Dia

Foto de Carmen Vervloet

Convite para os amigos da Poemas

Convido os amigos e leitores da Poemas de Amor, para o lançamento do meu livro de poesias DE MULHER PARA MULHER, dia 11/08/2012 das 17:h às 18:h, na Bienal Internacional do Livro em São Paulo, estande R78 esquina com rua J.

Agradeço a todos que me derem a honra da presença.

Abraços,

Carmen Vervloet

Foto de Rosamares da Maia

Meus Medos

Meus medos

Tenho medo de olhar nos teus olhos e descobrir que deixei neles a minha coragem de não mais te olhar;
Tenho medo de sentir o sabor da tua boca e jamais aprender a sentir outro gosto, outro paladar;
Tenho medo de descansar a sobra dos teus braços, aquecida pelo teu corpo e perder para sempre o controle dos meus passos.
E, se eu algum dia chegar a te dizer todas estas coisas terei, finalmente, perdido o medo.
Terei em fim me perdido em ti para sempre.

Rosamares da Maia 31 de julho de 2012.

Foto de Rosamares da Maia

Novamente por Elas

Novamente por Elas

Por Elas, caminhando a largos passos,
Senhoras dos seus destinos,
Traçando rotas, decidindo trajetórias,
Encurtando caminhos e alargando horizontes,
Para encontrar o próprio espaço,
E inscrever com legitimidade, Mulher!
Marias, nomes fazendo a história.
Ventres profanos ou consagrados?
Por elas, brotando em profusão: Marias,
Cleópatras, Madalenas, Ana Bolena, Catarinas,
Joana D’arc, Simone de Belvoir, Cacilda Becker,
Fernanda Montenegro, Maria, Marias.
Brotam tantas celebres Marias,
São tantas as Marias do dia a dia,
Levando a sua vidinha feijão com arroz
Viva! São sólidas Marias da história,
Que constroem a verdade da vida,
Na emoção da vida real.
Gravando na honraria de ser Mulher,
A beleza de ser comparada a Maria.

Rosamares da Maia
A continuação em 01.08.2012

Foto de Rosamares da Maia

Palavras na Noite

Palavras na Noite

O amor aspira o perfume da noite.
Respira, fecha os olhos e apenas sente,
Olha a brisa suave da manhã e espera.
Bebe as gotas de orvalho no meu corpo,
E bem devagar se deixa embriagar,

Inebriado, ergue a taça de pétalas úmidas,
Promessa de um dia que se abre em flor
Para mansamente embalar a vida.

Meu pequeno pássaro vê o sol que nasce.
Só ele sabe interpretar o despertar do sol,
E eu, sou borboleta que aquece as asas,
Voando para pousar em sua boca e beijar,
Beber buliçosamente seu néctar e voar.

Uno minhas asas a ele e rumo ao horizonte.
É por nós, por este amor que a vida pulsa,
Que meu coração bate e minha pele respira.

Mesmo a quilômetros, sem ver ou ouvir,
Desperto com o perfume, orvalho do seu corpo.
Recolho o as palavras da noite em sua boca,
E sem busca as razões do amor, apenas amo.

Durmo ouvindo a linguagem universal da noite,
Das palavras que não precisamos falar,
Porque sempre entendo todos os seus desejos.
O que sinto é a verdade na manhã que desperta.

Foto de Rosamares da Maia

Patchwork não!

Patchwork não!

Eu não sou patchwork. Não!
Sou mesmo colcha de retalhos, de todo tipo,
Pedacinhos de sobras de pano, irregulares,
Cortados na tesoura de minha avó portuguesa.
Sem modelagem ou ângulos retos harmoniosos.
Nem tecido fino de boa origem - tom sobre tom.
No aproveitamento, sou chitinha povoada de cor.
Dançando na mesa farta de minha avó,
Viva e sempre consistente de generoso amor.
Desse jeito era minha Mãezinha com nome de flor,
Costurava sem burocracia recortes do dia a dia.
Os retalhos unidos com a linha da solidariedade.
Trama pueril de filhos e netos, naturais e postiços.
Entrelaçados na colcha fraterna da família
Cada laçada uma lembrança – eram tantas.
Cada pedacinho uma história brincando de vida,
Amor costurado em colchas e toalhas de mesa,
Verdades transbordando na noite sem TV,
No som sem cortes dos programas de rádio,
Pregados na emoção dos pedaços da alma,
Banhada em sorrisos entre lagrimas e orações.
Não! Não quero ser patchwork não.
Aprendi a assimetria simples de minha avó,
De ser retalhinho sem sofisticação, costurado á mão,
Empregnado do som das novelas de rádio,
Do olhar ao longe desenhando os personagens,
Doce olhar da minha saudade descosturada,
Dos retalhos da minha infância distante,
Que o tempo não aprendeu a remendar.

Rosamares da Maia – 06 de agosto de 2012

Para a série "Retalhos - Pedaços de Vida"

Foto de Rosamares da Maia

O Remendo

O Remendo
Era um pequeno pedaço de pano,
Retalho perdido no desengano do vestido.
Já desbotado, meio velho e esquecido,
Pendurava-se no gancho atrás da porta.
Fora parar ali, mais por apego,
Capricho da dona do vestido,
Mais pelo prazer do que necessidade,
Assim, como o vestido tornou-se companheiro.
Agasalhava a moldura daquele corpo,
Um dia, belo, saudável e jovem.
Aprendeu a compartilhar os seus segredos.
Aprendeu principalmente a guardá-los.
Juntamente com o velho vestido acariciava,
Protegia e amava aquela pele já sem viço.
Mesmo longe, na função de simples remendo,
O retalho tornou-se complemento do vestido,
Reforço do pano rompido pelo tempo
Adesivo da alma que nos dias de outrora.
Desfrutou docemente a juventude do vestido.

Rosamares da Maia – 31/07/2012

Poema da série "Retalhos Pedaços de Vida"

Foto de Paulo Gondim

Velas e sonhos

VELAS E SONHOS
Paulo Gondim
24/07/2012

VELAS E SONHOS
Paulo Gondim
24/07/2012

Sinto-me nas ondas desse mar imenso
Vejo e velejo e navegando penso
No sonho que ficou no cais
E em cada sopro fresco do vento
O sono me foge e me faz atento
E navego mais

As velas brancas rompem a paisagem
E teu vulto doce me vem como miragem
Na saudade do esquecido navegante
E na angústia que me aperta o peito
Me vem a lembrança do sonho desfeito
No brilho fosco da lua no horizonte

Em mim, navega tua lembrança
Como resto desfeito de esperança
De que te veja novamente um dia
E, assim, o sonho já nem vive mais
Olho para trás e te vejo no cais
E sigo navegando nessa fantasia

Foto de bruabrantes

Nosso Amor

Cada instante foi importante
Cada momentos que passei
Com você eu senti tudo aquilo que sonhei
Aquelas coisas só de filmes
Ao seu lado realizei
Nosso romance será eterno
Nossa relação é puro amor
Inexplicável é dizer
Expressar tudo que sinto
É difícil, é infinito sentimento
Cada dia venho agindo
Para sempre estar perto
De quem quero sempre amar
Você pode ir embora
Meu coração sempre ira de ti lembrar
E mesmo que novos amores
Apareçam em nossas vidas
Nunca irei te substituir
Amor como o seu é único
Não posso me iludir nem mentir
Vivo o que poucos vivem
O amor de verdade
Que só em conto de fadas as vezes vemos
Pela milionésima vez digo-lhe profundamente
Hoje eu te amo e amanhã te amarei eternamente

Foto de Maria silvania dos santos

“Quanta dor sofri``

“Quanta dor sofri``

“Quando te conheci, nós eramos ainda criança, criança sonhadora, com um longo futuro pela frente. Tínhamos os sorrisos puro, sorrisos de alegria, fluia entre nossos sorrisos a magia da esperança...
Só não pude imaginar que este sorriso lágrima em meus olhos iria virar, não sabia o quão duro seria este futuro, quantas marcas ele deixaria em meu coração, quantas lágrimas ainda iria rolar...
Você partiu, meu coração contigo você quis levar, só que você não pode as lembranças e a saudade apagarem, com elas sofri, pensei em você todo tempo, pensei a cada dia, a cada momento imaginando nosso reencontro.
Muitos anos se passou, você não volto, mas cada dia, cada mes, cada ano procurei pensar que tudo iria dar certo, que todo aquele sentimento para sempre iria durar, em meus sonhos eu tentava te alcançar...
Pena que não pensei que um dia algo entre nós poderia mudar, e não preparei meu coração...
Hoje você transformou meus sentimentos em ilusão...
Um dia, o meu coração te entreguei por inteiro, nossa infância nele ficou marcada.
Suas lembranças em meu coração nunca foram apagada, pena que elas viraram apenas ilusões, você sufocou meu coração....
houve um tempo, que eu só pensava em você, nada me faria de te esquecer...
Hoje não te vejo, procuro e não te encontro, minha esperança já está gasta, cade você?
Cade você para desfrutar dos meus sentimentos?
Sentimentos eram tão puro e forte, que chega a ferir meu coração...
Por este sentimento fervoroso, cicatriz em meu coração formou, as lágrimas o meu rosto marco, quanta dor sofri por amor...
São as obras dos sentimentos que você um dia conquistou...

Autora; maria silvania dos santos

Foto de Tereza Sulchinski

PAI

Pai...
Hoje senti uma falta de você...
Do seu jeito de ser,
do seu modo de se preocupar,
dos seus telefonemas,
do seu sorriso,
do seu olhar,
do seu silêncio,
do seu movimento,
da maneira como gesticulava
e se empolgava quando algo contava.

Pai...Me perdoa pela saudade imensa,
pela falta que você me faz.
Mesmo sem falar nada,
eu entendia o que queria,
o que pensava, o que emitia.
E seguia, como se nada o preocupasse.

Pai...Muitas saudades sinto de você!!!
Mas não posso reclamar.
Tenho que me conter.
Foram só momentos de lembrança
que hoje eu tive de você,
talvez por me sentir mais criança,
por querer me apoiar em uma esperança,
ouvir palavras que só você sabia me dizer.

Pai...Sei que continua ao meu lado.
Só não posso olhar o seu rosto,
mas vejo no seu retrato
uma luz forte, iluminando o meu quarto,
e sorrio de novo,
quando olho para o seu rosto.

Porque escuto você me dizendo
que enquanto aqui estou sofrendo
pela sua ausência e seu carinho,
você constrói nosso novo cantinho
para de novo, um dia...
estar juntinho de novo, com você!!!

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