Doença

Foto de rafael barbosa

a verdadeira cura

Sempre quando eu olhava para o céu,
eu ficava imaginando, o por que de tanto sofrimento,
uma senhora de tão bom coração deitada em uma mesa de hospital,
o que poderia estar passando em seu pensamento?

Será que ela pensava que tudo estaria acabado?
como se havia tantas pessoas ao teu lado?
no mundo ninguém se importa com a dor dos outros,
somente quem sente sabe explicar,
o quão triste é estar sofrendo,
e os demais sabendo que não podem ajudar.

Aparentemente tudo parece estar acabado,
mais sem explicação teu coração começa a ser renovado,
o que para os outros parecem estar ha terminar,
um anjo vindo do sol vem até a pessoa nessecitada e começa a falar:
-tenho algo grande hoje para lhe entregar,
alguém que te ama muito manda lhe falar:
- minha filha, saiba que sou contigo por onde quer que andares,
por onde quer que pisares,
eu te amo de todo meu coração e jamais me esqueçi de voçê,
por isso não suportei vê-la em angustia,
não suportei tanto vê-la sofrer.

Por voçê eu moveria céus e terras,
por voçê eu abriria todos os mares da terra,
por voçê eu pararia o sol, por que eu te amo muito,

Por isso hoje venho até ti para lhe dizer,
nos boms e nos maus momentos,
por todos os dias de tuda vida caminhei junto a voçê,
então agora eu quero lhe falar, sinta meu poder agora,
tua doença se dizimar e a minha ultima palavra venho lhe dizer,
voçê está curada, voçê vai viver...!

Foto de odias pereira

"ROSAS VERMELHAS"...

Essas rosas vermelhas me lembram,

Meus momentos no passado.

Me traz fatos antigos e relambram,

AH !... Como eu era feliz e apaixonado.

Eu amava e era amado,

Vivia o tempo todo sorrindo.

E por ela, eu era muito desejado,

E o nosso amor era tão lindo !...

Ela era uma princesa,

Cheia de vida e saúde.

Eu a amava com muita nobreza,

De todo o jeito que pude.

Toda manhã eu passava,

Na banquinha da florista.

E rosas vermelhas eu comprava.

Pra presentear minha artista.

No nosso amor não existia,

Brigas nem discurssão

Tudo que agente fazia,

Tinha amor no coração.

E o tempo ia passando,

Pra nós tristeza não existia.

Cada vez mais nos amando

Em toda hora do dia.

Mais a nossa felicidade

Sofreu uma decpeção,

E a doença da maldade.

Veio pra ferir o meu coração.

Meu grande amor adoeceu,

E subiu mais cedo pro céu.

E a minha vida estristeceu

Após esse fato cruel.

Rosas vermelhas me lembram do rosto,

De um amor antigo muito amado.

O amor que era composto,

Por dois seres apaixonados.

São José dos Campos

Odias Pereira
09/01/2011

Foto de camilaalp

7º Concurso Literário - Quando Digo que Te Amo

Quando digo que te amo
São minhas mãos que te cobrem de beijos
São meus lábios que acariciam tua matéria
É simbologia e todos meus desejos
É o mais rápido pulsar de uma artéria

Quando digo que te amo
É uma flor nascendo no campo deserto
É o fogo queimando madeira junina
É o sol brilhando em céu aberto
São minhas idéias puras de menina

Quando digo que te amo
É sinceridade estampada em meu rosto
É poesia e música em uma engenhosa mistura
É minha boca almejando provar de teu gosto
É minha doença encontrando em ti a cura

Quando digo que te amo
Digo simplesmente para que não esqueças
Que vivo a te recordar vividamente
E para que finalmente compreendas
Que por completo, sou tua eternamente

Foto de Carmen Vervloet

7o CONCURSO - AMOR TAMBÉM É COMPROMETIMENTO

Era primavera. A exuberância das flores encantava os olhos. Dias amenos, onde a esperança pulsava no coração e a alegria dava um brilho mais intenso ao olhar. Lembro-me bem, final de setembro de 2006.
Nos palanques os mesmos discursos, as mesmas promessas criando uma falsa expectativa para o povo sofrido. Era véspera de eleição, tudo iria mudar para sempre. Hospitais seriam reformados e aparelhados, outros tantos seriam construídos, escolas para todos, desemprego coisa do passado, alimentos fartos, violência eliminada. Os jornais repletos de notícias de programas políticos brilhantemente desenhados em papel.
Maria que catava jornais para sobreviver, nem sabia destas notícias. A pobre coitada era analfabeta, provavelmente por falta de oportunidade, já que Maria não fugia à luta. Os jornais serviam-lhe apenas para conseguir alguns míseros “trocados” para matar a fome da família e, sobretudo para agasalhar seus filhos nas madrugadas mais frias. Eram lençóis, colchões e travesseiros para sua família que vivia sob uma ponte. Pobre Maria! Pobres crianças! Maltratadas, sofridas, criadas nas ruas, esmolando nos semáforos. Maria sofria, Maria chorava! Era analfabeta, miserável, mas amava seus filhos! E como amava... Lutava como uma leoa para proteger suas crias. Lutava e padecia, porque nem o mínimo conseguia. A fome espreitava com olhos de insídia.
Passaram-se dois anos e as promessas se perderam ao vento, os programas não saíram do papel. Os políticos eleitos desviando dinheiro numa corrupção jamais vista no nosso amado Brasil. Dinheiro em cueca, dinheiro em meias, dinheiro em malotes, em cofres residenciais, contas em paraísos fiscais. A impunidade reinando. E Maria continuava lá, na mesma vida miserável. Paulo, o filho mais velho, envolveu-se com drogas e morreu assassinado numa esquina de um bairro nobre da cidade. Teve a cabeça esmagada por uma pedra. Antonio, o filho caçula, morreu de uma simples pneumonia, nos corredores de um posto de saúde por falta de atendimento. Subnutrido não resistiu à doença.
Então Maria, na sua imensa dor disse: Homens, onde está o amor? A vida é dádiva de Deus e todos têm o dever de respeitá-la. Sou pobre, mas sou gente! Tiraram-me dois dos meus três únicos tesouros. Por negligência, por egoísmo, por crueldade, por falta de sensibilidade! O coração de vocês é de pedra! Foi esse coração de pedra que esmagou a cabeça do meu menino. Foi esse coração de pedra que não deu a ele a oportunidade de uma escola, de uma profissão. Foi também esse coração de pedra que desviou o dinheiro destinado à saúde. Vocês mataram meus filhos. Assassinos! Assassinos! Assassinos! E saiu desnorteada pelas ruas, seguida de Pedro, o filho que lhe restou.
Os jornais deram grande destaque ao fato, que logo foi esquecido. E tudo continuou do mesmo jeito. O desamor reinando pelos Palácios, os corações secos da seiva do amor. A sujeira cercando a consciência de quem por falta de amor não quer contribuir para a evolução do ser humano, trapos, num monte de lixo.
Neste Novo Ano que se inicia vamos colocar em nossa lista de desejos o nosso pedido a Deus para que ilumine, oriente e guie nossos novos dirigentes para que elevem suas consciências para essa realidade tão triste e feia e que se comprometam de fato para que a fome, a miséria, o analfabetismo, a violência sejam extirpados de vez do nosso rico e amável Brasil. Que possam merecer verdadeiramente a confiança do povo que os elegeu. Assim seja!

Carmen Vervloet

Foto de Isabeluxis

Escolhas

Ousadia, loucura, paixão, dor
Tudo o que um ser pode sentir
Quem não os sente, não pode existir
Fomos criados para tal efeito
Fomos feitos e educados com um fim
Sê audaz, e terás um bom futuro
Um pouco de loucura,também
Paixão e amor por outros ou por ti
Dor, de doença ou de emoção
Emoções, quem me dera não as ter
Loucura, quem me dera poder mostrá-la
Paixão, quem me dera desapaixonar-me
Audacia, quem me dera ter mais
Vida e Morte, aí mora a diferença
Pois enquanto vivemos, tudo sentimos
Mas quando morremos,tudo desapareçe
Vida, uma conexão de sentimentos
Que nos leva a fazer opções
Quer queiramos ou não, hipótese não há
Será sempre um sim ou não
Perguntas que não temos de responder
Mas sim, termos nós a última decisão
Aí perdura a questão única
Aquela que cada um faz de si
Retrata-se na sociedade e em mim
Que se lixe as escolhas, de mim
Pouco levarão, e eu não deixo opção

Foto de Graciele Gessner

7º Concurso Literário - Tantas Fases e Faces.

Tantas Fases e Faces.

Entre tantas faces é preciso crer;
Entre acreditar e desconfiar;
Entre a fidelidade e a lealdade;
Entre ser e muitas vezes não ser;
Só o amor é capaz de compreender.

Entre a cobiça e a luta;
Entre julgar ou calar;
Entre a mentira ou omissão;
Entre querer e desejar;
Só o amor é capaz de perdoar.

Entre o amor e a dor;
Entre a alegria e a tristeza;
Entre a paixão e o encantamento;
Entre a doença e a riqueza;
Só o amor é capaz de tanto sentimento.

Entre tantas verdades e aparências;
Entre o gesto doce e a brutalidade;
Entre a dedicação e a desatenção;
Só o amor é capaz de criar laço de abnegação.

Entre as múltiplas fases e faces, o amor se faz.
Entre a luz e a escuridão, o bem prevalece.
Entre a inveja e a conquista, o bravo lutador é que vence.

Entre tantas outras fases e faces,
Só o amor é capaz de inspirar;
Só o amor é a essência da vida;
Só o amor faz tudo recomeçar.

Graciele Gessner.
(Janeiro, 2011)

* 2º poema participando*

Foto de Cabral Compositor

Eu, Voçe e os Outros

Hoje as luzes estão acesas
Estão em brilho solto sem ofuscar
hoje o mundo respira melhor
O ar está puro e limpo
As cores estão realçando nos lagos

Nas montanhas, no céu
Um olhar mais puro da vida
hoje tudo isso podemos ver, sentir
Nós que somos em certo momento normais

Não temos doença alguma
Não temos inimigos, somos realmente puros
Honestos e pertencemos a uma classe chama A
A de nada, de tudo que não sente, não toca , não acredita
"Nós" homens e mulheres normais

E os outros? pessoas que nada podem, que não entendem
Que não superam, e se limitam em seus limites?
O mundo foi criado assim:
Pessoas em torno das pessoas

Umas se espelhado nas outras
Em seus defeitos, em suas vontade, em suas amarguras
Umas se espelhando nas outras
Na inveja, no ódio, na ganância

Na traição, no se dar em troca de uma vantagem
Hoje o mundo respira, reflete uma imagem
Que nos cobra uma igualdade, uma parceria, uma gratidão
Uma imagem que reflete na alma, e transporta aos olhos dos desavisados

Hoje, o mundo pode, o universo se faz presente
E mostra através dos defeitos e das dores que sente
Os nossos reflexos, a nossa incompetência
Nosso corpo próximo ao corpo do universo

Isso que somos e não aprendemos
Isso que somos e destruímos
Sem ter pena, sem ter dó

Foto de Alexsandra Carneiro

MINHA VIDA NO HOSPITAL

MINHA VIDA NO HOSPITAL

No Hospital
Fui internado
Para tratar de uma doença
que fui contaminado.

Nos primeiros dias
fiquei um pouco aborrecido
Pois, no hospital
não tinha nem um conhecido.

Os dias foram passando
Muitos colegas fui conquistando
De acordo com os medicamentos
A minha saúde foi melhorando.

Com esta coisas
Deve se acostumar
Eu nunca esperava internar
Para esta doença tratar.

Ao amanhecer o dia
Os pássaros cantavam alegremente
Os verdes campos deste lugar
Aumentava a saudade de minha gente.

Já trabalhei muito
para alguma coisa arrumar
Não esperava que minha vitória
Estava próxima a chegar.

Seria num hospital internar
para tratar de uma doença
Que nunca passou por minha conciência
Ter que enfrentar.

Hospital é muito bom
Para quem ali vai a visitar
Pois, rogo a Deus para ninguém
Nunca dele precisar.

Quantas mães vem aqui
para poder internar
Deixando seus filhos lá fora
Sem deles poder cuidar.

Hoje não sou o que queria
Queria estar lá fora
Defendendo o pão de cada dia
Por este mundo afora.

Mas, assim o destina decidiu
Que no meio da minha idade
Um doença sofreria
Para minha infelicidade.

Como é o nosso destino
Aceitei com humildde e alegria
Todo aquele sofrimento
No leito de uma enfermaria.

Autor: Geraldo Fernandes Carneiro

Foto de Dhyego Souza

O Menino Timido

O Menino Timido

Bom gente essa e a história de um menino timido q por sua vez a timidez atrapalhou sua vida amorosa toda,bom vamus a história.
O menino conheceu uma garota em sua epoca de escola por quem ele tinha uma queda a temo desde o 6° ano fundamental ,mas quando u tempo foi passando e ele amadureceu e u sentimento aumento ,ele começou a compreender o amor bom,vamos para u 2° ano (ensino medio).Ele resolveu tentar uma conversa com ele mas ele nunca tinha se quer falado oi com ela atraves de amigos ele marcou um encontro com ela os dois se encontraram passaram uma noite linda ele via que nos olhos dela brilhavam de felicidade ,no dia seguinte ele começou a reclama de dores ela foi au medico e foi diagnosticado uma apendicite e ele preocupado mais naum demostrando a preocupação a nimguem depois dessa noite a timidez foi mais forte ele chegou em sua sala de aula mais neim se quer olhou nos olhos dela mais ele amava tanto q tentava combater isso por ela no fim da aula os dois conversaram i ela disse:Eu te amo adorei aquela noite i a timidez mais uma vez falou mais forte ele disse: Presciso ir .
No dia seguinte ele ficou sabendo q sua tão amada faleceu por sua doença, ele ficou revoltado e penssou em naum ter falado aquele dia a palavra tão esperada por ela "Eu te Amo" Ele foi ao enterro jogou uma ultima flor molhada com suas lagrimas e disse: Eu te amo e ela la de cima respondeu Tarde DE MAIS """""

Foto de Miguel Vieira

Poemas diários

Miguel Vieira

“Traz no peito a tristeza mórbida dos poetas malditos e lança a última maldição: O suicídio irreal que é a vida na sua mais absoluta crueldade”.

VÍCIUS*

Sonhei desertos dos sorrisos fáceis
Majestosamente pus minha solidão
No espelho do quarto escuro
Reluzia um espírito triste

Avesso a afetos e alegrias
Subitamente e, de estranho fato
Aproximei-me da luz de cores claras
Igual a mim, antes do contágio pela cor!

Fiz-me inerme, soluços e desejos
De quem procura mesmo que na memória
Fragmentos de uma alegria para sempre

Dispersa em sombras, desfiz os sonhos
Para não acordar ao pasmoso destino próprio
Dos que sofrem misteriosa dor.

*em homenagem a Vinícius de Moraes

Miguel Vieira

SOL NEGRO

Um dia eu tenho que pagar por tudo que devo
O dinheiro, o amor, a dor, o tédio e a solidão
A loucura, a depressão...
Os dias de sol negro e a angustia dos que vivem
A verdade e o medo da mediocridade
Os sonhos e a total falta de esperança
A lascívia de quem já passou em minha cama
A morte e a escuridão da vida
A fé e toda a idéia maldita
O poder e a necessidade de nos tornarmos livres
Ser mesmo que invisivelmente forte, colher cada
Pedaço de carne de nossos próprios corpos que
Talvez sobre, voar mesmo que tarde , gritar
Seu nome quem sabe um dia se pode
Criar versos na miséria que nos cobre
Ejacular nas suas vísceras apodrecidas
Toda maldição que você suporte
Dizer que sou livre e estou farto de pedir
O pão, compaixão e seu perdão.

Miguel Vieira

TRUST ME II

Estou tão triste, baby.
Que chego a pensar,
Em tudo que já passou,
E na memória um grito de amor,
Simbolicamente delírio em paixão,
Loucuras e saudades
De um eterno abandono
Isso é o meu amor
Você nem imagina, baby.
Toda essa dor no peito,
Ontem, chorei...
Pedindo socorro,
Beija-me, baby,
Salva-me...
Não suporto mais os dias,
Por favor, resgate-me!
Mostre o lado claro da vida,
Com seu amor é possível, baby.
Só seu amor é capaz,
De curar minhas chagas
Nesse longo dia há um paraíso distante,
Feito para nós, baby.
As flores têm seu cheiro,
E cada amanhecer é de puro amor.
Sou louco por seus olhos
Agora eu tenho paz
Ajude-me
Ame-me, baby.

Miguel Vieira

FULGAZ

O que sou afinal?
Sou apenas
Vestígios!
De toda
Afirmação humana
Choro
E morro
Ao entardecer...
Se toda minha poesia
Coubesse em meu
Sofrimento
Talvez de fato
Seria poeta
E, não essa carne
Podre
Que insiste
em estar
de pé.
Gostaria de sorrir
Mas a dor é maior
Maior angústia
Maior que o amor!!!
Pois sendo assim
Não cabe a mim
A alegria,
Mas a demasia
De ser infeliz.

Miguel Vieira

ATRIZ DE FILME PORNÔ

Minha alma é negra
Como é negro o meu olhar
Como são negros
Os meus sentimentos.
Já que não tenho coragem
De botar uma bala
Na minha cabeça...
Deixe o colesterol
Tomar toda artéria!!!
Sou suicida indeciso
Poeta maldito...
Homem frustrado!
Praguejei à vida
Sorri para à morte
Abracei o tédio
E, cuspi na sorte!!!

Miguel Vieira

DEMÔNIO DA TANZÂNIA

Lágrimas de cicatrização
Em conteúdo utópico, ilusório
Quase... solidão
Procuro o êxtase
Dos dias mais brilhantes
Talvez, seja algo de incorreto
Do cérebro
O meu coração
É apenas uma bomba
De sangue sem valor
Vivo toda essa dor!!!
Sinto frio
Saudades dos dias de sol
O que devo encontrar
Arco-íris?
Ou sombras
De presente cruel?
Gosto de estar só.
Sozinho, solitário, solidão!
Que minha doença mental
Não progrida
Já basta pensar
Ser... poeta!

Miguel Vieira

SUAVE MOMENTO

Imagino eu,
Em nova orleans
Pairando em cada casa,
O seu canto!
Até parece que já estive lá,
Será que eu pertenço a esse tempo,
Talvez seja apenas um sobrevivente
Que não sente mais o tempo passar
Estou aqui repetindo todas essas retóricas
Lembrando do passado e fico triste
Com esse som que inunda a alma e a vida.
Frases soltas de um louco suicida
Que quer apenas mais um dia
Ame-me com furor
Capaz de derreter o sol
Com força e suavidade
Dos que vêem na sua própria retina
Toda maravilha que senti
E não importa as lágrimas
Também sou parte e criador
De todos esses mistérios.

Miguel Vieira

NOSSA LINGUA

Não acredito mais no amor
Ou é não creio?
Não sei
Só sei que ignorei
Regras simples do saber amar
Não só dizer do amor
Mas do sentir
Sentir cor, dor e calor
Sentir seus beijos
E ainda assim não sentir
Disfarçando o sentimento
Que seu ser representa
Uma fortaleza...
Na imensidão do mar vazio que sou.
Ouço os pássaros á cantar
Igual aos versos portugueses
Que sua boca pronuncia
De amores e solidão.
Canto os versos de nossa mãe: A língua!
Único elo do amor desconhecido
Não só por mim
Sangro, sangue liso
por que é de mim a essência
e de ti esse amor.

Miguel Vieira

ABRIU-SE

Primeiras horas do outono
Planto milho ao cair chuva,
Na ilusão da colheita,
Nesse desafio constante pela vida,
Pensamentos e sonhos,
Chocam-se em minha mente,
Já não sei se é calor ou frio? !
Se é censura ou punição?!
Sei que é estação do mês de abril!
Uma voz canta dentro de mim,
Melodias já ouvidas,
Sentidas em todas partes,
Mesmo em caminhos distantes,
Camuflam cores e vícios
Sons e saudades em pleno mês de abril!
Sinto o verde do mato
Enxergo o cheiro da terra
Bebo o doce do mar
Choro as lagrimas do vento
Sim, faz calor no mês de abril!
Canto estradas errantes,
De destino próprio das causas perdidas.
O mar evapora gotas de azul anil
O rio recebe gotas de amarelos cintilantes.
E, eu? Contemplo tudo isso
Nos meus poucos meses de abril!!!

Miguel Vieira

TIME OF DAY

A incerteza...
Mãe de todos os medos!
Senhora das dúvidas,
Irmã do sofrimento;
Capaz de chorar
O mais forte dos homens
E lamentar o covarde em soluços...
Diante de ti,
O limite transforma-se em sonhos,
Em ecos...
Sombras do passado,
Reprise do presente,
Incapaz este de viver plenamente,
O mais simples dos dias.
Grita bem baixinho,
Seu lamento,
Não desperte as ninfas do impossível,
Não seria bom,
Acorda nas frustrações do desejo,
Melhor caminhar,
Tranqüilamente pelo vento,
Abrindo as asas lindamente,
Bebendo silenciosamente os seus beijos,
Disfarçando misteriosamente com o tempo...

Miguel Vieira

RUA ÁGUAS BELAS, 12

Andei pelas ruas
De minha infância
O sentimento de solidão
E abandono voltou
Em saber que antes pisei
O chão de terra da época
De inocência
E hoje, velho
Relembro o passado e o
Presente
Procurei nos rostos o
Reconhecimento, só havia
Estranhos, separados de
Mim pelo tempo.

Miguel Vieira

A BELEZA

Ao poetas sonham
E em seus sonhos
Buscam enigmas
Que antes acreditavam
Ser pesadelos.
Alimento pequenas ilusões
Pois é necessário tê-las,
Antes do homem
Sonhar com o universo...
Pensou primeiro em
Sua mediocridade
E para compensar
Suas frustrações
Imaginou ser grande!
Ser belo.

Miguel Vieira

Poeta : Miguel Vieira
E-mail: mvsprofessor@hotmail.com

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