Dia

Foto de Gui❤Lari

Paginas em Branco

Sempre que me olho no espelho
Vejo que é impossível não lembrar do seu sorriso
Refletido no brilho dos meus olhos
Ai vem aquela saudade louca
Dos seus beijos e abraços
Dos nossos momento de ternura e desejo
Mais sei que ainda é cedo
Por isso não tenho medo
Não perco a esperança
De um dia te la de volta em meus braços
Revivendo cada abraço, cada beijo.
Provar em seus lábios um delicioso brigadeiro.
Menina mulher dos cabelos de fogo
Que me enfeitiçou e me cativou com seu jeito de ser
Sinto falta do amor correspondido
Das juras de amor ao pé do ouvido
Sinto falta do nosso cobertor
Do calor do teu corpo que me aqueceu nas noites frias
Sinto saudade de você, saudade de curtir a vida ao seu lado
De ser seu amante, amigo e namorado.
Nossa historia possui paginas em branco
Que serão escritas em algum momento
Te amo muito
E te quero só pra mim
Se ter que dividir
Sem ter que dar adeus e partir
Quero acordar do seu lado por todos os dias
Quero dormir e pela manhã tomar um maravilhoso café.
Hoje tenho fé
Pois o sonho se tornou realidade
E sem vaidade posso dizer
Sou seu
Seu homem e você é minha eterna paixão.

Foto de Gui❤Lari

Meu coração é seu

Mesmo te vendo distante
Sei que pra mim é impossível
Não se lembrar dos nossos momentos mágicos
Do nosso primeiro beijo
Repleto de desejo
Do nosso primeiro abraço
Me atrevo a dizer que no calor dos seus braços me encontrei
Simplesmente inesquecível
Cada troca de olhar
As juras de amor eterno
A entrega total e a cumplicidade
Ah saudade leve meus pensamentos até ela
Transforme as lembranças em chamas
Que nunca se apagarão
Ao fechar os olhos
Imagino seu corpo, seus cabelos molhados
Que muitas vezes embalaram meu sono
Quando dormimos lado a lado
De conchinha e com nosso cobertor
Passamos noites maravilhosas
Repletas de amor
E ao acordar o mais belo dos cafés da manha
Vai saudade diga ah ela que eu a amo de verdade
É verdade que cometemos muitas loucuras
Mais o amor é assim
Chega sem avisar e nos envolve sem perceber
Você está guardada em meu coração
Meu coração é seu
E com a convicção dos amantes
Sei que um dia estaremos juntos
Novamente como outrora
Com os corpos entrelaçados
Abraços apertados
E beijos molhados
Ao romper da aurora
Te amo muito
Ontem, hoje e sempre

Foto de Jorge Jacinto da Silva Junior

Súplicas

Súplicas

Todavia sempre supliquei sua atenção.
Pensei com isso um dia ter seu entendimento,
E não virasse em mim motivo dessa obrigação,
De forçar-te a compreender este meu jeito.

Mas um dia entenderá talvez me procurando,
Onde jamais tentou ousar-se me procurar.
Deixei-te sinais de quanto está me perdendo,
Mas continua nada fazendo para me recuperar.

Jorge Jacinto da Silva Jr.
jorge.jacinto@gmail.com

Foto de carlos alberto soares

Dia dos pais

Pai,
Você não está mais aqui pra receber o meu abraço
Mas não me embaraço
Pra sentir sua presença

Por quantas vezes descordei do que dizia, mas sei que também já foi tolo um dia,
E assim como eu com seu pai discutia

Pai eu não discuto com Deus, que te levou pelas razões que não posso entender, mas quero te agradecer pelo tempo ao seu lado, pelas mãos e olhar calejados,
Por tudo que me foi ensinado

Obrigado por ter me levantado quando cai, pelo sorriso quando venci.

Pelo abraço apertado, quando frustrado, me senti incapaz
Por quando tudo se convertia em guerra, chegou trazendo paz

Pai você é mais
São tantas lembranças legais
Que chego a confundir
Mas como é bom lembrar de ti

O jeito duro de ser
Demorei muito pra entender
Provindo do fardo que eu fui pra você
Mas hoje quero agradecer

De joelhos assim, peço a Deus
Que mais uma vez permita que me abençoe aí de cima, por que esta é sua sina,

Ainda que eu não mereça, ainda que eu faça tudo errado, vai sempre estar ao meu lado.

Assim nesta hora confesso, sem fazer comparação, que ao lembrar de você, encontro Deus em sua imensidão.

E pra agradecer todo tesouro recebido, honra, caráter, retidão...
Louvo à Deus em minha crença,
E sinto de verdade sua presença.

Pai,
Foi, é e será o maior, embora isso não importe a você, parabéns por agora entendi, ser você o maior homem que conheci.

Foto de elcio josé de moraes

QUEM AMA NÃO TRAI

QUEM AMA NÃO TRAI

Primeiro um simples olhar,
Depois uma atração,
Que deve se controlar,
Para que não haja traição.

Nem é preciso ser forte,
Para sair dessa situação.
E nem considere isto como sorte,
Porque isto é uma maldição.

Considere quem te ama,
E respeite quem em você confia.
E fuja da estranha que lhe desafia.

Nunca apague esta chama,
Do amor que nela não esfria,
E que tanto lhe aquece, dia após dia.

Elciomoraes.

Foto de Rosamares da Maia

POEMA DOS AMANTES

Poema dos Amantes

Insano é despertar
das horas nuas,
Apear dos lençóis,

Deixar teu aroma
com o raio da aurora,
Abdicar de tua pele,

Veludo profano,
Toque de absinto,
Favo de mel.

Fere-me a luz.
Nenhuma manhã
será o bastante.

Deixa-me voar
para as tuas noites
de puro pecado,

Perder em ti
o rumo abominável
desta realidade.

Quero consumir
teu fogo e consumar
desejos, derreter,

Para que recolhas
os mistérios do
meu ser em concha.

Num beijo úmido,
profundo, único,
sugando-me a vida.

Nenhuma manhã
será grandiosa.
O dia não vale a pena.

Eu vivo da noite,
da tua cama
onde a vida se esvai.

Ferida pela claridade.
escondo-me, espero,
para renascer contigo,

Emergir dos dias vazios,
das horas desertas,
da vida perdida,

Do desencontro de almas,
Queixume de bocas,
Do frio cortante.

Há pouca coragem
para mudar, buscar,
ralar-me em nova dor.

Se te deixo fugir,
toco a tua ausência.
É tarde demais.

És denso, ficaste no
perfume dos lençóis.
Grudado em mim.

Penetra-me o corpo,
Fertiliza-me a alma.
Espero na penumbra.

Nenhuma manhã
terá a beleza
das tuas noites.

Nenhum raio de sol
poderá traduzir-te como
o poente que te despe.

Teu enigma noturno é
livro da lua cheia
que a nova decodifica.

E se este amor de fases,
mais se multiplica,
sou tua lua crescente,

Lua de amor e fel.
Lua dos amantes.
Clara e nua lua de mel.

(Rosamares da Maia 26.06.2000)

Foto de Rosamares da Maia

Desconstrução

Desconstrução

Assim nasce o dia e passa num rodopio,
Ao arrepio da pele numa vontade cigana.
Desatino vislumbre inerte, destino torto,
Jeito imperfeito de gente abandonada,

Alguém que para estilo nenhum converge.
E nem por irreverencia se deixa governar.

Tem gente inteira, mas folha ao vento.
Sem paradeiro, rumo e sem assentamento,
Nem parâmetro de qualquer sentimento.
Se há muito a voar, vai e perde o assento!

Pergunto cansada sobre horas do nada.
Horas a fio, perdidas construindo ninguém.
Na vida estou longe de Ser alguém concreto.
Por coerência não quero, não sei se é correto.

O correto de gente não é a eterna construção?
Mesmo com obstrução do destino e desilusão?

Gente é obra sem patente, delírio da Criação.
O Criador mais que perfeição buscava o amor.
Permitiu-se deslumbrar e descuidou da criação.
Amou como criou e revestiu o erro de perdão.

Por incoerência, concedeu sem razão - a mão,
Dotada de régua torta e compasso invertido.

Interesse mínimo por uma consciência crítica.
Amou mais, dotou-a de pensamento e animação,
Atrevimento bastante para corrigir a construção.
E num fio de humildade tênue, reza pela cartilha:

Aquele a quem criou por nada de amar deixou.
Apoiado na prerrogativa a criatura rogou:
- Deus por meus erros perdão!

Rosamares da Maia – 03 de Nov. 2016.

Foto de Gui❤Lari

Senhor do destino

Toda noite que olho para o céu e vejo a lua cheia.
Lembro que em uma noite ela iluminava nosso caminho.
Juntos ou separados ela continua a iluminar.
Deixar de te amar impossível!
Parar de sonhar improvável!
Te amo como sempre ou ainda mais desde o dia que nós entregamos um ao outro.
Sonho mesmo acordado...
Com seu beijo molhado...
Com seus olhos brilhantes...
Com seu abraço apertado...
Com nossos corpos suados ao se completarem.
A vida segue, não sei se você consegue.
Mais sempre me pego pensando em você.
Saudades mil...
Do nosso amor bandido...
Mais incontestavelmente correspondido.
As vezes acordo a noite meio perdido.
Pensando ter ouvido você me chamar.
Isso por hora me basta
E já me pego sorrindo.
Minha flor, minha princesa.
A vós declamo meu amor, amor pela sua rara beleza.
O tempo é Rei.
E que o amor seja Senhor do destino.
Meus lábios continuam fechados.
Mais meus olhos não conseguem esconder o brilho,
De quando estou pensando em você.

Foto de Arnault L. D.

Minha linda

Minha linda, meu pensar em ternura,
a que me volta se penso no amor
e que se alonga através das histórias.
Permanece sobre as marés, flui segura
feito ponto de luz as nuvens a transpor
sobre o céu nublado das memórias.

E se esta névoa me torna isolado,
nasce então de dentro da cegueira.
Pois meus olhos não me levam à fora;
dentro, minha linda é ao meu lado.
Se não corro me alcanço, me alcança inteira,
tal sombra ao meio dia, que em si mora.

Foto de Jardim

chernobyl

1.
sons de violinos quebrados vinham das montanhas,
uivos de lobos noturnos,
varriam as imagens das imaculadas ninfas
enquanto se ouviam as vozes dos náufragos.
o príncipe das trevas desceu disfarçado de clown,
bailava num festim de sorrisos e sussurros.
a nuvem envolvia a cidade com seus círculos febris,
se dissolvia nas ruas em reflexos penetrantes,
coisa alguma nos rios, nada no ar e sua fúria
era como a de um deus rancoroso e vingativo.
a morte com seus remendos, oxítona e afiada,
distribuía cadáveres, penetrava nos ossos, na pele,
nos músculos, qualquer coisa amorfa,
alegoria da inutilidade das horas.
agora este é o reino de hades
os que um dia nasceram e sabiam que iam morrer
vislumbravam o brilho estéril do caos que agora
acontecia através del siglo, de la perpetuidad,
debaixo deste sol que desbota.
o tempo escorre pelos escombros,
o tempo escoa pelos entulhos de chernobyl.

2.
meu olhar percorre as ruas,
meus passos varrem a noite, ouço passos,
há um cheiro de sepultura sobre a terra úmida,
um beijo frio em cada boca, um riso
estéril mostrando os dentes brancos da morte.
não foram necessários fuzis ou metralhadoras.
mas ainda há pássaros
que sobrevoam as flores pútridas.
aqueles que ainda não nasceram são santos,
são anjos ao saudar a vida diante da desolação
sob este céu deus ex machna.
aos que creem no futuro
restaram sombras, arcanos, desejos furtados,
resta fugir.
uma nuvem de medo, ansiedade e incerteza
paira sobre o sarcófago de aço e concreto da usina.
asa silente marcando o tempo
que já não possuímos.
pripyat, natureza morta, vista através das janelas
de vidro dos edifícios abandonados
sob um sol pálido, ecos do que fomos
e do que iremos ser.
pripyat, ponto cego, cidade fantasma,
os bombeiros e suas luvas de borracha e botas
de couro como relojoeiros entre engrenagens
naquela manhã de abril, os corvos
seguem em contraponto seu caminho de cinzas
sob o céu de plutônio de chernobyl.

3.
e se abriram os sete selos e surgiram
os sete chifres da besta,
satélites vasculham este ponto à deriva, seu nome
não será esquecido, queimando em silêncio.
os quatro cavaleiros do apocalipse e seus cavalos
com suas patas de urânio anunciam
o inferno atômico semeando câncer
ou leucemia aos filhos do silêncio.
os cães de guerra ladram no canil
mostrando seus dentes enfileirados, feras famintas,
quimeras mostrando suas garras afiadas,
como aves de rapina, voando alto,
lambendo o horizonte, conquistando o infinito.
eis um mundo malfadado povoado por dragões,
a humanidade está presa numa corrente sem elo,
sem cadeado, enferrujada e consumida pela radiação.
vidas feitas de retalhos levadas pelo vento
como se fossem pó, soltas em um mundo descalço.
vidas errantes, como a luz que se perde no horizonte,
deixam rastros andantes, vidas cobertas de andrajos,
grotescas, vidas famintas e desgastadas,
que dormem
ao relento nas calçadas e que amanhecem úmidas
de orvalho, vidas de pessoas miseráveis,
criaturas infelizes, que só herdaram
seus próprios túmulos em chernobyl.

4.
mortífera substância poluente, complexa,
realeza desgastada que paira nos ares
da pálida, intranquila e fria ucrânia
envolta no redemoinho dos derrotados.
gotas de fel caindo das nuvens da amargura,
sobre a lama do desespero, sobre o vazio
da desilusão, no leito do último moribundo.
cacos, pedras, olhos mortiços, rastros cansados,
inúteis, o sol das estepes murchou as flores
que cultivávamos, descolorindo nossas faces.
seguem os pés árduos pisando a consciência
dos descaminhos emaranhados da estrada,
na balança que pesa a morte.
no peso das lágrimas, que marcaram o início da dor,
restos mortais, ossos ressecados, sem carne,
devorados pela radiação, almas penadas
no beco maldito dos condenados, herdeiros
da abominação, mensageiros da degradação,
horda de náufragos, legião de moribundos.
o crepúsculo trouxe o desalento e as trevas, a vida
agora é cinza do nada, são almas penadas que fazem
a viagem confusa dos vencidos em chernobyl.

5.
ainda ouvimos os gritos daqueles que tombaram,
e os nêutrons sobre a poeira fina dos vales,
os pés descalços sobre pedras pontiagudas,
ainda ouvimos o choro das pálidas crianças,
a fome, a sede e a dor,
o estrôncio-90, o iodo-131, o cesio-137.
vazios, silêncios ocos, perguntas sem respostas,
degraus infernais sobre sombras, rio de águas turvas,
quimera imunda de tanta desgraça,
fantasia desumana sem cor,
transportas tanto mal, conduzes a todos
para a aniquilação neste tempo em que nada sobra,
em que tudo é sombra, é sede, é fome, é regresso,
neste tempo em que tudo são trevas,
onde não há luz.
cruzes no cemitério, uma zona de sacrifício,
sob um céu sem nuvens,
a morte em seu ponto mutante.
no difícil cotidiano de um negro sonho,
restaram a floresta vermelha,
e os javalis radioativos de chernobyl.

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