Dia

Foto de Zedio Alvarez

Salada Musical

A hora do encontro é o mesmo da despedida
Cada vez que fujo, eu me aproximo mais
Toda vez que eu procuro uma saída
Acabo entrando de vez na tua vida

Para que fui me apaixonar
Eu não tenho nada a esconder
Haja o que houver
Agora é pra valer

Devia ter amado mais
Devia ter arriscado mais
Ter morrido de amor
Ter visto o sol se por

Estou pensando em você
Pensando em nunca mais te esquecer
Pois quando penso em você
É Quando não me sinto só

Hoje preciso de você
Com qualquer humor
Com qualquer sorriso
Eu quero é ser feliz

Vamos para o céu
Provar do teu mel
Ficar lá dia e noite com emoções
Quem sabe as quatro estações

Pode me abraçar sem medo
Pode encostar tua mão minha
Faz um tempão
Que eu não dou asa a minha emoção

As vezes no silencio da noite
Eu fico imaginando nos dois
Eu fico ali sonhando acordado
To me sentido muito sozinho

Minha estranha loucura
É querer fazer parte da tua vida
Acho que paguei um preço alto
Acredito num final feliz

De repente você vem dizer que não sente mais nada
Que é para me acostumar sem você
Que digo a saudade quando ela chegar
Para me acostumar a viver sem você

Vai tentar se esconder
O coração vai doer
Vai sentir falta de mim
Como vai viver?

Minha homenagem a todos compositores poetas do Brasil.
Fiz uma salada das músicas: Eu e você –Ana Carolina, Final feliz –Jorge Vercilo, Epitáfio- Renato Russo, Pensando em você -Paulinho Moska, Hoje -Rogério Flausino, Quem nem maré- Jorge Vercilo, Estranha loucura-Alcione , O que eu faço amanhã-Alcione.

Foto de Zedio Alvarez

Malvada Solidão

A solidão é um sentimento malvado
Passamos toda vida, ladeado de “amigos”
Quando ficamos no fundo do poço
Ninguém aparece para perguntar. Como vai Moço?

Ela controla o ciclo da vida
E mesmo sem está presente
Manda vários emissários
Os quais cultivam só a mentira

Um deles é a tristeza
Ela te traz a incerteza
As vezes se disfarça de saudade
Para ofuscar a luz da felicidade

De repente se traja de desilusão
Confundindo também o coração
Quando passei uma fase difícil
A vida me ensinou a ser gentil

Nunca fiz nada de errado
Mas cometi alguns equívocos
Peço desculpas pelos erros
Pois não passaram de entreveros

Não lembrem do meu coração
Esqueçam que ele sempre pregou a união
O elo de amizade se extinguiu
Dessas “amizades” não quero atenção

No dia em que eu partir
Quero que esses “amigos”
Não me tragam, Flor de Jasmim
E Nem chorem por mim!

Foto de Sirlei Passolongo

Hei! Você!

Você aí do outro lado!
Feche seus olhos por
alguns segundos
Feche...
Não tenha medo!

Olhe dentro de você
Veja que pessoa linda!
Abra seu olhos bem devagar
Veja o que quero lhe falar:

Abra sua janela:
Olhe o sol se ainda for dia
Mas se for noite, olhe a lua
Veja que linda magia
E se encha de energia pura

Olhe novamente pra você
Mas agora de olhos abertos
Olhe, e ouça o quero lhe dizer:
Você é dádiva por certo

Agradeça por suas mãos
Por sentir o pulsar do coração
Veja como a vida é linda
É pura magia e paixão

Hei você!
Se estiver triste,
mande a tristeza embora
Alegre-se,
olhe ao seu redor e lá fora
Veja que belo é o viver
Sorria logo, sem demora

Hei você!
Só vim lhe trazer essa poesia
Agradecer-lhe por existir
E lhe desejar um lindo dia!

Foto de MARTE

NA ROTA DO TEU OLHAR

Deixo no espaço o tempo parar,
Nesta madrugada especial,
Na amplitude do infinito,
No horizonte do teu olhar,
Melodia como sinal,
De um doce sorriso que sinto!
Que revela verdades em segredo,
Entre caminhos divergentes,
Na magia deste céu estrelado,
Em que não se sente o medo,
De pensamentos convergentes,
Neste mar imenso revoltado!
Compostas numa suave melodia,
Sem medo da lua ausente,
Na magia de um amor vivido,
Que sinto no correr do dia,
Com o calor do sol poente,
Musa de olhar por mim sentido!
Num despertar onde a harmonia,
Explode ao som de uma canção,
Olhar desbravando o infinito,
Dissolvendo a nostalgia,
Na beleza de uma paixão,
Perdido como um meteorito!

Foto de Antônio Antunes Almeida

O sonho

Sonhei, um dia com um homem,
Daquelas bandas que eu não sei contar!
Era um homem magro, de semblante triste,
Que chama o filho pra conversar.

Pediu que o menino se assentasse,
Bem pertinho pra escutar,
A história mais triste e cruel
Quem alguém possa imaginar.

Começou a conversar com o filho
E se pôs a tremular,
Pediu paciência ao garoto,
Pois era difícil até começar:

“Eu compreendo a sua revolta.
E sinto, também, que há muito tempo o perdi.
De nada, hoje, adiantará minha volta,
Pois o abandonei, quando mais precisava de mim.”

E o garoto amofinado,
Nem sabia o que falar!
Olhava firme no rosto,
Daquele que, há muito, deixou o lar.

E o pai, cabisbaixo e doente,
Sentindo dificuldade até pra falar,
Conta ao menino toda sua vivência e o que sente,
Vendo a vida a se exaurir e a morte a chegar.

“Eu era jovem, ainda,
Moço forte e sadio.
Procurei, então, batalhar,
Para ser alguém um dia."

Procurei vários empregos,
De mascate a cozinheiro.
Para mim nada servia:
Eu queria mesmo era ser fuzileiro.

Então, me engajei no exército,
Com toda convicção.
Queria ter no peito divisas,
Também muita condecoração.

Mas, com o passar do tempo,
As coisas vieram a se modificar.
Comecei a mandar nos outros;
Passei, então, a comandar.

Pra mostrar superioridade,
Comecei a espezinhar.
Ordenei, aos amigos de antes,
Que fossem os cavalos limpar.

Deixei a bondade um dia,
Para transformar-me em cruel.
Abandonei a Bíblia, o Rosário e a Cruz:
Eu era, então, um coronel.

Comecei a ver meu nome
Nos jornais, em todo lugar.
Senti ser mais do que rei,
Mandava nas armas, do ar, da terra e do mar.

Ordenei, assim, que se fizessem,
Genocídios, prisões e massacres.
Mandei prender jornalistas,
Gente pobre, advogados, freiras e padres.

Recordo, também, no momento,
Que mandei construir aviões.
Gastei uma fortuna, que não entendo,
Somente pra carregar munições.

Mandei fabricar navios de guerra,
Foguetes, torpedos, bombas e canhões;
Tive submarinos e tanques blindados em terra.
Eu era o homem que mandava nas nações!

Construíram, a meu pedido colúmbias,
Bomba “H”, de Neutrons, que maravilha!
Em “TNT”, a maior reserva do mundo,
Testes nucleares, em quase todas as ilhas.

Assinei convênio para fabricar reatores,
Experimentei a chuva amarela, nos viventes da serra.
Gastamos bilhões, em canhões de laser,
Enganei esse povo honesto, em nome da paz na Terra...

Lembro do desfilar de tanques e armamentos,
Esquadrilha da fumaça em todas as comemorações.
Pra que você tenha idéia, meu filho,
Esse dinheiro gasto, acabaria com a fome das nações!

Recordo dos relatórios que rubriquei,
Negando provimento para hospitais.
Hoje vejo, o monstro em que me transformei:
A dor e a fome são seqüelas,do que hoje não posso fazer mais.

Matar em nome da lei é fácil...
Somente sinto ter sido um assassino legalizado.
Com todas as prerrogativas que tive,
Matei, torturei, roubei e não fui incriminado...

E, hoje, aqui sentado,
Nada mais posso fazer.
Penso no ouro do cofre,
Que me deu tanto prazer.

Vejo, ainda, no canto do armário,
A velha bota encerada,
E penso, nas crianças que massacrei,
E nos órfãos das guerrilhas, que eu comandava...

E, agora, meu filho querido,
Só tenho a fazer-lhe um pedido:
Que perdoe com o coração,
Este seu velho inimigo.”

“Eu queria, nesta hora papai,
Abraçá-lo e amenizar suas dores,
Mas você me abandonou no berço, e viveu pra matar.
Então,o devolvo entre lágrimas,às suas metralhadoras.”

“Mas, de qualquer forma, lhe peço,
Antes deste câncer me eliminar,
Olhe bem pra estas divisas,
Que eu trouxe pra lhe mostrar.

Cada uma significa tristeza.
Quando penso, até começo a chorar...
Quantos homens inocentes morreram,
Pra que eu as conseguisse ganhar.

Por isso, mais uma vez,
Peço, de todo o coração:
Não seja como eu fui na vida.
Ame mais a seus irmãos.

Este Rosário e esta Cruz,
Que eu guardei, pra não lembrar,
Tem a imagem do único Homem, com poder realmente,
Mas que, preferiu morrer que usar.

E pra finalizar esta história,
Antes deste meu adeus,
Saiba meu filho, que esta lágrima que rola,
É o arrependimento de não ter amado a Deus...”

Direitos reservados e registrados

Foto de Lu B.

Sonhos negros...

Ontem os mesmos sonhos aconteceram
As mesmas almas vestidas negras
Os mesmos traços de desespero

O mesmo homem sentado à janela a almejar pelos raios cálidos
A mesma menina no balanço à espera de canções melódicas
As mesmas pessoas a caminharem rumo ao desconhecido
Os mesmos mendigos a espera do tão esperado ensejo
As mesmas damas a espera de sua outra metade
Lágrimas no chão, sorrisos de solidão pairavam sobre a cidade perdida
Escombros, rios oriundos, cegas águias num crocitar agonizante
Dores econdidas por baixo de longos panos
E lá estava eu, perdida por dentre o palpitar quase atestando o falecer daquela gente
Num dia que seria lembrado como o dia das lágrimas negras em gritos ensurdecedores por pessoas que não tiveram a mesma sorte que eu,
Por não estarem em um sonho como o meu
Sim... Um sonho

Foto de reginaldossjr

Mundo Nosso de Cada Dia

O mundo está em estado de choque.
Se amar-mos mais uns aos outros, podemos fazer um mundo novo!
Então vamos fazer uma busca pelo amor. Isto é bem melhor...
Melhor é nunca estar só, nunca mesmo!
O amor resume as máculas de nossos anseios do dia a dia.

Foto de Zedio Alvarez

SOS! quero AMOR!

Estou esperando a amor faz tempo
Ela insiste em me desprezar
Mas ainda vou esperar
Para um dia eternamente amar

Não sei o que estar acontecendo comigo
A ansiedade e a angústia vão me deixar maluco
As duas se uniram para me conspirar
Mesmo assim insisto, vou te esperar

A promoção estar se acabando
Estou na vitrine te esperando
Juro se você não me escolher
Eu acho que não vou sobreviver

Foto de opoeta josé carlos martins de lima

apenas sentir

por que tenho que lhe amar tanto se o teu amor nao corresponde ao meu e por que tenho que perder a minha razao pelo sentimento que lhe dou e nada recebo seria justo eu lhe amar tanto esperando que um dia eu mesmo estando em tua frente voce me ignore eu percebo que ao caminhar a teu lado eu estarei sozinho pois o que me doi mas e quando estou perto e nao longe porque nao faz diferenca para voce queria poder um dia lhe chamar pelo teu nome ou segurar em tuas maos olhando em teus olhos e poder falar que te amo as vezes me pergunto por que tenho que sofrer se o que sinto e puro e bom e por que tenho que chorar quando penso em voce se apenas quero sorrir e tao estranho sentir um bem que me faz tao mal mas eu procuro no meio de minhas confusoes tentar nao esquecer de que entre nos dois a o sentimento de querer te amar e o sentido de nao poder .queiram me perdoar pela falta de pontuacoes mas o meu teclado esta com problemas obrigado a todos . o poeta jose carlos martins de lima

Foto de jgdearaujo

Romance

Maria Rita de Cássia,
Cabloca d’olhos de mel,
Cabelos como os da Mãe D’água,
E boca feita a pincel;
Faz tempo, andava taciturna,
Nas mãos carregava um papel
Olhava que olhava, e não lia
A mensagem que viera com um anel.
Logo, duas lágrimas azuis,
Escorriam dos olhos de mel
E as feições bem feitas de Cássia,
Ganhavam contornos de céu,
Por mais doce fosse seu sorriso,
Tinham, agora, gosto de fel.

É que o José da Farmácia
Mulato bem posto e fiel,
Vira Cassinha na rua,
Na festa da Mãe do Céu
E seus olhos pretos como noite
Embriagaram-se daquele mel.
A boca imaginou o gosto
Dos lábios feitos a pincel.
E o olfato gravou o cheiro
Dos cabelos sob o véu.
O coração bateu forte
Firme feito nó de cordel
Agora e sempre seria Zezinho escravo
Daqueles olhos de mel.

Rápido, foi Zezinho ao boteco,
Pediu caneta e pincel.
Rabiscou meia dúzia de versos
Juntou a eles um anel.
Molhou com água de cheiro,
Chamou o moleque Chechéu.
Disse c’os olhos marejados,
Passando ao moleque o papel:
Entregue à cabocla Cassinha,
Aquela d’olhos de mel.
Diz que é o Zé da Farmácia,
Quem manda bilhete e anel.
Daqui ficarei reparando,
Os pensamentos ao léu

Correu ligeiro o moleque...
Cassinha recebeu o anel.
Sorriu feito noite de lua
Com medo, abriu o papel,
Mas os seus olhos não viam
A mensagem que trouxera Chechéu...
É que Cassinha, coitada
Nunca experimentara um pincel,
Nunca fora a uma escola,
Nunca lera nem cordel.
Por inteligente que fosse,
Jamais decifraria o papel...
Por isso, os olhos que olharam Zezinho,
Não transmitiam o seu mel.

Cassinha voltou pra roça
Nas mãos sempre o papel...
Então foi pedir ajuda
À Professora Isabel,
Que logo pegou o bilhete
E viu que não eram letras ao léu:
“Cassinha, cabocla bonita,
Encantei-me pelos teus olhos de mel.
Como prova do meu encanto,
Envio-te um beijo e um anel,
Que uses na mão esquerda
E juntos construiremos nosso céu”.

Cassinha olhou o bilhete,
Olhos vidrados no papel.
Como que enfeitiçada,
Segurou as mãos de Isabel.
Pediu que lhe ensinasse os segredos
De como decifrar o papel.
E daquele dia em diante
Tornou-se a aluna mais fiel...

Hoje, passados seis meses
Cassinha não larga Isabel.
Conhece já alguns segredos,
Da caneta e do papel,
E até escreveu um bilhete
Que mandou junto a outro anel.
Quem entregou pro Zé da Farmácia,
Foi o moleque Chechéu:
“José, você é bonito,
Brilha como as estrelas do céu...
Ah! Eu trago todos os dias,
Na mão esquerda aquele anel”

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