Dois

Foto de Joice Lagos

Aos que sofrem de amor

O amor às vezes nos fere e sangra. É uma dor que aflige e oprime. Quando isso ocorre tudo ao redor enegrece e martiriza.
Essa dor tamanha, nos cega a ponto de não vermos uma saída, senão a solidão de um quarto vazio e uma alma em frangalhos.
Mas essa dor, não é amor, é somente dor de perda, dor de solidão.
O amor é sublime, raro, ele nos chega de mansinho e se instala para sempre.
Sem percebermos ele ganha forma e espaço dentro do peito, anulando a dor, e rejeitando a solidão.
O amor não dói, o amor enobrece o ser humano, e só pode entrar em corações abertos.
O verbo amar, só pode ser conjugado a dois e na mesma intensidade. Sendo um complemento do outro.
Mas o amor sozinho não basta, não sobrevive sem o respeito, que se estabelece para manter a paz de uma união.
Muitos dirão que nunca doeu tanto, e que nunca irá passar.
Mas assim como a tempestade se vai, assim desaparece a dor, trazendo um lindo dia de sol e um novo e real sonho de amor.

Foto de InSaNnA

DeLíRiOs

Quando me aconchego,
em teu corpo,
como um leito macio,
e no frescor do teu cheiro,
desfaço-me em delírios,
quando invades o meu corpo,
virando a minha alma do avesso,
conduzindo-me em seus braços,
ao encontro dos teus dedos..
Alimentando-me,
nessa fartura de gestos ,
nos seus lábios ardentes,
deslizando a tua língua,
nos meus anseios..
Sensação perversa!
Sensação deliciosa...
Fazendo-me perder o rumo,
no teu corpo,
que me toca,
me conforta...
sinto as nossas vidas ligadas
quando ficamos loucos,
nessa mistura de amor e gozo,
ficamos nós dois,
morrendo aos poucos...

ROBERTA
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OBRIGADA POR VIR ATÉ AQUI!

Obrigada por seu carinho...Beijinhos!

Foto de rosa_negra

Ser

Como posso eu ter
certeza da vida se ela não tem a minha certeza?!
por medo ou cobardia dela
ou minha eu não vivi
e ela simplesmente passou-me ao lado
perdi a noção do que é real
verdadeiro, sem consequência
ou sanção parti em busca
de algo que nunca encontrei
fui achada e perdida vezes sem conta
tive certezas e incertezas
fixei raizes e cortei-as logo a seguir
criei asas
para cair em queda livre no abismo que é o meu ser.
Confessei os meus medos e segredos
menti sobre o meu viver
perdi-me na escuridão encandeei a vida com a morte
travei batalhas comigo
não venci, não perdi
nem eu nem tu vivemos
somos luz e escuridão dia e noite
medo e valentia
branco e negro
somos simplesmente
a face da mesma moeda
dois lados de um ser que
nem eu conheço!!

Foto de Smacc

Em memoria de dois amigos

Zé Domingos...
Adeus meu amigo
tua subita doença nos feriu
e Deus levou-te consigo
levou-te
da tua mulher da tua filha
dos teus pais dos teus amigos
nós te amava-mos mesmo estando longe
amava-mos-te
sentiamos que estavas sempre ali
com o teu sorriso
a tua alegria de viver
e agora os gritos de dor
as lagrimas de odio
e dor
no meu coraçao
na minha humilde existencia
vão ficar para sempre
tal como ainda estao essas mesmas lágrimas
esses mesmos gritos que ha tempo
ainda não muito tempo
partilhamos quando ele nos levou
o teu irmao João
quero que saibam
que nunca vos vou esquecer
vão estar sempre dentro do meu coração
e peço a Deus
a esse mesmo Deus que vos chamou
que olhe por vós e vos proteja
quanto a nós....
Até um dia
havemos de nos encontrar e voçes dois
estaram la a Seu lado
para nos receber
um beijo
um grande beijo
daqueles bem do fundo do meu coração
para ti Zé
e para ti João
até sempre

Foto de Auri

Prazer Insano

Abriu-se as portas do prazer
Meu corpo sentira todo o calor
Da forma audaz que toquei você
Mal suportando a vontade de te ter
Fogo inigualável, desejo de fazer amor

Então deixei teus toques tão sutis e macios
Percorrerem meu corpo sedento de paixão
Tuas mãos acariciando meus cabelos
Apertando os bicos de pequenos seios
Me levando a loucura, ou aos céus, tesão

Despudorada toquei teu sexo
Sentindo-te pronto pra percorrer
Os caminhos sinuosos do meu corpo
Nessa hora quis ter-te todo
Vontade insana de chegar ao prazer

Então nos permitidos os dois sentirmos
Dedinhos percorrendo velozes em nossos sexos
Vi o êxtase estampado no teu rosto
Sentindo que chegava próximo ao gozo
Tantra gostoso e só te pedia: me dá mais que eu quero!

Nessa hora já quase alucinados
Começamos a criar nossas taras e fantasias
Me levaste ao paraíso da imaginação
Fez-me sentir a cortesã de tanto tesão
Porém queria sentir-te mais, será que o podia?

Ah sim eu o podia!
Pois ainda estava em ti o ardor
Então, pus me a fazer o que nenhum homem gosta
Deitei-te na cama deixando a amostra
A delícia que dos lábios meus não se afastou

Já não contendo tanta volúpia
Invadiu penetrando-me com desejo e paixão
Nos deixamos sentir então toda energia
Que como cachoeira colorida em nós fluia
Fogo que saia do sexo, amor do coração

Foto de Jorgejb

E de um poema, nasceu…

Foram muitas as palavras, trocámos poemas e comentários, avolumou-se a caixa postal. Cada vez, as palavras faziam mais sentido, olhava cada frase, cada poema e só sabia que todos os dias, ia querendo mais e mais. O gosto da cumplicidade preenchia os nossos tempos, e percebemos que tínhamos criado algo único e pessoal onde só nós podíamos entrar, como os cantos secretos dos adolescentes, onde o mistério e o segredo animam cada fracção do nosso corpo. Tremia só de pensar nela, percebia nas palavras dela, a mesma intimidade, a mesma necessidade de algo diferente e especial, que só cada um de nós podia dar ao outro.
Um dia acabamos por ir mais longe, trocamos telefones e e-mail, soubemos como era o aspecto físico um do outro (como se isso interessasse), e combinámos encontrar-nos. O medo e a ansiedade iam tomando conta de mim, já sabia quem eras, quanto esse teu coração podia entregar, a profunda sensibilidade que criavas em cada poema, a forma como sentias a vida. Decidi abandonar-me a esta paixão, nascida da emoção das palavras, sem qualquer destino, sem qualquer certeza. Apenas como se o mundo fosse um recanto ingénuo, onde nos faríamos felizes, para além de qualquer coisa. Decidimos encontrar-nos.
Olhei-te demoradamente, como se já te conhecesse, como se o teu olhar estivesse para além de ti, da tua forma, da tua roupa. Pousei meus olhos nos teus lábios, segurei tuas mãos, sentindo nelas a força da tua escrita, e quis meu peito contra o teu, como se já fosses minha e te abandonasses sem receios.
A verdade de um beijo formal e um “como estás?”, parecia não fazer parte do nosso quadro, mas foi assim que aconteceu. Procurámos uma esplanada, agradecendo a mesa que nos dava a distância suficiente a nos entendermos, e tentámos começar a conversa, que no nosso canto era tão fácil e fluida. Percebemos rapidamente o nosso embaraço. O nosso desejo contido pela formalidade física, as nossas limitações do outro lado da vida. Formais e inquietos, entregávamos sorrisos tímidos, perguntas esbarravam com os tiques nervosos – tu meneavas o cabelo, eu arrependia-me quanto podia, de ter deixado de fumar.
Acabámos por começar a conversa, acerca do teu poema que escolheras não sei para onde, o tal que me pediras ajuda. E depois foram conversas sobre mais um e mais outro, a vida começava a fazer sentido outra vez. Perdemo-nos nas horas, nos compromissos, fomos papel e caneta, escrita a dois, poemas inventados, a felicidade de nos termos, e por fim um poema em cima da mesa, que copiaste numa letra soberba e me entregaste. Já não sei se nos despedimos ou ficamos, se nos beijamos ou nos amámos.
Essas são as memórias que o nosso canto irá guardar para sempre, como nós dois guardámos esse poema que só nós, sabemos dizer de cor.

Foto de Jorgejb

E de um poema nasceu 2

Deixou um poema em cima da mesa e saiu. Sabia que ela, ao sentir o frio do outro lado da cama, saltaria pronta, procurando onde tinham feito amor, a mesa nua e fria, ainda quente do seu corpo, sulcos de si própria espalhados nela, e assim, perceberia a folha cheia, acolhendo palavras para si.
Não, não era um recado, nem uma justificação, nem concerteza razões expressas de forma polida e omnisciente, desculpando-se. Era um poema, zurzido da consciência do impossível, dos pedaços dos dois, que ainda ontem pareciam não conseguir se despegar, iluminados da loucura que os prazeres quando libertados, emprestam aos corpos e lhes dão aquele brilho, que só os amantes sabem contar e explicar dentro dos seus corações.
Uma dolorosa e delicada expressão de amargura, empalideceu seu rosto, sentindo a solidão dos amantes traídos; olhou de lado a sua cama, desarrumada, os lençóis descaídos e soltos, as roupas espalhadas pelo chão, como um mapa, com pontos demarcados e uma história apensa a cada um.
Já sentada na beira da cama, contida no seu próprio corpo, escondendo seus seios em seus braços, as pernas geladas, vermelhas, unidas na estupefacção do seu próprio ruído interior, procuraram nas palavras uma nova força, um destino, uma alma.
Encontrou-o mais uma vez. Como sempre, arquitecto de palavras, demasiadamente doce para a sua manhã, o rosto dele na sua memória - definhando, e foi lendo, e lendo, sem compreender onde chegava.
Era a carta de um homem com medo do amor, como se não lhe tivesses deixado os seus portões abertos para entrar, era a carta de um homem preso ao espaço e à resignação do mundo que trouxera atrás de si, como se ela alguma vez tivesse ousado tocar em seus haveres, ou pronunciado a palavra passado. Era ele e seu mundo, e a irrazoável forma de dizer adeus cobardemente, como se num último rebate, abandonasse a prancha mais alta e recusasse o salto para um mar maior e mais azul.
Ela sorriu, arrumou o quarto, tremeu de frio, e percebeu o quanto tinha estado nua, agasalhou-se sentindo o conforto do seu xaile de seda, onde tantas vezes repousara o seu amante, e sorrindo mais uma vez, abriu a janela que dava para o meio da rua, o rio entrando pelas suas narinas, extasiado do fresco ar húmido e salgado que a abraçava, e convidando o Sol a entrar, escutou no seu rádio a sua música favorita, trauteando um novo canto, sem saudade, sem rancor. O amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.
Ele, parado no meio da rua, queria perceber o que tinha escrito, a impulsividade que o dominava, o medo de magoar, de prolongar sonhos sem esperança. Doía-lhe o peito e a saudade dos lábios dela. A manhã não lhe dava tréguas, de ter sido acordada tão cedo, enregelou-lhe os ossos, como querendo que ele voltasse ao leito que tinha deixado. Sentia o perfume dela, abraçando-o, mas soube que a outra história devia estar destinado. Final de história, os passos levavam-no em frente. Sorriu na compreensão, do quanto ela ficaria no seu peito, na sua memória, e amou esse momento na plenitude de um grande final e do quanto os momentos são diferentes na medição do tempo e dos seus segundos. Veio-lhe à memória a mesma canção, que tocava em todas as janelas abertas, a sua canção, espalhada por todos os rádios, esperando que ela também o tivesse ligado, trauteou baixinho para ela, que o amor nunca irá partir, um dia o amor, o seu amor haveria de chegar outra vez.

Foto de InSaNnA

*** Auge ***

Um convite expresso,
navegar em teus desejos..
sentindo a minha carne em tua boca,
um leve sabor de obscenidade,
línguas,
lábios,
mãos..
Facetas mergulhadas sob o luar..
Respiro fundo,fecho os olhos,
já moldada em teus mares,
o meu corpo vibra em ondas,sobre o teu,
maremoto de dois corpos em chamas,
Os nossos ventres prestes a desaguar...

************************************************
Oi poetas! As minhas inspirações já chegam encolhidas...
As poesias estão nascendo com baixa estatura..RS..
Beijocas!

Foto de normixima

Mudanças...

Quando nós começamos a namorar meus sentimentos por você
eram tão intensos e felizes que meu coração disparava cada vez que te via.
Eu nem sabia que poderia amar você da forma que tenho sentido.

Quero que saiba que Te Amo ainda mais do que antes.
Através de tudo que passamos juntos, nós dois mudamos e crescemos de muitos
modos, cada um por si e juntos, mas o nosso amor
mudou e cresceu passo a passo conosco.

Mesmo que, de certo modo, às vezes as coisas pareçam que estão indo mal, sei que tudo faz parte do crescimento do nosso amor. Nada muda de fato, apenas colocamos fora o que nos atrapalha e colhemos o que nos fortalece.

Digo isso, pois, agora mesmo, eu estou parada escrevendo para você, e se estivesse olhando em teus olhos eu saberia que estou me apaixonando de novo. Mais uma vez. Sempre e sempre. Todos os dias da minha vida. Porque você é uma pessoa muito especial e eu faria tudo outra vez para estar ao teu lado...

Te amo!!!

Foto de Danoninho

...Loucura...

Queria poder sentir novamente suas mãos.
Sentir suas mãos em meu corpo...
Passeando em cada curva como se estivesse constantemente a procura de algo novo.
Sentir novamente seus lábios.
Lábios esses que sempre me deixaram louca.
Louca para experimentar e louca para nunca mais largar!
Sentir seu corpo suado no meu.
Sentir você dentro de mim...
Quizera eu poder estar contigo agora...entrar em seu pensamento e me apoderar de cada um deles.
Quizera eu poder te tomar agora como meu.
Quizera eu que você me tomasse como sua.
Pois sou sua, completamente sua.
Sentir você, sentir sua vontade indo de encontro a minha...
Dois corpos e uma só loucura!
Queria poder fazer com você o que fez comigo..
Queria te levar ao céu e te deixar lá..
Queria poder te tocar sempre que eu quizesse.
Queria poder falar sempre que precisasse.
Queria sentir seu cheiro só por mais um pouco.
Mas mesmo um pouco, continuaria sendo pouco...haveria sempre de querer mais.
Haveria sempre de querer saciar minha sede em você!
Já não consigo me imaginar não tendo e não sentindo você.
Minha pele reclama pela tua...minhas mãos procuram pelo teu corpo.
Não consigo evitar esses pensamentos e essa vontade depois de ter me tocado tão intensamente...
Vem...vem com suas mãos, sua pele, sua boca...
Me toca e me beija como se fosse sempre a última vez...
Vive intensamente essa loucura!
Me faz mulher..pois sou tua.
Simples e devastadoramente tua!

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