Dois

Foto de Allan Dayvidson

ROMANCE

"Escrevo sobre coisas que estão direta ou indiretamente ligadas a mim. Diferente de outros poemas, este não está diretamente ligado a uma experiência específica em minha vida. Ele está longe de ser o melhor que já escrevi, mas tem seu significado para mim. É uma pequena história onde reveso entre os personagens, suas aflições e seus sentimentos. Cada um deles me remete a uma ou mais experiências da minha vida. É só uma história... Mas poderia ser a história de qualquer um..."

ROMANCE
-Allan Dayvidson-

Ela não era só uma garota naquela cidade,
ele não era só um cara naquele trem.
Quando olhos deles se cruzaram não enxergaram mais ninguém.
“Talvez seja cedo, mas quando poderia vê-la de novo?”
“Não sei...
talvez se você se atrevesse a pedir meu telefone, seu bobo!”
E ele procurou desesperadamente por uma caneta
antes que perdesse a chance para aquele romance,

E eles desceram na estação.
Ela pegou um táxi de volta a sua vida.
Ele pegou o ônibus errado e foi parar num lugar sem saída...
“Ah! Os olhos dela...”

Depois de um dia de trabalho,
ela achou que não pensaria mais naquilo,
mas pensou,
e pensou que talvez devesse ter um fim de noite mais tranqüilo
para colocar a cabeça no lugar e voltar a pensar,
mas ela só pensou...
“Se estivesse mesmo interessado já teria ligado,
mas ele é um dos poucos
para quem não dei meu número de telefone errado...
Tomara que ligue logo!”

“Oi, eu estou ligando porque, desde aquele dia,
não parei de pensar se a gente poderia sair qualquer dia.
Isso se você não estiver pensando em fazer outra coisa
mais divertida com alguém mais legal”

E ela gaguejou:
“Não...
não estou pensando em nada mais.
E penso que sair seria bem legal”

Você pode voar alto, ir e vir na vida,
pode passar a eternidade com medo da próxima ferida,
mas aqueles dois radiantes conversando naquele bar
não têm muitas escolhas além de se apaixonar.

Ela disse: “Por quem?”
Ele respondeu: “Você.”
E ela disse: “Mesmo que um dia acabe?”
E ele respondeu: “Você!”

E você pode voar alto, ir e vir na vida,
pode passar a eternidade com medo da próxima ferida,
mas olhando aqueles dois, consegue perceber
que não há lugar ali para você.

Não há lugar para você...

Ela diz: “Muito prazer!
Ele sempre fala muito sobre você!”

E você diz: “Oi...”

(Fim...)

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro – Capítulo 1

Engolir. Esse é meu trabalho. Engolir. Essa é minha função no mundo e no sistema desgastado em que estou. Engolir. Minha garganta já não dá conta de receber mais do que pode. Engolir. Minhas entranhas estão a ponto de explodir e espalhar o que devo esconder dentro de mim. Engolir. Um engraçadinho me sugere que eu visite o banheiro. Engolir. Até que aceitaria numa boa, se não doesse. Engolir. Só me permitiram tanto e dizem ser essa minha vocação. Engolir. Dizem que é um bom destino obedecer, fazer o que os outros querem e ser servil, não objetar o que parece abjeto.

Mas eu não me conformo!

Eu devia me calar toda vez que aquele Luís Maurício me diz:

- Vai boi, pasta...

Sei lá, quero ficar quieto. Mas algo não me encaixa, um segredo que não descobri e não me deixa ser pacato, não me deixa me deixar ao léu, ao cargo de sumir ao primeiro sopro do tempo.
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A patroa finge que não existo. Finge que não me olha, isso mesmo, finge que não escuto e que não falo, finge que sou uma coisa inanimada, um objeto que se muito atrapalha a visão de uma prateleira mais importante. A patroa, e ela é um pouco bonita, quero dizer, é uma boa mulher ao patrão, se finge que não existo o faz visando o melhor, seja lá que melhor seja esse, um melhor mais calmo e mais confortável. Eu não ousaria questionar sua visão, quem sou eu pra isso.

- Vai boi, ou te castro de novo, vai, pasta...

E assim dona Clarisse me manda fazer o que quero de verdade, pelo que ela me disse.
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Assim foram os últimos anos, desde abril. Sim, pois abril para meu patrão se estende até setembro. E setembro até dezembro. Deve ser por causa das estações do ano. Ele me chama de boi, mas não sou boi. Sou homem. Um dia a patroa me chamou de capacho. Outro de escravo. Não me importo. Sou homem e assim acredito.

- Vai boi, pasta... – diz-me o Luís Maurício.

Um dia, estavam a patroa e o patrão. Fazendo o quê não sei, mas estavam. Mas aí o patrão me chamou.

- Dimas, venha. – Desta vez me chamou pelo nome. – Qual é...?

- Eu quem pergunto.

O patrão estranha minha liberdade.

- Dimas, eu vou te dizer uma vez só. Se encostar-se à minha mulher eu te mato. Se ousar passar perto, eu te mato. Se parar em frente a minha mulher eu vou te matar e se olhar para ela eu te busco no inferno e te mato de novo. Você entendeu? Devo ser mais claro?

Não entendi. Mas acatei.
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Outro dia o patrão saiu para a cidade e me deixou com a patroa. Ou melhor, me deixou preso para ficar de pajem da patroa. A patroa, em determinado momento decidiu observar sua mobília, o que não me incluía. Ela foi andando, foi andando... Parou de frente a minha jaula. Ou melhor, a sua esquerda. Ela baixou os olhos e me olhou, por sete milésimos de segundo. Parou, olhando para a esquerda da minha jaula à esquerda. Eu era um zero neste lado. Não pensou em mim naquele momento, afinal eu não existia. Eu era um mero engolidor, ou melhor, sou.

- Está fora de lugar... – A patroa era uma excelente dona de casa.

Então quase que eu olhei para ela. Lógico que quando estava de costas para não lhe incomodar. Ela pareceu perceber. Mas fingiu que não. Afinal, eu era um mero engolidor. Ou melhor, ainda sou e com muito orgulho. Ela decidiu sentar-se. Acostou a cadeira que se opunha ao seu corpo, ajeitou o móvel, me olhou por dois milésimos de segundo e sentou. E caiu!

- Dimas... – Silabou.

Fingi que não ouvi e que não queria incomodar. Fingi que não queria rir. Eu queria rir, rir muito, um riso descontrolado! Mas eu sou um simplório engolidor. E os engolidores devem apenas engolir. Mas eu queria mesmo rir daqueles olhos de abóbora, daquelas sardas puras e encantadoras e sua pele branca tão estranha de tão clara, daquela linda frieza que me faria até capturar a luz do sol e lhe dar, se eu fosse o patrão, enfim, eu não sou completamente apaixonado pela patroa, mas posso imaginar o que eu faria se assim estivesse sendo. Eu nunca me apaixonaria pela patroa, nunca a amaria, amor de homem e mulher, se estão bem me entendendo. Será que eu fui preciso...?

- Eu devia trocar esse engolidor, já deve estar velho...

De cima para baixo meu coração ficou partido.
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- Amor, você está bem, que alguma coisa?

- Não querido, é só que esse engolidor está velho e acho melhor trocar...

- Muito bem... Pois então eu troco.

Ela me olhou bem no fundo dos olhos e desta vez não parecia ter nojo, como se espera ao fitar um engolidor. E assim a patroa me deu cinco milésimos de ternura e felicidade. E assim determinou minha sina de vida e morte como ser inexistente.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Unidos Para Vencer

"Se dois homens vêm andando por uma estrada, cada um carregando um pão e, ao se encontrarem eles trocam os pães, cada homem vai embora com um pão. Porém, se dois homens vêm andando por uma estrada cada um carregando uma idéia e, ao se encontrarem eles trocam as idéias, cada homem vai embora com duas idéias" - Ditado Oriental

O ser humano é um animal social. Sempre vive em grupos para facilitar sua sobrevivência. Logo são necessárias a interação e a cooperação, bases que tornam possível a convivência dos seres em harmonia e, portanto, seu provável progresso pessoal. Colocar essa teoria na prática e evoluí-la nada mais é do que uma obrigação, algo vital para a construção de uma realidade mais digna não apenas para os que mais precisam, bem com a de todos nós.

O ser humano dispõe de uma inteligência altamente desenvolvida. Cabe então usá-la. Tendo condições, é muito mais simples alcançar os objetivos. Mas essas condições não surgem da noite para o dia. É preciso empenho para criá-las, já que as metas costumam ser difíceis, mas não impossíveis. Conciliando as possibilidades com os sonhos, pode-se obter uma boa oportunidade. Basta ter os pés no chão, mas também sem nunca deixar de acreditar em dias melhores. Parece complicado de se conceber, contudo, é uma via onde o equilíbrio se coloca como o ponto de encontro entre o que é o trabalho e o que é a recompensa. Multiplicam-se as chances de vitórias quando unimos esforços para o bem comum.

Simplificando:

“O resultado de uma soma sempre será positivo.”

Logo devemos estar Unidos Para Vencer.

Foto de omena

O ultimo beijo!

Era tarde de domingo, mais ou menos umas três horas, sempre tínhamos planos, mas naquele dia ela estava diferente, parecia esconder algo, foi quando ela me beijou e me disse: Acaba aqui o nosso amor! Eu simplesmente não entendi, ou não quis acreditar, mal havia começado, como podia acabar, ela disse que me amava, e eu de fato não a entendia, se pois me amava, como aquilo me diria, ela então explicou: Meus pais mais uma vez brigaram, mas desta vez foi a ultima, meus pais já não se amam, e distantes querem um do outro ficar, meu pai continua aqui, mais eu e minha mãe, longe, muito longe iremos morar. Eu inconformado fiquei, um amor assim não podia acabar, porém foi-se ela, a menina mais bela, que meus olhos podiam avistar. passam-se anos, e eu sem a esquecer ouço uma noticia, seu pai morre e elas então decidem voltar, para a casa, eu feliz muito fiquei, ao pensar em revê-la e reatar com ela aquele amor, tudo voltaria a fluir. Então chegou o grande dia, o dia da sua volta, meu coração batia, minhas mãos suavam, eu nervoso estava, sabia que ela a qualquer momento poderia chegar, misturando ilusão com realidade o táxi que parecia esta passando, parou em sua porta, avistei de minha calçada, sua mãe, sua tia que a um tempo atrás tinha vindo visita-lá, com um seu filho nos braços.
E então sim, ela, um pouco triste, olhou pra mim, e chorou ainda mais, então veio a chuva, que parecia cair dos olhos dela, incessante, entrei então e a cada minuto eu ficava mais nervoso, foi quando pela janela a avistei indo em direção a padaria do velho Manoel, ainda chovia muito, mas nem em guarda chuva pensei, bastava o dela pra nós dois, corri e quando perto dela cheguei ela se assustou, parecia não me conhecer, e ainda mais em me perguntar: O que é?
Eu fiquei triste mais a entendia, ela haverá perdido o pai, e inconformada estaria, e falei a ela: olha, eu sei o que você esta sentindo, mais isso passa, ela disse: não você não sabe! Então eu insisti: tudo bem, eu ainda tenho meu pai, mais eu posso ao menos tentar te deixar feliz?
Então ela me respondeu: Então é isso, você acha que estou assim só pelo meu pai?
E eu simplesmente disse: E pelo que mais seria?
Ela me respondeu:Meu pai morreu, mas como se não fosse o bastante, meu marido me traiu e agora sou mãe solteira!
Eu fiquei pior do que quando ela foi embora, então ela disse: agora eu tenho que sustentar meu filho, aquele que você viu nos braços da minha tia!
Meus olhos pareciam ter vida própria, eu não conseguia acreditar, e nem imaginava, de um dia ver a pessoa que eu amei, mãe de um filho, que não era meu, então eu descobri, que o passado, foi o que passou, mas hoje, o passado parece não acabar para mim, se perpetua em minha vida, hoje eu não sei amar, vivo pensando no pouco tempo de amor que tive com ela, mas que únicos, tiveram fim, e que só me trazem dor, dor daquela que um dia amei, que pensei que haveria me amado!

Foto de Edigar Da Cruz

AMOR VERDADEIRO

Nada melhor que um amor
Que um amor puro e verdadeiro
Que o deixa leve feito pluma
Faz-te viajar em pensamentos presentes
Amor púrpuro e único verdadeiro
De vaidades e vontades
De carinhos e libido...
De sensualidade... de provocações de vontades
Amor verdadeiro..vivo único
Que transforma arte em magia...
De auto identidade...
De infância nada nobre..
De amor de infância nobre...
Amor verdade
Amores união única
Um amor chamado VERDADEIRO
Que duas pessoas em uma única direção..
Do coração
Dois corações uma única direção
DO CORAÇÃO

Autor:Ed.Cruz

Amor Verdadeiro

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Minha Elis – Parte 2

Passaram-se quase três meses desde que escrevi a primeira parte dessa homenagem à Elis Regina. Não mudou muita coisa na minha vida. Continuo o mesmo. Para os americanos, a expressão “loser” serviria para designar o atual momento pelo que passo. O equivalente ao termo em português brasileiro seria “trouxa” ou “vacilão”. Pois bem, eu que me lasque. Quero falar da minha cantora favorita, que nunca terei a oportunidade de encontrar, mas que eleva minha condição e compreensão além das possibilidades naturais. Elis morreu em 82. Não ligo para o tempo. Sua expressão se faz influente e positiva, como artista brasileira, que soube mostrar nossa identidade em uma obra curta, mas consistente.

Voltemos ao ano de 2008. Lá, o bicho pegou um pouco para o meu lado. Eu tinha dois trabalhos, estudava, cuidava da minha irmã e ainda escrevia. Vínhamos de um despejo e da recente morte de um parente próximo. Nada parecia promissor, o que não se difere muito da situação atual, mas quem me dava força era Elis. As pessoas que se lembram da novela “Ciranda de Pedra”, versão de uma novela da Rede Globo de 81, sabem que a nova abertura era a música “Redescobrir”, composição de Gonzaguinha. Tanto ele como Milton Nascimento e Ivan Lins tornaram-se parte do meu gosto musical por influência da saudosa gaúcha. O que escrevo foi orientado de maneira decisiva pelas construções desses artistas. Algo que não tem preço, que tem valor inesgotável e inestimável.

Mas Elis morreu cedo, em demasia. Aos trinta e seis anos. Vítima do abuso de drogas. Da mesma causa faleceu Amy Winehouse, nascida em 83. Era muito talentosa também, a inglesa Amy. Então me pergunto: como seria Elis se estivesse viva? Ou melhor: como seria o Brasil se Elis estivesse viva? Elis, que vendia menos discos que uma Gretchen ou um Sidney Magal, na ocasião de sua partida, provocou uma comoção muito forte, recordada não apenas por seus fãs. Elis provavelmente teria participado dos movimentos de abertura política, dos quais já era simpatizante. Mas será que manteria a condição de mito? Se uma Elza Soares, cantora de nível parecido tem o reconhecimento internacional significante, seguiria Elis o mesmo caminho? Ou iria ao caminho dos tropicalistas, que se envolveram ainda que timidamente com o governo e hoje recebem algumas críticas severas por seu comportamento? De qualquer forma, ficam os vazios da carreira interrompida e do exemplo questionável. A obra de Elis é indelével, seu talento indiscutível, mas seu final foi trágico. Logo essa interrogação se torna mais delicada, tal como a da artista inglesa, o que transforma o paralelo em questão atual, em como o tempo passou, mas a situação da alteração de consciência não foi sequer tocada, frente ao que se

decorre disso. Dói saber que a morte de Elis podia ter sido evitada. Dói saber que isso influencia que outras pessoas também se deixem levar pelos vícios e excessos. O mesmo vale para Amy, e para tantos outros.

Elis Regina, na sua arte, passava uma postura ao mesmo tempo melancólica e otimista, emocionada e realista. Copio, por assim dizer, esse estilo. O subtexto encaixado nas metáforas características da produção da década de 70 é bastante parecido com o que tento apresentar hoje nas minhas linhas. Já Allan Sobral, meu amigo abençoado e crente, que sempre cito pela espécie de rivalidade camarada que nutrimos, vai por uma trajetória totalmente divergente, embora também muito digna e mais interessante. Allan Sobral é um tórrido romântico, tão apaixonado que quase já o admite. Seu estilo de escrever vai diretamente de encontro à proposta do site Poemas de Amor. É um fã confesso de Casimiro de Abreu, e adora o samba mais clássico, de Noel, Cartola e Paulinho. Outro dia, diz ele, sonhou com o João Nogueira. E no sonho recebeu o que todos esperam ter de um grande ídolo: Allan foi agraciado com um dessas bênçãos que só quem merece muito recebe. Ele abraçou o João Nogueira, falou com o João Nogueira. Desnecessário dizer que isso me deu uma inveja daquelas. Ainda assim, fiquei feliz: meu amigo ganhou um presente que nunca podia imaginar. E se ele pode, porque eu não? Tudo bem, o Allão é um grandíssimo poeta, sabe o que faz e vocês o conhecem. Mas, sei lá, a sorte também pode vir para o meu lado, se bem que a Elis deve estar muito ocupada, cantando para Deus enquanto Ele escolhe se teremos seu perdão ou não...

Bom, o que eu quero dizer mesmo é que sempre devemos lembrar-nos de Elis e seu canto. Basta ter a sensibilidade de ouvir sua mensagem, tão brilhante em vida. Se Elis se foi pelo mal, isso não anula o bem que ele nos deixou. Tenho certeza que é isso que ela me diria, se me encontrasse.

(Continua...)

Foto de Danyy Amor Paixao

Voce...

Hoje queria falar de um antigo amor que tenho em meu coraçao. Pra quem criei esse blog. Nos falamos muito ,dividimos tudo, mas nao nos vimos, esperamos o melhor momento e ele nao chegou. Começamos a conversar em 2009, nos falavamos todos os dia, eramos felizes, muitas pessoas nos criticavao pela distancia, mas nao nos enportavamos brigavamos mas estavamos sempre juntos , mesmo que distantes. Fui mas feliz do que em um relacionamento normal, desses que se conhece se toca ou se beijam etc... E eu sempre tive um relacionamento, e entao queriamos nos conhecer e ficar juntos, e nao so nos conhecer era forte era lindo. Ele me dizia que nao podia apenas me conhecer, que tinhamos que ficar juntos de uma vez, era loucura para o mundo real, mas nao para quem amava e ama com eu. Em 2010 as coisas foram ficando mais dificeis , a distancia talvez pesace, mas era tudo nao sei. E entao ate que pedi pra alguem ligar pra mim e fingir que queria conhecer, e ele se interessou e isso me deixou magoada de+. Mas ele soube o que fiz e brigamos feio, e o ofendi muito mas ele nao disse nada que me ofendesse, mas me pediu p eu esquece-lo. Com toda dor em meu coraçao, tentei a como eu tentei.Mas mau sabia que vc estava fazendo o msm comigo. Uma pessoa tc comigo e insistia muito pra me conhecer, e me mandava mensagens lindissimas, e sempre me dizia que queria me conhecer , e em um belo dia, resolvi usar essas mensagens pra disabafar minhs tristezas, e mandei algumas para meu grande amor, e como ele nao havia dito nada continuei mandando, todos os dias, assim dizia pra ele como era enorme minha saudade, e minha tristeza por nao telo junto a mim mesmo que sempre distante. Ate que em uma noite um numero restrito me ligou, e era ele, entao eu disse estou tao feliz por me ligar e ele tirou sarro por eu esta tc com o amigo dele, ele estava furioso comigo, e no final me disse nao me mande mais mensagens pois minha namoradinha viu e nao gostou.Na quele momento procurei o chao e nao achei, me fiz de forte o bastante apenas pra dizer, espero que vc seja muito felis, por que eu te amo, ele disse sei. e entao simplesmente , eu deixei minha vida p la, posso dizer que por dois meses eu vejetei, mas um belo dia, alguem me liga ele, e entao me perguntou como eu estava me deu uma vontade enorme de dizer estou morta por dentro, mas nao disse e entao conversamos um pouco, perguntei de seu namoro ele me disse que estava bem,eu me senti pior ainda, eu o desejei apenas pra mim eu o amo muito. e assim nos falavamos as vezes e em nossos momento sozinhos juravamos amor , paixao, mas e como se nao ouvesse mais tempo, mesmo aassim tentei ele tbm, e uma coisa muito engraçada e talvez pra uns muito bonito, mesmo tendo nossos realionamento, todas passagens de ano ficavamos juntos no telefone e juravamos amor eterno. Mas numca mais conseguimos recuperar nossas conversas e preoculpaçoes um com o outro como eramos, mas mesmo assim tentamos, ate que essa semana em umas de nossas conversas, ele me pediu pra que eu voltasse a te ligar todos os dias, pra que juntos ficassemos e entao eu comecei mas ele nem me atendia,tentei um, doi, tres no terceiro dia mandei uma mensagen pedindo por Deus que nao me ligace mais, que me esquecesse em seus momentos de solidao, e que eu faria o mesmo e hj faz apenas dois dias, estou muito mau, mas sei que vai passar pois essa e a lei da vida,mas digo do fundo do meu coraçao que jamais sentirei nada parecido, que numca mais vou te esquecer, mesmo que eu viva mais 50,60,70anos jamais momentos os quais so vc me fez sentir, um dia acordei e senti que vc precisava de mim e entao te liguei e realmente vc estava esperando por isso, as vezes e como se sentisse seu coraçao me chamando, muitos dizem que sou loka, ja que numca te vi nem te toquei, e verdade mas o respeito e carinho com o qual demos um ao outro nao foi preciso te conher , Apezar de tudo , so quero do fundo do meu coraçao que vc seja a pessoa mais felis do mundo pois so assim serei tbm, eu sei que hj nao estou muito bem mas vou fica pra poder te ver um dia felis. Eu te disse varias vezes que so de ver suas ligaçoes mesmo que nao atendendo, eu tinha o dia mais felis do mundo e vc sorriu, mas e verdade era so olhar pro telefone e ver que vc havia pensado em mim nossa me sentia a mulher mais felis do mundo. mas nao posso fazer de vc minha felicidade, na logica esta errado, mas no momento estou triste sem vc. apaser de nao termos ficados em carne mas te senti todas as vezes, te amo. sempre. Felicidadse meu amor sempre beijos de quem vai te amar sempre!!

Foto de Marilene Anacleto

Uma garrafa. Uma fotografia. Um poema.

Preparei uma carta
Para enviar ao amado
Já fazia muito tempo
Que não estava ao meu lado.

Junto, uma fotografia
Emoldurada em sorriso
Para que ele lembrasse
Que eu sou seu paraíso.

‘Vem de novo ser feliz,
Não deixe passar a idade.
Conheço bem teu querer,
A nossa felicidade.

Juntos, criamos outro eu
Cheio de luz e calor,
Feito anjo de uma asa.
Só vamos chegar ao céu
Se estivermos os dois.

O mar é nosso amigo
Desde sempre, a vida inteira.
E nos traz a brisa fresca
E o calor das fogueiras.

Sabes bem que esta foto
Não diz tudo que eu sou
Mas sabes ler minha alma
Pelo olhar que te dou.

E sabes ler a alegria
Indiscreta nos olhos descrita
Só tu conheces meu beijo
Implícito no largo sorriso.

Vem querido me buscar
Navegaremos no teu céu
Entre gotas de suor, pulular
Na dança do nascer do sol.’

Coloquei em uma garrafa,
Entreguei a um velho pescador.
A barca avançou no mar
E o meu amor a encontrou.

Foto de Paulo Gondim

Cordel absurdo

CORDEL ABSURDO
Paulo Gondim
13/0/08/2011

Naveguei os sete mares
Com remos de girassol
Corri quase duas léguas
Num jogo de futebol
Vi você naquela rua
Se desviando da lua
Que quase encobria o sol

Tomei um chá de cebola
Me banhei na camarinha
Um sujeito me acordou
E perguntou o que eu tinha
Disse a ele: tava sujo
Fedendo mais que sabujo
De ciúmes da vizinha

Deixei o barco na praia
Os remos botei num vaso
Olhei a lua no céu
Cai num buraco raso
Nem era dia nascido
Sai dali escondido
Escapei por mero acaso

Foram três dias de luta
Acabei num cemitério
Na festa de aniversário
Do coveiro Eleotério
Mais de três almas penadas
Andavam pelas calçadas
Desfazendo seus mistérios

A vizinha quando soube
Que dela tinha ciúme
Foi falar com o coveiro
Que lhe vendeu um perfume
E perguntou pela lua
Descoberta, quase nua
Quebrando qualquer costume

Aquele chá de cebola
Me fez doer a barriga
Vi a nudez da vizinha
Que vive a fazer intriga
Comprou três cachorros pretos
Pendurou em dois espetos
E o milho já deu espiga

Eu parei de navegar
A vizinha foi embora
Os cachorros se afogaram
Um morreu de catapora
O coveiro ficou surdo
Com esse verso absurdo
Que chegou fora de hora.

Foto de Marilene Anacleto

Amor Escravo

Leva a vida sem saber onde pisar
Junta caveiras para não contrariar
Humilha-se sem poder dizer não
Porque crê que perderá o coração.

Coleciona cometas escaldantes
Com medo de parar um só instante
O céu já nem almeja, decerto,
A vida se assemelha a um deserto.

A estação será sempre o inverno
Já nem almeja um carinho terno
Os dias são de nuvens densas

Soma-se este tempo ao eterno
Supõe que haja apenas o inferno
O amor não faz parte de suas crenças.

Amor escravo. Tristeza. Solidão a dois.

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