Dia

Foto de Sonia Delsin

“O QUE O MUNDO ESPERA DE NÓS”

“O QUE O MUNDO ESPERA DE NÓS”

O que o mundo espera de nós?
Coragem?
Amor?
Paciência?
Eis a ciência.
Paciência.
Já paraste para pensar?
Refletir?
Como tem sido o teu existir?
Vives a chorar?
A rir?
És feliz?
Já perguntaste um dia: o que é afinal esta tal felicidade?
Te digo. Tens um grande bem.
É verdade.
Tens tua vida para viver.
Ninguém é tão pequeno que não possa aparecer.
Ninguém é tão grande que não possa desaparecer.
Vamos, minha gente.
Vamos com as lições da vida aprender.

Foto de Sonia Delsin

QUANDO A LUA APARECER

QUANDO A LUA APARECER

Quando a lua aparecer eu vou correr.
Vou correr pro meu jardim.
É sim.
Vou ficar admirando o luar.
Vou sonhar.
Quando a lua aparecer eu vou sofrer.
Faz parte do meu ser.
Amar a lua.
Chorar.
Me sensibilizar sob o luar...
Um dia, um dia quiseram me mudar.
Como se isso fosse possível.
Mudar um poeta.
Um trovador que ama escrever versos de amor.
Que sabe contar da alegria e da dor.
Quando a lua aparecer eu vou nascer e morrer.
Renascer e remorrer.

Foto de Manu Hawk

Tato Virtual

Ler você é puro tesão!
Que dom é esse que possuis,
provocando arrepios ao digitar?
Fico imaginando esses dedos
teclando meu corpo, minha alma...
As palavras vão surgindo na tela,
fecho os olhos, e começo a viajar.
Posso sentir sua barba por fazer
roçando a boca na minha nuca,
ao mesmo tempo em que sinto
seu corpo quente encostando levemente,
e seus braços me envolvendo,
continuando a beijar minhas costas.
Suas mãos acariciam meus seios retesados,
descendo lentamente, explorando cada centímetro,
enlouquecendo a cada minuto,
querendo mais e mais...
Mas abro os olhos, infelizmente.
Você ainda está ali, um retrato na tela,
imóvel, eu sei,
mas espero o dia em que fecharei os olhos,
e essas palavras serão um sussurro em meu ouvido,
movendo o chão e invadindo todo meu corpo!

(por Manu Hawk - 25/09/2003)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de bruna.lanb

Corpos

O teu abraço, a tua alma,
o teu delírio... Me levam ao
clímas, e começo a sentir
desejos que não sentia.

O seu conjunto de prazer,
que também me levam a ele...
E no final daquele ato sexual
disse; que não poderia ser melhor

Seu suor junto ao meu
Seu corpo junto a minha alma
e naquele dia o que fiz
e hoje eu só peço biz.

Foto de Sonia Delsin

SAUDADE QUE ME MATA

SAUDADE QUE ME MATA

Este luar de prata.
Saudade que me mata.
Saudade de teu lindo olhar.
Do teu jeito de me falar.
Dos teus abraços, teus beijos.
Saudade de te amar...
Ai... ai...
Será que um dia esta saudade vai me matar?

Foto de diny

MEU QUERIDO SER

MEU SER QUERIDO

"O homem dos meus somhos
está quase desaparecendo.
Aquele que minha imaginação criou;
o tipo de homem que toda mulher sonha,
nos lugares mais secretos de seu coração.
Quase consigo vê-lo agora em minha frente,
o que diria pra ele,
se realmente estivesse aqui?
Me perdoe...
Há tanta coisa pra ser dita!
Não consigo encontrar palavras,
exceto estas:
EU TE AMO..."

Você é um sonho.
Um grande amor,
de um amor perfeito.
À ser vivido um dia
num céu muito céu.
Onde hei de ver
a minha vida acontecer.
Eu não sei...
de onde vem essa força,
que me prendem a esses sonhos.
Como fazer pra tirar você do meu pensamento?
Como esquecer a tua presença de luz e vida?
Como fazer você responder aos meus apelos
nos meus sonhos?
Como ouvir a sua voz amorosa:
Te amo...
Eu te possuirei como ninguém,
porque te amo!
Ah eu não sei...
Eu só sei que te amo.
E essa mansa certeza que não vens!...

Foto de Rosendo

QUEM É VOCÊ?

QUEM É VOCÊ?

Algum dia, na vida,
agente percebe que está só.
O tempo cumpre sua decisão
levando tudo para o pó.

São coisas da natureza
que não tem esplicação.
De tudo nós sabemos
mas, não aceitamos a solidão.

E o tempo regredindo,
devolve o que era meu.
Espanta o passado
e o coração, logo percebeu.

Quem é você?
Que se chega aos pouquinhos,
e dizendo com timidez,
no teu peito, quero um cantinho.

Mas, quem é Você?
Que nas noites se chega de mansinho,
Invade os meus sonhos,
me beija, e faz carinho.

Ora, ora... quem é você?
Que penetrou meu coração,
habitou meus sentimentos,
se tornou minha paixão.

Te pergunto, mas eu sei,
você, é minha menina
você, é meu amor,
você, é minha CELINA.

De Antonio Rosendo

Foto de Wilson Madrid

O SÁBIO DESCAMISADO

*
* CRÔNICA
*
*

19:00' de um dia do mes de maio de 2003.

Tróleibus - linha 4113 - Praça da República – Gentil de Moura, São Paulo.
No interior do tróleibus lotado, os passageiros que estão espremidos e em pé enfrentam dificuldades para andar em direção às portas de saída ou para ajeitarem-se no corredor do veículo para dar passagem aos demais.
Faz calor e as pessoas suam. Algumas que estão sentadas cochilam, cansadas por mais um dia de trabalho. Algumas poucas conversam; a maioria segue calada, cada uma refletindo sobre os seus próprios problemas, sonhos ou ilusões.
O trânsito fica congestionado e o tróleibus fica alguns minutos parado, sem poder continuar sua viagem; sem movimento e sem a ventilação natural das janelas, o calor e o desconforto aumentam.
De repente, na calçada, surge um homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada; aproxima-se da lateral do tróleibus, olha para os passageiros, sorri um sorriso meio desdentado e irônico e começa a cantar, com uma melodia original, toda própria dele: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz....”.
Como o tróleibus demora a partir, ele repete várias vêzes os mesmos sorriso e refrão: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz...”.
Os passageiros começam a se entreolhar. A maioria continua séria. Duas moças ao meu lado não resistem e dão risada e eu, também não resistindo, comento contente: "é Zé Ramalho... ele conhece..."; elas não comentam nada, continuam felizes e continuam a sorrir. O tróleibus parte, o mendigo desaparece das nossas vistas e todos voltam para os seus pensamentos, alguns, talvez, refletindo sobre significado do ocorrido.
Eu, de minha parte, fiquei curioso em saber o que passou pelas cabeças daquelas pessoas, principalmente daquelas que riram... Será que elas riram do mendigo? Será que elas riram da situação? Ou será que riram para disfarçar a vergonha? Afinal de contas aquela linha serve apenas bairros de classe média e muitos passageiros trajavam terno e gravada e muitas passageiras também estavam elegantemente vestidas. Será que, apesar de muito conhecida na época em que foi tema da “novela das oito”, conheciam a canção “Admirável gado novo” do genial Zé Ramalho, poeta, profeta e cantador da Paraíba? E mesmo que tenham acompanhado a novela e conheçam a canção, será que elas já tem consciência de "que fazem parte dessa massa, que passa nos projetos do futuro"; e de que "é duro tanto ter que caminhar, e dar muito mais do que receber"?
Tive que me conformar em ficar sem respostas quanto à essas dúvidas, porém, apesar de saber que infelizmente eu provalvelmente nunca mais voltaria a vê-lo, fiquei com a certeza de que, ao contrário do que alguns cidadãos de terno e gravata e algumas cidadãs elegantes que viajavam naquele tróleibus, o homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada, dormiria tranquilo e despreocupado, naquela noite fria que se anunciava, num canto qualquer de alguma praça de São Paulo, tendo por travesseiro a sua consciência e por cobertor a sua sabedoria...
O tróleibus continuou sua viagem e uma última dúvida me surgiu: será que, além de considerá-lo louco e engraçado, algum dos passageiros percebeu, na figura daquele homem, crucificado pela nossa injustiça social, uma das faces pelas quais Jesus Cristo se faz presente atualmente no meio de nós?
Chego ao meu destino, desço do tróleibus, caminho pela avenida Nazaré e sinto, finalmente, uma suave e refrescante brisa, que me faz usufruir de uma pequena amostra do maravilhoso efeito do desfraldar da bandeira branca da paz...

Foto de Wilson Madrid

AS FORMIGAS APRESSADAS

*
* CRÔNICA
*
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18:30' de um dia do mes de abril de 2003.

Estação Sé do metrô de São Paulo, uma das cinco cidades mais habitadas do planeta, com cerca de quinze milhões de habitantes.
No saguão interno da estação, acontece uma exposição denominada “Êxodos – a humanidade em transição – 1993-99”, trabalho de Sebastião Salgado, fotógrafo brasileiro consagrado internacionalmente pela sua arte fotográfica, voltada para os problemas sociais da humanidade, expondo fotos das vítimas e refugiados das recentes guerras e conflitos sociais ocorridas em vários países do mundo.
Sucesso de crítica e de público em vários países, a apresentação do trabalho informa que “movido pelos milhões de refugiados, migrantes e destituídos do mundo, o fotógrafo Sebastião Salgado documentou a situação em 41 países durante quase sete anos. Por quê? "Espero que tanto como indivíduos, grupos ou uma sociedade, façamos uma pausa para pensar na condição humana na virada do milênio. Na sua forma mais brutal, o individualismo continua sendo uma fórmula para catástrofes. É preciso repensar a forma como coexistimos no mundo."
Mesmo sendo gratuita para os milhares de usuários que passavam pelo local, apenas cinco ou seis pessoas apreciavam a obra prima do excepcional artista, cidadão do mundo e profeta da injustiça social mundial.
Ao lado da exposição, uma multidão de pessoas passava apressadamente, ignorando completamente tão importante trabalho.
Naquele horário, aquele local parecia um “formigueiro” de pessoas preocupadas em chegar logo aos seus destinos, provavelmente, algumas indo para o trabalho, outras para a escola e a maioria, certamente, retornando do trabalho e indo para as suas residências, onde, após o jantar, costuma dedicar algumas horas da noite assistindo a nossa programação de tv, repleta de futilidades e tão carente de programas educativos e culturais.
Foi impossivel deixar de me lembrar do “maluco beleza” Raul Seixas, que algum dia deve ter sentido o que mesmo que senti naquele momento e denunciou ao compor S.O.S.: “Lá por detrás da triste e linda zona sul, vai tudo muito bem, formigas que trafegam sem por quê...”.
Quanto aos cinco ou seis "desocupados" que dedicaram parte do seu tempo apreciando a exposição, tenho a certeza de que sairam enriquecidos no conhecimento do quanto o individualismo e o egoísmo humano é capaz e do quanto é urgente e imprescindível conscientizar as pessoas para o combate à toda e qualquer injustiça pessoal ou social, cada um fazendo o que estiver ao seu alcance para o bem comum, porque a injustiça social é gerada pela somatória das injustiças pessoais, na esperança de um dia ver toda e qualquer injustiça varrida da face da terra, para a humanidade, finalmente, poder assumir o seu direito natural e divino de poder viver em paz.
Para os que ainda não conhecem ou não souberam da realização da exposição de tão importante trabalho naquela oportunidade, ainda existe a possibilidade de conhecê-lo através do site www.terra.com.br/sebastiaosalgado.
Quanto aos demais componentes do “formigueiro”, deduzi que ocorreu uma falha grave por parte dos organizadores, no que diz respeito ao despertar do interesse geral pela exposição: esqueceram-se de contratar algumas recepcionistas com peitos e bundas de silicone; alguns seguranças "sarados" e espalhar pelo chão, em torno dos painéis que continham aquelas impressionantes fotografias, algumas pitadas de açúcar, misturadas com um pouco de fama, dinheiro e poder...
Porque as “formigas apressadas” aprenderam que “tempo é dinheiro” e que “o importante é levar vantagem em tudo, certo?” e o que elas ganhariam perdendo seu "precioso tempo" ou que vantagem levariam para ver umas fotos em branco e preto, feitas por um tal de Salgado, de algumas pessoas amarguradas, desconhecidas, pobres e excluidas do direito à dignidade humana, que nem sequer participaram do Big Brother Brasil?

Foto de DeusaII

Amor que é amor nunca acaba

Encontrei-te no meio do nada
Andava eu perdida em meus pensamentos
Estavas ali...
De onde surgiste?
Olhei em minha volta,
A praia ao entardecer parecia-me maravilhosa,
Estava sozinha, dentro da minha solidão
Criei barreiras dentro de mim,
Tentas-te de aproximar,
Dizer olá
Mas eu, absorvida em meus pensamentos,
Não te disse nada,
E continuei a vascular o meu mundo
À procura de uma explicação,
Tentavas falar comigo,
Mas eu não te ouvia.
Puseste-te à minha frente,
E eu de cabeça baixa,
Não olhei para ti,
Mas sabia que estavas lá!
Senti tua presença,
Meu coração batia mais forte,
De repente senti-me corar,
Olhei nos teus olhos,
Tu sorrias,
Tu sorrias para mim!
Teu sorriso eram maravilhoso!
"UM anjo", pensei eu!
Pegaste na minha mão,
Corei novamente
E sorri.
Nesse dia, passeamos pela praia
Juntos, de mãos dadas
O dia acabou então,
Olhaste-me e sorriste
e depois como apareceste, desapareceste,
Mas disseste-me algo antes de partires:
"Lembra-te minha querida: Amor que é amor nunca acaba!"
Estas palavras ficaram gravadas na minha mente,
Até hoje.
E sempre que estou triste, penso nessas palavras,
E de alguma forma, sei que estás comigo!

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