Dia

Foto de Wing0Angel

DREAMS -BELIEVE IN TOMORROW- ( Sonhos -Acredite No Amanhã- )

Mesmo que estejamos perdidos
Continuamos a procurar pelo nosso destino
Mesmo que você derrame lágrimas em seu lamento
Transforme-as em esplendor algum dia...

Quanto mais perseguimos nossos desejos
Mais nos machucamos
E ainda mais distante
O já abandonado coração fica

Quanto mais nós vivemos,
Mais nós perdemos
E mesmo assim não deixamos
De acreditar no amanhã
E em nossos sonhos para o futuro

Mesmo que você seja a razão do meu sofrimento
Quero te abraçar e mantê-la junto a mim
O que é esse sentimento que se estende
Pelas estações futuras e que se passaram?

Mesmo que estejamos sem saída
Continuamos a procurar por uma razão para viver
Mesmo que você derrame lágrimas por mim
Elas não serão derramadas em vão
CAUSE I'M NEVER GONNA STOP STREAKING MY DREAM...

Glossário:
CAUSE I'M NEVER GONNA STOP STREAKING MY DREAM: Porque eu nunca vou parar de perseguir meu sonho

Foto de Wing0Angel

REAL EMOTION ( Verdadeira Emoção )

WHAT CAN I DO FOR YOU?
WHAT CAN I DO FOR YOU?
WHAT CAN I DO FOR YOU?

I CAN HEAR YOU...

Você nunca pensou que poderia se encontrar
Nessa situação, sem conseguir se levantar
Mas aqui está você completamente perdida
A cada dia que passa há esperança, de achar uma saída

Todas as coisas que você pode ver parecem diferente ser
De tudo aquilo que você deveria entender
Você não consegue mais conceber
Nem mesmo lhe é permitido mover ou morrer...

IT'S REAL EMOTION
SHAKING UP YOUR UPSIDE DOWN WORLD

Você nunca vai se render, pois não quer perder
Mesmo que nada mais possa fazer
Embora talvez esteja errada, não irá se esconder
Porque em seu coração você me escuta dizer
THAT YOU ARE NOT ALONE...

Nunca mais o passado você irá contemplar
Jamais para trás novamente vai olhar
Porque eu estou aqui, pode confiar
Se algo inesperado te acontecer
Saiba que ao seu lado vou permanecer
E certamente irei lhe salvar

WHAT DO I DO NOW?
WHAT CAN I DO NOW?

Revelei a Verdade, que você não podia ver
Tudo o que posso agora fazer
É acreditar em você...

IT'S REAL EMOTION
SHAKING UP YOUR UPSIDE DOWN WORLD

Sempre abençoada você irá estar
Uma vez que eternamente estou a te esperar
Por isso, pode acreditar que forças vai me dar
Assim como lhe dei, e a fiz enxergar
THAT YOU ARE NOT ALONE...

IT'S REAL EMOTION
SHAKING YOUR UPSIDE DOWN WORLD

No fundo do seu coração, sempre vou me encontrar
E quando de mim você precisar
Agora que temos a Força, basta seus olhos fechar
E lá você me verá, CAUSE YOU ARE NOT ALONE...

NOT ANYMORE...

Glossário:
IT'S REAL EMOTION: É a verdadeira emoção
SHAKING UP YOUR UPSIDE DOWN WORLD: Agitando seu mundo de cabeça para baixo
WHAT CAN I DO FOR YOU?: O que eu posso fazer por você?
I CAN HEAR YOU: Eu posso te escutar ( Ouvir seu desabafo )
THAT YOU ARE NOT ALONE: Que você não está sozinha
WHAT DO I DO NOW?: O que eu faço agora?
WHAT CAN I DO NOW?: O que eu posso fazer agora?
NOT ANYMORE: Não mais

Foto de angela lugo

Sonhei com um anjo

Sonhei com um anjo aparecendo no céu
Tirando com carinho dos meus olhos o véu
Minha alma no sonho sentia-se extasiada
Como pétalas de flores a beleza derramada

Eram luminosas estrelas caindo pelo chão
Tentava pegá-las docemente com a mão
De repente sumiam da minha visão
Que agonia sentia o meu coração

Tanta luz na terra do céu refletia
Todos dormiam sem ver o que acontecia
Assim como eu que sentia e não transmitia

A felicidade brotava em perfeição
Cada estrela que caia uma rosa nascia
Acordei era dia, no jardim a demonstração


Foto de Teresa Cordioli

Sou Feliz...

.

.

De antemão eu digo: Sou feliz sim meu amor
Veja em meu rosto, o tamanho do meu sorriso
Se achar que isso é pouco, deixo um aviso:
O amor que está em mim, não me causa dor

De minhas energias ele é o grande gerador
Está em minha pele o resultado do meu riso
Amar-te-ei ainda mais se isso for preciso
E para te fazer feliz, dispo-me do pudor

Na glória de te ver sorrindo, me entrego
E em teus braços te amo pedindo bis
Na dança dos corpos sou eterna aprendiz

No jogo do amor, não ganho, agrego
No dia a dia, sou mulher e sou atriz
No palco da vida, sou tua e muito feliz.

Foto de psicomelissa

duda está de volta

TOMAR BANHO, COMO É BOM !

Ontem querido eu vi a lua e mesmo não estando cheia como gostava de vê –La quando estava na praia e de certa forma próxima a ti. Mesmo que a proximidade seja carregada de simbolismos. Porque sabemos que você está apenas internalizado dentro de mim mas não nos encontramos ainda né?
Porem ontem quando vi a lua rodeada de estrelas e o céu estava divino, não consegui deixar de pensar que pra que a noite fosse perfeita, só me faltava a sua companhia. Afinal estava voltando do trabalho quando tive esta visão maravilhosa.
Olhe pra d. lua e desejei que ela me trouxesse um amor eterno, verdadeiro e seguro. Mas como o Sr. Café sempre diz pra eu ter cuidado por que “tenho o dedo torto”.
Por isso ousei desejar um banho refrescante, onde todas as preocupações e problemas deveriam se esvair junto com a água que escorria do meu corpo, levando toda a sujeira impregnada nos poros e junto com a sujeira o cansaço e o que antes fazia minha alma ficar escura e suja (problemas e preocupações) também se fora com a água que percorria todo meu corpo, revigorando e relaxando.
Confesso que o banho só seria melhor se eu estivesse tomando banho acompanhada pelo homem da minha vida, porque alem de ser especial porque ambos saberíamos que seria apenas a preparação pra de dois tronarmos um.
Sabe como gosto de tomar banho e como este ato é significativo e especial pra mim.chegando a ser um ritual.sabe que você é um amigo formidável, alem de ser a pessoa em quem eu confio e faço minhas confidencias.
Por isso Sr. Café sempre soube da minha fraqueza que é tomar banho, principalmente se estiver acompanhada por mi amore.
Depois poder sentar numa varanda para ver a noite, d. lua e suas companheiras, as estrelas, que alem de fornecer um clima fantástico e extremamente inspirador, quando acompanhada estou.
Se ao meu lado tenho o homem da minha vida provavelmente neste momento inicial estaríamos juntos admirando a paisagem e conversando sobre o dia exaustivo de trabalho (de ambos) e partilhando segredos, confidencias que são dignas apenas dos verdadeiros amantes.
Bom, sei que o Sr. Café entende por amantes assim como eu, Maria Eduarda , que a palavra amantes está livre de significados pejorativos e vulgares. Amantes pra mim (Maria Eduarda) são dois adultos que sentem um sentimento forte um pelo outro, onde o lugar é apenas um detalhe, porque quando se juntam o mundo pára pra poder admirar como é mágico ver a sincronia destes que se amam.
Por isso são denominados de amantes que somente o sentimento puro e verdadeiro pode guiar e sincronizar os corações pra sem falar palavra alguma, o outro sabe o que deva fazer pra realizar e dar prazer pra quem está tão próximo, que de dois corpos acabam sendo unidos pelo desejo e pelo nobre sentimento do amor tornando se um.
Está é a magia de amar e ser amado, ah! Que saudades têm de quando o meu coração tinha dono, hoje muitas vezes nem me reconheço, saber ficar só não é fácil. Mas hoje, Maria Eduarda aprendeu a não aceitar mais migalhas de afeto.
Desejo apenas ser tratada como uma nobre donzela, ao invés de receber afeto como se fosse um favor. Por isso este é apenas um devaneio que Duda relatou em primeira pessoa, entendam como se você estivesse ouvindo no lugar do Sr. Café, este grande desabafo de Maria Eduarda.
Afinal até as grandes heroínas tem suas dores e crises, no caso de Duda está preferindo ficar só, ao invés de se relacionar com uma pessoa “menos pior” e que não seja o homem ideal. Candidatar é fácil, mas outra coisa é manter se como homem e companheiro nas dores e alegrias (entre outras exigências de Duda)
O que ocorre é que Maria Eduarda não aceita menos, deseja ser literalmente seu conto de fadas e não aceita menos.

ps:quer saber mais sobre nossa querida heroina, visite : http://osrcafeesuashistoriasinusitadas.blogspot.com

Foto de psicomelissa

porque ?

A DISTÂNCIA QUE NOS SEPARA, NOS FORTALECE?

Oh, amore mio!!!!
Esta saudade me mata, não sei por que o destino está sendo cruel conosco, demoramos tanto pra nos descobrimos e agora o dia a dia, o trabalho, os afazeres, tudo hoje é um motivo pra não estarmos juntos.
Como se o Sr tempo anda contra nossa união, foi tão difícil descobri-lo mesmo estando tão próximo, que desejo passar o Maximo de tempo ao seu lado e esta distancia me maltrata, por que desejo estar contigo pra curar seu coração e fazer o meu sentir se mais alegre por ter alguém que mereça e que eu possa zelar pelo seu bem estar.
Estamos fisicamente relativamente próximos mas ao mesmo tempo não estamos juntos pois o rumo da vida de cada um esta para uma direção, mas posso estar delirando e a solidão pode estar me enlouquecendo.
Só de eu saber que você pode estar por mim apaixonado é uma motivação pra que eu não desista de ter um grande amor. Quando avalio suas ultimas atitudes para comigo, entendo que passa pelo mesmo dilema.
Porque ambos andamos deixando o respeito humano tomar conta do impulso (desejo) que temos quando estamos perto um do outro. Mas o temor do que o outro vai pensar, ou como as outras pessoas vão interpretar determinada atitude e ai ... Vai virando uma bola de neve.
E a frustração vem ... Por ter deixado de fazer o que o coração mandava.
Isso são os resquícios das marcas traumáticas dos relacionamentos passados que fizeram com que deixamos de ser espontâneo para nos proteger afetivamente, mas parece que tudo está cristalizado, ou seja existe certa dificuldade em agir de forma diferente ... Sendo mais espontâneo (a.)
Sei que tudo tem sido diferente do que você já viverá, digo o mesmo ... Como isso pode ser assustador , também pode nos surpreender com o resultado, pois a rigidez , típica nos adultos, às vezes deveria agir como os adolescentes (principalmente quando estão apaixonados) não medem esforços pra estar com a pessoa almejada e demonstram seus sentimentos sem temor e agem por impulso.
Afinal o grande temor é não ser correspondido e ouvir um não, levar um fora .
Mas se nenhum de nós ariscar ficaremos neste vai ou não vai, ambos sofrendo pela distancia. Sabe confesso que desejo e muitas vezes me expor mais quanto ao que sinto e desejo em relação a ti, mas temo sua reação de repudio.
Juro que não sei como agir, não quero estragar está, que talvez seja a ultima, chance de eu ser feliz. Me de um sinal ...
Ansiosamente ... A mulher da sua vida

Foto de Brankinhaa

Saudade que machuca e invade.!

Saudade que machuca e invade.
Saudade que eu quero que você mate.
Saudade que me trás lágrimas e tristezas.
Saudade que me faz te querer mais e
Essa é my unica certeza.

Saudade que machuca e invade.
Saudade do teu abraço.
Saudade do teu sorriso.
Saudade do teu cheiro.
Saudade do teu beijo.

Saudade que machuca e invade.
Saudade de ter comigo.
Saudade de você ser meu menino.
Saudade do seu carinho.
Essa saudade que invade.
Essa saudade que machuca.

Saudade que machuca e invade,
Todo o meu ser.
Saudade que me impede de crescer.
Saudade que me faz te querer.
Saudade essa que só me traz você.

E você é o dono dessa saudade
que hoje me trás as lembranças
de que um dia fui feliz.
Você é o dono dessa saudade
que machuca e invade.!

Foto de sofiavieira

Sentir

Sinto dentro de mim...
Bate fortemente...
Como se me fosse sufocar...
Parece uma rajada de vento,
Forte,
Contra a qual não se pode caminhar...
A minha alma ;
O meu ser...
Estão repletos deste sentimento...
Sentimento este que não sei exprimir
de maneira alguma...
Parecem metamorfoses simultâneas
Dentro de mim...
Q crescem a cada dia
Me mudam...
E tornam no ser humano que hoje sou....
De onde surgiu?
Como e porquê?
....
Respostas não tenho...
Limito - me a sentir;
Partilhar
E viver ;
E partilhar tudo isto contigo...
Sim porque
Tu és aquele que me mostrou
O verdadeiro sentido do amor
O que é amar...
Não sabia o seu significado
Nem nunca o tinha sentido dsta forma
Tão abrupta e densa....
Mas é bom...
E sinto - me repleta
De felicidade por partilhar
Tudo isto contigo...
É maravilhoso
Este furacão de sentimentos......
Estou-te grata
Por existires na minha vida...

Foto de all_nites

qual o sentido de tudo isto???

Qual o sentido de tudo isto?
Acordei esta manhã com este estranho pensamento. Abri os olhos a pensar em algo que torturava a minha cabeça ao longo dos tempos. Essa pergunta impertinente não me largava e tudo o que eu queria fazer, era despachar-me para ir para escola. Tanto ela me chateava que decidi, por fim, sentar-me na cama desarrumada e pensar sobre o assunto.
Tudo o que estava a pensar tinha a ver com o sonho que tinha tido. As imagens e os filmes do meu subconsciente passavam rapidamente na minha cabeça e sem problemas, consegui finalmente, perceber a base de tudo isto. Como é que tudo se formou?
É claro que segundo a ciência, a vida formou-se na Terra, devido a condições favoráveis, ou seja, os quatro elementos criaram uma situação estável de forma a permitir a formação de aglomerados moleculares, células e por fim seres vivos.
Mas a minha pergunta não ia para tão perto, ela ia ainda mais para longe. Os animais formaram-se através das células, as células formaram-se a partir de moléculas, as moléculas provêm dos átomos e então, “DE ONDE VÊM OS ÁTOMOS?”.
Finalmente! Tinha conseguido achar a pergunta. Mas faltava o mais importante, a resposta. Ninguém sabia a resposta. Desde daquele tipo de pessoas fúteis, que não se interessam por nada e só querem viver as suas vidas segundo o padrão social, até aqueles grandes cientistas e filósofos, mentes brilhantes que atravessam a vida pelos caminhos mais difíceis e mais sabedores, como Platão, Newton ou Da Vinci, não têm uma resposta certa quanto a essa resposta.
Bem, o certo é que, depois de tudo isto, tive que me despachar a vestir e a comer para não chegar tarde à escola.
O dia foi interessante. Era uma Quarta-feira e por isso as únicas disciplinas que tinha eram Educação Física, Filosofia e Matemática.
Em Educação Física, a minha turma teve a jogar Softbol (parecido com o basebol mas com uma bola de ginásio) e consegui fazer um Home-run.
Em Filosofia, teve-se a falar da ciência, um tema porreiro quanto a mim, e o professor deu-nos um trabalho para fazer ao longo do terceiro periodo. O que nós tinhamos de fazer era criar um texto em que se falasse dos limites da ciência, segundo a nossa opinião e não com ideias retiradas de outros lugares.
Eu já tinha um tema acerca do trabalho.
Durante as férias da Páscoa, eu surgi com uma teoria acerca da viagem inter-espacial. Falei com os meus amigos, João Jalé e Rui Gamboa e todos concordámos em realizar essa experiência. Essa ideia consistia em comparar a massa e a carga de um átomo de modo a construir um modelo semelhante a essa partícula, mas em tamanho real.
Toda a experiência foi projectada. O modelo foi desenhado e os objectos eram de fácil acesso mas, o pior foi os cálculos. Segundo um átomo de hidrogénio (que é o mais leve de todos os elementos), para construir um sistema de massa 5g a energia necessária para fazer a carica viajar no espaço, não era nem mais nem menos, do que 2 x 1013 volts. Bem isso era um bocado díficil de atingir e por isso esquecemos essa ideia.
Mas agora podia falar dela no trabalho.
Cheguei a casa, coloquei-me em frente ao monitor e fui buscar toda a informação que possuia da experiência. Retirei os textos que explicavam a actividade, os gráficos e esboços do projecto e comecei a escrever um texto, a expôr a minha ideia.
Demorei pouco tempo a fazer o trabalho pois já tinha muita informação.

O período passou num instante. Faltava poucas semanas para terminar as aulas e o prazo de entregas dos trabalhos para Filosofia era hoje. Apesar de ter uma semana para entregar, só me tinha lembrado de trazer o trabalho para a escola no último dia.
Entreguei o trabalho ao professor assim como os outros alunos e expliquei ao Jalé e ao Rui o que tinha escrito. Eles disseram que segui um bom exemplo para o trabalho e que era boa propaganda da ideia.
Tocou para saída, arrumei o material e juntamente com os meus colegas saímos da sala em direcção ao átrio da escola. Encontrei a Diana, a minha namorada e cumprimentei-a com um beijo doce.
O intervalo era de quinze minutos e por isso não valeu a pena sair da escola. Quando estava quase a tocar para a entrada, um certo indivíduo colocou-se à minha frente era o meu professor de Filosofia.
- Podes vir comigo ali fora para eu te apresentar uma pessoa? – perguntou-me ele apontando para a saída.
- Claro, tudo bem. Diana, já vai tocar, podias ir já para a aula.
- Está bem. – respondeu ela dirigindo-se para as escadas que levavam às salas de aula.
Acompanhei o professor até à saída da escola e junto ao passeio, estava a estacionar, um Mercedes SLK 600. Um senhor de fato saiu do carro e dirigiu-se a nós.
- Bom tarde, doutor.
Apertaram as mãos após o senhor também cumprimentar o professor.
- Doutor, este é o Bruno. – começou ele. – Tiago, este é o Doutor José Cunha, ele é o responsável por um laboratório situado perto daqui.
- Olá. – disse eu apertando a mão ao Dr. José.
- Olá. Então és tu o génio que deu asas a esta ideia? – perguntou ele.
- Qual ideia?
- Teoria Atómica da Mudança de Espaço.
- Hã... Sim fui eu. – disse eu embaraçado.
- Estou espantado! Onde arranjaste tal ideia?
- O meu pai tem um livro antigo e nesse livro está a falar de um experiência Top Secret, que não se sabe se existiu ou não, chamada Philadelphia Experiment, a Experiência do Filadélfia.
Então eu lá falei durante minutos sobre a tal experiência que a marinha norte-americana tinha feito durante a segunda guerra mundial, eles tinham conseguido, sem se saber como, fazer desaparecer um navio em alto-mar e fazê-lo aparecer numa baía. A marinha negou tudo mas houve muitas testemunhas. Após ler aquilo fiquei curioso e pus-me a pensar sobre o assunto. Tanto pensei que, por fim, veio-me à cabeça uma ideia: qual é uma das únicas coisas instantâneas no mundo? A passagem de nível electrónico dos electrões para a camada seguinte. Segundo a química, quando um átomo recebe demasiada energia, os electrões ficam excitados e por isso passam instantaneamente para uma camada electrónica superior. Fiquei com esta ideia na cabeça mas foi logo substituída por outra, e se desse para criar um modelo com as semelhanças de um átomo mas numa escala real. Pensei mesmo muito nisso, fiz textos sobre isso, desenhei projectos, fiz tudo, inclusive os cálculos que estragaram tudo, pois era preciso uma carga de 2 x 1013 volts para o objecto de 5 g passar para o nível seguinte e viajar no espaço, e por isso desisti do projecto porque com uma energia dessas, mesmo que fosse possível criar, poderia fazer estragos com tamanha carga, como no caso dos trovões.
Acabei de explicar tudo e reparei que ambos olhavam para mim fixamente.
- Espectáculo! – disse o doutor. – Há anos que tento arranjar alguma forma de viajar no espaço e tu conseguiste primeiro que eu. Queres juntar- -te à minha equipa?
- Uau! Seria um prazer. Quando?
- Sei lá, talvez nas férias.

Falámos por mais uns momentos, mas já eram três e meia e tinha que apanhar o autocarro. Dei o meu contacto ao Dr. Cunha e despedi-me.
Ia a caminho de casa, no passeio junto à estrada e uma criança ia à minha frente a andar também, mas mais devagar. Acelerei o passo para a passar ao lado da menina e quando passei por ela, uma voz fina dirigiu-se a mim.
- Não o faças! – disse a menina com um ar triste. – Por favor, não estragues o mundo!
- Não faço o quê? – disse eu espantado pela reacção da criança.
- Teoria Atómica da Mudança de Espaço. – disse a menina levantando a cabeça e mostrando os seus olhos azuis brilhantes.
Fiquei paralizado, como é que ela podia saber? Não contei a ninguém, a não ser ao Jalé, ao Rui, à Diana, ao professor e ao doutor. Eles não iam espalhar isso por aí e mesmo assim, como é que uma miudinha conseguia perceber isso?
A criança virou-se e começou a caminhar para o lado contrário.
- Espera aí! Como te chamas? – perguntei eu acompanhando, por momentos, a menina.
- Gabriela do Paço Castanheira Esguedelhado. – disse ela olhando de relance para mim. – E não me sigas. Adeus pa....
- Adeus quê? – disse eu gritando para ela já ao longe.
Ela não respondeu. Começou a correu e virou para uma rua escondida. Durante minutos fiquei ali parado espantado pela situação.
Cheguei a casa lentamente a pensar sobre este estranho episódio. Entrei em casa, abri a porta para os cães irem à rua, abri os estores da sala e deitei-me no sofá. Estava muito cansado e custava manter os olhos abertos. Tudo se escureceu e por fim adormeci.

Acordei agitadamente, saltando do sofá violentamente e caindo para o chão. Olhei para o telemóvel, eram seis e vinte e tinha uma chamada da minha mãe.
Sentei-me no sofá e levei as mãos à cabeça, tinha tido um sonho horrível, o fim do mundo. Tinha sonhado que a terceira guerra mundial tinha rebentado devido a uma associação criminosa que usava a minha teoria para tudo o que era mau. Roubar, infiltrar e até matar. Parecia tudo tão real.
Finalmente tinha compreendido o que queria dizer a rapariga sobre o estragar do mundo. Finalmente tinha percebido que, se calhar a minha teoria não era assim tão boa como tinha pensado. Possivelmente era mais negativa do que positiva. Era boa como transporte rápido de pessoas e mercadorias mas era mau devido aos assaltantes e associações criminosas que eram facilitados no seu trabalho devido a esse transporte.
Estava decidido! Ia esquecer tudo. Era difícil mas era o melhor. Tinha que pôr tudo nas costas. Tinha que dizer ao Rui e ao Jalé o que se tinha passado e explicar ao meu professor e ao doutor a minha opinião.

Na sexta-feira, dirigi-me ao professor de filosofia que estava na sala dos professores e expliquei-lhe tudo certinho e o mais directo possível. Após acabar a explicação, o professor com uma cara de desânimo virou-se para mim.
- Tens razão. – disse ele. – Também já tinha pensado nisso.
- Então quer dizer que o professor me apoia nessa escolha.
- Claro que te apoio. Foste tu que criaste isto e és tu que tens a escolha de desistir do projecto. – disse ele pondo o braço a minha volta. – O Dr José é que vai ficar muito desiludido.

O professor voltou a chamar o doutor e eu expliquei a situação toda outra vez.
- Tens a certeza que queres fazer isso? – perguntou o doutor.
- Tenho, muita certeza.
- Que pena! Era uma grande oportunidade para seres famoso. Pelos vistos afinal vou ser só eu o famoso.
- O que quer dizer com isso? – perguntou o professor.
- Bem, já que ele não quer levar o projecto avante e como já tenho conhecimento acerca da teoria, levo eu isto para a frente.
- Não pode fazer isso! A ideia é minha e para além disso você vai provocar muita alteração no mundo. – gritei irritado com a atitude.
- Está bem! Quando me mostrares o Pai Natal, eu acredito no teu sonho.
Ele dirigiu-se para o carro e foi-se embora em grande velocidade.
- O que se pode fazer para evitar? – perguntei ao professor.
- Nada! Tu não patentiaste a ideia logo ele pode usá-la à vontade.
- Onde fica o laboratório dele?
- Fica no Bombarral. – disse o professor.
- O professor tem carro? – perguntei insistindo numa hipótese.
- Tenho.
- Então vamos fazer-lhe uma visitinha. – disse olhando para ele à espera de resposta.
O professor pensou durante momentos, até que por fim concordou comigo. Entrámos dentro do carro dele e fomos rapidamente até ao Bombarral.

Quando chegámos ao laboratório, este não era nem mais nem menos do que uma fábrica velha de tijolo.
- É aqui? – perguntei.
- É. – disse o professor. – Ele usa o laboratório debaixo da fábrica.
Entrámos dentro da fábrica e fomos dar a uma porta que necessitava de uma palavra-chave. O professor digitou uma combinação de números, a porta abriu-se e um elevador levou-nos para baixo.
Descemos poucos metros e quando a porta se abriu fiquei paralizado de novo. Já estava tudo pronto para a experiência. Os meus projectos já estavam todos construidos à minha frente e uma contagem decrescente de três minutos tinha-se iniciado.
O laboratório tinha aproximadamente três andares e no último estava, dentro de uma sala apenas com uma janela, o Dr Cunha. Ele viu-nos e rapidamente começou a descer as escadas. Ouvia-se da sua boca as palavras “Continuem a contagem”. Após descer os três andares e aproximou-se de nós com um passo rápido.
- Então gostam da minha experiência? – disse ele ironicamente.
- Pára já com isto! – disse eu directamente olhando bem para os olhos dele.
- Não sabes o que estás a fazer! – disse o professor.
- Claro que sei!
“Um minuto e meio para actividade.”
- Com essa potência, toda a população desta vila vai morrer electrocutada. – disse eu.
- Não vai não! Estão a ver estas paredes todas à volta. – disse o doutor apontando para elas. – São feitas de um material que isola grandes cargas eléctricas.
- Cala-se! – disse eu. – Voçê vai provocar muitos estragos mundiais e eu vou evitar.
- Como? A fazer birra? – deu uma gargalhada seca.
“Trinta segundos”
Comecei a correr em direcção ao projecto. Poderia fazer qualquer coisa para evitar. Estragar a experiência, rouba o objecto, qualquer coisa.
O doutor seguiu-me e quando cheguei perto do projecto, ele agarrou-me fortemente.
- Não me vais estragar tudo! – disse ele com um tom de voz irritado. – A experiência é minha.
- Não! É dele! – olhei para trás e vi o professor a dar com uma cadeira no Dr. Cunha deixando-o inconciente sobre o projecto.
- Obrigado. – disse eu.
“Dez...nove...”
- Temos que sair daqui! – disse ele.
- Mas e o doutor?
- Não dá tempo! – disse o professor agarrando-me na mão e puxando-me até ao compartimento, de onde saiu o doutor, atrás das paredes isolantes.
Um forte clarão se deu durante segundos e após ouvir-se um estalo intenso tudo se normalizou. Esperámos uns segundos e por fim volt´mos à sala. Tinha desaparecido! O doutor e o objecto tinham desaparecido totalmente. Não havia sinal deles.

Com toda esta confusão, após fechar-se o laboratório e isolar-se os acontecimentos, eu quis voltar para casa. Não podia contar isto a ninguém, não convinha. Poderia acontecer tudo novamente.
Sentia a mente aliviada enquanto ia no carro com o professor. Eu e ele não tinhamos falado mais sobre o assunto. Simplesmente agradeci-lhe por tudo.
Cheguei a casa. Já o carro se tinha ido embora e ia eu abrir a porta quando um “Obrigado” surgiu de uma voz fina. Olhei para trás e vi a menina do outro dia. Agora ela já estava feliz e despreocupada. Eu tinha tantas perguntas para fazer mas limitei-me a dizer:
- Gabriela do Paço Castanheira Eguedelhado né? Não me vou esquecer desse nome. Obrigado eu por tudo.
- Não vai ser preciso lembraste. – disse ela sorrindo e voltando a correr, afastando-se de mim.

Era Sábado e por isso estava com a Diana. Contei-lhe a situação do laboratório, ela era de confiança apesar de ter sido difícil fazê-la acreditar.
Falei-lhe da rapariga mas não sei porquê, não me lembrava do nome dela.
- Diana, se tu tivesses uma filha, que nome lhe davas? – disse eu tentando-me lembrar do nome dela.
- O meu nome favorito é Gabriela e, se neste caso, tu fosses o pai ela chamava-se Gabriela do Paço Castanheira Esguedelhado.
Voltei a paralizar. Será possível? Será que aquela rapariga era de facto, minha filha?

Fim

Foto de Izaura N. Soares

Estripulias de amor

Estripulias de amor

Quando o Sol brilhar no azul do céu,
Aceitarei você como o único ser a me
Animar e me dar prazer.
Deixarei que o destino nos carregue
Para o infinito da alma fazendo com que
Não pensemos em mais nada pensaremos
Apenas em nós, nos amando intensamente.

Quando o Sol brilhar no amanhecer...
Aceitarei você como na madrugada anterior.
Num movimento suave puxaste-me para perto
De ti e somente naquele momento percebi que
O tempo é faceiro e ele existe.
A espera valeu a pena.
Somente naquele instante senti que ficaria
Registrado em nossas mentes o que o tempo
Jamais conseguirá apagar.

Não, não digas que estou errada, não preciso
Mais de palavras para expressar o que sinto.
Já fiz estripulias demais!
Às vezes pareço-me com um beija-flor que,
Pula de galhos em galhos beija todas
As flores, suga todo o néctar, sente o
Perfume, e traze para você.

Quando o Sol se puser, o dia escurecer, quero
Ter você novamente no meu ninho de amor.
Não para orgias encantadoras
Apenas para ver-te repousar.
Do longo caminho percorrido a me encontrar.

Bem sei o que é o amor, pois sinto,
A todo o momento o seu calor.
Cumpri com todas as suas exigências só não
Consegui cumprir com o que eu havia prometido;
A de te esquecer.
Deixemos que o famoso tempo se encarregue de
Fazer-me esquecer de você!

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