Dia

Foto de JG_essicas

Amor ou amizade...

Por que me olha assim
amizade é tudo que sente por mim?
É triste saber que seu coração
é de todas e não me dá atenção...

A cada dia anseio um por beijo teu
mas o vejo com outra e concluo que nunca será meu
O que vê nela que nao vê em mim
Se guardo no peito um amor sem fim...

Não vê que a cada dia destrói a minha alma
arrancando minha calma
Te vejo com ela e me sinto morrer
será que algum dia você vai me querer?

É tao sufocante quando tenho que te ouvir
falando dela e ter que sorrir
te dar conselhos e te alegrar
nao vê que vivo contigo a sonhar...

Será que nao percebeu
meus olhos brilham a cada sorriso seu
Pra você é amizade
mas pra mim é amor de verdade...

Foto de Dennel

Noite Escura

Na noite escura da alma
Um ponto brilhou distante
Aproximou-se suavemente
Sorridente, reconfortante

Época chuvosa da vida
Posta em fuga a alegria
Mas, num momento inesperado
O sol brilhou no fim do dia

No meio da tormenta atroz
Teu sorriso de criança
Disse-me: “Não estás sós”
Sustentou minha esperança

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Neryde

Alma de menina...

Em minh'alma sou uma eterna menina...
Menina moleca...Menina Sapeca...
Que crê em sonhos
E persegue fantasias...
Em busca da felicidade e alegrias!
Menina carente à procura de ti...
Quero colo,carinho e afagos...
Choro quando a emoção me invade,
Faço birra quando a raiva aparece...
E,sendo menina,esqueço depressa
As broncas que de ti ouvi...
Sou rebelde e não ouço conselhos,
Incontrolável não aceito regras.
Sigo a vida despida dos medos...
Às vezes chorando, mas logo sorrindo!
Busco,creio e vivo o amor total...
Hoje venho te confessar,
Foi com esta alma de menina...
Que esta mulher,por ti totalmente perdida
Num lindo dia, aprendeu a te amar!

Foto de Paulo Zamora

O comunicativo

Num dia daqueles de desesperança, em que pensar? Em quem pensar? Talvez ter que olhar ao lado, imaginar muitas ocasiões; mas quem saberá a cura de um momento de solidão? É preciso alguém para conversar, falar do que é profundo, por outro lado saber que o desabafo foi válido por sentir na outra pessoa o interesse genuíno; o que é verdadeiro vai além das palavras e das cobranças.
Perguntar a Deus quando terminará este dia, já que se faz tão extenso; agora resta desistir dos que não se importam, terminar de cumprir todas as tarefas; onde encontrar tantas forças? E de onde vieram até hoje tantas forças? Não poderia ser de outra pessoa senão de Deus...
As barreiras estão vindo a cada dia, se tornaram paredes; vejo pessoas vivendo; vejo outros pensando que estamos brincando de viver; mas a vida é séria demais, quem ainda não se deu conta não sabe de tal veracidade.
Algumas pessoas ganham asas e querem voar por seu novo rumo de vida, mudando com o mundo no qual vive, revê o comportamento, e voa devagarzinho para longe dos que na verdade não se importam e tratam com indiferenças; ter que tomar certas iniciativas é como quebrar partes do amor que sentimos, mas o que fazer se não há outra saída concreta?
A insistência acaba... a força de querer provar algo como amizade verdadeira, acaba... tudo se acaba por falta de alimento sólido, mas tudo se reproduz quando bem cuidado e regado com sentimento; levará um tempo até que os perdedores compreendam os verdadeiros significados.
(Escrito por Paulo Zamora em 16 de março de 2007)

Foto de Paulo Zamora

Perdi a razão

Quando de repente perdi a razão, perdi você, antes morava em meu coração, o que essa distância sabe fazer é destruir a boa lembrança do que juntos comemoramos desse sentimento,confraternizado por nós em instantes inesquecíveis...
Perdi a razão quando não lhe encontrei na mesma cama.
Perdi a razão quando precisei de alguém e me vi sem você.
Perdi você quando não poderia ficar sem ninguém.
Se aparecesse agora e me dissesse para perdoar... eu perdoaria sem medir esforços, apesar de tudo sei que não vai rir, um dia quem sabe precise de mim...
Por onde vai o horizonte se esconder logo vou eu, pro escuro da noite; infelizmente sem você; que ainda amo, que ainda é desejo; mantenha meu coração aceso; um dia quem sabe precise de mim.
Estou vivendo sem razão porque de saudade calou-se meu coração.
Quando... de repente perdi, o efeito da paixão, partes do coração, afeição, perdi a razão; perdi você...
(Escrito por Paulo Zamora em 28 de fevereiro de 2007)

www.pensamentodeamor.zip.net
paulozamoracontato@bol.com.br

Foto de Paulo Zamora

O vento do esquecimento

O vento que entrou nesta noite pela janela me trouxe o inesquecível perfume teu.
Vejo que você me esqueceu no esquecimento.
Me tire de lá, o meu lugar é ao seu lado, mesmo que não se deu conta ainda como o tempo já se tenha passado. A imagem que perdura o pensamento é a mesma, de você comigo parecendo estar feliz; por que errou comigo sabendo o resultado, que foi como deveria ser; a partida.
Me olho no espelho e vejo você.
Sento-me ao sofá e sinto a sua presença, exatamente como se estivesse ali me fazendo um segundo do seu carinho; pra saber sempre como é o amor.
A despedida... o pranto... a volta; são coisas da vida.
Já não sinto a paz e a calma, tem noites em que não durmo por conta de tantos delírios...
Vem me tirar dessa saudade, vem me ajudar a conter os olhos e não chorar.
O vento entrou triste como o coração que aqui habita o espaço, eu... esquecido no teu esquecimento.
Amanhã será outro dia, outro momento haverá em que o vento irá entrar pela janela, e com ele lembranças inesquecíveis do que fomos um dia; em que o vento nos separou porque me mostrou aonde você errou; onde seu coração pecou.
Pensando em tudo, vejo que também me esqueci no esquecimento, desiludido, partindo um pouco a cada dia, morrendo aos poucos pela solidão trazida do teu esquecimento...
(Escrito por Paulo Zamora em 21 de fevereiro de 2007)

Foto de Tânia Isabel

Para o meu amor

Tento te encontrar em outros rostos, em outras vozes, em outros corpos
mas meu coração não permite, meu cerebro não admite tamanha traição.

Me diz o que eu faço?
Que faço com cada instante de pensamento que vai te buscar tão longe?
Que eu faço com minhas mãos que só querem te tocar....nem que seja por um leve roçar de dedos no seu peito
Que eu faço com a minha boca que ansia pelos seus lábios...fecho os olhos e parece que os sinto...
Que faço com meu corpo que só quer se aconchegar ao seu e ficar quietinha...ouvindo o nada...o nada com você é tudo...

Como eu posso? minha mente pergunta sem obter resposta
como posso ter tal sentimento ilógico, irracional, que o meu lado ajuizado não concebe, não aceita.
E esse coração estupido teima em crescer esse sentimento, tanto que explode em palavras como essas.

Me perdoa por esse sentimento incontrolável,
que eu me esforço em dominar a cada segundo do dia;
que me faz usar toda técnica "bruxistica" que eu conheço,
que me faz pedir a Deusa que ela domine, controle ou extinga de vez...

Foto de HELDER-DUARTE

NO PRINCÍPIO

No princípio, criou Deus, os céus e a terra.
E a terra era sem forma e vazia...
E sobre a face do abismo, trevas havia.
Se movia sobre a face das águas, o espírito, daquele que é vem e era.

E ele disse: Luz haja e houve luz...
E Deus se glorificou n'ela...
Porque verdade e vida produz.
Então as trevas, correm, com medo d'ela.

Porque as trevas são noite...
Mas a luz é dia...
E Deus fez assim o primeiro tempo que existia...

Deus fez tudo, com amor, eis que logo amou e amou-te.
Eis que tudo criou e originou...
Porque em mim e em ti, pensou!...

Helder Duarte

Foto de Lou Poulit

Poulit em Versos

Quando eu era adolescente, meu pai incentivava os filhos a estudarem, para as provas finas, usando uma estratégia muito sedutora: Me diga o que quer ganhar no fim do ano, se for aprovado em lhe dou. Era um tal de estudar como nunca antes. Em certa ocasião meu irmão Aristeu, tratado por Teco, um ano mais novo que eu e hoje arquiteto, pediu um violão, de verdade, e se comprometeu a estudar para passar de ano. O Velho achou que ele poderia ter escolhido uma coisa mais apropriada a um garoto de 12 anos, mas não deixaria de cumprir sua parte no trato. Pois bem, o Teco passou de ano fácil.

Numa noite, chegando das minhas amadas peladas em rua de paralelepípedos, ou das caronas, pendurado nos estribos dos bondes, até hoje tradicionais do bairro Santa Teresa, morro contíguo ao centro do Rio de Janeiro, entrei em casa todo suado e sujo. Eu amava, mas minha mãe detestava isso: Direto pro banho, menino! Não encosta em nada! Como eu adorava esportes. Sentir o corpo suado, o corpo-a-corpo às vezes perigoso das peladas. Gostava de sentir o limite dos músculos, de ser íntimo da dor física controlada. Jogávamos mesmo à noite, a luz tênue dos postes distantes, ainda do tipo incandescente, refletindo nas pedras do calçamento. Que saudade da minha meninice... Bem, então voltando ao violão, entrei em casa e dei de frente com ele em cima da cama do meu irmão.

Fiquei fascinado. Era lindo e novinho em folha, brilhava demais. De boa marca e corpo grande, era até algo desproporcional para meu irmão. O velho não fizera por menos, mas era seu jeito. Era calado, emburrado em casa, gastava dinheiro nas farras, porém nunca foi sovina com os filhos. Não resisti à tentação e peguei o violão para experimentar. O som era bem mais alto do que o dos violões que conhecia, e chamou a atenção do Teco, que logo apareceu. Reconhecendo-me suado, devolvi o instrumento ao seu dono. Afinal de contas, eu também havia passado de ano.

Começaram as aulas de acompanhamento, os primeiros acordes, mas também logo vieram as primeiras bolhas na ponta dos dedos. Meu irmão não superou essa fase e em alguns poucos meses, o violão já havia ganho um lugar escondidinho para ficar, entre o guarda-roupas e a parede, no canto quarto. Ficou ali por vários meses. Um dia, vendo-o ali abandonado, tornei a pegá-lo e me assustei quando ouvi algo cair no chão. Despencado sobre os tacos de madeira clara, estava um livreto que me apressei em pegar do chão. Era um Método Prático Para Violão e Guitarra. Folheando-o compreendi que eram cifras para acompanhamento. Foi um momento mágico. Não pude naquele momento imaginar, que era apenas um pequeno instante, o despertar de um amor que me acompanharia, uma emoção que se repetiria pelo resto da vida.

Lendo o método, exercitando e, principalmente, observando alguns colegas que já sabiam tocar mais que eu, em pouco tempo já sabia o básico de acompanhamento e já me arriscava em solos iniciais. Gostava tanto que suportei as bolhas. Como bom aqüariano, não me contentava em tocar e cantar as músicas da moda. Com pouquíssimo tempo de aprendizado, já fazia minhas primeiras composições, ainda muito simples e com letras ingênuas. Mas era nisso que queria chegar desde o início desse texto: o violão me levou a começar a compor letras. Na escola, minhas notas em Português (na época se dizia Linguagem) eram sempre as mais baixas, detestava. Que ironia, hoje amo escrever.

Embora adolescente, muito novo e sem experiência de vida, quando escrevia letras para as minhas músicas (compunha ambas ao mesmo tempo) tinha a sensação plena de ter domínio sobre o que escrevia. E vivenciava aquelas emoções de verdade, sem tê-las jamais experimentado. Os adultos da família não entendiam bem. Mas nunca me senti inseguro. Era como se eu já soubesse fazer aquilo há muito tempo. Vejam como, com cerca de catorze anos ainda, eu me via “grande”, até pretensioso, nessa letra que pertence à minha primeira composição:

“Vida, vida minha
Não te perdoarei jamais
Por ter levado o molequinho...
Isso não se faz”.

Ora, eu me esqueci de que ainda não era mais que um moleque! Embora já andasse com mania de ralador, não tinha ainda tramas de amor para contar. Mas vejam o tipo de sentimento implícito nessa outra letra, da mesma época ou pouco mais:

“Vou partir
Pra bem longe
Vou-me embora
Deixo aqui meu coração
Minha casa, meu portão.

Ah, se um dia
Eu pudesse voltar
Eu iria ver de novo
Minha terra, meu lugar
E os meus tempos de criança
Poderia recordar”.

Alguns anos depois, pela primeira vez na vida senti a receptividade de pessoas que não eram familiares. Me inscrevi, por exigência de um grupo de amigos, num festival escolar de música. Escolhemos juntos quatro músicas minhas. Aquela que mais gostávamos foi apresentada pelo grupo todo, mas estávamos tremendo demais para tocar e cantar no palco improvisado. Os jurados não ouviram nada e “Santa Terra” foi desclassificada. Vendo minha tristeza, uma jurada, professora de inglês, veio me explicar o critério utilizado diante da dificuldade de julgar. E nesse dia aprendi a amar e odiar os critérios.

Porém, como reaprenderia em muitas outras ocasiões futuras, a tristeza dá sentido à alegria, assim como as sombras à luz. Com as três músicas restantes, que apresentei sozinho, voz e violão, consegui o segundo (Vou Partir), o terceiro e o quinto lugares do festival. Não obtive o primeiro lugar, mas os prêmios foram pagos em dinheiro e voltei pra casa rico, considerando a situação financeira da época. Mais rico do que o vencedor, que tinha uma música belíssima.

Os anos vieram e a vida mudou muitas vezes. Os campeonatos estaduais de vôlei, o trabalho, a faculdade, o casamento e o descasamento, a vida é uma sucessão de sonhos e pesadelos. Mas também uma grande escola e isso se reflete no produto do artista. A poesia seguinte na verdade é letra de uma música, composta no anos noventa. Sempre fui um apaixonado pelas manhãs. Em uma prosa cheguei a afirmar que elas também foram feitas à imagem e semelhança do criador. Tendo que recomeçar minha vida, tornei-me um amante ainda mais apaixonado pelas manhãs, a ponto de amalgamar as minhas amadas e as “Nossas Manhãs”:

“Porque são as manhãs
tão humildes manhãs
Saram o que as noites cortam
Lavam, abortam estrelas vãs
Vem, que me desperta
Essa rosa madura
Sob a renda flerta
Captura o meu instinto, vem
Me joga no orvalho do jardim.

Vem de mim por ruas dormidas
Que dores banidas
Não despertarão tão cedo
E ninguém contará a ninguém
Que ainda tenho medo
Porque são as manhãs
Tão humildes manhãs.

Porque são as manhãs
Tão lúcidas manhãs
No estreito vão da janela
Um corpo que foi meu se esfarela
Num rastro distante
Guardo os pássaros no peito claro
Ardo e perto me declaro amante
Vestindo as chamas
Que restam das velas
Dançando com elas beijo
Beijo e protejo o seu despertar.

São nossas primícias, nossas milícias
Cavalgadas e reconquistas
Quando o sol entrar pelas janelas
Jamais sairá nas revistas
Mas são nossas manhãs
As mais belas manhãs
As mais belas manhãs”.

Não considero que esse texto tenha esgotado o assunto. Gostei da idéia de mostrar poemas e letras de músicas como pedaços pedaçudos de uma sopa auto-biográfica. Creio que aqueles que tenham gostado poderão esperar mais.

Foto de fer.car

Por que?

Por que acreditar no amor?
Ele só me traz dor
Por que sorrir?
Por vezes quis chorar
Por que sonhar?
Meu sonho já se encontra destruído
Por que ainda continuar?
Meus passos são vazios
Por que ainda querer?
Meu querer não basta
Por que sentir?
Sem sentir não sou ser
Por que lhe olhar?
Seus olhos me guiam
Por que lhe tocar?
No seu toque me sinto plena
Por que falar de amor?
Não existe sentimento mais nobre
Por que sofrer?
Quem ama um dia sofre
Por que calar a dor?
Já estou acostumada à ela
Por que ainda ei de amar?
O amor me faz viver

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