Dia

Foto de Dirceu Marcelino

CARÍCIAS NA ALMA - DUETO - Homenagem a LU LENA

*
* Homenagem a LU LENA
*

EM TI

No tilintar de um anjo serafim
ouvi tua voz à chamar por mim
como uma suave e terna melodia
bela paisagem ao amanhecer parecia

Sussurros de ti em meu corpo e meus ouvidos
lançando-me à flutuar na imensidão do infinito
vibrando-me em labaredas de fogo incontidos
ao sopro do vento em telepatia somos intuídos

E, por ti viajo por mares em nuvens de algodão
recitamos juntos poesias em versos manuscritos
danço contigo enlaçados na lua e seu clarão

junção de almas errantes em amores em conflitos
em momentos de outrora buscamos juntos inspiração
num álbum de fotografias resíduos da paixão ( LU LENA, in coments )

CARÍCIAS NA’ALMA

Puxa você é minha alegria em pessoa,
Feliz foi o dia do encontro em poesias,
No duelo de trovas e que agora ressoa
Em minh'alma como notas que extasia

E que desde cedo muito me emociona
Como uma sentida e bela melodia
Que nasce nos céus e em mim entona
Como águas da cisterna de carícias

Que são teus versos em que me abençoa
Como um anjo que vem das galáxias
E que em círculos o meu coração revoa

E deixa marcado o beijo sem malícias
Sincero de uma grande e bela amiga
Que me encanta com tanta delícia. ( Dirceu Marcelino, em Coments, 14/05/2008 )

Foto de Dirceu Marcelino

NOBRE POETISA, ROSE FELICIANO, PARABÉNS PELO SEU ANIVERSÁRIO

*
* Homenagem a Poetisa e Musa ROSE FELICIANO
*

Eu sou mais um dos seus admiradores.
Imperatriz da poesia, da nobre arte!
Sei que não posso ser um dos seus amores,
Mas, tomo a liberdade de apresentar-te,

Meus parabéns. Entre seus adoradores
Coube - me um dia a honra de consolar-te
E afagar-lhe para esquecer os dissabores
E sinto vontade de parabenitizar - te,

No ápice de tua alegria e mero instante,
Em que abro e ouso abrir meu coração,
E desejo-lhe nesta data importante,

Quando eufórico e com empolgação,
Também, dar – lhe um beijo no semblante
D’um amigo na Musa de nossa devoção.

Foto de Robson Coelho

O lamento indígena

O lamento indígena.

Havia felicidade, havia alegria
Todo dia era dia
Caça, pesca e colheita
Havia música tambores e dança.

Éramos livres na terra de ninguém
Éramos felizes pois a terra era de ninguém.

Mas aí sem ninguém perceber
A liberdade se foi
A vida se acabou
A terra sem dono com dono ficou

E em terra de dono branco a infelicidade indígena se instalou
Nos perseguiu, nos feriu, nos refletiu um mundo doente
Um mundo carente, um mundo pobre injusto e imundo.

Na terra de ninguém a natureza era vívida
Na terra de alguém homem branco a tudo poluiu
A tudo destruiu
A tudo poluiu
A tudo desconstruiu.

Insatisfeito com a falta de propriedade capitalizou
Num mundo cheio de liberdade escravizou
E onde morava a paz guerreou e matou e matou.

Foto de Sirlei Passolongo

Anjos Protetores

Anjos Protetores
.

Todos os anjos passeiam pela noite
Soprando-lhe sonhos lindos
Vigiando teu sono...
E eles acariciam tua pele
Pra curarem todo seu cansaço,
Sussurram lhe palavras de coragem
Pra te ajudarem a ter forças,
Conduzem teus pensamentos
Para planejar tuas tarefas...
Jorram-lhe muita paz em tua alma
Para enfrentar tua missão;
E quando o dia nasce
Eles adentram teu peito
E ficam bem quietinhos
Cuidando do teu coração.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de von buchman

MINHA D E U S A !!!

Te amo tanto, que tu nem podes imaginar,
nada vejo,nada enxergo,
só a ti que és a fonte do meu desejar.
Ah...
Tenho certeza que um dia vou poder te amar.

Sei que tivestes outros antes de mim,
te deram muito carinho e prazer,
quem sabe,
até te fizeram sonhar...
Mas de uma coisa tenho certeza,
que nenhum deles,
te amou como eu vou te AMAR !

Talvez eles
Realizaram teus sonhos,
te encheram de paixão. . .
Mas eu tudo que tenho te dou
que é a essencia do meu coração...

És a senhora e rainha da minha vida.
Deusa do meu puro e eterno amor.
Fetiche dos meus sonhos,
Real fantasia e desejos do meu sonhar.

És uma mulher sem defeitos ....
Linda...
Bela...
Sedutora...
Dengosa...
Mimosa...
Cheirosa...

Cheia de vontades...
Desejos ...
Fantasias...
Sonhos...
Paixão..
És perigosa e tentadora,
um convite ao pecar. . .

Eterna DEUSA, saia dos meus versos e sonhos...
te faz presente,
para eu poder a ti, verdadeiramente A M A R . . .

Tenhas meu admiar !
Beijos e mimos de paixâo...

Foto de Robson Coelho

O espetáculo

O espetáculo

Ao começar gera espetáculo
Pois tinge o céu preto e pontoado
Na grande dança celeste eis que surge ele amarelo e imponente
emitindo seus raios e pintando de azul aos poucos o céu presente.

Sua luz a tudo da vida
E assim desperta ciclos
Faz desabrochar flores em euforia
Movimentando a dança dos filos.

E vai assim abrindo caminho
Revelando o que estava na escuridão
Clareando o pontinho terceiro
Cheio de vida e azul

Mas, como é ciclo, começa e tem fim
Repete-se e repete-se
Maravilha-nos e desperta-nos
Nos energiza e energiza a outros por tempos afim.

Eis que isso é dia eis que isso é vida
Começa com clarear de escuridão
E termina com escuridão de clarão
Quando o amarelo imponente põem-se
Para ressurgir depois em outro clarear, em outro pintar.

Autor: Robson Coelho de Araujo Neri

Foto de Carmen Lúcia

De vez em quando...

De vez em quando,
Lembra-te de mim...
Do muito que nos amamos,
Dos limites que ultrapassamos,
Amor que desconhece fim.

De vez em quando,
Olha tua janela...
Vê-me refletida nela,
Sou aquela cotovia! Só tu vias...
Versejando poesias,
Versos que nos envolviam, sonhando.

De vez em quando,
Dedilha ao piano
E me sintas dançando
Aquela sinfonia...
Que nos (en)levava e trazia
De volta de nossa utopia.

De vez em quando,
Ouve nossa canção
E atenta ao estribilho
A nos causar grande emoção...
Projetando ao nosso olhar intenso brilho,
Compartilhando nossa vida, sem despedida.

De vez em quando,
Pega meu retrato, que mesmo inanimado,
Anseia ser tocado,
Manda-me um recado...
Conta-me onde foste... Pra que lado?
Partiste um dia... Onde estás?
Captarei por telepatia,
Entrarei em sintonia,
Momento único e fugaz

De vez em quando,
Abraça-te a mim...
Quero estar bem junto a ti,
Apagar a tua ausência,
Sentir a tua presença...
Leva-me! Não me deixes mais aqui.

Carmen Lúcia

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

Adeus...

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*
*
*
Não fala nada, deixa
Tudo assim como esta.
Não venha me dizer
Adeus....
Dói-me tua partida,
Dor amarga sofrida.
Dor de quem um dia,
Fez parte de mim.
Não maltrata meu coração.
Se quiser ir vá então:
Você não imagina,
Como dói,te ver
Acenar me dizendo
Que não mais, vai
Voltar,que outros
Caminho vai seguir.
Deixo-te partir.
E contigo um
Pedaço de mim,
Vai levar,
O pedaço que só
Sabe te amar.
O restante aqui esta
A me machucar.
Eu resisto ao teu
Adeus...
Mas ninguém te amou,
Como eu.
Adeus!!!

*-* Anna A FLOR DE LIS *-*

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

VOCÊ É...

*
*
*
*
Você é o rio que desce em minha direção,
Molha-me a alma com toda paixão .
Você é o sol que me aquece,me esplandece
Quando você aparece me fortalece.
Tua alma tem beleza és belo por natureza,
Faz de mim uma princesa,para eu teu reino,
Reinar, fico louca para te amar.
Você ilumina-me como a lua,
Quer-me nua, até o dia amanhecer.
Seja na relva ou na rua, que seja eu e você.
Você me abraça com carinho, ternura
É uma loucura, quando estou em braços teus.
Você é a água, que mata minha sede,
Deita-me na rede quero ser eu em você.
No balançar da rede, vou me saciar,
E nos amar, sem pressa de acabar,
Sobre o brilho do luar,em teus desejos
Quero me afogar.
Você é um bom amante,faça deste instante,
Sensações deslumbrantes, não vistas antes.
Você me deixas solta, cheia de desejos,
Quero hoje e amanhã matar meus desejos.
Porque é você ,quem eu almejo.
Você é tudo pra mim,um cravo em meu jardim.
Você é um pedaço de mim,
Por isso cuida de mim!

Anna A FLOR DE LIS
13/05/08

Foto de Dennel

Desacreditado do amor

Quem sou eu? De onde vim, para onde vou? São questionamentos que me invadem a alma, que violentam minha serenidade, impondo incertezas da minha existência. Vejo os dias forçosamente avançarem na minha inútil existência. Há muito não percebo os raios do sol, minha pele adquiriu um tom amarelado, meus olhos têm uma cor cinzenta, sombrios.

Com os braços jogados ao longo do corpo, meus pés se arrastam; afinal, não tenho pressa de chegar. Até a morte tarda, escondendo-se de mim. Sou uma estrela solitária, de brilho apagado. Sou a pedra do caminho que a tudo assiste passivamente, e nada mais do que a pedra. Sou a mosca pousada na sopa, que repugnada, foi esquecida.

Vivo na incerteza do amanhã, na ilusão do passado e na indiferença do hoje. Disse o poeta que quem não vive por amor, morre lentamente; é isto o que acontece comigo. Meu coração, depois de tantos compassos e descompassos, fechou-se de vez para os sentimentos.

Mesmo que encontrasse a chave para abri-lo, seria muito trabalhoso varrer toda a indiferença que se alojou durante muitos anos. Afugentar as dúvidas seria outra tarefa hercúlea, visto que durante muito tempo elas foram alimentadas diariamente, tornando-se invencíveis, ousaria dizer que seria uma tarefa, impossível e infrutífera.

Um corpo amortecido não sente dores ou desejos. Um olhar apagado não vê beleza, apenas tristezas. Ouvidos insensíveis não apreciam canções, por não ouvi-las, só aceitam tormentos e ais.

Um paladar corrompido pela amargura da vida não sente o gosto do mel, apenas a amargura do fel. Um olhar sem esperança não sente os efeitos de um belo dia de sol, apenas a frialdade de noites intermináveis.

Uma voz embargada não canta canções de amores, não emite nenhum som inteligível, quando muito, expressa lamentos e injúrias...

Sinto que chegou minha hora! Sou levado por criaturas horripilantes através de um longo corredor escuro e fétido, tento entender o que conversam entre si, nada entendo além de suas risadas sinistras. Aqui e ali, noto inscrições nas paredes do corredor, que mais parece uma gruta; tento desesperadamente decifrá-las.

O cheiro de enxofre aumenta à medida em que avançamos. Percebo as garras das bestas-feras adentrarem a carne dos meus braços; estou seguro firmemente.

Chegamos ao nosso destino. É entregue a mim uma caneta, cujo corpo tem longos espinhos; um livro é aberto em minha frente, indicando-me que devo assiná-lo. Curvo-me ligeiramente em direção ao livro, de onde saem faíscas que chamuscam meus cabelos. Nova tentativa, e desta vez leio as palavras grafadas com sangue humano: “INFERNO – Lugar de quem não ama”.

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

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