Diabo

Foto de Welington de Haia

Possível e impossível impulso

Se te desejar for pecado,
Quero cometer o maior dos pecados com vc.
Se te amar for desagradável a alguém,
Quero desagradar o mundo inteiro,
Te amando da ponta do pé, ao ultimo fio de cabelo da sua cabeça...
Se pra ficar com vc tiver que haver guerra,
Quero iniciar a 3ª guerra mundial.
Se pra viver com vc for preciso viver a morte,
eu mataria.
Se pra estar ao teu lado tivesse que ir ao inferno,
Enfrentaria o diabo.
Se pra te ver feliz,
Tivesse que haver a infelicidade,
Assim seria.
Se pra meu sonho de ter vc todos os dias gemendo de prazer na minha cama fosse perder meu sono,
Eu ñ dormiria.
Se pra ter seu sorriso,
Tivesse que fazer alguém chorar,
Então o mundo choraria.
Se pra te ouvir dizer que me ama,
eu tivesse que ouvir insultos todo dia,
eu ouviria.
Se pra ganhar vc tivesse que ganhar na loteria,
com certeza eu acertaria! hihi...
Se pra ter, viver,sentir, ouvir, ver vc, tivesse que mudar quem eu sou...
Eu ñ me mudaria,
Mudaria a vc fazendo amor, da noite pro dia.
Se pra tudo isso tem um tempo,
Então espero o outro dia,
Sabendo!
Que agora nesse momento,
se vc pudesse, me ligaria.
“Possível ou impossível impulso”...

Foto de Samoel Bianeck

Jogral da Solidão

-I-
Solidão; porque coloca esta sua mão fosca
sobre minha inocente cabeça?
Destilas a tua seiva, não doce, que vai ao poucos
se misturando com meus maus pensamentos
e descem lentamente até meu coração.
Nada te fiz - porque me persegues?
---
Olha quem diz; sou a solidão sim; mas é você quem me segue.
Estou sempre a seu lado – sou tua aprendiz.
Nunca amaldiçôo quem na minha frente não se ajoelha.
II
Me enganas, sua loba com pele de ovelha,
Invades o meu ser e ainda me aconselha!
Espedaça a minha vida; fico sangrando então se apresenta
- camuflada de remédio.
Me arrebata para o tédio; te trago e me sufoca no isolamento.
Em minha pele injeta seu veneno - não suporto este tormento.
---
Sou um pleonasmo inverso – “a bebida que você não bebeu”.
Sou gustativa - “a delícia de mulher” que você não degustou.
Sou utopia da sensação - “o corpo que você não sentiu”.
Sou o paradoxo da companhia – “comigo; sempre estará só”
III
Não entendo teu linguajar, basta; já esta me arrancando tudo.
Sinto ira; ordeno, suplico - alguém me conte uma mentira!
Grito; vou para rua, lá você está, como um rolo compressor
Não ouve meu brado; me esmaga, tritura – fico quebrado.
Levanto arrasado e você só diz – veja mais um pobre diabo!
---
Sou a mescla rara de um néctar maldito - tudo que te magoa.
Sou a mãe da tristeza - filha primogênita da angustia,
Me chamaste; vem tristeza - agora sou sua pele, “sua beleza”.
Me atiras para o alto; sou bumerangue – circulo com teu sangue.
--IV--
Sigo a rua estou só, mas você me segue e grita – não esqueça de mim.
Olha um manequim: escute estão rindo, não tem ninguém - só pode ser de mim.
Sussurras no meu ouvido; sou invisível, é de você; viro e olhos para eles.
Fazem cara de sério, não digo nada, mas te interrogo – eles são felizes?
Sim; não sabem que vão morrer; nem porque estão rindo?
---
Porque usas de metáforas para me atingir? Vai indo!
Teus passos sabes dirigir – acha que agora vou rir.
Estou aqui para: com dor te atingir – não vou fingir.
Nem pense que vou te acudir, não chão pode cair.
Tenho uma missão a cumprir - tenho que te punir.
--V--
Logo decido, vou seguir - mas como posso?
Você é uma sombra, me segue como um fantasma – não posso fugir.
Me angustia, me faz mal, olha a manchete no jornal
– a felicidade esta mais à frente.
Mas não sou crente, me empreste o pente, não te; esqueça
– nunca mais coloque a mão sobre minha cabeça.
---
Conheço tuas sensações tácteis – e sempre estarei te atormentando.
E fui, eu fiz eu sou, tudo de bom que você queria ter vivido.
Pequenas e grandes coisa, um amor querido – sem viver, ficou inibido.
Alguém querido que não ajudou – uma conquista interrompida.
-VII--
Escute é a voz do mar; na esquina vou virar - acho que é lá seu ninho.
Te chupo como uva, urino no esgotos - mas voltas com a chuva.
Tenho preguiça; tento correr e me seguras - como a areia movediça.
Na hora derradeira; sem querer te chamo de companheira.
Sei que és a antítese – do meu viver sem vida.
---
Esqueceu; sou o acróstico das iniciais de todos os teus males.
Mas lembre-se; sou tua companhia mais sociável - não te deixo ao léu.
E nem te quero no mausoléu – sempre te alcanço um chapéu.
--IX--
Esta é boa, agora você é me anjo da guarda, minha amante.
Lembrei estou precisando é de uma amante, duas ou três
– quem sabe a solidão eu espante.
Estou ilhado preciso de alguém, vou ver uma boneca ou uma madona
- se não tiver vou para zona.
Vejo uma; grito; estou aflito - vem meu amor, me tira da solidão.
---
Engana-se; sou insubstituível; nem amor, dor ou pudor.
Sou a esfinge; ninguém me decifra; não tenho cor – sou ilegível.
Sem pudor dou a luz à angústia – e batizam meu filho de dor.
--X--
A festa acabou, vem comigo - mas não sei onde vou.
Virei olhando seu rosto uma lágrima rolou; ela chorou - que foi?
Tu és uma flor; sim mas você vai - a solidão me atacou.
Sai em silêncio, bati a porta, corri, gritei, adeus - nunca mais solidão.
Deixei-a com ela, ela ficou com minha solidão - estou livre!
Como um pássaro; quase seminu - atirei minha roupas para o ar.
---
Pare, pare, aquela solidão era a dela - eu sou a sua.
Cada um tem a sua companheira que é a solidão verdadeira.
Sempre te acompanhei, acompanho - nunca largarei.
Senta ai e se acalme, volte a ser triste – nada de alarme.
--XII--
Se cada um tem a sua; porque ninguém gosta da solidão?
Quero distância vou embora você – é bem sem elegância.
Há quem se queixe; nas festas, nos amores – você está presente.
Veja quanta gente; fernandinhas e caubóis – mas tua marcas os corrói.
---
É filho; estou com os poderosos, incapazes e medrosos.
Nova sou invisível - nada aparece, com o tempo meu ser se fortalece
– junto com tuas desilusões meu poder cresce.
Sou abstrata, imaginária mas todos sentem o peso de minha mão
– minha maldade sempre aparece.
--XIII--
Não me chame de filho. Alguém disse que você é a praga do século.
Tem muita gente sofrendo por tua causa, até se matam ou matam.
Você leva a depressão; a tristeza, que deve ser tua irmã ou irmão.
Toda vez que sua sombra cinza visita um ser - sempre roubas um pouco.
Solitário, nas festas, sempre tem alguém sofrendo – aqui acolá.
---
Amigo; nós da família solidão não temos culpa – cada vez tem mais espaço.
Estamos só cumprindo nossa função; tem gente que vive em uma eterna solidão
- sempre me chamam com a droga, intrigas, brigas – dizem que são amigas.
Você é um que sempre fica comigo. A propósito gostou de te chamar de amigo?
--XIV--
Amigo está melhor; já que não posso me livrar - vou te aceitar.
Te chamarei de Rodrigo, pelo menos rima com quem
- da felicidade é mendigo.
Agora te pergunto ou digo; e esta gente que só enxerga seu umbigo?
Mesmo aquele que se dizem bravos; também são seus escravos?
---
Amigão; para este tipos de coisa eu nem ligo, são estúpidos sem receio
Cá entre nós; são os que mais vivem a sós - e para solidão é um prato cheio.
Não invento, e ao ver eles afundando na amargura – só contemplo.
Ainda é tempo, me entenda me aceite como sua amiga – sou pura.
Fico má, te afogo no veneno quando você quer – o sabor é da tua mistura

Foto de TrabisDeMentia

8 meses e 11 dias depois

Conseguem imaginar a sensação de não se saber se um ente querido está vivo ou não? Quando tudo indica a sua morte mas, por falta do corpo não o podemos velar? Quanto tempo terá que passar até termos a certeza? Algum dia a teremos?
Pois é assim com o meu amor. Um amor que parece ter morrido sem o meu consentimento. Um amor, que se teve um fim, eu não vi. Só ela me pode dar a certeza que eu necessito, para ao menos deixar de escrever.
O meu amor iniciou a sua vida sexual. Não, não foi comigo! Agora deixou de ser uma sereia, uma meia mulher que não se encaixa em mim. Agora é em pleno uma menina sem vergonha de ser mulher. É um diabo que ganhou asas. É qualquer coisa parecida com um anjo endiabrado. Sei lá.... É o que quis ser. Hoje ela conhece de perto o prazer. De tão perto que deixou de o ver. Hoje ela sente na pele o desejo que lhe vai na alma. Sente a carne, sente o calor, sente o corpo fundir com a mente. Sente o tempo num compasso diferente. Sente que sente! Hoje ela pode falar de sexo á vontade, sem ter que imaginar ou recordar o que ouviu ou leu. Hoje ela diz: “DE SEXO PERCEBO EU!”. Hoje?! Como quem diz! Hoje ela te um parceiro! Um parceiro de cama! Um parceiro que a ama! Um parceiro que a ajuda na descoberta do corpo! Na aventura do louco! Um aventureiro de quem ela não quer abdicar, não pode, é seu parceiro. O corpo quer e a cabeça ajuda! Aprender, aprender! É a corrida para o conhecimento! Cá estou eu, não vás cair! Não te esqueças que DE AMOR PERCEBO EU! Mas não era para ti que eu falava. Era de ti, mas não para ti. Ela já tem atenção que chegue. Eu não lhe posso dar mais do o que ela me pede. Digo eu. Sim, digo da boca para fora. Eu já não lhe apeteço mais. Digo eu. Sim.... digo da boca para fora. Eu a amo. Esta engulo

Foto de Edson Rodrigues Simões Diefenback

A personificação do mal

O artigo de hoje, dia em que comemoramos o natal, é um tanto delicado, pois está voltado à crença da existência de Satanás, como uma figura concreta e não abstrata.
Sei que este é um assunto um tanto que “sugestivo” posto que, apesar do progresso material, moral e espiritual da humanidade ainda permanecem determinados pontos que assinalam a ignorância do homem em relação a este tema, ignorância está que é propiciado por diversas religiões.
Allan Kardec em 1865 passou a codificar pontos sobre este assunto, que foi até mesmo usado por outras doutrinas e escolas filosóficas, percorrendo o mundo como a mais autorizada palavra para a luz de uma doutrina de libertação espiritual e para por as coisas em seus devidos lugares.

Satanás realmente é o “chefe” e o “rei” dos demônios, como tal, uma entidade real, porém não é uma personificação alegórica do mal, segundo o qual muitas religiões pregam que ele faz exclusivamente o mal, enquanto que Deus Criador, pratica exclusivamente o bem.

Se Satanás for uma criatura de Deus, capaz somente de praticar o mal, seria incoerente pensar que Deus criou alguém apenas para tal finalidade!.
Posto essas reflexões, qual é a concepção popular que temos a respeito desta entidade (Satanás)? – O DIABO foi criado, muitas vezes por interesses de um “grupo”; passou a ser um verdadeiro “processo de castigo”, para que o homem sentisse a necessidade de se salvar.... isto foi implantado no inconsciente coletivo das pessoas.
A dicotomia entre o BEM e o MAL, foi personificada, e isto foi passando de geração em geração. Agora, temos que refletir por que a idéia do Demônio persiste durante tantas gerações?:

-É muito importante notarmos que a idéia do bem e do mal reside dentro de nós, agora, a maneira que nós expressamos vai variando de grupo para grupo, mas a idéia do Demônio, que é a personificação do MAL, vêm conosco justamente porque o mal habita dentro de nós, só que nós não temos condições psicológicas para suportar dentro de nós este mal, assim, um dos mecanismos que alivia nossa tensão é a projetar este mal fora de nós: sendo assim o mal é o Demônio.
PERSONIFICAMOS O MAL, E JOGAMOS EM CIMA DO “OUTRO”. Então quando alguém faz algo de errado, não foi ele, FOI O DEMÔNIO!.
A crença do DIABO foi conveniente para o homem, pois, na medida que ele tem que jogar a culpa do que ele não fez de ‘bem’ nas costas de alguém, ele procura uma vitima que no caso é o DIABO.

Estamos no século XXI, em pleno avanço da ciência, e ainda está idéia da existência do Demônio é aceita de forma passiva em muitas religiões, onde seus adeptos ainda ficam envolvidos por estás figuras imaginárias, criadas a bem da verdade por INTERESSES FINANCEIROS.
A primeira religião ditatorial a CRIAR o demônio foi a Religião Católica, para dar o domínio àqueles que se dizem “representantes ou Santidades” na Terra, isto é um fato, está aí à história que todos estudam nas escolas e comprovam estes acontecimentos.
A figura do Diabo foi ajustada para que estes “grupos” e seus interesses permanecessem “ad eternum”(para sempre).

É interessante também, como muitas vezes, nós mesmos somos os “diabos” uns dos outros, como por exemplo, neste recente acontecimento que foi o ataque às Torres Gêmeas em Nova Iorque.
Várias religiões adotam “a doutrina demoníaca”, falando nos cultos, nas reuniões, nas missas, mais sobre o DIABO do que em Deus, pensando criar com isto uma “manipulação” de seus fiéis.

Hoje no CATOLICISMO, o DIABO perdeu as feições físicas e monstruosas, como eles pregavam na idade média, mas pregam que ele continua concentrando o “mal absoluto”.
Já, no EVANGELISMO, o DIABO tem uma individualidade e atua como o “grande inimigo do evangelho” e dos seus seguidores.
No JUDAÍSMO acredita-se que o DIABO é usado por Deus para testar o homem.
No ISLAMISMO o DIABO é individual e devidamente corporificado.
Já na religião BUDISTA nem Deus é corporificado, muito menos o DIABO.

Muitas religiões pregam a constante luta entre o BEM e o MAL, e seus adeptos tem de tomar algum “partido”. Hoje não existe mais a necessidade de usar “doutrinas alegóricas”, devemos caminhar para uma evolução espiritual não através do MEDO e de uma IMPOSIÇÃO, mas sim, através do conhecimento e de uma constante modificação interior.

Mas é claro para mim, que muitas pessoas ainda precisam destas “alegorias” para frear seus próprios instintos, ainda animalizados.
Foi-se criado que um Anjo revoltou-se contra Deus e depois tal anjo criou um reino particular, chamado inferno. A idéia que muitas religiões passam é esta, que o INFERNO esta “localizado” geograficamente, após nossa morte, dependendo de nossas atitudes e ações, ou iremos para o céu ou para o inferno!.

Jesus Cristo falou que, assim como o CÉU está onde se encontra o nosso coração, conseqüentemente o INFERNO também está onde se encontra o nosso coração. Então, podemos concluir que, os homens criaram o INFERNO em função alegórica e desfigurada da existência do DEMONIO.
Será que se o procedimento das religiões e filosofias tivessem sido outro, a humanidade não teria evoluído e avançado um pouco mais do que avançou?.

O homem do século XXI está tomando a consciência de que, não adianta mais ficar transferindo para o DIABO a culpa e que ele tem que enfrentar as próprias conseqüências dos atos que ele mesmo provocou.
Na idade média, por exemplo, quando os médicos não conseguiam curar os enfermos, eles atribuíam esta culpa ao DEMONIO. Culturalmente, quando se descobre a causa, através do desenvolvimento da ciência, da microbiologia, foi caindo um pouco este pensamento e comportamento.

Eric Frohm, um grande psicanalista, em um de seus livros fez uma observação muito interessante: que dos casos que ele cuidou nos termos de consultório, a nível psicológico e psíquico, ele constatou que em 98% dos pacientes morava a crença no DEMÔNIO.
Com isto podemos ver a gravidade que foi a influência da criação do “dogma DIABO” no psiquismo da criatura humana, conseqüentemente em todo o processo de saúde e emocional.

Não posso também descartar que existe uma influência espiritual de desencarnado para encarnado, de acordo com o modo de ser e agir deste encarnado, ou seja, nossos pensamentos e sentimentos emanam vibrações, que podem ser boas ou ruins, de acordo com nossas vibrações teremos por perto espíritos que se identificam com a mesma sintonia de vibração, daí a necessidade do ser humano estudar, ampliar sua consciência e evoluir sempre, pois à medida que formos evoluindo, valorizaremos constantemente o bem.

Estamos em luta com o próprio mal que existe dentro de nós mesmos, mas isto vai modificando a medida que vamos evoluindo. Este ponto que devemos colocar como vital: A LEI DA EVOLUÇÃO, do aprendizado constante.
Procure sempre fazer o bem, ser uma pessoa equilibrada e sempre crescer em sabedoria e amor.

Jesus falou do Céu e do Inferno como representação do mal, porém ele não falou do PURGÁTORIO, que é também um dogma criado pelo Catolicismo, como sendo “a sala de espera” entre o Céu ou o Inferno.
A expressão DIABO foi um marketing criado, o diabo é um ícone, é uma figura forte e conseqüentemente na medida que este marketing foi aceito com este tipo de proposta, o ser humano passou a ter a presença dele constantemente, sabendo dos “efeitos” que ele provoca.

Na oração do Pai Nosso, esqueceram de acrescentar ao termo...’livrai-nos do mal...que ainda existe em nós!’.
Finalizando, hoje no Brasil temos mais de 1680 seitas e religiões derivadas do Cristianismo, e destas, mais de 1500 religiões e seitas persistem em ficar personificando o DIABO, e isto é aproveitado para a criação de uma “marca” tornando assim Jesus sinônimo de um produto.
Espero que esta internauto-terapia sirva para ajudar a todos seus leitores a entenderem o que se passa na realidade e assimilem que a evolução vem através do conhecimento: Jesus falou: ‘conhecereis a verdade e a verdade vos libertará’.

Cada ser humano tem o “diabo” que merece, as dificuldades fazem muitas vezes um bem tão grande que ajuda e não atrapalha, portanto do “diabo” pode ser muito bom!.
Nós, às vezes, denominamos de “diabo” aquilo que nos atrapalha no nosso modo de ver, aquilo que nos impede de fazer aquilo que gostaríamos, quando na realidade aquilo que estamos, naquele momento denominando de “diabo” é exatamente muitas vezes a providencia Divina, para evitar que façamos aquilo que não nos convém.
A vocês meu carinho e minhas melhores vibrações e até o nosso próximo artigo.
Édson Rodrigues Simões Diefenback

Foto de Transeunte

Louco Amor

Hoje resolvi dividir com você o que sinto...
Não é o todo, é apenas um fragmento de um mundo infinito que sou, e você também o é... Sim! Nós somos eternos, infinitos, imensuráveis.
Mas não me deterei em vãs filosofias, rasgarei, mesmo que por segundo as loucuras de meu coração.
Deixo em suas mãos agora, não simples palavras, mas o que sou. Nesses modernos desenhos chamados de palavras, expresso o que sou, mesmo que palidamente, pois é impossível resumir o infinito.
É impossível descrever numa única frase, numa singela linha o que quero de, e com você. Talvez um beijo dissesse muito mais ou quem sabe o silêncio seria bem mais fiel para descrever tudo o que sinto.
Nada de regras! Nada de padrões e preceitos. Quero e vou viver a transgressão! E se você quiser, seremos loucos e loucamente felizes. Acredite! Esses modernos e informatizados rabiscos são manifestações de minha alma. Não é cola e nem plágio. Isso tudo é uma pequena parte de minha insana loucura e meu desenfreado e malicioso desejo por você. A quem eu quero enganar! Sou uma criança crescida que experimentou do fruto proibido ainda prematuramente, pois esse fruto não passa de uma imagem dentro de nós. Você é meu fruto proibido!
Pra que esconder o que se sente? Porque esconder o que se quer? Quero você, e com todo despudor possível. Quero você, e inundado por uma libido divina grito para o universo que a desejo, e transgredirei todas as regras para tê-la!
Neste instante me travesti como um insano, impuro e adultero apaixonado, que vorazmente quer estar junto de sua paixão. Destruí todos os livros de belas e ingênuas poesias, e resgatei do centro da terra, do túmulo dos excluídos as velhas e proibidas receitas do amor.
Amo-te, ama-me como o céu ama o inferno, como deus ama ao diabo, como os anjos amam aos seres humanos, como as estrelas amam o sol, como o universo ama a escuridão, como a ignorância ama a sabedoria, como o passado ama a dor, como o presente ama o futuro, como o esquecimento ama o amanhã...
Vamos nos entregar ao erro, ao minuto de imprudência, aos segundos de vandalismo, às torpezas do amor.
Me expresso como louco! Pois o que sinto supera as loucuras dos deuses!
Sim! Sou imprudente, um apaixonado imprudente que deseja ser ferido pela espera, maltratado pela soberba e orgulho da amada. Faço-me de estúpido para ter alguns segundos de minha esnobe amada. Humilho-me para apenas poder vê-la passar, ao longe, e contemplar suas flamejantes curvas, seu cheiro entorpecedor.
Por você contento-me com as migalhas de uma paixão só minha, de um sentimento solitário como aquela estrela, aquele planeta, aquela galáxia ansiosa pra ser descoberta e possuída.
Faça-me de objeto, santo ou impuro, pois quero ser usado por sua volúpia. Quero ser objeto em suas fantasias, em suas taras, em suas loucuras mais satânicas. Ferirei-me para que tenhas prazer, morrerei para que seu orgasmo seja pleno...
Sim! Chama-me de louco e imoral, pois assim me excito! Fere-me com suas rudez palavras, pois há muito tempo perdi a moral em nome desse frenético amor que sinto por você.
Agora me silêncio e deixo meu corpo ser banhado com lágrimas carmesim e minha alma neste instante mergulha num sono profundo, num devaneio onde todas as teias formam teu rosto, teu nome, tua vida. E me perco, me vendo, pois o meu amor é teu amor, e faço da minha vida um assédio, um convite ao delírio, à perdição.
Vamos morrer juntos, pra juntos vivermos!
Pois o amor é o maior e mais absurdo dos acidentes...

Foto de VG-canukinha

Odeio-te porque te amo (VG-canukinha)

Apareceste na minha vida como um vulcão,

marcaste território no meu coração,

sem pedir autorização.

Aos poucos minha vida passou de uma desilusão,

a ter uma única razão: TU.

Sempre que estava mal,

as tuas palavras tudo mudavam.

Agora és um vício

que não consigo dominar.

Mesmo tu estando noutro sítio,

não te quero enganar

mas sim te amar.



Odeio-te porque te amo,

fazes-me chorar de solidão,

de sentir tanta paixão...

Não te posso esquecer,

sem ti jamais posso sobreviver.

Preciso das tuas asas

para voar até ti.

És o meu anjo-diabo,

não te conheço,

não te posso ver,

é isso que me faz sofrer.

VG-canukinha

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