Direção

Foto de carlosmustang

"OLHANDO PRA CIMA"

Que sabor de menina, docê desejo à desejar...
Tudo que mais me fascina, é o duradouro, sonho de te amar;
Amar-te completamente, duradouramente, mesmo inconciênte, sempre se encantar!
Não, não é assim, mesmo correndo velozmente em sua direção;
Não ti encontro, quanto desencontro...
Em que terras tu pisas docê MENINA?!
Se eu vagasse ao vento, contemplando o vago relento, de uma vida sem sentimento de amor e de prazer!
Oh longos tempos! Tempos passados com você!
E de toda recordação, de momentos tão bons,
Do docê desejo de ser.

Foto de Carmen Lúcia

O que eu gosto em você...

O que eu gosto em você...

É esse seu jeito de ser, meio maroto,
Pirraceando feito um garoto, a contragosto,
Zombeteando desse meu modo carente
E meio “careta”de lançar-lhe um flerte.

O que eu gosto em você...

É esse atrevimento em seu olhar,
Tentando me despir, me ver corar,
Olhos de “raio x”, a fim de descobrir
As minhas partes íntimas, o íntimo de meu ser,
E eu nem sei porquê...Elas são todas pra você!

O que eu gosto em você...

É querer ganhar-me facilmente,
Me arrepiando toda, indiscretamente,
Me deixar perdida, maliciosamente,
Me arrebatando o chão, impiedosamente,
E me levando à loucura, inconseqüentemente.

O que eu gosto em você...

É esse seu jeito imprevisível de ser,
É não saber se vem para ficar,
É não saber se vai pra não voltar.
E quando vem, é luz do dia,
E quando vai...noite sombria.

O que eu gosto em você...

É esse seu sorriso escancarado,
Qual porta aberta para o céu e o pecado,
É caminhar em direção ao infinito,
Por terra firme ou beira de precipício.

O que eu gosto em você...

É essa displicência, indiferença,
Quando de amor quero lhe falar
E num gesto sôfrego, me tapa a boca, me deixa louca,
Pra logo em seguida me beijar.

O que eu gosto em você...

São essas investidas tempestuosas
Gerando sensações voluptuosas...
Eu, frenesi do ápice da paixão,
Você, lava de vulcão em erupção!

O que eu gosto em você...

É ter-me ensinado, mesmo sem querer,
O lado gostoso do viver,
Um jeito tresloucado de querer,
Simples e complicado, calmo e agitado.

O que eu gosto em você...
É tudo o que me faz sentir...
Achar que do Big Bang só restou nós dois,
E todo o universo se formou depois...
É ver no arco-íris a oitava cor,
Me entregar de vez a esse louco amor,
É ver o dia amanhecer...resplandecer...
Sem me importar com o que possa acontecer!

Foto de ivaneti

Desejo...

Desejo

Foi você que mudou a direção do meu destino
Em seus beijos... senti teus lábios...
Tive medo da paixão... seu amor me deixou zonza.
Se pudesse transcrever minha dor, fazia uma canção!
A lembrança do seu corpo, faz meu sangue ferver.
Te procurei com vontade de te ver,
Querendo apenas encostar em teu ser,
A cada momento que penso em você...
Uma dor atravessa meu peito, como o arco íris no céu...
O corpo fica agonizando, suspirando querendo você!
Rastreei sua pele pelo seu cheiro...
Deixei minha febre te sentir...
Em sua cama... busquei a luz de teu olhar
Um encontro... dois corpos, tomados no desejo
Gritei no silêncio da noite!
Perguntava e eu respondia…
Numa explosão de alegria...
Pois enquanto houver dia...
Meus desejos serão teus...

Foto de Rodrigo Mazoca

Limite da solidão

Aonde chega o limite da solidão?
o meu coração já não aguenta mais a dor..
Ele chora, porem não derramo lágrimas...
Mais no meio dessa escuridão,
Encontrei um forte e novo brilho....
Que saio de seus olhos em direção aos meus....
Com você eu me senti vivo...
Senti a importância de cuidar de alguem novamente..
Senti que para alguem eu era necessário...
Senti a felicidade me tocar, em sua face desacordada...
Felicidade vi em teu sorriso quando acordou...
Olhando em direção a mim, com os olhos de sono de que ainda precisava dormir..
Te levei a suas amigas, que lhe conduziram até em casa.
Te liguei no outro dia para saber como estava.
Ouvi pelo telefone a voz de um romance.
perguntando a ti se eu ainda tinha alguma chance.
viemos a sair para ver no que ia dar.
Essa tarde maravilhosa que vivi
onde com voce estive sempre a contar,
Com carinhos e beijinhos
Nos despedimos nesse mesmo mundo de amar...
Agora me chega a solidão...
A luz se apagou
E novamente no escuro estou..
Feliz por esperar que o brilho apareça
A me dizer que:
Eu quero te amar

Foto de fer.car

DUAS ALMAS EM UM SÓ CORAÇÃO

Não queria lhe amar, ou quem sabe, nem deveria
Você é oposto daquilo que seria o certo
Mas algo me impulsiona aos seus braços
Em seus beijos já não sinto os pés no chão
Tentei me desviar, mudar de rumo e de estrada
Mas no fim do túnel avistei um sentimento puro
Seu rosto sereno e seus olhos tocando os meus
Suas mãos passeando sobre meu corpo
E neste exato momento penso que não consigo evitar
Porque aquilo que mais fujo é o que mais desejo
E se não existe união sem amor, somos o retrato da luz
Se existe perfeição não sei, mas sem você meu peito nem sente
Como planta sem água, música sem refrão
Passos sem direção, e alma sem emoção
Assim apenas deixo que o momento venha
Invada meu ser, prove aquilo que não quis acreditar
Mas tão evidente e claro que já não duvido
Você me ama e este amor é tão lindo
E sendo você meu oposto, tem em si algo único
Como água e vinho, dia e noite
Ao seu lado, vejo, Nós
Como dois em um, duas almas em um só coração

Foto de fer.car

DUAS ALMAS EM UM SÓ CORAÇÃO

Não queria lhe amar, ou quem sabe, nem deveria
Você é oposto daquilo que seria o certo
Mas algo me impulsiona aos seus braços
Em seus beijos já não sinto os pés no chão
Tentei me desviar, mudar de rumo e de estrada
Mas no fim do túnel avistei um sentimento puro
Seu rosto sereno e seus olhos tocando os meus
Suas mãos passeando sobre meu corpo
E neste exato momento penso que não consigo evitar
Porque aquilo que mais fujo é o que mais desejo
E se não existe união sem amor, somos o retrato da luz
Se existe perfeição não sei, mas sem você meu peito nem sente
Como planta sem água, música sem refrão
Passos sem direção, e alma sem emoção
Assim apenas deixo que o momento venha
Invada meu ser, prove aquilo que não quis acreditar
Mas tão evidente e claro que já não duvido
Você me ama e este amor é tão lindo
E sendo você meu oposto, tem em si algo único
Como água e vinho, dia e noite
Ao seu lado, vejo, Nós
Como dois em um, duas almas em um só coração

Foto de JGMOREIRA

NÃO SÃO TRISTES OS QUE AMAM EM VÃO

NÃO SÃO TRISTES OS QUE AMAM EM VÃO

Não são tristes os que amam em vão
Mãos suadas
Testas peroladas
A gemer pelos cantos da casa
Na ânsia de uma ausência
Que nunca se recheará.

Não. Não são tristes
Com seus olhares oblíquos
Lábios dormentes
A fumaça dos cigarros
A matá-los
– pena não seja de uma só vez.
Lamentam.

Não são tristes. Nem infelizes.
Que a tristeza é a ausência do amor.
A infelicidade, a não existência dele.
Se não são tristes
Se não são infelizes
O que serão os que amam em vão?

Com suas vozes recuadas
As gargantas embargadas
Se em solidão.
As pistolas sempre engatilhadas
Renda envolvendo punhais de prata.

Não são tristes esses tresloucados
Que sem o menor alento
Repousam em santa astenia
Sobre lençóis amarfanhados
De uma noite de solidão
Quando dormiram sono vão.

Não são infelizes
Os que jamais serão felizes
Por amarem em vão.
Com suas caminhadas a esmo
Em pânico pelas ruas
Quase desmaiando
Invejando os que amam
Que caminham enamorados
Com gargalhadas que lhes ruem a emoção.

Será que amam os que amam em vão
Ou apenas sofrem
Por ser o sofrimento o concreto
Contido no abstrato amor quando é em vão?

Notebooks, CIAs, câmaras, assembléias,
Grandes empreendimentos
Celestiais construções
Seminários, submarinos
São, todos, provas do amor em vão.
Não que seja vão o amor com
Que os constroem ou os detonam,
Sendo apenas provas do amor vão.

Ternos impecáveis
Lúgubres moradas
Palácios, trincheiras
Em qualquer lugar encontra-se exemplar
De quem ama em vão.

Insistentes esses recrutas,
Continuam a amar.
Mesmo sabedores de que é em vão.
Será que sabem?
Será que é em vão?
Que força impulsiona esses estóicos
A prosseguirem nessa direção?

Não. Definitivamente, não são infelizes
Os que amam em vão.
O amor os redime
O ser em vão os sublima
Para que passem, gasosos
Pelas tristes lâminas
Que sangram os infelizes
Que amam em vão.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"SINCRONIA"

SINCRONIA

Embora caminhe, não vejo o destino...
Embora chore, não sinto dor...
Sinto apenas o chão do caminho...
Tropeço ofegante em busca do amor!

Descubro sempre a solução correta...
Acabo toda vez acertando a direção...
Escolho sempre a estrada mais certa...
Ouço a voz da intuição!

Canto a musica que meus ouvidos querem ouvir...
Ando por onde meus pés querem passar...
Sinto tudo que meu corpo quer sentir...
Falo tudo que minha boca quer falar!

Amo quem eu quero amar...
Vivo o que quero viver...
Desejo o que quero desejar...
Faço tudo que quero fazer!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"O CARINHO DAS LAGRIMAS"

O CARINHO DAS LAGRIMAS.

Se tudo que preciso é de ti...
Acaricia minha face com teu suave deslizar...
Ameniza minha dor com teu úmido calor...
Lava meus olhos para que esqueça a tristeza!!!

Dê lugar ao sorriso...
Caminhe em direção a minha boca...
Tire o gosto da amargura...
E me liberte desta razão tão pouca!!!

Dê brilho a meu rosto cansado...
Cure meu coração tristonho...
Lave todas as magoas do passado...
E traga um presente risonho!!!

Traga um presente que quero sentir...
Traga um passado que quero lembrar...
Traga um futuro que quero viver...
Traga um amor que eu quero amar!!!

Foto de Thiers R

< Confabulando com A. Rimbaud > “o original”

>

- Penetra em meus dedos essa porção
e já não me vejo
por instantes sou uma in-cor.
O absinto derramado na mente
turva-se
espalha violento torpor
Em delírios ouço-me
minha voz conclama que desobedeça
Sou afável aos gritos
e cambaleante sigo em direção ao vídeo
pego o controle e clico – start!
respiro aliviado
Começava a entrar no inferno
e vejo-me vivo
essa parte de minh'alma não pode queimar-se
Hei de retornar aos prazeres
gozar tua pele tenra
macio prazer das noites
sob a pluma dos lençóis
Vem dama da noite
perfumar a dor venenosa
instalada no cérebro encoberto
que visualizo
Concluo que aquele maldito ecstasy
deve estar abrindo a porta
onde demônios habitam
desesperado corro à janela
abro-a e vejo o mar
caminhas atravessando ruas
sinto a aragem de tuas coxas
Sei que daqui a pouco
a campainha há de tocar

ThiersRimbaud >>

Junho/2007

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