Dor

Foto de carlosmustang

DESIDERE

E todo euforia
Lembrar de voce
Seu cheiro gostoso
O fedor de existir
Deixa comprensâo
Guerra, maldade
Inveja,desunião

Eu queria entender
A luta pra viver
Deste camarada que chora
A dor que devora
E queria duvida
Pra sentir a melhora
E tudo deixar
Pensar com razão,
Chorar com emoção
Acreditar com ternura

Foto de Carmen Lúcia

Amo a Língua Portuguesa

Amo a língua portuguesa.
Com franqueza, com pureza, com certeza.
Ela me navega na imensidão dos mares,
na mansidão dos ares, além do infinito.
Desbravo os mais profundos abismos
e seus mistérios abissais...
Alcanço o ápice das montanhas,
percorro a estrada de meus ancestrais...
Então finco minha bandeira luso-brasileira.

Desvendo em palavras as minhas proezas,
de minhas bravatas relato as grandezas.

De origem latina, primitiva, abrangente
difunde e aflora a “Última flor do Lácio”;
incita o poeta a dar vida às palavras,
faz das palavras imagens dos anseios da gente.

Vinda de caravelas aqui aportou;
trouxe um abraço que me cativou...
permeou as belezas, protestou as mazelas,
deu à flora e fauna ricas definições,
das riquezas da terra desenhou emoções.

Amo da língua portuguesa
a magia, o lirismo, o encanto.
Com ela choro o meu pranto,
grito a dor, causo espanto.
Sou rio, sou tanto, sou música e canto...
Choro, sorrio, me acarinho em seu manto.
Divago em palavras a minha alegria,
na página em branco derramo a agonia.

_Carmen Lúcia_

Foto de carlosmustang

ESTACA

O meu pai me indagou
Porque eu era menino
Não entendia a verdade
Odiava a minha irmã

Confundia minha dor
Complicava meus passos
A fumaça subia, lcd nos braços
Delírio total, doenças infernais

O desespero é a linha
De amanhecer,prosseguir
Retornar a entender,sem julgar

Choro a externar, em passos
Tentando conter sonhos, rituais
Mas sentimentos ´ferrou aqui

Foto de Alexandre Montalvan

Porque te Amo?

Eu não sei por que te amo
porque você me é tão querida
talvez sei lá, por engano
ou feitiço de alguma sacerdotisa

Eu não sei por que te amo de verdade
mas te amo pelo brilho que teu olhar irradia
eu te amo por uma singularidade
amo-te como uma doce sinfonia

Eu te amo como o lamento das cordas do violino
em catedrais de granitos refulgentes
amo-te como um menino inocente
louco para beijar tua boca e sentir teus dentes
em minha carne ardente

Eu te amo como ao sol nascente
que da luz ao dia a vida
e aquece a terra aonde você pisa
e como a leve brisa
que esvoaçam teus cabelos pelo vento
eu amo teus pensamentos

Eu te amo como a louca ventania
como a fúria das tempestades
como a dor de uma saudades
amo-te como a mais linda
Melodia.

Alexandre Montalvan

Foto de carlosmustang

ACASO BANAL

Ouço suas batidas agora
Tão arrogante que fui, ignorei
Sofri com a dor, falta de amor
Orgulhosamente ouvi suas batidas

Mal colocadas, porém concluídas
Sentindo sede, como sempre
Anjo, me delira, me devora
Minha hora não é minha, cai na armadilha

É linda mesmo, cheirosa, amorosa, limpinha
Talvez sonhei numa estrada minha,arrependi
Duma ponte, enxerguei minha simplicidade

Sacola nas costas cheia de fumaça
Amor e desgraça, confusão, arruaça
De passagem pelo amor da vida

Foto de Alexandre Montalvan

Desabafo

Vai por fim, a todas as manhãs
meiga mãe dos homens
tirar do peito imensa magoa
que só teu amor apaga
e da boca terrível a fome
que engole o próprio homem.

Em uma tristeza profunda
de todas as feridas que existem
o vazio que a alma inunda
que entoa na noite tão triste
e enche os olhos de lagrimas.

Na sombra da árvore da vida
que teve em breves momentos
o renascer na terra, da lama
a dor da eterna partida
o amor que a alma reclama.

E nestes últimos dias
o ódio as guerras o terror
grassaram na alma dos homens
tiraram a sua alegria
e neste resto de dias
o amor.

Alexandre Montalvan

Foto de Arnault L. D.

Castelo e flor

Na rua, uma sombra alta e triste
ergue-se dentre a névoa gélida;
noite suspensa de um passado.
Tal braço, retesado em riste
do afogando, mão a buscar vida
e um mistério no tempo guardado.

Alta torre faz relevo à vista,
contrasta ao azul, somando ao céu.
Nuvens bordam a moldura entorno;
acima, janela a lua avista
e a filtra em vitrais, a luz pincel...
Quadro vivo, tela o chão, adorno.

Vestígios da beleza em ruína,
restos de sonhos, solvem a volta,
dos risos, dos casos em segredo.
Degraus subindo o mármore a cima,
ligando ao nada a ilusão solta...
Velhos fantasmas a trazer medo.

Apenas restou o que se ergue,
pois, mais ninguém, mais nada lá ficou.
Junto a ultima gota que verteu,
taça de cristal, vinho, e sangue,
estilhaçada a vida se quebrou.
Por testemunha a noite, que esqueceu.

O solo pontilhado de luar,
vazando aos vidros coloridos;
cintilou em matizes de carmim,
que a aurora escureceu ao raiar.
Revelando os Reis adormecidos,
em uma noite, que não teve fim.

Mas, o Sol não trouxe a claridade
que rompesse a densa névoa escura,
que encerrou dentre a alvenaria,
atrás de portas, paredes, grade.
Causas, culpas da história, pura,
não se soube, o oculto não traia...

E veio o anoitecer novamente.
Trancou as portas, fechou as grades,
cerrando as cortinas e os portões...
Desbotando tons, e o inconsciente
se encarregou de criar verdades.
Por provas, fez de mitos as razões...

Recolhido entre as salas desertas,
os anos a somar o abandono
pilharam a beleza em pedaços.
Abrindo furos, rasgando frestas.
E o dormir deste eterno sono,
Morfeu colheu por entre seus braços.

Tudo agora é escombro somente;
cravado à cidade, triste confim
de velhos espectros e da sombra.
Partilhado ao mendigo, indigente,
covil de ratos, aranhas, capim,
que feri aos olhos frágeis que assombra.

Mas, longe da escuridão, um alguém
guardara a lembrança, a luz vencida.
Que afundou-se aos relógios se pôr.
Lembrando a quem, já a muito além...
por tantos anos, por toda vida.
Posto uma prova que houvera o amor.

Solitária rosa, deixava ali.
Em data exata, quando ao ano vem:
De aniversário um presente terno,
no envelhecer do castelo e a si...
Até que a noite deitou-se também,
a pele esfriando-lhe de inverno.

E a ruína, assim, ficou mais só
e a historia, tornou-se rumor.
O castelo apartou-se do mundo,
sequer memória, saudade, ou dó.
Como se sempre ele fora a dor;
tal de canto algum oriundo...

Quiçá, a torre, querendo altura,
qual mão, apenas anseie outra flor,
pelo céu procurando a encontrar...
E para não quebrar-se a jura,
fez das pedras, pétalas, por amor.
Fez-se o castelo uma rosa a murchar.

Foto de Asioleh

estou a te esperar

A saudade me faz definhar,
Neste corredor me lembro, de te ver passar...
Você me sorria, me abraçava com o olhar,
Olhar que não mais vejo,
E dor a latejar,
É triste não te ter,
É triste não estar,
Ao lado do meu grande amor que sempre ei de amar,
Meus dias sem você,
É como o sol sem luar,
E meu sorriso se desfaz quando te vejo passar.
Passa como o vento, leve e veloz,
Meu sonho era te ter aqui, ao lado, meu herói.
Queria te dizer que não te esqueci,
Mesmo tantos anos, eu ainda estou aqui
Pensando em você,
Chorando devagar, calando minha dor
quando te vi passar...
Eu sempre ei de te amar,
agora e depois,
eternamente eu estou, buscando o teu amor.
Se não puder te ter nesta vida, a vagar,
na próxima, estarei meu bem, ainda a te esperar.

Foto de Anderson Maciel

A INTENÇÃO É SER FELIZ...

Não desejo viver na decadência
Sem aquele amor, sem aquela essência
Morrendo de dor e aperto no coração
Tragado por ser infeliz se você partir...

Desejo que volte e que viva
Vamos desfrutar desse sentimento
Continuando nossa história
Vivenciando cada momento.

Mesmo com brigas, vamos continuar
Pois nosso amor vale mais
Então, assim vamos tentar
Seguir o coração, ser feliz é a intenção. Anderson Poeta

Foto de Carmen Lúcia

Saudosismo

Revejo
O passado. Como se um filme velho e puído
renovasse minha lembrança
pelas tantas vezes reprisado e assistido.

Revivo
As tantas vezes com ele me identificado
como fosse eu a protagonista
das tantas emoções vivenciadas e vertidas.

Relembro
O tempo era magia.
A felicidade corria a me alcançar
E a dor, transitória. Não vinha pra ficar.

Reivindico
O tempo que nem vi passar,
a felicidade camuflada em algum lugar...
As emoções. Não querem despertar.

Rejeito
A dor que machuca o peito
e hoje veio pra ficar.
A saudade daquele tempo,
a vontade de voltar.
O saber que não há jeito,
pois se jeito se pudesse dar,
não ficaria desse jeito...
já estaria lá.

Carmen Lúcia

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