da decrépita condição humana, marcarão presença milhares de aves necrófagas. Altos, baixos, velhos, novos, brancos, pretos, amarelos. A capa é humana, mas o interior será com certeza animalesco. Aí, e só aí, quando estiverem reunidas todas as condições necessárias para que o mundo saiba quem é Aristóteles, é que quem estiver a ler este texto perceberá, por esta altura, que esteve a ser enganado. Eu, o autor, identifico-me como Aristóteles Sousa Escrivão, bêbado profissional neste mundo há 53 anos. Acabei de apedrejar o busto de Luísa Todi e, neste momento, estou preso num calabouço policial a tentar imaginar que sou uma pessoa importante. Ai de quem se atreva a quebrar uma ilusão que, além de não pagar impostos, prova a teoria evolucionista de Charles Darwin. Deus nunca teve nada a ver com os macacos fodilhões. A má sorte de mais tristonho dos Austrolopitecus, é que está na origem da minha estadia nesta cela.

Foto de Sonia Delsin

FLORESTA EM CHAMAS

FLORESTA EM CHAMAS

Deus! De meus olhos lágrimas caíam.
Tantas.
Mas incapazes de apagar o fogo que a destruía.
A floresta estava em chamas.
Não podia tirar meu pensamento da flora que se consumia.
Da fauna que o fogo arruinava.
Onde a consciência daquele incendiário estava?
Muitas vezes pode acontecer de ser acidental.
Não sei a causa. Mas do efeito isto todos nós sabemos.
Meu olhar não conseguia se desprender do fogo que ardia.
Não podia.
Era doloroso ver tanta destruição.
Me doía o coração.
Da linda floresta onde pássaros cantavam alegremente eu me lembrava e chorava...

Foto de EDU O ESPIÃO.

PARE DE LAMENTAR VÁ A LUTA!

Não fique lamentando, alimentando um sofrimento
A vida esta ai para ser vivida.
O que é certo ou errado já se aprende de berço.
O resto à vida nos ensina aos trancos e barrancos,
Não fiquem invejando as vitórias e conquistas de ninguém.
Não fique querendo dos outro o que você não tem.
Não almeje o que não é de domínio seu.
Que seja de outros.
Almeje pra você suas vitórias e conquistas, sem nunca
Querer tirar dos outros o que a você não pertence.
Lute pela vida, lute pela paz, lute pelos seus objetivos.
Mas não lute contra seus princípios.
Não questione porque o vizinho tem e você, não!
O tempo que perdes tomando conta da vida alheia.
Vá a luta lute para alcançar suas metas.
O problema que muitos só sabem reclamar,
Tem preguiça de lutar, de se informar, se atualizar
Para se conquistar algo que nos fortaleça, precisamos ter garra.
Nada cai do céu, não se preocupe se o vizinho tem carro do ano.
Se o vizinho tem carro do ano, ele lutou trabalhou pra isso.
É um direito dele. Não reclame com Deus porque ele se esqueceu de
Você, Deus não esquece você, é você quem esquece dele,
Achando que o mundo pode te dar tudo e que Deus tem que estar
Ao seu dispor a hora que você quer. Nosso tempo não é mesmo de Deus.
Não podemos querer questionar o que Deus faz ou não faz, ele sabe o que faz.
Mas ai você se engana. Se não há luta não a vitória.
Você também pode ter um carro bonito do ano como do vizinho.
Já pensou nas possibilidades de trabalhar e ter as mesmas responsabilidades que o seu vizinho. Garanto que isso você não pensou. Só esta questionando
Porque o vizinho tem e você não.
Pois a reposta esta dentro de si, olhe-se para dentro de você.
Acha que reclamações vão dar as coisas, vai fazer de você um merecedor?
Se pensas assim, a vida ainda vai ser muito cruel consigo.
Mas não a culpe, ela apenas ensina.
Deixe de chorumelas e pare de ver o que o vizinho tem. E corra atrás para você ter. Cuida de seu tempo de seus pensamentos, não se preocupe com o vizinho, pois o vizinho não esta nem ai pra você, pode ter certeza disso. Então seja inteligente, lute vença cresça tenha fé força de vontade, assim você chega la. Mas só depende de você. Um outro detalhe, não se consegue nada de um dia para outro, não se iluda, lute, corra atrás. Pare de lamentos, pare de bancar o coitado.
Deus não gosta de te ver assim,Deus gosta de ver atitudes, virtudes.
Vamos a luta....

===ESSE TEXTO É UM DIALOGO ENTRE EU E( ANA FLOR DE LIS), SOBRE A INVEJA, OS LAMENTOS .==AS PESSOAS TEM QUE PARAR DE RECLAMAR E IR A LUTA===(NÃO É DUETO, E SIM UM DIALOGO).

Edu& Aninha

Foto de Sentimento sublime

Presente de Deus! Osvania_ Souza

Presente de Deus!

Quando nasce uma criança,
É o mais belo sinal de que DEUS existe
E de que ELE ainda confia, plenamente,
No ser humano.
DEUS nos deu vários presentes.
Você sabe quais são?
Não se lembra não é?
É só olhar ao seu redor,
Olhe para o céu,
Para a terra,
Para as matas,
Para o oceano,
Para os rios,
Para todos os seres vivos,
Olhou?
Mais você não viu,
Agora olhe dentro de você.
Viu? Este e o maior presente.
Que DEUS TE deu.
O amor é o bem mais sublime,
Que DEUS deu ao ser humano,
Cabe a nós, semeá-lo, cultivá-lo,
Somá-lo, multiplicá-lo.
Dividí-lo, e nunca, nunca.....
SUBTRAÍ-LO.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

"PORQUE EU TE AMO?"




PORQUE EU TE AMO?

Te amo pela sua ousadia,
Pelo amor que despertou em mim,
Pelo sorriso que me deu de volta
Pelas suas propostas.

Te amo pelo gosto da vida
Que você divide comigo,
Pelo abrigo que encontrei
Em braços teus.

Te amo por me sentir completa,
Por ter uma alma atleta,
Sempre correndo junto ao tempo
Para me atualizar a você.
Isso me faz feliz!

Te amo, por que você esta presente
Em todos os detalhes da minha vida.
Torna meus dias agradáveis amáveis.
Meus problemas se tornam, mas toleráveis.

Eu te amo, porque me sinto amada,
As conseqüências é uma mulher renovada.
Que se descobre todos os dias cheia de alegria.

Te amo porque me aceitas como sou,
Porque Deus trouxe você pra mim.
Porque não me cobras, não me prende.
Defende-me, e sempre esta presente.

Te amo por ser meu respirar,
Minha força de amar.
Por ser quem é.
Te amo por você ter mostrado,
O que é o amor, o que é amar
Sem dor.....

Te amo por enxergar
Dentro de tua alma,
A minha que se faz presente.
Te amo, até que o tempo se faça presente.
Te amo enquanto o permitido, se permitir.
Te amo!

*-*Anna A FLOR DE LIS.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Sonia Delsin

ELEONORA

ELEONORA

Conheci Eleonora numa festa há alguns anos. Ela era uma mulher pequenina e muito bonita. Meu filho caçula se a tivesse conhecido decerto diria que ela era uma "baixinha gostosa". O mais velho diria que era uma pequena sereia.
O fato era que Eleonora era uma bela mulher e tinha o corpo muito bem feito. O rosto era sensacional, a boca carnuda; olhos oblíquos, intensamente azuis. O bumbum era redondinho e arrebitado e levava qualquer homem a olhar mais de uma vez.
Quando ela soube que eu gostava de escrever quis me contar sua história e eu tento transcrevê-la aqui neste conto:

Cresci numa fazenda do interior do Brasil em meio a bois e cavalos. Meus pais eram moralistas e criaram a mim e a meu irmão na mais rígida educação. Minha mãe não me deixava jamais vestir calças compridas e montar.
Eu via Jorginho montando lindos cavalos e aquilo me deixava enfezada. Por quê não eu? O que havia demais em ter nascido sem aquilo no meio das pernas?
Claro que eu sabia a diferença que existia entre nós dois. Eu nascera com aquela fenda e ele com um apêndice. Escondidos de mamãe nós tomávamos banho de cachoeira completamente nus. Foi o idiota do Chicão que nos surpreendeu um dia e contou ao papai.
Jorginho era um ano mais novo que eu e me adorava. Eu também amava aquele menino sardento e irrequieto.
Havia também na fazenda os filhos dos colonos: Mariana e Marcelo. Eles eram mulatinhos e muitas vezes também conseguimos driblar a vigilância de mamãe e brincamos juntos. Marcelo era uns dois anos mais velho que eu e tinha o pênis bem maior que o de meu irmão. Quando nadávamos nus ele encostava aquele enormidade em mim e eu achava tão bom.
Papai me dizia que eu precisava tomar cuidado com a minha fenda porque ela poderia ser o motivo de minha perdição. Na época eu não conseguia entender o porquê de uma coisa daquelas ser prejudicial a alguém.
Eu era uma menina esperta e aos doze anos parecia ter pelo menos quinze. Foi nessa época que Marcelo mudou-se da fazenda.
Antes de mudar-se ele me pediu uma prova de amor e eu me entreguei a ele. Foi em meio ao feno e ao fedor de estrume que nós nos pertencemos. Ele estava trêmulo quando arrancou meu vestido. Foi uma penetração difícil porque ele era muito bem dotado e éramos completamente inexperientes. Sangrei muito e chorei de dor. Nós dois queríamos que o pênis dele me penetrasse inteira; mas não conseguimos de forma alguma. Nós nos movimentávamos para baixo e para cima como estávamos acostumados a ver os cavalos fazendo com as éguas --escondidos espiávamos, é claro). Depois de várias tentativas Marcelo acabou gozando nas minhas coxas. Eu não conseguia crer que fosse assim.
Tempos depois nós também nos mudamos para a cidade e conheci Alfredo. Este era um vizinho e possuía os olhos mais azuis deste mundo. Esqueci-me completamente de meu amiguinho de infância e me apaixonei por ele. Alfredo era um rapagão esnobe e não me dava a menor bola. Tinha treze para quatorze anos e ardia por ele.
Nas noites intermináveis eu precisava masturbar-me para conseguir conciliar o sono. Era pensando naqueles olhos intensamente azuis que eu me masturbava. Nunca parei para pensar como seria transar com ele. Era pelos olhos dele que eu havia me apaixonado.
Fomos apresentados um ao outro numa festinha que meus pais deram para comemorar os treze anos de Jorginho.
-- Prazer. Você é bonita. -- Pensei que você nunca houvesse me notado.
-- Não dá para não notar você, apesar de ser tão baixinha.
Os olhos eram ainda mais lindos de perto. Mas a voz tão arrogante!
Ainda nos falamos umas banalidades e só no final da festa ele me arrastou para um canto escuro e esfregou-se em mim.
-- Quero você.
-- Agora?
-- Encontre-se comigo amanhã atrás da varanda, embaixo daquela grande figueira.
Não consegui dormir a noite toda. Como seria transar com aquele gato?
Ele estava lá na hora combinada e nos deitamos no gramado. Alfredo me garantiu que todos da casa haviam saído. Ele arrancou rapidamente minha saia e minha calcinha e abaixou a calça. Foi tudo muito rápido e só depois de tudo terminado é que pude notar que ele era muito magricela e que tinha um pinto pequenino que não poderia nem ser chamado de pênis comparando-se com o do primeiro homem de minha vida.
Não me satisfez em absoluto e depois desta transa eu nem quis mais encontrá-lo.
Nos anos subsequentes dediquei-me de corpo e alma aos estudos.
Os rapazes começaram a dar em cima de mim e não achava graça em nenhum deles. Jorginho vivia rodeado por garotas e reclamava com mamãe que eu acabaria ficando solteirona.
Nessa época eu já completara dezoito anos e nunca tivera sequer um namorado. Minha experiência amorosa era nenhuma e sexual só acontecera de ter tido aqueles dois encontros que marcaram a minha vida.
Sentia um medo danado de não sentir prazer da próxima vez e vivia adiando um novo encontro com alguém.
Conheci Sérgio quando passei no vestibular para Odontologia. Eu vivia dizendo a papai que não era o que eu sonhava para meu futuro, mas ele praticamente me obrigava a estudar o que achava que seria bom para mim.
-- Você gosta de Odonto? Perguntou-me ele.
-- Não é bem o que eu queria.
-- Então por que optou por isso?
-- Não foi bem assim. Optaram por mim.
Sérgio olhou-me com seus enigmáticos olhos pretos.
-- Você parece ter personalidade. Não consigo entender.
-- Quero evitar discussões inúteis.
-- Mas trata-se de sua vida.
Pegando minha mão na sua ele puxou-me para um banco.
-- Quer namorar comigo?
Eu precisava tentar pelo menos. Vivia tão só nos últimos anos.
-- Topo.
Ele beijou-me e a sensação foi boa. Senti ferver novamente um vulcão que eu imaginava extinto. Sua língua começou a explorar a minha boca, suas mãos acariciaram meus mamilos e eu senti que poderia sentir prazer ao lado de um homem.
Nos primeiros dias ficávamos nos abraçando e nos beijando até que ele me levou para seu apartamento, e lá eu pude descobrir que mesmo um homem de pênis tamanho normal poderia me proporcionar muito prazer.
Ele me beijou inteira e deixou meu corpo todo desejando-o. Sua língua me explorava toda enquanto suas mãos também procuravam pontos em mim que me deixavam completamente excitada.
Foram as duas horas mais loucas de minha vida e jamais pensei que um dia pudesse ser daquela forma. Eu nem imaginava que um dia faria sexo oral e anal. Aconteceu com ele e foi muito bom.
Sérgio deitou-se relaxado ao meu lado e perguntou-me baixinho se havia gostado. Ele sabia que sim e só perguntara por perguntar.
Namoramos por dois anos. Eu continuava a estudar Odontologia.
Papai faleceu quando eu começava o terceiro ano. Desisti do curso e comuniquei a todos que voltaria a morar na fazenda. Era o que eu queria para mim.
Neste meio tempo acabamos terminando o namoro.
Mamãe também disse que ficaria morando na cidade com Jorginho, que também já estava na faculdade.
Não me importei de voltar só para lá; pois era o que eu sonhava. Viver entre bois, cavalos, estrume. Eu adorava cavalgar pelas nossas terras e mamãe não tinha pulso com os empregados. Eu sim saberia lidar com eles.
No início senti falta de Sérgio, das vezes em que ficávamos em seu apartamento; mas sexo não era tudo na vida. Era muito bom, mas não era tudo.
Em poucos meses na fazenda eu soubera me impor e todos os empregados me respeitavam muito.
Vivia vestindo roupas de montaria e foi cavalgando que conheci Luciano.
Era um homem feio. A pele marcada por acne, olhos verdes e frios. Ele vestia um jeans imundo e as botas estavam sujas de estrume. Era verdade que eu também vivia no meio de bois e minhas roupas eram grosseiras, mas procurava me manter limpa.
A princípio aquele homem rude me causou asco.
-- Pode me dizer que horas são?
-- Por que quer saber as horas neste fim de mundo?
-- Talvez pelo mesmo motivo que a senhorita esteja usando este relógio no braço.
Não gostei dos modos daquele estranho que encontrei enquanto cavalgava. Apertei o pé no estribo e Samara disparou num galope. No início ele pôs-se a me seguir, mas o cavalo em que estava montado não era um puro sangue como a minha Samara.
Chegando em casa desmontei a bela égua e deixei-a aos cuidados do Namberto. Tomei um banho e desci para almoçar.
A Albertina me avisou que tínhamos visita.
-- Quem está aí?
-- O novo vizinho.
-- Como é ele?
-- Um homem estranho. Fede que só ele.
Imediatamente lembrei-me do homem que havia encontrado. Seria o mesmo?
Chegando à varanda eu o vi parado, me esperando.
-- Peço que me desculpe pelo ocorrido, vim só para oferecer meus préstimos.
-- Fico agradecida -- disse sem saber se devia estender a mão.
Ele notando meu constrangimento foi dizendo:
-- Não se preocupe em me estender a mão senhorita. Desculpe-me pelo estado em que me encontro. Foi um problema que tivemos esta manhã. O touro rompeu a cerca e tivemos um trabalho danado para juntar a boiada. Fui grosso lá na estrada e vim pedir desculpas.
Ele se apresentou e eu pude observar que era realmente um homem feio, mas havia alguma coisa diferente nele. A verdade é que ele me atraia.
Dias depois ele apareceu na fazenda montando um lindo cavalo árabe.
-- Acabei de comprar. Gostou?
Eu era uma admiradora de cavalos de raça e lhe disse que era lindo demais.
Conversamos algum tempo sentados nas grandes cadeiras de vime da varanda e Albertina nos trouxe um suco de frutas bem geladinho.
Pouco tempo depois já nos falávamos como dois conhecidos de longa data. Ele me contou que havia se separado da mulher e que comprara aquelas terras para se instalar de vez ali.
Eu também lhe falei que pretendia passar o restante de minha vida naquelas terras que eu tanto amava.
-- E sua mãe? Seu irmão?
-- Mamãe gosta demais da cidade e meu irmão está estudando medicina.
-- Não se sente só aqui?
-- Às vezes.
Ele me disse que poderia voltar mais vezes para conversarmos.
Na despedida segurou algum tempo minhas mãos nas suas e uma corrente elétrica passou por todo meu corpo.
Luciano voltou outras vezes e acabamos nos tornando amantes. Descobri que ele conseguia me envolver emocionalmente mais do que sexualmente, mas era bom. Ele tinha um charme especial e sabia agradar uma mulher.
Um dia lhe perguntei porque não dera certo o primeiro casamento e ele me disse que a ex-mulher se apaixonara pela amiga.
Eu não me casaria com ele mesmo que me pedisse. Queria deixar as coisas como estavam. Quando ele queria vinha me ver e quando eu o queria ia ao seu encontro. Para que modificar o que estava sendo tão bom?

O nosso capataz sofreu um acidente fatal e eu precisava urgentemente de outro. Foi Luciano que sugeriu um homem que ele conhecia bem.
-- É um mulherengo, já aprontou das suas. Tenho um amigo que já perdeu a mulher por causa dele, mas acho que não tem nada a ver.
-- Então o que está esperando? Preciso deste homem para ontem.
-- Se tudo correr bem amanhã mesmo ele estará aqui.
No dia seguinte à tardinha Albertina veio me informar que o rapaz havia chegado.
Fui rapidamente atendê-lo. Precisava logo resolver aquela situação.
Um mulato alto estava de costas para mim e ele olhava tudo à sua volta.
Quando ele voltou-se para mim um sorriso enorme se estampava em seu rosto.
. Então era ele o tal homem? Agora eu podia entender o porquê de um homem perder a esposa para tal sujeito.
Fiquei sem ação. Marcelo estava diante de mim.Devia correr para seus braços, estender a mão?
Sorri gostosamente e gaguejei:
-- Que saudades! Que surpresa boa!
Foi ele que correu para me abraçar e sussurrou em meu ouvido:
-- Desculpe-me se faço isso. Fui louco em vir até aqui. Não conseguirei jamais ser um empregado seu.
Afastei-o delicadamente e pus-me a examiná-lo de cima a baixo. Vi que se tornara um homem alto e bonito demais. O corpo atlético e atraente. Lembrei-me de quando nadávamos nus em nossa infância. Lembrei-me daquela vez em que me entreguei a ele no meio do feno.
Só então me dei conta de que nunca quis um homem em minha vida mais do que quis aquele.
Foi a minha vez de abraçá-lo.
Albertina que se empregara na casa há pouco tempo estranhou aquela cena.
Era verdade que o tempo tinha passado, mas ele havia voltado e só isto me importava naquele instante.
-- Nunca consegui esquecê-lo.
-- Nem eu consegui esquecê-la.
Olhei-o diretamente nos olhos procurando a verdade e convidei-o para conversarmos sentados na varanda.
Albertina entendeu que eu queria estar a sós com ele e afastou-se.
Perguntei por onde andara, o que fizera da vida e se ainda estava solteiro. Ele respondeu que ainda estava "solteirinho da silva". Tivera um caso ou outro.
Sorrindo ele não se cansava de repetir:
-- Nunca me amarrei a ninguém. Acho mesmo que nunca a esqueci. Lembra-se daquela vez? Eu fiquei tão preocupado achando que a tinha machucado. Parti daqui me sentindo um verme. Tinha medo de me aproximar de uma moça e machucá-la. Fiquei mesmo traumatizado e foi só depois de muitos anos que consegui estar com uma mulher. Aos poucos fui apreendendo a lidar com ele -- dizendo isso ele abaixou os olhos em direção ao seu pênis. Você me perdoou por ter agido daquela forma?
Não pude deixar de rir e dizer que éramos completamente inexperientes. Fora só por isso.
Ele foi taxativo em afirmar que jamais conseguiria ser meu empregado e quando já ia se despedir sugeri que ficasse mesmo assim. Teríamos uma relação de amizade e ele me ajudaria enquanto eu não conseguisse outra pessoa.
Marcelo concordou em ficar, por uns tempos.
Luciano ficou me olhando com aqueles olhos gelados enquanto eu lhe contava que o Marcelo crescera na fazenda ao meu lado.
-- Você fala dele de um jeito.
-- Não diga que está com ciúmes!?
-- E não é para estar? Seus olhos brilham enquanto você fala dele. E pensar que eu é que tive a idéia de trazê-lo para trabalhar aqui!
Luciano socou a mesa violentamente.
Eu nunca soubera lidar com um homem violento. Procurei agradá-lo, mas só consegui piorar a situação.
-- Ele a atrai, dá até para um cego ver. E você também o atrai.
Luciano saiu resmungando, montou o belo cavalo árabe e saiu galopando feito louco. Suspirei fundo.
Marcelo se aproximou de mim e pegando a minha mão foi dizendo:
-- É melhor que eu me vá logo daqui. Estou atrapalhando a sua vida. O seu namorado está com ciúmes de mim. Não significo mais nada para você, não é mesmo?
-- Não é assim.
A sombra de um sorriso passou pelo seu rosto.
-- Você ainda sente alguma coisa por mim?
Hesitei em dizer que sim. Ele estava um homem feito, já não tinha mais nada do menino que crescera conosco na fazenda.
Disfarcei dizendo que as recordações eram tantas.
-- Você não está sendo sincera, sente alguma coisa ou não?
-- Não sei.
Sei que fui evasiva, mas estava tão confusa. Os homens que cruzaram meu caminho deixaram marcas e aquele que estava à minha frente fora o que mais me marcara.
Eu poderia assumir o que estava sentindo. Poderia brigar até com o mundo por ele. Teria forças para isso. Mas ele corresponderia?
Ainda segurando minha mão ele me cobrava uma resposta mais direta. De repente perdeu a compostura e beijou-me ardentemente.
Segurou-me apertadamente de encontro ao corpo másculo e senti que iria mergulhar de cabeça nessa nova situação.
Foi a minha vez de colocá-lo contra a parede.
-- Você me ama de verdade? Se disser que sim eu enfrentarei qualquer coisa neste mundo.
Ele respondeu-me com um beijo e perguntou-me se poderia ser como da primeira vez naquele paiol que soçobrara ao tempo.
Meu Deus! Naquela altura de minha vida! Eu já não era uma menina de doze anos!
Fui caminhando abraçada a ele de encontro ao paiol. Não precisava dar satisfações de minha vida a ninguém. Era dona de tudo ali, dona de minha vida.
Como da primeira vez foi em meio ao feno e ao cheiro forte de estrume. Ele delicadamente tirou minha roupa e fez coisas que eu nunca sequer pude imaginar que aquele menino de antigamente iria aprender. Beijou minha boca suavemente e depois passou a beijar meu corpo inteirinho.
Quando finalmente ele me penetrou eu compreendi que com homem algum seria igual. Ele era fabuloso. O pênis se tornara ainda melhor com os anos. A minha obsessão na vida fora pênis avantajado e descobri que ele conseguia me penetrar inteira. Havia espaço suficiente sim!
Depois de completamente saciada de amor eu repousava em seu peito forte quando ele me perguntou se desta vez também eu iria começar a chorar.
Sorri e contei-lhe que andara pela vida procurando um homem com os requisitos dele. Não encontrara, era evidente.
Casamo-nos em dois meses e continuamos fazendo amor nos lugares mais estranhos e diversos. Nem preciso dizer que continuamos apaixonados um pelo outro e que o que mais desejamos é estar juntos.

SONIA DELSIN

Foto de luis eduardo ribeiro de sousa

COM AMOR

Percebi que com a amor e carinho agente conquista qualquer coisa na vida, e é por isso que muito das vezes o chamamos de vencedor, porque não vitória sem luta pra ser um vitorioso é preciso ter lutado muito fazendo do tempo uma só etapa. Nunca esquecer o nosso verdadeiro pai o Senhor Deus! A vida realmente é cruel, mas somos obrigados a nós dar com ela saber como que ela funciona, como podemos chegar ao nosso lugar ela é dura, mas com lutas você vencerá...

E em primeiro lugar não esquecer de Deus!
Porque ele eternamente estará contigo nos momentos difíceis e nos momentos bons...

(LUIS EDUARDO)

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