Doença

Foto de betimartins

Fazendo uma pausa de minutos apenas para refletir.

Fazendo uma pausa de minutos apenas para refletir.

Vejo o medo assolado de teus olhos, vejo o medo invadir vossa alma pelo que poderá vir em breve neste planeta, Uns falam de naves, de sermos abduzidos, aqueles que têm alma elevada e evoluída, outros por serem escolhidos por Deus e mais não falo para não ferir ninguém neste texto.
Todos andam a pesquisar sobre as profecias Maias e outras que estão em sintonia com as transformações da nossa terra. Será que não acontece em outros planetas parecidos com a nossa terra, nestes milhares de buracos negros, onde ninguém acessa e nem se sabe o que existe para lá, dos nossos olhos e da nossa compreensão? O mundo paralelo, outros mundos, ninguém vem cá para contar o que está para acontecer e porque será? Para mim simples porque devemos viver tudo isto.
Por que será que apenas podemos imaginar, outros, apenas nos assustar com sua infinita sabedoria, outros, apenas se importam com o dia de hoje e digo que são os sábios e os espertos que apenas vivem o dia de hoje intensamente.
Apocalipse já esta acontecendo na terra apenas não sabemos como ele irá terminar aqui na terra, muitos estão demasiado ocupados em suas contas bancarias, suas casas bem confortáveis, não precisam de Deus e nem de ninguém, mas num cataclismo mundial não tem multi-banco que funcione, nem são sequer aceites cheques. O medo, a desorientação e a fome será uma constante na terra, isto se ela não explodir é claro.
Haverá total escuridão, mas será que já não estamos na escuridão total? Será que dentro de nós a luz está apagada, desativada, inerte. Basta apenas uma centelha de amor dentro do teu coração nas tuas palavras calmas e sensatas que mudas o medo de teu irmão, desencadeado a luz para iluminar este mundo, sem fé e sem esperança.
Como nenhum homem é uma ilha, consegue viver sozinho e para si mesmo, deveremos viver para nosso crescimento pessoal, esse crescimento deverá ter Deus como meta e compreensão desse divino amor. Ora o problema da terra é apenas a falta de respeito por ela, mas mesmo assim acho que ela passaria pelo mesmo estagio e transformação, talvez não fosse tão violenta se não a tivessem violado das mais terríveis formas. È a terra é como o ser humano, tranqüila, bela e misteriosa, ninguém sabe o que ela nos dá de presente. O ser humano é tudo isso também, mas quando ele é criado sem amor e sem educação também destrói tudo que se atravessa no seu caminho.
Por estas razoes e não vou pela parte religiosa que era muita aqui a falar, apenas vou focar o que minha alma sente e pensa sofrer por antecipação é pura burrice, viva o dia de hoje com amor intensamente.
Faça algo de bom para si mesmo. Perdoe-se, ame sua família e o próximo como a si mesmo, rodeie de amor a terra e os que nela habitam. Aproveite e pense que vai desta para melhor, que faria se tivesse uma doença incurável? Apenas teria um mês para viver, faça a lista das coisas que mais quer fazer e as faça e lute pela sua felicidade o resto Deus estará consigo para ajudar e orientar.
O mundo tem tanta coisa bela para partilhar conosco, as flores, os perfumes, as montanhas, vales, rios, o mar, os animais, o dia, a noite, as estrelas, a lua e o sol entre os demais que aqui não refiro, mas que completam a felicidade de viver a vida com alegria e imaginação. Por isso nós, temos tudo oferecido à borla e devemos saborear tudo com intensidade e amor.
Eu vejo nas linhas do tempo que algo estará para acontecer sim, mas será que importa isso? Importa é amar-nos e amar os que nos rodeiam e jamais deixar de acreditar que seja o que for será irá acontecer pela nossa evolução e amor.
Que Deus vos abençoe e seja sempre presente em vosso coração.
Pausa para reflexão!

Foto de Marilene Anacleto

Angústia

Angústia inesperada, que impedir não se pode,
Por que me persegues tanto, feito doença danada?

Fechas-me a porta do mundo, travas-me sorrisos no peito
E, como num sonho profundo, transformas-me em pesadelo,

Onde há pássaros e sóis eu já não consigo vê-los,
O amanhecer é bem pior do que a noite sem estrelas.

Vai, angústia, vai embora! Fazes parte de algo de mim
Mas, tinhas de vir agora, num lugar bonito assim?

O espelho da Lagoa transforma tudo em dois:
Beija-flores e pássaros em vôo não passarão outra vez.

Preciso sentir o Agora, com a alma incandescente,
Não sei se terei depois, lua cheia e sol nascente.

Vai angústia, vai embora! Deixe-me a sós com meus ais.
Só assim, a Luz da Vida poderá, de leve, entrar.

Foto de fisko

Poema Engraçado

A ogiva do meu ser cessou-me a mágoa.
O candeeiro acende e apaga,
Como uma breve lembrança, macabra,
Doença que é pensar demais.

A música do meu fado engraçado,
Sem sal nem tão pouco regrado,
Faz temer horizontes. E eu magoado
Com isso e com a vida que levo.

Pela fama que levo às costas,
Levarei menos tempo a cair
Que a levantar-me.
E vós sem o saber, sem o sentir.

É este o expoente que dou à minha vida.
Isolada e cansada, mas engraçada.
Tenho-me resumido mais à triste sina
Que à vontade de sonhar, do dar a volta por cima.

Este poema é engraçado.
Não estivesse eu, sentado a escrevê-lo,
Em pé a pensá-lo,
A voar construíndo-o…

Foto de ISRAEL FELICIANO

Impaciência moral

Impaciência moral

Quantas vezes passamos pelas mesmas coisas que muitas pessoas passam deveras vezes, e sempre se questionam porque passam por aquilo, é como uma doença, como um vírus que se espalha no ar é inevitável a transmissão, mais controlável, se tiver o controle de se próprio, ou da conseqüência que pode trazer, a muitos que entram em contato com você, mais é assim difícil de imaginar e diga lá de suportar a situação, é complicado, e estressante mais pode se amenizar basta, trocar de repente de nome, raspar a cabeça, as axilas, ou ate mudar de sexo, que está comum hoje em dia, que os problemas vão sumir.
Ora doravante que já não se usa nos termos de aceitação, ou ate mesmo nas colunas sociais, como você vê essa forma de falar, expressar, o que pensa, o que será que pode falar, hoje em dia será que pode falar, é a lei da injustiça, a justiça da lei, será que é mesmo lei.
Das injurias dos processos da vida como ela é, sem burocracia, sem nem mesmo ver, o que acontece, quando, a doença começa a corroer, as partes mais ilustres do corpo , do ser que agoniza , a espera de um parecer, de uma boa vontade, de alguém , que possa diagnosticas essa espécie de câncer, que corroe, o mundo, e os políticos, os médicos que juram , salvar vidas, que juram , proteger a nação, mais será que é possível, isso acontecer e pois já está tão avançado, que a muitos só resta morrer,. Do coração, de uma síndrome, de dengue, ou seja, lá o que for, e nada será feito, apenas um parecer desfeito quem pois estão a ver um paciente com leucócitos a morrer!

Foto de Gomes S

UTOPIA

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Fechei os olhos por um instante,
Me vi em um mundo que era só meu,
Lá eu voava para onde queria,
Lá eu era melhor que Romeu.

Meu super-herói eu via no espelho,
A doença tinha perdido pra cura,
Todo mal sucumbiu ao raiar do sol,
Sua luz o levou pra sepultura.

A dor parecia não existir,
O limão se tornou pura doçura,
E a noite que era de arrepiar,
Se tornou tão linda quanto a lua.

As letras estavam com vida própria,
Bailavam ao som de uma melodia,
Então eu abri meus olhos sorrindo,
E na folha essas letras escreveram utopia.

Foto de Carmen Vervloet

Um Lindo Exemplo

Na alegria, na tristeza,
na saúde, na doença,
este casal com certeza
cumpriu do matrimônio a sentença.

No meio das hortênsias,
no canto das aves,
na rica existência,
na instabilidade da nave!

No espaço circundado todos
contemplam o milagre da união
e se perguntam:
- Quanto já sofreu cada coração?

Em cada par de olhos
vê-se rios antigos
por onde o outro viajou
deixando rastros de ternura e carinho.

O quanto cada um suportou?
Bobagem, não importa!
O que importa é que o amor floresceu
e perfumou tudo ao redor!

Foto de betimartins

O fantasma do hospital pediátrico.

O fantasma do hospital pediátrico.

Era noite o João piorou, o seu câncer alastrava e seu tempo de vida era diminuto o seu caso já era bastante mais avançado, as dores eram muitas e precisava ser de novo medicado. Seus pais, o senhor Alfredo e dona Isabel pegaram no João e arrancaram com ele para o hospital, o seu medico já estava esperando ele, recomendou que fosse melhor internar e vigiar de mais perto.
João fez cara feia, era um menino lindo de olhos verdes, cabeça sem cabelo, mas um sorriso iluminado e franco, era bastante positivo e conformado com a sua doença, às vezes era ele que tranqüilizava a sua mãe. Mala já no carro e foram para hospital oncologia de Lisboa, lá tinham tudo, uma sala, repleta com novidades, desde PC, jogos, livros e até palhaços e pessoas muito simpáticas.
Faziam um bom trabalho, de convívio e auxilio, todos eram simpáticos e o João achou que isso até ia ajudar sua mãe a superar o que vinha ai. Ele sabia que tinha pouco tempo, seu amigo invisível já tinha falado a ele que se preparasse, apenas esperava por ele para fazer a passagem.
Logo lá chegaram, o medico medicou o João e mandou fazer mais uns exames para diagnosticar melhor o estado do João, ele já estava tendo falência de órgãos, seu caso estava mesmo muito mau.
João não era parvo ele lia os olhares das pessoas e sabia o que eles pensavam, sorria e apenas se conformava. Seu quarto era grande, tinha uma cama para sua mãe ficar ou seu pai, olhava para tudo com admiração, mas era muito equipado com maquinas, nada faltava ali. As dores aumentavam à medida que a morfina já não fazia efeito, ele já ficava muito cansado, ele tinha um dom que via o que outros não viam, ele conseguia comunicar com os mortos.
A noite veio e sua mãe adormeceu cansada, ele pode conversar com seu amigo invisível, queria contar as novidades, estranhamente ele o chamou, mas ele não apareceu, nada, estava assustado ele o ajudava a superar o tempo e as dores. A noite já ia alta, eram cerca de três horas da manhã e escutou um riso assustador e um gemido de uma menina, aterrorizada, dizendo:
- Deixa-me, por favor, não faças isso.
Desatando aos gritos, como ela gritava, ele não sabia como fazer, não podia sequer sair da sua cama com os tubos que ligaram nele. Fechou os olhos e pensou no seu amigo com força e pediu a Deus que enviasse seu amigo. Nada, absolutamente nada, que iria ser dele se aquela coisa o atacasse, ele chorou, teve medo, nunca tinha medo, mas naquele exato momento um arrepio atravessou a espinha.
A noite avançava, o silêncio imperava pelo hospital, não se escutava nada e de repente, ele escuta um arrastar de passos, pesados, um cheiro nauseabundo, para exatamente a na sua porta do quarto, o frio percorre seu corpo, queria gritar, não conseguia, a voz sumiu e ficou quieto e dando a impressão que estava a dormir.
A porta abriu-se, entra um palhaço, de aspecto horrendo, mal cheiroso, seus dentes estavam podres e seus olhos esvaiam sangue. Era horrendo, ele caminha em direção de sua cama, rindo de forma assustadora, rindo ele dizia:
- Este aqui vai ser meu, eu o vou levar comigo.
Rindo e maquiavélico, ele saiu do quarto, dando o menino como alma ganha no seu assombroso mundo. Logo ele escutou a voz da menina, chorando e gritando, estava gelado e sem saber o que devia fazer também que ele poderia fazer? Nada estava preso na cama.
A porta se abre de novo e entra uma enfermeira simpática, outra dose para ele ficar sem dor e adormecer, totalmente cansado e sem forças ele adormece.
Entra a luz pela janela do seu quarto, escutando os carrinhos de comida pelo corredor, agitação, vozes, agitação e vida. Satisfeito ele fica agradecido por ser dia, certamente aquela coisa horrenda não o vai chatear, se seu amigo aparecesse logo ele saberia o que fazer.
Na sala estava uma menina linda ainda muito pequenina, teria ai cerca de quatro anos, escutou pela sua voz que era a menina que chorava e gritava. Ela sorriu para o João, nisto ela modificou o seu rosto, ficou pálida, João olhou para onde ela estava a olhar, viu o palhaço horrendo acenando com a sua mão, cheia de sangue. Ele olhou para o João e desatou a rir assustadoramente. Jessica era o nome da menina, desatou a chorar.
- Eu não quero estar aqui, deixa-me ir para casa mama, por favor.
Desolada a mãe ficava sem saber o que fazer ela também estava muito mal já não agüentava mais nenhuma sessão de quimioterapia, já não havia mais nada a fazer, apenas esperar que ela não sofra muito.
João sabia que era naquela noite que algo muito ruim ai acontecer, ele sentia dentro de si, a noite logo veio, sua mãe não parava de chorar, o coração do João estava fraco, os rins quase nem mais funcionavam, os pulmões estavam também falhando, se dessem mais morfina, ele certamente teria falência cardíaca. O câncer ósseo espalhou-se rapidamente pelo seu corpo, a noite estava ficando mais silenciosa, seu amigo nada, sem sombra dele, se ao menos ele aparecesse, poderia o ajudar á Jessica.
Todos dormiam, estava um silêncio pesado, mortal, o ar estava sufocante, o medo invadia seu corpo, de repente escutasse um grito, um grito desesperante, volta o silêncio, que mata. Choros e correria, uma movimentação descomunal, escuta um medico falando no corredor:
- A Jessica, foi forte, apenas não compreendo, ela estava a começar responder ao tratamento e foi-se de repente, estranho.
Desolado ele fica com medo, foi o palhaço e agora sou eu. Olha para sua mãe e afaga seus cabelos, que estava dormindo aninhada em sua cama, ela sorriu dormindo, ele pensa quantas saudades eu vou ter dela e do meu pai.
Um lagrima cai pelo seu rosto, soava a despedida, lembrou as coisas boas e lindas que viveram, com os seus pais, logo tudo ia terminar.
Tudo voltou acalmar, ele queria dormir, mas não conseguia, logo voltou a escutar os passos assustadores, a porta se abre e ele decide não ter medo e lutar contra o palhaço, olhos esvaindo de sangue, voz tenebrosa, o cheiro nauseabundo era tudo o que ele conseguia sentir.
Ele enfrenta o palhaço tenta sugar a sua alma, o menino se defende fazendo uma oração que seu amigo ensinou algo acontece, o palhaço se esfuma e desfaz. Sumiu por completo e estranhamente, ele vê uma luz incrível, dela sai um anjo lindo, era seu amigo invisível, felizes eles, se abraçam e o anjo amigo fala para ele:
- João, tu mereces uma oportunidade, pois superaste a tua doença, foste gentil com os teus pais, foste valente e acreditaste no nosso Pai.
Sorrindo e suas mãos rodeadas de uma luz, uma linda luz verde clara que ele coloca no seu corpo e todo ele começa a vibrar e bilhar como uma magia, uma coisa de anjos mesmo.
Cansado e agradecido ele adormece, logo sua mãe o acorda para ser visto pelo medico, espanto o João estava com os batimentos cardíacos normais. Espantados fizeram exames e verificaram que ele estava curado, completamente curado.
João curou-se e o fantasma tira almas tinha desaparecido de vez, já não voltava para assustar as criancinhas e as levar para a escuridão

Foto de Fadlo

M Ã E

M Ã E

Ah, quanto já se escreveu e, quanto já se fez em homenagem ao anjo tutelar que nos trouxe à vida neste planeta. Que nos abrigou em seu ventre durante nosso período de formação e, que desde o alvorecer de nossos dias, até o findar de sua própria existência, nos tem a conta de infantes queridos ao seu coração abnegado, não medindo esforços ao nosso bem, nos conduzindo com amor através de alegrias, sempre ocultando seus sofrimentos, rindo nos nossos risos e chorando nos nossos prantos. Sempre orando por seus filhos ao Senhor da Vida, sempre perdoando nossos erros e nossas faltas e, sempre a nos chamar carinhosamente ao abrigo de suas asas protetoras.
Mãe, tu és esse anjo abnegado, por cuja missão sublime nos encontramos aqui e, a quem num preito de gratidão, genuflexos a teus pés, osculamos respeitosamente tuas mãos queridas e tua face, encanecida pelo passar dos anos, a retratar contudo, a vitória conquistada no desempenho da missão maternal, a ti carinhosamente confiada pelo Senhor da Vida.
Mãe, és digna de admiração e louvor, e em ti homenageamos todas as mulheres do mundo, neste dia a ti dedicado, embora teus, sejam todos os dias de todos os anos.
Todos os dias sois mãe, pois todos os dias nascem os teus filhos, quer nas mansardas suntuosas onde a vida flui no luxo e na opulência, quer nos barracos eivados da mais abjeta miséria. E sempre mãe, não te importa a condição social, pois és mãe, e a ti importa apenas o bem estar de teus rebentos, a quem outorgas todos os teus sacrifícios e teu amor incondicional.

Admiro-te mãe pequena, quando nos primeiros albores de tua vida, albergavas carinhosamente em teu pequenino seio aquela boneca de pano, inconsciente de que neste gesto eras sutilmente preparada para o glorioso porvir de tua existência, quando um dia, apertarás em teus braços o fruto de tuas entranhas, cujos vagidos serão música para teus ouvido, cujo riso lenitivo para tuas dores, e a quem orgulhosamente chamarás: meu filho.

Admiro-te, oh mãe, quando em festiva alegria, percebes que o primeiro balbucio de teu filho é a palavra mãe, muito embora, colocando-se em segundo plano, ensinava-o a dizer papai.

Admiro-te, oh mãe, nos momentos de abnegação quando a doença rondava teu pequenino filho, e insone te quedavas a cabeceira de seu berço em cuidadoso desvelo, a cuidar de seu restabelecimento, sem que de ti se ouvisse a mínima queixa.

Admiro-te, oh mãe, quando te desvelas a ensinar à teus filhos as primeiras letras, e te alegras como se fosse tua primeira vitória, o som da voz de teu filho a identificar as letras do alfabeto.

Admiro-te, oh mãe, quando ao despontar da estrela vespertina, e tangerem os sinos das igrejas, anunciando a hora do angelus, momento de melancolia e reflexão, em que carinhosamente juntas as mãozinhas de teu filho, e com ele oras a Ave Maria.

Admiro-te, oh mãe na tua sabedoria e humildade, quando em todos os momentos da vida de teus filhos, buscas orienta-los à uma vida correta e digna, nunca os abandonando mesmo quando, ao resvalar pelos escabrosos caminhos da marginalidade, tornam-se detentos nas penitenciárias, em cujas portas, muitas vezes te encontramos em prantos, a velar, sempre temerosa de que algo pior possa acontecer ao filho prisioneiro.

Admiro-te, oh mãe, quando não tendo frutos de tua própria carne, acalentas ao seio os filhos do abandono, dando-lhes carinho e proteção, como se de ti tivessem nascido.

Admiro-te, oh mãe, quando de coração partido, eras mãe em Esparta, e enviavas teus filhos à guerra em defesa da pátria, mesmo sabendo que não mais os tornaria a ver; ou quando em Cartago, cortavas os próprios cabelos à confeccionar arcos, para defender teus filhos do assédio da soldadesca romana.

Mas, onde mais te admiro, oh mãe, foi quando, Maria de Nazaré, conduziste teu divino filho ao sacrifício do calvário. Entre lágrimas e tendo o coração partido pelo sofrimento, aceitaste a missão de ser a mãe da humanidade, e te tornaste exemplo para todas as gerações, da mãe, cujo amor transcendeu os acanhados limites do egoismo humano, perdoando aos algozes do próprio filho, e se tornando na terra, operosa serva de Deus, a difundir os princípios básicos da nascente doutrina cristã.

A todas as mães, nosso preito de gratidão, e nossas felicitações por este dia tão seu.

Fadlo Dualibi Neto.

Foto de odias pereira

" VOU DOAR UM ORGÃO PRA VOCÊ "

Já consultei o meu coração,
Não deixarei você mais esperar.
Você vai receber de mim um orgão, a adoção,
A sua vida eu vou salvar.
Eu sofro tambem junto com você,
Ao te ver lutando com essa doença.
Agora você vai receber,
Um orgão a adoção a crença.
Eu já fiz todos os exames,
Pra comparar a compatibilidade.
Ore a Deus e clame,
pois esta chegando ao fim essa doença, e terás felicidade.
O amor que eu tenho por você,
É mais forte que qualquer mal do mundo.
Dou de mim qualquer orgão, para não te ver morrer,
Pois o meu amor é muito forte, é mais que profundo.
Quero te ver sarar,
Tu voltarás a sorrir.
Quero denovo te ver cantar,
E a felicidade aderir.
Tenha muita fé , e lute por sua vida,
Aqui nós estamos orando e torcendo.
Por você minha querida,
Esse mal que te atordoa, nós vamos acabar vencendo...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
29/04/2011

Foto de Carmen Vervloet

AMOR TAMBÉM É COMPROMETIMENTO

Era primavera. A exuberância das flores encantava os olhos. Dias amenos, onde a esperança pulsava no coração e a alegria dava um brilho mais intenso ao olhar. Lembro-me bem, final de setembro de 2006.
Nos palanques os mesmos discursos, as mesmas promessas criando uma falsa expectativa para o povo sofrido. Era véspera de eleição, tudo iria mudar para sempre. Hospitais seriam reformados e aparelhados, outros tantos seriam construídos, escolas para todos, desemprego coisa do passado, alimentos fartos, violência eliminada. Os jornais repletos de notícias de programas políticos brilhantemente desenhados em papel.
Maria que catava jornais para sobreviver, nem sabia destas notícias. A pobre coitada era analfabeta, provavelmente por falta de oportunidade, já que Maria não fugia à luta. Os jornais serviam-lhe apenas para conseguir alguns míseros “trocados” para matar a fome da família e, sobretudo para agasalhar seus filhos nas madrugadas mais frias. Eram lençóis, colchões e travesseiros para sua família que vivia sob uma ponte. Pobre Maria! Pobres crianças! Maltratadas, sofridas, criadas nas ruas, esmolando nos semáforos. Maria sofria, Maria chorava! Era analfabeta, miserável, mas amava seus filhos! E como amava... Lutava como uma leoa para proteger suas crias. Lutava e padecia, porque nem o mínimo conseguia. A fome espreitava com olhos de insídia.
Passaram-se dois anos e as promessas se perderam ao vento, os programas não saíram do papel. Os políticos eleitos desviando dinheiro numa corrupção jamais vista no nosso amado Brasil. Dinheiro em cueca, dinheiro em meias, dinheiro em malotes, em cofres residenciais, contas em paraísos fiscais. A impunidade reinando. E Maria continuava lá, na mesma vida miserável. Paulo, o filho mais velho, envolveu-se com drogas e morreu assassinado numa esquina de um bairro nobre da cidade. Teve a cabeça esmagada por uma pedra. Antonio, o filho caçula, morreu de uma simples pneumonia, nos corredores de um posto de saúde por falta de atendimento. Subnutrido não resistiu à doença.
Então Maria, na sua imensa dor disse: Homens, onde está o amor? A vida é dádiva de Deus e todos têm o dever de respeitá-la. Sou pobre, mas sou gente! Tiraram-me dois dos meus três únicos tesouros. Por negligência, por egoísmo, por crueldade, por falta de sensibilidade! O coração de vocês é de pedra! Foi esse coração de pedra que esmagou a cabeça do meu menino. Foi esse coração de pedra que não deu a ele a oportunidade de uma escola, de uma profissão. Foi também esse coração de pedra que desviou o dinheiro destinado à saúde. Vocês mataram meus filhos. Assassinos! Assassinos! Assassinos! E saiu desnorteada pelas ruas, seguida de Pedro, o filho que lhe restou.
Os jornais deram grande destaque ao fato, que logo foi esquecido. E tudo continuou do mesmo jeito. O desamor reinando nos Palácios, os corações secos da seiva do amor. A sujeira cercando a consciência de quem por falta de amor não quer contribuir para a evolução do ser humano, trapos, num monte de lixo.
Neste Novo Ano que se inicia vamos colocar em nossa lista de desejos o nosso pedido a Deus para que ilumine, oriente e guie nossos novos dirigentes para que elevem suas consciências para essa realidade tão triste e feia e que se comprometam de fato para que a fome, a miséria, o analfabetismo, a violência sejam extirpados de vez do nosso rico e amável Brasil. Que possam merecer verdadeiramente a confiança do povo que os elegeu. Assim seja!

Carmen Vervloet

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