Dia

Foto de Sonia Delsin

O QUE EU QUERIA

O QUE EU QUERIA

Eu queria...
Bem, eu queria um dia.
Um dia de seu tempo.
Um dia para nós dois.
Queria andar de roda gigante num parque. Chupar picolé, comer pipoca. Andar de mão dada.
Cair na gargalhada.
Por nada.
Queria um dia para namorar.
Um dia só pra amar.

Mesmo que depois só restasse desse dia uma lembrança.
Com você de novo eu queria experimentar ser criança.

Queria um dia inteirinho de carinho.
Mas queria que ele passasse bem devagarinho... bem de mansinho...

Eu queria mesmo era você no meu caminho.

Foto de Fatima Cristina

Foi amor!

Contigo aprendi a escrever os meus belos textos de amor, por isso escrevo mais uma vez. Nao pra falar que sofri ou chorei por ti, nao pra dizer que me deixaste no final por outro alguem mas sim porque ultrapassei essa dor, e a tua imagem nao doi mais.
As nossas recordacoes hoje vivem num lugar quem em tempos nos pertenceu, um tempo que agora te pertence somente a ti e a ela. Meus sentimentos acalmaram, o meu amor por ti amadureceu e aceitou que nao te tenho mais e por mais que ainda tente entender o que realmente aconteceu entre nos, entendo a razao pela qual jamais saberei a verdade.
Contei os dias em que poderia te olhar sem uma lagrima cair pelo meu rosto, em que poderia dizer o teu nome sem te odeiar, em que queria te tocar sabendo que nao podia mais te alcansar. Tudo isso meu bem, foi dificil e apesar de no meu peito existir esta enorme cicatriz, o tempo amansou as feridas e deixou apenas marcas.
Penso agora em ti, nos bons momentos, em como me fizeste mulher, como era jovem, inocente e bela, sentia me capaz de tudo por ti, tive o mundo nas minhas maos mas ele se escapou e tu te foste.

Nao riu porque encontraste outro alguem, riu porque eu e tu foi real, porque eu senti em cada minuto o mais belo dos amores sem um final feliz porem.Mesmo assim...
So quero que saibas que a tua felicidade `e importante pra mim, nao tenho que agradecer te por nada no entanto, como se pode agradecer alguem que nos amou mas que tambem nos deixou??
E se pensares em mim um dia, creio que sim, podemos dizer que foi amor, um amor que apenas teve o seu fim.
Foi amor sim e nao interessa por quanto tempo durou, apenas que aconteceu e existiu.

Com dedicacao e saudade...
De alguem que te pertenceu.

Foto de Sonia Delsin

TRANSPORTADA

TRANSPORTADA

Transpus uma porta e cheguei num mundo encantado.
Cachoeiras?
As imagináveis e não imagináveis. E ainda por cima coloridas.
Arco-íris?
Vários. Também insonháveis.

Transpus muros e encontrei um mundo ainda mais inquietante.
Cheguei num mirante.
Eu podia voar até ele.
Sabia que podia.
Coragem não me faltaria, mas as asas feridas não me permitiam.

Então um anjo chegou.
Me olhou.
Me admirou e falou.
A voz me penetrou.
Era a mais cálida das vozes.

Ele me convidou a pegar uma carona nas suas asas.
Eu as olhei... eram azuis.
Os olhos do anjo eram incomuns.
Aceitei.

Com ele eu voei, voei...
E chegamos.
O país era algo deslumbrante, cativante.

Nele nós dois não andávamos. O anjo tinha suas poderosas asas e eu
descobria que durante o percurso as minhas tinham se recuperado.
Lá longe tinha ficado o passado e aceitei ficar morando neste lugar.

Mas como o tempo não pára, ele continuou a passar.
O anjo retornou ao mundo antigo e eu me deixei ficar.
Só que um dia descobri que a solidão ia me matar.
Resolvi voltar, ou procurar outro canto pra morar.

O recurso de minhas asas eu tinha.
Mas algo me prendia a este mundo. Talvez fosse o profundo que ele me
fazia enxergar.
O profundo que habitava o meu próprio olhar.

Foto de Paulo Marcelo Braga

DOENÇAS DA VESÍCULA

Bom e educativo é ver rimado um dom digestivo complicado. A vesícula biliar é um órgão localizado no fígado e tem servido para armazenar a bile, um líquido amarelado, constituído de sais minerais e pigmentos biliares, dentre os quais além da colecisterina, há um pigmento avermelhado, conhecido por bilirrubina. No duodeno, a porção inicial do intestino delgado, por onde é conduzido, o “líquido biliar migratório” termina “coligado ao partido digestório”. Ensina um postulado simplório que, normalmente, o fígado produz 500 ml de bile, diariamente. O ducto biliar é o canal que tem a responsabilidade de levar a bile para a porção inicial do intestino delgado. Em geral, uma enfermidade (infecciosa ou calculosa) pode bloquear a transferência e causar a tal confluência biliar. Esse é um problema que quem tem interesse pelo emblema da Ciência é capaz de solucionar.

Importante ressaltar que a vesícula biliar tem ductos capazes de ligar o órgão à porção hepática, além de se aliar às fases de secreção pancreática. O ducto cístico leva a bile da vesícula ao ducto colédoco (um canal resultante da junção do ducto cístico com o ducto hepático) e daí ao duodeno, no instante da digestão. Um pequeno ducto atuante faz a união do canal biliar com o canal pancreático e vai terminar na ampola de Vater, um canal hepatopancreático que pode controlar o esfíncter de Oddi, o qual, quando espástico, vai resultar num quadro drástico da pancreatite causada por algumas doenças da vesícula biliar, tais como: colangite, colelitíase e colecistite. Na prática, a crise pancreática, diagnosticada como inflamação necro-hemorrágica, é observada, mais freqüentemente, na complicação da colelitíase. Porém, todas as mencionadas inflamações e obstruções da vesícula devem ser, urgentemente, avaliadas por cirurgiões.

Lenta é a contração exercida pelo órgão “entupido de cálculo vesicular”. Por essa razão, a colelitíase é conhecida pelo apelido popular de “vesícula preguiçosa”, e tem uma terapia medicamentosa considerada duvidosa. A cirurgia seria, então, para quem desiste do “engano compulsório”, a opção mais proveitosa. A colangite é um dano inflamatório que existe nos canais biliares, pode surgir devido a um processo viral, bacteriano ou obstrutivo, e tem produzido um “reverso infernal no plano digestivo”. A colecistite é a inflamação (crônica ou aguda) da mucosa de revestimento da vesícula biliar. O que ajuda o tormento a se iniciar é a proliferação desarmônica, parruda e danosa de aglomerações inorgânicas de sais minerais, além de outras substâncias, de dimensões variáveis e naturezas coloidais, capazes de promoverem obstruções parciais ou totais. As proliferações dos referidos obstáculos, conhecidos como “cálculos”, favorecem as ações de diversos germes patogênicos sutis, manifestações de processos pirogênicos (febris), dores abdominais fortes, com irradiações para o ombro direito, náuseas, vômitos e, com efeito, outras complicações que podem causar mortes drásticas e rústicas, se não tiverem os suportes das táticas cirúrgicas.

Interessa ratificar o que professa a Sabedoria Popular: “É melhor prevenir que remediar!”. A pressa de se utilizar o tratamento cirúrgico para desobstrução da vesícula biliar é uma opção que ninguém deve olvidar. Segundo argumentos de alguns médicos, os medicamentos colescitagogos, dos tipos colecistocinéticos e não colescitocinéticos, seriam capazes de produzir, respectivamente, a evacuação da vesícula biliar, por contração muscular ou, simplesmente, por relaxamento do esfíncter de Oddi. Há quem afirme, veementemente, que nenhum medicamento pode ser instituído se, num real reverso obstrutivo, um procedimento cirúrgico não for admitido como o principal processo curativo. Existe uma crença, cientificamente comprovada, de que a colelitíase, por ser uma doença, indiscutivelmente, causada pela presença de cálculos nas vias biliares, é, geralmente, encontrada nos lugares onde uma “alimentação pesada” (com frituras e ingestão exagerada de gorduras) prevalece. O sexo feminino adoece de colelitíase mais que o masculino. A crise dolorosa causa um desatino total. A situação pode ser calamitosa ou fatal, se um cirurgião não intervir na ocasião ideal.

A colelitíase tem um quadro medonho, capaz de evoluir para peritonite, uma inflamação do peritônio, a membrana que reveste internamente a cavidade abdominal. Além da peritonite que, para muita gente, pode vir a ser uma enfermidade letal, a colelitíase poderá produzir, também, a pancreatite necro-hemorrágica, uma situação terrível, que consiste na inflamação pancreática de evolução dramática e imprevisível. Mulheres consideradas multíparas, quarentonas e obesas, não devem ser vitimadas, se evitarem as “maratonas nas mesas”, controlarem os consumos excessivos de alimentos gordurosos e adotarem os rumos preventivos de intentos proveitosos. Rever a alimentação correta, não esquecer a opção pela dieta, evitar muita gordura, comer fruta e verdura, diariamente, em suma: não deixar de se submeter a consulta freqüente, nem se automedicar, deve ser a conduta prudente de quem quer ganhar a luta contra uma inclemente doença infecciosa ou calculosa. Convém “exercitar uma vesícula preguiçosa”. Litíase biliar (colelitíase), colangite e colecistite podem causar uma terrível e triste crise de dor, possível de ser atenuada pelo tratamento conservador. Todavia, só através da cirurgia, o revés que cada patologia citada pode produzir é capaz de se extinguir.

Resta uma advertência a quem duvidar do que atesta a Ciência: consultas de programações regulares podem evitar astutas complicações biliares. Quem tem uma obstrução biliar, eis a recomendação que deve acatar: não espere, não se torture e nem se desespere, procure um bom cirurgião que opere, sem vacilar, antes que o caso venha a se complicar.

Paulo Marcelo Braga
(Belém, 14/10/2004)
Artigo publicado
no Jornal do Dia,
em 12/01/2005

Foto de Ricardo Barnabé

Eterna despedida

Através do dia espelhou-se as trevas,
refugiadas no teu corpo
perdido no silêncio,
e refundido na ausência,
daquele que para ti,
se tornou "morto".

Tudo nas mãos tiveste,
e nada deixaste por ficar,
com o teu arrependimento
simplesmente casaste.
e a tua felicidade já não consegues alcançar.

Ciumes loucos, desavenças em vão,
tudo se derramou sobre minha mão,
e assim se consolidou,
a tua dura perdição.

Procuras pelos tons do meu meu amor.
mas nada mais que a simples cor da dor
que por mim será tingida,
a dor da minha ausência cheio de ardor.

Voltar nunca mais.
Encontraste-me nesta vida
mas noutra jamais.

E hoje as trevas oferecem-te a lua cheia,
e a minha alma nesta noite,
pelo teu corpo vagueia.

Porque hoje a tua noite é o meu dia
e nas paginas da tua vida,
assinarei a minha eterna despedida.

Ricardo Barnabé

Foto de diny

SEMPRE LEMBRAR!

SEMPRE LEMBRAR!

No bem que fazes a outrém não dês motivo de queixa.
E em toda tua dádiva não ocasiones tristeza com palavra má.
Porventura o orvalho não refrigerá o ardor da calma?
Assim também vale mais a palavra doce do que a dádiva.
Acaso não vês que a palavra se remonta sobre um bom dom?
Mas uma e outra coisa anda com o homém justificado.

Se tu me deres atenção, aprenderás: E se aplicardes o teu espirito, serás sábio.
Trabalha por adquirir para ti a justiça, antes que julgues, e aprende antes que fales.
Sem que primeiro ouças não respondas palavras, e no meio dos dicursos não te metas à falar.
Não virtuperes ninguém antes de haveres informado. E quando já
tiveres perguntado, repreende-o com eqüidade.
Não louves o varão pela sua gentileza.
Nem desprezes ao homém pelo seu exterior.

Pequena é a abelha entre os animais voláteis. E com tudo isso
logra o seu fruto a primazia da doçura.
Não faltes a consolar os que se acham em pranto, e anda com os que choram.
Não escarneças do homém posto na amargura de sua alma.
Porque Deus que tudo vê é que humilha e exalta.
Não te pavoneies jamais no vestido, nem te desvaneças no dia da tua honra; porque só as obras do Altíssimo, sim as suas obras, e não as de outrém, são admiráveis, e gloriosas, e escondidas, e incógnitas.

Porque de Deus vos tem sido dado o poder.
E do Altissímo a força, o qual vos perguntará pelas vossas obras, e esquadriehará os vossos pensamíntos.

(Biblia Sagrada).

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

vejo você



♣VEJO VOCÊ!

Vejo você em todos os lugares.
Vejo você no meu caminho.
Vejo você em cada vento que fecha a janela.
Vejo você em cada canto nos menores, ou grandes.
Vejo você numa rosa.
Vejo você num sorriso de criança.
Vejo você num programa de tv.
vejo você em brincadeiras de rodas
vejo você no futebol.
vejo você em cada dia de luar.
Vejo você nos raios do sol que brilham.
Vejo você em cada sorriso .
Vejo você dentro de mim.
Sabe porque te vejo em tudo?
porque- esta sempre presente um pouco de você.
Você é um adulto que cheira rosa, que vem com o vento
esta nos mínimos e diversos lugares.Você é um personagem real.
é tão brincalhão que existe você nas brincadeiras.
É corredor como aquele que corre atrás da bola no dia
de campeonato.
Brilha como as noites de luar,
Me aquece como os dias ensolarados.
faz com que as crianças lembrem você.
Vejo e sinto sua presença em mim.
se estou caminhando só eu!...não me sinto só!
porque sei que
você esta ao meu lado.
agora nesse momento...vejo você.

Anna ( A FLOR DE LIS ) *-*

Foto de Drica Chaves

Ilha de Amores - Dueto ( Homenagem a Rose Felliciano)

*
* Homenagem à poetisa Rose Felliciano
*

Feliz aquele que poderá aconchegá-la no peito
Enquanto tua nau navega em céu de brigadeiro
E poderá olhá-la no fundo de teus olhos do jeito
Que gostas e dizer-lhe sempre, todo dia, o ano inteiro.

És uma mulher muito sublime e sem preconceito
Tão suave e altaneira, aquele amor verdadeiro,
Quantos homens gostariam de ti ser o eleito
E ouvir de tua voz suave dizer que é o primeiro...

(Dirceu Marcelino)
***************************************************

A conduzir-te em um mar de intensos desejos
Enlevando-se nos mais distintos sabores,
aqueles que trazem ao paladar verdadeiro

Lembranças das trilhas do amor...
Pudessem então avistar a Ilha da Magia
E nesse porto onírico, jamais retido, lançada fosse a âncora do além-mar.

(Drica Chaves)

* Este dueto foi inspirado no poema Ilha da Magia, de Rose Felliciano.
Primeiro,o Dirceu Marcelino homenageou-a com os quartetos e deixou autorizado a alguém a colocar os tercetos. Diante da emoção que senti ao lê-lo, aceitei o desafio, enfatizando minha admiração à poetisa.
Como vêem, os tercetos foram lançados ao doce sabor da inspiração...

Drica Chaves.

Foto de Sonia Delsin

NOVA ERA

NOVA ERA

Embaixo da lua eu me desprendia.
Uma longa viagem fazia.
Pra uma terra distante fugia.

Sim, ela até parecia que me pertencia.
De tanto que lá eu ia.

Nesta bela terra eu encontrava um novo dia.
Um mundo de poesia e muita alegria.

Mas o lugar cativante não me prendia.
E nem podia.

Sempre eu tinha que retornar.
Especialmente quando a noite ia se acabar.

Qual Cinderela eu tinha que voltar pro borralho.

... Mas um dia vi numa carta de baralho...

Sim... uma carta dizia.
Que uma era se encerrava pra mim.
E uma nova começaria.
E foi bem assim.

Sem borralho, sem lua... sozinha num país distante.
Eu me vejo num mirante.
A aguardar um tempo que se esconde atrás de um espesso véu.

Há horas em que me sinto uma folha jogada.
Estou ao léu.
Embaixo de um mudo céu.

Foto de Rose Felliciano

SILÊNCIO

.
.
.
.

"Cuide para que teu silêncio
Não te traga marcas
Que emudeça a alma
Calando tão belos momentos

Tenha sempre em mente
Que nunca ter sido lembrado
É melhor que esquecido totalmente
Quando se foi tão amado...

Silenciar é uma arte
Que instiga reflexão
Tal qual palavras de sabedoria,
O silêncio provoca uma ação.

Quem trouxe um dia a poesia,
Poderá destruir um coração????

Cuide para que teu silêncio de agora
Não se transforme depois
Em grandes e tristes ecos de dor....
Pois Jamais haverá vitória,
Na derrota do Amor....

Seja sábio ao silenciar
Pois poderá escutar, esses brados do tempo:

_ Minha voz é calma e suave...
Mas não queira ouvir o meu silêncio....
............................É ensurdecedor!!!!!!" (Rose Felliciano)

.

*Mantenha a autoria do poema*

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